28 de fev. de 2014

Ler para cachorro inspira confiança nas crianças



Fonte: Portal Terra. Data: 28/02/2014.
URL: http://noticias.terra.com.br/ciencia/ler-para-cachorros-inspira-confianca-nas-criancas,d49dda10ff474410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
Em uma biblioteca da Estônia, as crianças leem em voz alta para os cachorros, uma ideia que incentiva a leitura e fortalece sua confiança em si mesmas.
"Para as crianças que têm problemas com a leitura ou que não têm confiança em si mesmas, não há terapia melhor que praticar a leitura em voz alta para um cachorro", explica à AFP Ewa Roots, responsável por este projeto educacional.
Tentel, o galgo afegão, Elli, o golden retriever, e Leero, o terra-nova, levantam as orelhas e olham fixamente para as crianças que leem para eles nesta biblioteca da cidade de Tartu (leste) durante uma destas sessões mensais.
"Os cachorros são ouvintes tranquilos e, diferentemente de outras crianças ou dos adultos, nunca farão críticas quando uma criança cometer erros na leitura", declarou Ewa Roots.
"As sessões de leitura com os cachorros ajudam as crianças a ter mais confiança em si mesmas e a se expressar mais livremente", acrescentou.
Este projeto educacional inovador, lançado em fevereiro, é gratuito e está aberto a todas as crianças que quiserem participar.
Muitas têm entre cinco e seis anos, mas também há crianças de dez.
Os organizadores deste projeto as encorajam a participar de oito a dez sessões de leitura de meia hora com seus novos amigos de quatro patas

Bandido invade Biblioteca Nacional na madrugada



Autoria: André Miranda.
Fonte: O Globo. Data: 28/02/2014.
URL: http://oglobo.globo.com/cultura/bandido-invade-biblioteca-nacional-na-madrugada-circula-livremente-rouba-computador-monitor-11739402
Há quase uma semana, a sede da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, foi invadida e roubada. Lá estão guardados mais de oito milhões e meio de peças, um patrimônio público que forma a maior coleção bibliográfica da América Latina. Porém, apesar do valor incalculável desse acervo, na madrugada do último sábado um homem conseguiu pular os tapumes e a grade de proteção que cercam a biblioteca, ao lado da Rua Pedro Lessa. Depois, arrombou a janela de um banheiro feminino que fica no segundo andar e entrou no prédio. Lá dentro, pôde circular livremente para roubar um laptop e um monitor, antes de sair pelo mesmo lugar por onde entrou. A direção da Biblioteca Nacional preferiu não trazer o incidente a público, mas, procurada pelo GLOBO, confirmou que o crime ocorreu e disse que já reforçou a segurança.
As imagens do roubo foram registadas pelas câmeras da biblioteca, mas os vigias noturnos disseram que não perceberam a movimentação. O laptop roubado era de um brigadista e estava guardado numa sala no primeiro andar. Já o monitor ficava no balcão de atendimento para visitas guiadas, no andar de cima. No próprio sábado, o crime foi informado à polícia. E as gravações, passadas para a Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro, onde foi lavrada a certidão de ocorrência número 383.
Pelas imagens das câmeras de segurança, o ladrão, ainda não identificado, aparenta ser jovem. Há meses, os funcionários da instituição reclamam que a Rua Pedro Lessa tem servido como concentração para usuários de crack, e dentro da instituição suspeita-se que o bandido teria vindo desse grupo. Mas, independentemente de quem tenha cometido o crime, o que mais chama a atenção é a facilidade com que uma pessoa conseguiu entrar no prédio sem ser notada.
Informada do crime pelo GLOBO, a Associação de Servidores da Biblioteca Nacional (ASBN) divulgou nota em que lembra os problemas estruturais do edifício: “A invasão do prédio sede, que abriga um dos maiores e mais preciosos acervos bibliográficos do mundo, vem confirmar a vulnerabilidade do sistema de segurança da Biblioteca Nacional. A ASBN espera que todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis sejam tomadas em relação ao crime ocorrido dentro da biblioteca. Entretanto, é preciso ir além, atuando preventivamente para que casos como esse ou ainda mais graves, como o furto de peças do acervo, não ocorram.”
Para piorar, a invasão ocorreu num momento em que a Biblioteca Nacional vem tentando se recuperar depois de anos marcados por acidentes e furtos devido à precaridade de sua estrutura. Uma verba de R$ 30 milhões, prometida pela ministra da Cultura, Marta Suplicy em 2012 para obras na claraboia, no telhado, na fachada e nos vitrais, enfim começou a ser aplicada neste ano, e a revitalização já está em curso.
Além disso, já nas próximas semanas deve ser publicado um edital para a contratação de um projeto arquitetônico a fim de recuperar o prédio anexo da Biblioteca Nacional, localizado na Zona Portuária. O edifício sofre com infiltrações e deterioração da fachada. Nos últimos dias, o presidente da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, viajou a Portugal para viabilizar a criação de uma biblioteca lusófona, integrando os acervos digitais de instituições públicas dos países de língua portuguesa.
São ações que visam melhorar a imagem da Biblioteca Nacional, arranhada por furtos, inundações, danos ao acervo e críticas a gestões. Na última década, o órgão teve quatro presidentes: Pedro Corrêa do Lago (2003 a 2005), Muniz Sodré (2005 a 2010), Galeno Amorim (2011 a 2013) e Lessa, que completa um ano no cargo em abril.
O episódio da semana passada fez com que a biblioteca cogitasse rescindir o contrato com a empresa de segurança que trabalha para a instituição, mas a solução acabou sendo o reforço no efetivo. De acordo com a direção da biblioteca, nos dias de carnaval, quando muitos foliões circulam pela região, haverá o dobro de vigilantes. Também será pedido à polícia um reforço no policiamento do entorno.
Relembre problemas recentes na Biblioteca Nacional:
Julho de 2005 - Fotografias, desenhos e gravuras, num total de 991 obras, desapareceram do acervo. No conjunto havia originais dos fotógrafos Marc Ferrez, Augusto Malta e Guilherme Liebenau (acima). Apenas 101 obras foram recuperadas e, apesar da prisão de cinco suspeitos em 2007, o crime nunca foi completamente esclarecido. A Justiça estimou que, no total, as peças valiam cerca de R$ 7,5 milhões.
Maio de 2010 - As duas primeiras edições do almanaque “O Tico-Tico” foram furtadas da biblioteca. O crime ocorreu meses após a instituição ter recebido R$ 1,7 milhão de investimentos em segurança. E só veio a público um ano depois, em reportagem do GLOBO. As revistas nunca apareceram, mas a polícia prendeu, ainda em 2010, o estudante Leonardo Jorge da Silva: ele estava de posse da tela “Enterro”, de Candido Portinari, furtada do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, e sua agenda tinha anotações sobre as duas “O Tico-Tico”.
Maio de 2012 - Um temporal provocou um vazamento no sistema de refrigeração, atingindo quatro dos seis andares do armazém de periódicos. Centenas de obras foram molhadas. A direção da biblioteca só admitiu a gravidade do problema depois que O GLOBO publicou imagens de periódicos pendurados em varais, nos corredores do prédio, para secagem. O acidente fez com que o ar-condicionado só voltasse a funcionar plenamente em setembro de 2013.
Outubro de 2012 - Cinco pedaços de reboco se soltaram da fachada e caíram na área dos jardins e na varanda do terceiro andar. O incidente levou a instituição a isolar áreas no entorno e motivou um laudo da Defesa Civil com recomendações de segurança, como a construção de para-lixo e instalação de telas na fachada.
Fevereiro de 2014 - Um ladrão entrou pelo banheiro feminino do segundo andar da Biblioteca, na madrugada do último sábado. Ele circulou livremente pelo primeiro e pelo segundo andares da instituição, antes de sair por onde veio. Levou consigo um laptop e um monitor. A Polícia Federal investiga o crime.

26 de fev. de 2014

SCIELO Brasil mantém liderança mundial



Fonte: Agência FAPESP. Data: 25/02/2014.
A Scientific Electronic Library Online (SciELO) Brasil mantém a liderança na categoria Top Portals na nova edição do Ranking Web of World Repositories – posição que ocupa desde 2011. Atualizado semestralmente pelo Conselho Superior de Investigação Científica (CSIC) da Espanha, desde 2008, o ranking reúne portais de publicações científicas de acesso livre e gratuito, destacando os de maior presença e impacto na web.
O SciELO é um programa da FAPESP criado em 1998 e conta com o apoio do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“Ao longo de seus quase 16 anos, a SciELO Brasil vem acumulando uma coleção científica notável – boa parte da melhor ciência publicada no país nesse período. Além disso, a permanência na primeira colocação do ranking reflete a força do programa, que aposta na atualização constante de seu sistema operacional, a fim de que a visibilidade da biblioteca e de seus conteúdos seja cada vez mais facilitada”, afirmou Abel Packer, diretor do Programa SciELO, à Agência FAPESP.
Entre os indicadores considerados na construção da lista Top Portals, Packer destaca o da visibilidade (calculado a partir do número de links externos que apontam para cada repositório), ponto mais forte da coleção brasileira.
“Isso quer dizer que o SciELO tem grande presença e capilaridade na internet. Sempre que um pesquisador procura uma informação, a biblioteca está disponível nos principais mecanismos de busca, por meio de links e hiperlinks, para auxiliá-lo”, disse.
O ranking também leva em conta tamanho (número de páginas indexadas das coleções presentes em buscas feitas via Google); quantidade de artigos denominados rich files (arquivos em formatos como pdf, doc, docx, ppt, pptx, ps e eps, também extraídos do Google); e número de artigos recentes publicados no Google Scholar (ferramenta de busca para a pesquisa em trabalhos acadêmicos). Em cada um desses três indicadores, a SciELO Brasil ficou na segunda colocação – atrás dos programas China National Knowledge Infrastructure (tamanho e Google Scholar) e Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal (rich files).
Já o portal geral do programa – scielo.org, com as 14 coleções de periódicos que integram a Rede SciELO – ficou na 13ª colocação geral do Top Portals e no 6º lugar na categoria visibilidade. De acordo com Packer, “esse foi outro destaque importante para nós, uma vez que a página funciona como porta de acesso a todas as coleções específicas”.
Dos 143 portais presentes na lista, outros 16 pertencem à Rede SciELO: SciELO Chile (8º lugar), SciELO Argentina (11º), SciELO Public Health (15º), SciELO Espanha (17º), SciELO México (20º), SciELO Cuba (27º), SciELO Peru (34º), SciELO África do Sul (36º), SciELO Portugal (39º), SciELO Costa Rica (41º), SciELO Colômbia (51º), SciELO Bolívia (59º), SciELO Venezuela (61º), SciELO Uruguai (63º), SciELO Social Sciences (73º) e SciELO Paraguai (86º).
Visibilidade internacional
Em termos de concorrência, Packer cita, por exemplo, o programa China National Knowledge Infrastructure, primeiro lugar em tamanho e em número de artigos publicados no Google Scholar.
“Nossa preocupação é manter a liderança no quesito visibilidade. Para isso, investimos na publicação rápida de conteúdos – qualquer atraso significa perda de tempo de exposição– e na profissionalização dos periódicos brasileiros, no sentido de que sigam os mais altos padrões internacionais”, comentou.
A coordenação da SciELO Brasil também promove sistematicamente a adoção do inglês na publicação de artigos acadêmicos. “Existem áreas em que publicar em português é essencial para que o conhecimento seja disseminado e chegue à sociedade do país. Mas a visibilidade e o desempenho internacional acabam penalizados. Por isso, incentivamos a internacionalização dos periódicos que tenham vocação para tanto, seja por sua área de abrangência, escopo ou objetivo”, disse Packer.
Os esforços empreendidos nesse sentido colaboraram para que, em 2012, o número de artigos em inglês superasse a cifra de 50% na SciELO Brasil (leia mais em http://agencia.fapesp.br/18109).
“Precisamos ainda de políticas nacionais que apoiem os periódicos brasileiros de forma permanente e consistente, a fim de que eles possam cumprir sua função essencial no desenvolvimento da ciência e da pesquisa brasileira”, disse Packer.

Manuscritos de obra de Paulo Freire são doados ao MINC



Fonte: Portal Brasil. Data: 21/02/2014.
URL: www.brasil.gov.br/cultura/2014/02/manuscritos-de-obra-de-paulo-freire-sao-doados-ao-ministerio-da-cultura
Manuscrito estava guardado há 50 anos na biblioteca particular de Jacques Chonchol, ex-ministro chileno
O Ministério da Cultura (MinC) recebeu, nesta quinta-feira (20), do reitor da Universidade Nove de Julho (Uninove), professor Eduardo Storópoli, a doação do manuscrito do livro "Pedagogia do Oprimido", de Paulo Freire. Ele será encaminhado à Fundação Biblioteca Nacional (FBN). O livro é uma das principais obras de Freire e foi traduzido para mais de 25 idiomas.
"O Ministério da Cultura e a Fundação Biblioteca Nacional ficam muito honrados em receber os manuscritos do nosso patrono da educação", declarou Marta Suplicy ao informar que os originais do livro terão lugar certo na Casa das grandes obras da nossa história.
O diretor da Uninove e diretor fundador do Instituto Paulo Freire, José Eustáquio Romão, explicou que o manuscrito estava guardado há 50 anos na biblioteca particular de Jacques Chonchol, ex-ministro de Agricultura no governo chileno de Salvador Allende (1970-1973). 
Patrono da educação do Brasil, Paulo Freire entregou o manuscrito do livro a Chonchol, em 1968, durante o exílio no Chile. O ex-ministro era diretor do Instituto Chileno de Reforma Agrária, onde Paulo Freire trabalhava.
Os dois também tinham uma relação de amizade, demonstrada pelo trecho da carta em que Freire deixou junto com o manuscrito a Chonchol. "Gostaria que vocês recebessem estes manuscritos de um livro que pode não prestar, mas que encarna a profunda crença que tenho nos homens, como uma simples homenagem a quem muito admiro e estimo". O trecho da carta a Chonchol e sua esposa, Maria Edy, faz parte do acervo do Centro de Referência Paulo Freire.
À época, Freire demonstrava receio de que seu livro fosse confiscado pelas forças da inteligência chilena, conforme registros. José Romão explicou que, pouco antes de falecer, em 1997, Paulo Freire buscava ter acesso novamente aos manuscritos. "O instituto [Paulo Freire] foi atrás e conseguimos encontrá-lo com Chonchol, que devolveu o manuscrito ao Brasil".

Página na internet da Biblioteca Municipal de São Roque



Fonte: Prefeitura de São Roque. Data: 21/02/2014.
URL: www.guiasaoroque.com.br/noticia/noticia.asp?id=11578
A página da Biblioteca Pública Municipal “Prof. Arthur Riedel” na Internet, passou por uma reformulação e oferece a partir de agora uma série de novidades para o público. Acessando a página, o internauta pode encontrar dicas de leitura, filmes e música, além de conferir as novas aquisições do acervo. Além de livros, o espaço possui uma videoteca com mais de quinhentos DVDs, com filmes de ficção e documentários, bem como, mais de 400 Cds de música clássica, jazz e MPB. Há ainda, um acervo especial de LPs com clássicos da música brasileira, internacional e erudita. Nesta primeira versão, são destacados o Cd de Carol Andrade, com músicas de compositoras brasileiras e o filme brasileiro “Aos ventos que Virão” sobre o cangaço brasileiro, do diretor Hermano Penna.
Dicas de leitura também estarão presentes. São destaques, os livros: Antologia de contos folclóricos de Herberto Sales, Reverência pela vida de Rubem Alves e a Trilogia Jogos Vorazes de Suzanne Collins.
Segundo a direção da biblioteca a intenção é fazer com que a página seja atualizada com frequência para que se torne um canal de comunicação com os usuários, informando-os sobre os eventos que acontecerão em seu espaço e sobre os materiais disponíveis em seu acervo. A página da biblioteca pode ser visitada através do site da Prefeitura ou no endereço http://www.saoroque.sp.gov.br/biblioteca.asp. Você também pode entrar em contato com a biblioteca pelo email: biblioteca@saoroque.sp.gov.br.
Feliz com a novidade, o Prefeito Daniel de Oliveira Costa, parabeniza toda equipe. “Acessei e adorei o trabalho realizado pela equipe. Parabenizo cada um pela ação e pela direção pela iniciativa. Com certeza quem utiliza a Biblioteca ficará por dentro de novidades e saberá como utilizar esse acervo fantástico. É um trabalho que visa a comodidade do cidadão e isso é essencial”, destacou.