18 de jan. de 2016

Biblioteca da Academia Pernambucana de Letras

Fonte: Jornal do Comércio. Data: 10/01/2016.
URL: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2016/01/10/biblioteca-da-academia-pernambucana-de-letras-aberta-ao-publico-215952.php
A partir das 16h desta segunda-feira (11), a Academia Pernambucana de Letras apresenta ao público, pela primeira vez, a Biblioteca Waldemar Lopes, formada por mais de 30 mil livros dos séculos 17 ao 21. Quase todos ficarão à disposição dos interessados, para leitura no prédio anexo da instituição (Avenida Rui Barbosa, 1596, Graças, bairro da Zona Norte do Recife) ou empréstimo por tempo limitado, exceto as obras raras e valiosas.
Por enquanto, mais de quatro mil volumes, do acervo construído ao longo dos 114 anos de fundação da APL, estão prontos para consulta. Os demais exemplares serão liberados aos poucos. Grande parte dos livros é de literatura brasileira e francesa nos mais variados gêneros (poesia, romance, biografia, conto). Mas há publicações em diversas áreas de conhecimento.
O leitor poderá fazer pesquisas nos campos da matemática, arquitetura, astronomia, história, geografia, religião, direito, arte e teatro, avisa a bibliotecária Bernadette Amazonas. Dos 30 mil volumes, 463 foram classificados como raros e valiosos e 545 pertencem à Coleção Camiliana, com obras assinadas pelo escritor português Camilo Castelo Branco (1825-1890).
Uma das raridades é a primeira edição das Reflexões sobre a Vaidade dos Homens ou Discursos Morais, de 1752, de Mathias Ayres Ramos da Silva de Sá. “É uma publicação portuguesa, de um escritor moralista”, diz Bernadette. Ela e outra bibliotecária foram contratadas com recursos da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), para catalogar os livros.

Entre as preciosidades encontram-se o Petite Astronomie, um manual descritivo de astronomia, todo ilustrado, publicado em 1887 pelo francês Camille Flamarion (1842-1925). E Estilhaços, do jornalista e poeta pernambucano Isodoro Martins Júnior (1860-1904), lançado em 1885 com a marca “edição definitiva”, observa Bernadette.

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