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21 de mai. de 2015

Biodiversidade

Fonte: Agência FAPESP. Data: 18/05/2015.

Autoria: Elton Alisson.

URL: http://agencia.fapesp.br/publicacoes_internacionais_sobre_biodiversidade_ganham_acesso_livre/21164/

As coleções de livros e outras publicações em papel pertencentes às bibliotecas das principais instituições de pesquisa no mundo – incluindo as do Brasil –, com acervos relevantes sobre biodiversidade, estão sendo digitalizadas e disponibilizadas para acesso livre na internet por meio do consórcio internacional de bibliotecas botânicas e de história natural Biodiversity Heritage Library (BHL).
Lançada em 2006, nos Estados Unidos, com o objetivo de tornar a literatura mundial sobre biodiversidade disponível por meio do acesso aberto e facilitar seu uso em projetos de pesquisa e outros fins, a iniciativa evoluiu e resultou na criação da rede global da BHL (gBHL), com a participação da África do Sul, Austrália, China, Egito, Estados Unidos e Europa. O Brasil integra a iniciativa por meio da rede BHL-SciELO.
Liderada pelo programa SciELO, da FAPESP, a rede envolve o programa BIOTA, também da Fundação, além da Sociedade Brasileira de Zoologia e os sistemas de informação e coleções de bibliotecas das Fundações Zoobotânica (FZB), Biblioteca Nacional (FBN) e Oswaldo Cruz (Fiocruz); Institutos Butantan, de Botânica do Estado de São Paulo (Ibot) e de Pesquisas da Amazônia (Ipam); Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ); museus Nacional, Paraense Emilio Goeldi e de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZ-USP); e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Entre os dias 6 e 8 de maio, a rede global da BHL realizou no Instituto Butantan e na FAPESP a sua primeira reunião em um país da América Latina.
 “A proposta de criação da rede BHL-SciELO surgiu de um projeto conjunto entre a Sociedade Brasileira de Zoologia, o Museu de Zoologia da USP e o programa SciELO, e sua implementação foi discutida, em 2006, em uma assembleia de pesquisadores da área realizada durante a COP-8 [Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)], em Curitiba”, disse Abel Packer, diretor do programa SciELO na abertura da reunião, na FAPESP.
“Desde então, percorremos um longo caminho até o lançamento da BHL-SciELO, em 2010.”
A criação e o desenvolvimento da rede foram financiados por meio do projeto SciELO Biodiversidade, apoiado pela FAPESP no âmbito do programa BIOTA e de projetos de digitalização on-line de coleções de obras essenciais em biodiversidade das bibliotecas brasileiras apoiados pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente.
“O Ministério do Meio Ambiente financiou a infraestrutura de digitalização dos documentos das bibliotecas das instituições participantes. Por sua vez, a FAPESP financiou a organização, tratamento e publicação das fontes de informação”, explicou Packer.
De acordo com Packer, estima-se que 25% da produção científica brasileira relacionada à biodiversidade seja publicada em periódicos brasileiros, sendo a maioria indexada e publicada em acesso aberto pela SciELO.
Há uma série de documentos relevantes relacionados ao tema, contudo, que só está disponível em papel nas bibliotecas de universidades e instituições de pesquisa na área, ponderou.
“Nossa proposta é preencher essa lacuna na publicação de conteúdos sobre a biodiversidade brasileira com um esforço mais exaustivo possível de digitalizar todo o material relevante que está em papel e disponibilizá-lo on-line para que possa interoperar com artigos e periódicos publicados na SciELO e outras fontes de informação”, disse Packer.
“Além disso, o objetivo é tornar esse material disponível globalmente e ingressá-lo no fluxo internacional de informação por meio da rede global da BHL”, explicou.
Foram digitalizados nos últimos três anos 869 documentos, provenientes de quatro bibliotecas – Museu de Zoologia da USP (232), Jardim Botânico do Rio de Janeiro (176), Instituto Butantan (285) e Museu Paraense Emílio Goeldi (176) –, que estão com indexação pendente.
A meta é digitalizar até o fim de 2016, ao todo, mais de 2 mil obras sobre biodiversidade consideradas relevantes, contou Packer.
 “Estimamos que seria necessário digitalizar entre 3,5 mil e 4 mil obras para fazer uma cobertura exaustiva dos documentos relevantes sobre biodiversidade que estão em papel nas bibliotecas das instituições de pesquisa brasileiras”, disse.
A SciELO tem hoje 45 revistas indexadas e em acesso aberto relacionadas à biodiversidade, publicadas por seis países das Américas: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile e México. Além disso, a biblioteca virtual desenvolveu uma coleção sobre legislação em biodiversidade que deverá ser atualizada até o fim de 2015.
Outra novidade da biblioteca é um tesauro (lista de palavras semelhantes, dentro de um domínio específico de conhecimento) em biodiversidade, em português, inglês e espanhol. “Esse tesauro contribuirá para os processos de indexação automática de conteúdos e possibilitará ao usuário fazer buscas em diversos idiomas”, avaliou Packer.
Acesso à informação qualificada
Na avaliação de Carlos Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do programa BIOTA-FAPESP, o acesso à informação qualificada sobre biodiversidade é uma ferramenta de suma importância para o fortalecimento da comunidade científica nacional e internacional e representa um dos principais gargalos para a realização de diagnósticos de biodiversidade em diferentes regiões do mundo.
 “De maneira geral, a informação sobre biodiversidade no mundo é fragmentada, dispersa e, muitas vezes, de difícil acesso, porque está disponível apenas em literatura não publicada, como teses, monografias e relatórios, e mesmo quando está publicada, não há a possibilidade de ser usada para o aperfeiçoamento de políticas públicas porque os dados são pontuais”, avaliou o pesquisador em sua palestra durante o evento.
“Foi por isso que quando foi criado o programa BIOTA-FAPESP começou a ser desenvolvido um mecanismo para reunir informações altamente técnicas, combinadas com uma base cartográfica e com acesso aberto, pela internet, que permitisse o uso dessas informações para formulação e aperfeiçoamento de políticas públicas”, contou.
Denominado SinBIOTA, o banco de dados sobre biodiversidade do programa BIOTA-FAPESP reúne toda a informação taxonômica das espécies coletadas nos biomas do Estado de São Paulo, incluindo onde, como, em que condições e por quem foram coletadas.
O banco de dados do BIOTA integra o Global Biodiversity Information Facility (GBIF), ao qual a BHL pretende se integrar.
“Esperamos que a base do GBIF possa ser usada pela Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos [IPBES, na sigla em inglês] para a realização de diagnósticos regionais”, disse Joly, que é membro do painel multidisciplinar de especialistas da entidade internacional criada em 2012 com a função de sistematizar o conhecimento científico acumulado sobre biodiversidade para subsidiar decisões políticas no âmbito internacional.
“Estamos implementando um programa de trabalho bastante ambicioso no âmbito do IPBES e um dos gargalos que identificamos para fazer diagnósticos de biodiversidade em diferentes regiões do mundo é o acesso à informação qualificada. Certamente o GBIF e a BHL serão parceiros estratégicos para que possamos avançar nesse sentido”, avaliou.
Até o momento, a BHL já digitalizou mais de 45 milhões de páginas de mais de 159 mil publicações das bibliotecas que integram o consórcio.

“O número de visitantes das páginas atingiu em 2014 a marca de mais de 927 mil”, disse Nancy Gwinn, presidente do conselho de membros da BHL e diretora do Smithsonian Institution Libraries.

5 de dez. de 2014

SCIELO: novas normas para a internacionalização de periódicos

Fonte: FAFESP. Data: 5/12/2014.
URL: http://agencia.fapesp.br/scielo_anuncia_medidas_para_internacionalizacao_de_periodicos_cientificos/20356/
Autoria: Diego Freire
Com o objetivo de contribuir para a internacionalização dos periódicos científicos produzidos no Brasil, a biblioteca eletrônica SciELO (sigla de Scientific Eletronic Library On Line), mantida pela FAPESP, anunciou novos critérios para indexação em sua plataforma.
O anúncio foi feito durante a 4ª Reunião Anual da SciELO, realizada no dia 2 de dezembro, na sede da FAPESP. De acordo com Abel Laerte Packer, diretor do programa SciELO, as medidas anunciadas devem levar a uma “progressiva reconfiguração dos periódicos do Brasil e das pesquisas que comunicam no contexto internacional da ciência”.
“A ciência é, por natureza, internacional. Um esforço que o Brasil vem fazendo em geral – e a FAPESP em particular – é o de dar visibilidade à pesquisa que o país faz, aumentando a colaboração internacional. E nisso os periódicos brasileiros deverão cumprir um papel importante, não só no fortalecimento da presença lá fora como também trazendo autores internacionais e artigos de bom nível para os periódicos do Brasil”, disse Packer à Agência FAPESP.
Os critérios servem para a indexação de novos periódicos e para a permanência dos que já compõem a coleção SciELO Brasil. Para Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, a internacionalização refletirá no impacto das publicações.
“É um esforço que, somado a outros, contribuirá para a inserção dos nossos pesquisadores no contexto internacional da ciência, aumentando sua competitividade. Nossa produção científica cresce consideravelmente e o desafio agora é aumentar seu impacto”, disse Brito Cruz durante a reunião.
As medidas anunciadas abrangem critérios relacionados com a gestão dos processos editoriais, a afiliação dos autores dos artigos e o idioma de publicação, com prazos definidos por área do conhecimento.
A implementação das medidas será avaliada com base em indicadores relacionados à evolução da porcentagem de artigos publicados em inglês e de autores com afiliação estrangeira, além do aumento da proporção de pesquisadores de outros países que exerçam as funções de editores associados e pareceristas.
Também será avaliado o número de downloads originários do Brasil e do exterior, a quantidade de citações por artigos concedidas por autores estrangeiros, tendo o SciELO Citation Index como fonte de referência de cálculo, e a evolução da presença nas redes sociais, com base no índice da Altmetric.com.
Metas por áreas
Os valores de referência utilizados na avaliação da internacionalização dos periódicos foram definidos pelo Comitê Consultivo da SciELO, divididos por áreas temáticas, e sua adoção tem diferentes prazos, variando de um a cinco anos.
“Cada área tem suas idiossincrasias, seus objetivos e legados históricos, então os critérios foram, na medida do possível, adaptados à realidade de cada uma delas e às tendências observadas nos últimos anos”, explicou Packer. As publicações são divididas em oito grandes áreas: Agrárias; Biológicas; Engenharias; Exatas e da Terra; Humanas; Linguística, Letras e Artes; Saúde; e Sociais Aplicadas.
A partir de janeiro de 2016, os periódicos indexados deverão atender às porcentagens mínimas esperadas de editores associados ativos com afiliação institucional no exterior, segundo a área temática.
Para os de Ciências Agrárias, por exemplo, o mínimo é de 20% e o recomendado é de 30%. Já para os de Ciências Sociais Aplicadas, o mínimo é de 15% e o recomendado, 25%. Somando-se as metas de todas as áreas, a SciELO espera ter todos os periódicos com, no mínimo, 20% de editores associados ativos com afiliação estrangeira.
Os novos critérios incluem ainda porcentagens anuais mínimas esperadas e recomendadas de autores com afiliação institucional no exterior, também por área temática. As metas vão de 15%, para Ciências Agrárias, a 30%, para Biológicas, Engenharias, Exatas e da Terra. Assim, a SciELO espera chegar a até 35% de autores com filiação estrangeira.
O idioma em que os artigos são publicados também foi contemplado pelas mudanças. Os trabalhos devem conter título, resumo e palavras-chave no idioma original do texto e em inglês. “O modelo da SciELO permite a publicação simultânea em dois ou mais idiomas. Os periódicos devem maximizar o número de artigos originais e de revisão em inglês com vistas à sua internacionalização”, disse Packer.
Os periódicos da área da Saúde, por exemplo, deverão ter pelo menos 80% de seus artigos originais e de revisão em inglês. Somando-se as metas de todas as áreas, a SciELO espera ter 75% das publicações nessas condições.
Profissionalização
Rogerio Meneghini, diretor científico da SciELO, explicou que os novos critérios de indexação também têm o objetivo de garantir a sustentabilidade dos periódicos. “As metas foram elaboradas com o objetivo de acelerar a profissionalização dos periódicos e torná-los sustentáveis em médio e longo prazo, num cenário de crescente competitividade internacional”, disse.
Dessa forma, além de artigos, os novos critérios contemplam outros documentos publicados pelos periódicos, como editoriais. Foi definido pela SciELO que, a partir de 2015, somente serão indexados, publicados e incluídos nas métricas de desempenho dos periódicos da coleção documentos que apresentem conteúdo científico relevante.
Dessa forma, os documentos deverão apresentar conteúdo científico que justifique sua indexação, incluindo dados de autoria, afiliação institucional, referências bibliográficas e informações com potencial para receber citações.
Além dos editoriais, serão indexados, publicados e incluídos nas métricas de desempenho da SciELO documentos como adendos, artigos de pesquisa, artigos de revisão, cartas, coleções, comentários de artigo, comunicações breves, discursos, discussões, erratas, introduções, normas, relatos de caso, resenhas críticas de livro, respostas e retratações, entre outros.
Não serão considerados anúncios, calendários, chamadas, livros recebidos, notícias, obituários, reimpressões, relatórios de reunião, resumos, revisões de produto, teses e traduções.
Plano de divulgação
Todos os periódicos SciELO devem operar com apoio de um sistema de gestão on-line até o final de 2015. Isso deverá tornar mais eficiente o processo de avaliação, diminuir o tempo entre a submissão e o parecer final, permitir que as partes envolvidas acompanhem o processo de avaliação e obter registros e estatísticas de controle do fluxo de gestão dos manuscritos.
“Também recomendamos a disponibilização dos dados das pesquisas utilizados nos artigos em repositórios de acesso aberto, contribuindo para que os trabalhos sejam replicados e para que aumente a visibilidade e as citações”, disse Meneghini. A disponibilização dos dados passará a ser critério de avaliação a partir de 2015.
Os novos critérios para avaliação da profissionalização dos periódicos contemplam ainda a comunicação social das publicações. A partir de julho de 2015 será exigido pela SciELO um plano operacional de marketing e divulgação, incluindo a gestão de contatos de pesquisadores potenciais, autores e usuários nacionais e internacionais e leitores, entre outros públicos, e a produção de press releases de cada novo número ou de novos artigos selecionados.
“Também esperamos que, a partir dessa data, os periódicos comuniquem suas novas pesquisas nas redes sociais, podendo inclusive utilizar os canais da SciELO nesses ambientes, como o Blog SciELO em Perspectiva”, orientou Packer. “É um esforço em diversas frentes que vai elevar nossos periódicos a um novo patamar e, em última instância, contribuir com a evolução da ciência no Brasil e no mundo.”

O documento com os novos critérios para admissão e permanência de periódicos científicos na coleção SciELO Brasil, assim como a política que orientou sua elaboração e os procedimentos exigidos, está disponível em www.scielo.br/avaliacao/avaliacao_pt

26 de fev. de 2014

SCIELO Brasil mantém liderança mundial



Fonte: Agência FAPESP. Data: 25/02/2014.
A Scientific Electronic Library Online (SciELO) Brasil mantém a liderança na categoria Top Portals na nova edição do Ranking Web of World Repositories – posição que ocupa desde 2011. Atualizado semestralmente pelo Conselho Superior de Investigação Científica (CSIC) da Espanha, desde 2008, o ranking reúne portais de publicações científicas de acesso livre e gratuito, destacando os de maior presença e impacto na web.
O SciELO é um programa da FAPESP criado em 1998 e conta com o apoio do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“Ao longo de seus quase 16 anos, a SciELO Brasil vem acumulando uma coleção científica notável – boa parte da melhor ciência publicada no país nesse período. Além disso, a permanência na primeira colocação do ranking reflete a força do programa, que aposta na atualização constante de seu sistema operacional, a fim de que a visibilidade da biblioteca e de seus conteúdos seja cada vez mais facilitada”, afirmou Abel Packer, diretor do Programa SciELO, à Agência FAPESP.
Entre os indicadores considerados na construção da lista Top Portals, Packer destaca o da visibilidade (calculado a partir do número de links externos que apontam para cada repositório), ponto mais forte da coleção brasileira.
“Isso quer dizer que o SciELO tem grande presença e capilaridade na internet. Sempre que um pesquisador procura uma informação, a biblioteca está disponível nos principais mecanismos de busca, por meio de links e hiperlinks, para auxiliá-lo”, disse.
O ranking também leva em conta tamanho (número de páginas indexadas das coleções presentes em buscas feitas via Google); quantidade de artigos denominados rich files (arquivos em formatos como pdf, doc, docx, ppt, pptx, ps e eps, também extraídos do Google); e número de artigos recentes publicados no Google Scholar (ferramenta de busca para a pesquisa em trabalhos acadêmicos). Em cada um desses três indicadores, a SciELO Brasil ficou na segunda colocação – atrás dos programas China National Knowledge Infrastructure (tamanho e Google Scholar) e Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal (rich files).
Já o portal geral do programa – scielo.org, com as 14 coleções de periódicos que integram a Rede SciELO – ficou na 13ª colocação geral do Top Portals e no 6º lugar na categoria visibilidade. De acordo com Packer, “esse foi outro destaque importante para nós, uma vez que a página funciona como porta de acesso a todas as coleções específicas”.
Dos 143 portais presentes na lista, outros 16 pertencem à Rede SciELO: SciELO Chile (8º lugar), SciELO Argentina (11º), SciELO Public Health (15º), SciELO Espanha (17º), SciELO México (20º), SciELO Cuba (27º), SciELO Peru (34º), SciELO África do Sul (36º), SciELO Portugal (39º), SciELO Costa Rica (41º), SciELO Colômbia (51º), SciELO Bolívia (59º), SciELO Venezuela (61º), SciELO Uruguai (63º), SciELO Social Sciences (73º) e SciELO Paraguai (86º).
Visibilidade internacional
Em termos de concorrência, Packer cita, por exemplo, o programa China National Knowledge Infrastructure, primeiro lugar em tamanho e em número de artigos publicados no Google Scholar.
“Nossa preocupação é manter a liderança no quesito visibilidade. Para isso, investimos na publicação rápida de conteúdos – qualquer atraso significa perda de tempo de exposição– e na profissionalização dos periódicos brasileiros, no sentido de que sigam os mais altos padrões internacionais”, comentou.
A coordenação da SciELO Brasil também promove sistematicamente a adoção do inglês na publicação de artigos acadêmicos. “Existem áreas em que publicar em português é essencial para que o conhecimento seja disseminado e chegue à sociedade do país. Mas a visibilidade e o desempenho internacional acabam penalizados. Por isso, incentivamos a internacionalização dos periódicos que tenham vocação para tanto, seja por sua área de abrangência, escopo ou objetivo”, disse Packer.
Os esforços empreendidos nesse sentido colaboraram para que, em 2012, o número de artigos em inglês superasse a cifra de 50% na SciELO Brasil (leia mais em http://agencia.fapesp.br/18109).
“Precisamos ainda de políticas nacionais que apoiem os periódicos brasileiros de forma permanente e consistente, a fim de que eles possam cumprir sua função essencial no desenvolvimento da ciência e da pesquisa brasileira”, disse Packer.

24 de jul. de 2013

SCIELO na África do Sul



Foi realizado nesta segunda-feira (22/07) em Pretória, na África do Sul, um evento comemorativo da certificação da coleção da SciELO South Africa. Após quatro anos de desenvolvimento, a plataforma de acesso aberto a periódicos científicos do país africano obteve em abril a certificação de que sua coleção de revistas científicas atende aos critérios de qualidade da Rede Scientific Eletronic Library Online (SciELO), apoiada pelo programa SciELO da FAPESP.
Detalhes no URL: http://www.scielo.org.za/

15 de jul. de 2013

SCIELO completa 15 anos

A conferência de comemoração dos 15 anos da Rede SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) reunirá autoridades e especialistas em pesquisa e comunicação científica entre os dias 22 e 25 de outubro em São Paulo. O objetivo do encontro é debater o estado da arte em comunicação científica em acesso aberto e os desafios para o desenvolvimento dos periódicos científicos e do Programa SCIELO.
O SCIELO indexa e publica em acesso aberto na internet uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros com o objetivo de aumentar a sua visibilidade, acessibilidade, qualidade, uso e impacto.
Mantido pela FAPESP, o projeto SCIELO conta com apoio do CNPq e tem sua infraestrutura institucional estabelecida na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Entre as sessões previstas pelo programa estão: “Políticas de Pesquisa e Comunicação Científica”, “Acesso Aberto – Estado Atual e Tendências”, “Cienciometria – Medida da Qualidade das Pesquisas e dos Periódicos”, “Tendências e Inovações na Comunicação Científica” e “Experiências, Soluções, Produtos e Serviços de Comunicação Científica”.

Detalhes no URL: www.scielo15.org 

26 de abr. de 2013

Lançado o Scielo Livros


Fonte: Scielo.
SciELO, um importante indexador e publicador de periódicos online em acesso aberto, anuncia SciELO Livros (http://livros.scielo.org), uma coleção de ebooks avaliada pela qualidade disponível em Acesso Aberto e comercial nas áreas de Humanas, Ciências Sociais e Saúde Pública de editoras universitárias selecionadas e outros publicadores acadêmicos do Brasil. O escopo da coleção aumentará progressivamente à medida que editoras universitárias e publicadores acadêmicos  de outros países da América Latina e Caribe se juntarem ao projeto.
Atualmente há cerca de 300 ebooks disponíveis para download e espera-se que esse número cresça para mais de 500 títulos por ano. SciELO acredita em padrões abertos e que usuários sejam livres para realizar a leitura em qualquer dispositivo, de forma que os ebooks estão sendo disponibilizados nos formatos ePub e PDF com a opção de download do livro inteiro ou apenas capítulos individuais em PDF.
Essa nova operação em ebook foi lançada em Março de 2012 com três membros fundadores – as editoras da Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) e Fiocruz no Brasil. A inclusão das editoras da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), Universidade Estadual de Londrina (EDUEL) e Universidade Federal de São Carlos (EDUFSCar) elevou o total para seis editoras. Novas editoras estão sendo incluídas de forma contínua na coleção SciELO Livros.
Maiores detalhes no URL: http://livros.scielo.org

12 de jan. de 2013

SCIELO perde apoio do CNPq


Fonte: O Globo. Data: 10/01/2012.

Autor:Evandro Éboli.

Uma polêmica no meio científico. A Scielo (Scientific Electronic Library Online), uma base de dados que congrega 270 publicações científicas nacionais de todas as áreas, critica a repentina falta de apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ao seu projeto. Criado há quinze anos, a Scielo virou uma espécie de selo de qualidade para qualquer produção científica nacional e, desde 2002, recebia apoio do CNPq. Mas um edital do conselho, do final de 2012, excluiu o projeto de seus planos.

A Scielo é um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que é o maior provedor financeiro dessa base de dados, chamada de biblioteca eletrônica. Do orçamento total do Scielo, de R$ 5 milhões anuais, a participação do CNPq é de menor monta. Foi de R$ 320 mil em 2012, que representou 6,5%, segundo a coordenação da Scielo, que considera essa colaboração fundamental. O CNPq admitiu que seu apoio é pequeno, mas que fica entre 10% a 15%.

O CNPq explicou que a Scielo não foi recomendada pelo Comitê Julgador do conselho para o edital de 2012, que tratou de publicações científicas. O diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo, disse que o edital optou por focar nas publicações e não na base de dados. Guilherme afirmou que o conselho tem extremo respeito pelo trabalho feito pelo Scielo e que, apesar de excluído do processo de concorrência, foi “recomendado fortemente” à direção da CNPq, para que seja contemplado em outro momento.

- O Comitê Julgador recomendou fortemente que o CNPq apoiasse o projeto por meio de outra fonte de recursos, tendo em vista a importância e relevância do projeto e o histórico apoio deste conselho ao referido repositório virtual de periódicos – disse Melo.

O coordenador científico da Scielo, o professor e bioquímico Rogério Meneghini, lamentou a falta de apoio do CNPq ao projeto e disse que só foi comunicado da exclusão após o resultado do edital ser sacramentado. Meneghini afirmou que, mesmo pequeno, o apoio financeiro do CNPq é importante para manutenção do trabalho e que não sabe dimensionar ainda que prejuízos a falta desse dinheiro trará para as publicações científicas.

- Trabalhamos com a corda no pescoço em termos orçamentários. Foi tão ruim para a Scielo que os editores das revistas filiadas ao projeto ficaram preocupados. Isso vai prejudicar nosso trabalho. O CNPq nos informou que estão prevendo disponibilizar recursos para o projeto e abrir outro edital. Mas não disseram quanto e nem quando – disse o professor Meneghini. – Não é um projeto de São Paulo, e sim um programa nacional, com publicações de várias regiões.

7 de mar. de 2012

SciELO Brasil mantém liderança mundial entre portais de publicações científicas

Data: 6/03/2012.
Autor: Elton Alisson.
A Scientific Electronic Library Online (SciELO) Brasil continua na liderança entre os maiores portais de publicações científicas em formato eletrônico e de acesso aberto e gratuito no mundo.
A confirmação foi feita pelo novo Ranking Web of World Repositories, conhecido como Webometrics, que mede a visibilidade de repositórios científicos nos principais mecanismos de busca da internet.
A SciELO, resultado de um projeto financiado pela FAPESP em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), permaneceu na primeira colocação entre os Top Portais de Acesso Aberto no ranking elaborado pelo Conselho Superior de Investigação Científica (CSIC) da Espanha.
A coleção selecionada de periódicos brasileiros já ocupava a mesma posição na penúltima edição do ranking internacional, divulgada em julho de 2011.
Na avaliação de Abel Parker, coordenador operacional da SciELO, a colocação no ranking de Top Portais da Webometrics é resultado de uma estratégia que vem sendo executada desde o lançamento da SciELO, em 1998, de maximizar sua presença e de seus conteúdos em todos os índices de referência científicos na internet.
“Isso mostra o valor que a coleção brasileira de periódicos científicos tem em termos de conteúdo, presença e impacto e representa o reconhecimento do esforço da FAPESP e de todos os parceiros da SciELO para melhorar, cada vez mais, a qualidade da coleção como um todo e de cada um de seus periódicos”, disse Parker à Agência FAPESP.
Para elaborar o ranking, o CSIC utiliza como indicadores o número de páginas indexadas das coleções de periódicos em sistemas de busca na web, como o Google, além do número de links externos que apontam para o serviço, medidos por uma metodologia desenvolvida pelo Yahoo Site Explorer.
Outros indicadores utilizados pelo ranking são o número de artigos nos formatos PDF, Doc e PS, extraídos dos principais buscadores na internet, denominados rich files, e o número de artigos recentes publicados no Google Scholar (uma ferramenta do sistema de busca que permite pesquisar em trabalhos acadêmicos) entre 2006 e 2010.
Nesses dois últimos quesitos, a SciELO Brasil obteve, em ambos os casos, a terceira colocação. “A coleção brasileira apresenta uma uniformidade de desempenho nos quatro indicadores e esperamos que esse equilíbrio da presença na internet em termos de dados, números de páginas e de artigos científicos se mantenha nos próximos anos”, disse Parker.
“A presença no Google Scholar também vai ao encontro de manter a posição competitiva da SciELO no Webometrics no futuro”, indicou. Além da coleção brasileira, a Rede SciELO emplacou 11 dos 62 portais classificados no ranking.
Coleções bem classificadas
A SciELO Chile, que foi uma das pioneiras a adotar a metodologia e continua sendo, juntamente com a SciELO Brasil, as coleções de referência da rede, obteve a sexta colocação.
Por sua vez, a coleção brasileira de saúde pública da biblioteca eletrônica, a SciELO Public Health, coordenada pela Bireme, ganhou duas posições em relação ao penúltimo ranking e conquistou a sexta colocação.
Outras coleções da rede SciELO classificadas no ranking foram a da Espanha, em 11º lugar; a da Argentina, em 17º; a de Cuba, em 18º; a do México, que figura pela primeira vez, em 23º; a do Peru, em 27º; da África do Sul, em 31º lugar; a do Uruguai, em 35º; a da Costa Rica, em 40º; a de Portugal, em 45º; e a da Colômbia, em 53º.
A coleção Brasiliana, da Universidade de São Paulo (USP), ficou na 46ª colocação no ranking.
Na avaliação de Parker, o desafio, agora, é manter a competitividade da rede SciELO, que completa 15 anos em 2013, no ranking Webometrics, dado que há outras coleções “brigando” pela primeira colocação.
“A coleção de periódicos da China, que obteve o primeiro lugar no ranking em termos de tamanho e no Scholar, provavelmente será muito competitiva no futuro”, afirmou.

6 de mar. de 2012

Portal do Projeto SciELO Livros

Fonte: BIREME.
O lançamento do Scielo Livros será realizada no próximo dia 30 de março, entre 09:00 e 12:30 horas, no Auditório do Instituto de Artes – UNESP - “Teatro de Música Profa. Dra. Maria de Lourdes Sekeff”, situado na Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda – SP.
O Portal SciELO Livros visa a publicação online de coleções de livros de caráter científico editados prioritariamente por instituições acadêmicas com o objetivo de maximizar a sua visibilidade, acessibilidade, uso e impacto das pesquisas, ensaios e estudos que publicam. Os livros publicados pelo SciELO são selecionados segundo controles de qualidade aplicados por um comitê científico e os textos digitais são formatados segundo padrões internacionais que permitem o controle de acesso e de citações e são legíveis nos leitores de ebooks, tablets, smartphones e telas de computador. Além do Portal SciELO Livros as obras serão acessíveis por meio dos buscadores da Web e serão publicados também por portais e serviços de referência internacional.
O SciELO Livros é parte integral do Programa SciELO da FAPESP e o seu desenvolvimento é liderado e financiado por um consórcio formado pelas editoras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). A plataforma metodológica e tecnológica do Projeto SciELO Livros foi desenvolvida com a cooperação técnica da BIREME/OPAS/OMS e sua execução é apoiada pela Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo.
São esperadas as participações autores, pesquisadores, editores e gestores de editoras universitárias, profissionais do mercado livreiro, estudantes, bibliotecários, profissionais de informação e interessados em livros eletrônicos.
A participação no evento  é livre de custo, porém as vagas são limitadas.
Inscrições disponíveis em: http://eventos.scielo.org/scielolivros/.

12 de mar. de 2011

SCIELO em primeiro lugar

Fonte: Portal da FAPESP. Data: 4/03/2011.
A biblioteca digital SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking mundial de portais de acesso aberto Webometrics, divulgado pelo laboratório Cybermetrics, da Espanha. A SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), é um programa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP) e abrange uma coleção selecionada de 221 periódicos brasileiros.