6 de jul. de 2011

Ibope projeta consumo de R$ 7,18 bi com livros em 2011

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 05/07/2011.
Pesquisa Ibope projeta que o brasileiro deve gastar R$ 7,18 bilhões em livros e publicações impressas neste ano. De acordo com o estudo, o Sudeste é o mercado com maior potencial: a região, sozinha, deve responder por 57,9% das vendas em todo o País em 2011, com gasto médio de R$ 55,08 por habitante.
Em segundo lugar no potencial de vendas, mas bem atrás do Sudeste, está a Região Sul, com 15,28% da comercialização de livros e impressos, com consumo per capita de R$ 46,70. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os sete Estados destas duas regiões estão entre os dez mais alfabetizados do País. A pesquisa inclui todos os tipos de livro, inclusive os didáticos.
É a primeira vez que o levantamento é realizado, por isso não há base de comparação. De acordo com a pesquisa Ibope, o potencial de consumo de livros e publicações impressas no Sudeste em 2011 é de R$ 4,16 bilhões, enquanto no Sul é de R$ 1,1 bilhão. O Nordeste aparece como terceiro maior mercado, com potencial de R$ 1,03 bilhão e consumo per capita de R$ 26,34, seguido pelas regiões Centro-Oeste, com potencial de R$ 560 milhões e gasto médio de R$ 44,33 por habitante e Norte, com potencial de R$ 330 milhões e consumo per capita de R$ 27,43.
O Ibope aponta que na classe B está o grande filão do mercado editorial. Mais da metade, ou 51,97% dos consumidores de livros e impressos em 2011 está nessa faixa, que corresponde a 23,51% dos domicílios do País. Isso significa, conforme a pesquisa, um potencial de consumo de R$ 3,73 bilhões.
A classe A deve gastar até R$ 1,52 bilhão (21,15%). "Juntas, as classes A e B são responsáveis por 73,12% dos gastos com livros", afirma o estudo. A classe C, que se expandiu nos últimos anos com o crescimento econômico do Brasil, deve ser responsável por R$ 1,65 bilhão de vendas (22,94% do potencial de consumo). "O grande desafio do setor editorial é fazer o livro crescer na classe C, que já consome informações pela internet, mas não investe tanto em livros", diz o diretor de Geonegócios do Ibope Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo, no site da instituição. As editoras devem arrecadar com as classes D e E R$ 280 milhões em livros, o que corresponderá a 3,93% das vendas em 2011.

2 comentários:

Helga disse...

Prof,

Ajudaria bastante se os livros fossem feitos em material mais barato para que o consumo fosse mais dinâmico. Classe C não vai pagar $50 em um livro se AINDA não dá o devido valor à leitura.

Murilo Cunha disse...

Helga,
Concordo inteiramente com voce. O custo dos livros é caro.