26 de jan. de 2014

Já pensou em construir uma biblioteca digital pessoal?

Autoria: Luisa Damaso.
Fonte: Semana Informática (Portugal). Data: 16/01/2014.
URL: www.semanainformatica.xl.pt/mobilidade/2592-j%C3%A1-pensou-em-construir-uma-biblioteca-digital-pessoal.html
Já se rendeu aos e-books? Então o iLeio pode muito bem ser a plataforma a conhecer. Totalmente desenvolvido em Portugal, o iLeio permite aos leitores de e-books não só a leitura das suas obras preferidas, online e offline, mas ainda a criação de bibliotecas pessoais, reunindo numa mesma plataforma livrarias online e bibliotecas digitais.
O menu Livraria dá acesso a todas as livrarias iLeio que disponibilizam e-books. Os e-books são disponibilizados em regime de aluguer ou de compra, ou ambas as modalidades. Uma vez formalizados todos os requisitos da compra ou do aluguer, o e-book é automaticamente colocado na biblioteca pessoal e na respectiva prateleira do utilizador, sejam adquiridos ou emprestados.
Noutro ponto, seleccionando o menu Bibliotecas, são disponibilizadas ao utilizador todas as bibliotecas iLeio. Neste menu, a requisição de e-books às bibliotecas pode estar sujeita a registo. Caso o leitor não esteja associado à instituição, deverá contactar a biblioteca para obter a necessária autorização.
Numa terceira opção, o utilizador pode construir a sua biblioteca pessoal através das livrarias e bibliotecas, ou ainda adicionando e-books que já possui. A opção Submeter e-books está disponível em todas as prateleiras da sua biblioteca pessoal. A submissão é feita online, mas, de momento, só permite a submissão de livros em formato ePUB.
Acessível no endereço www.ileio.pt, o serviço pode ser usado independentemente do dispositivo de leitura e não requer conhecimentos específicos, além dos necessários para utilizar um navegador (browser) de Internet. O iLeio pode ser testado gratuitamente e em total liberdade, não sendo preciso instalar qualquer programa informático.
De acordo com Gonçalves Neves, director-geral da Marka,  a empresa pretendia criar um modelo de negócio que respondesse mais aos interesses dos leitores de e-books. «O modelo do iLeio partiu da nossa experiência de cerca de seis anos relacionada com a gestão de bibliotecas institucionais, com a venda de e-books e com a gestão de serviços a editores, bibliotecas e autores», sustenta o responsável.
O serviço está oficialmente disponível desde 15 de Novembro de 2013, na Biblioteca Nacional de Portugal, tendo como custo associado apenas o da aquisição dos e-books.
No total foram investidos mais de oitocentos mil euros em dois anos. Quanto ao retorno deste investimento, Gonçalves Neves admite que, além do retorno financeiro no mercado nacional, todo o projecto foi concebido também para o mercado internacional. A empresa já tem o serviço disponível em Angola, na Universidade Agostinho Neto.
«De momento estamos a considerar apenas utilizar a nossa presença no mundo académico, onde comercializamos livros impressos, bases de dados, artigos científicos e e-books, e fazemos gestão de bibliotecas digitais e sites dedicados aos estudantes universitários, para dinamizar o projecto», avança o responsável.
No entanto, o director-geral da Marka não exclui as parcerias ou o incremento de parcerias com empresas nacionais com as quais já coopera tanto no mercado editorial, como no mercado de gestão de bibliotecas físicas ou no desenvolvimento do mercado internacional.   
Gonçalves Neves garante que há apetência no mercado nacional por um serviço desta natureza e até mesmo por e-books. «É o passo lógico e necessário para o desenvolvimento do mercado de e-books e das novas metodologias de leitura», garante o responsável.
Quanto a perspectivas de utilização do serviço, o director-geral da Marka diz não ter um número muito preciso, no entanto, acredita que no primeiro ano o número de utilizadores variará os 100 e os 500. Um valor que considera poder depender «muito» dos editores portugueses.
«O nosso cliente-alvo de momento é o leitor de livros profissionais e académicos, mais devido ao tipo de e-books que vamos comercializar  do que a qualquer outra segmentação de mercado. Mas acreditamos que o leque de utilizadores será alargado à medida que os editores nacionais vão aderindo aos e-books», sublinha o responsável.
Actualmente, apenas cerca de 130 e-books dos cerca de mais de 120 mil comercializados pela empresa são de editoras nacionais, uma lista que está disponível em www.euebooks.com/parceriaEditores.aspx.

Como utilizar o iLEIO


O primeiro passo para a utilização do iLeio é a abertura de uma conta. O utilizador pode optar por criar uma conta interna ou por usar uma conta externa para configurar o acesso à plataforma. O sistema não requer a instalação de programas informáticos. A leitura é feita com recurso a um browser, seja ele Chrome, Firefox, Opera ou Safari. O utilizador pode ler os seus e-books em qualquer equipamento, PC, telemóvel, table, e na esmagadora maioria de e-book readers, desde que estes tenham instalado um browser.

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