6 de out. de 2016

Vigilantes realizam manifestação na Biblioteca dos Barris

Autoria: Maria Landeiro.

Fonte: Correio 24 Horas. Data: 4/10/2016.

A greve entra em sua quarta semana; ao todo, 70 vigilantes estão parados por conta do não pagamento dos salários
A greve dos vigilantes da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, a Biblioteca dos Barris, entrou na sua quarta semana. Na manhã dessa terça-feira (4), um grupo com cerca de 30 seguranças realizou uma manifestação na porta da biblioteca, exigindo o pagamento dos salários atrasados. Ao todo, 70 vigilantes que trabalham em diversos espaços, não apenas na Biblioteca dos Barris, estão parados.
Na última reportagem feita pelo CORREIO, no mês passado, a Secretaria estadual de Cultura (Secult) havia informado que a verba para o pagamento tinha sido repassada à empresa Java Segurança e que o pagamento deveria ser efetuado na semana de 26 a 30 de setembro. 
“Nós soubemos de um boato que a Fundação Pedro Calmon havia pago uma fatura à empresa Java”, disse o secretário de comunicação do sindicato, Jefferson Fernandes. ”Quando falamos com eles, a empresa informou que essa fatura não é o suficiente para realizar o pagamento e que precisam que a fundação pague as outras”, completou ele.
Segundo a Java Segurança, a empresa não recebeu as faturas dos meses de julho e setembro, o que inviabilizou o pagamento dos salários de agosto e setembro. A vice-presidente da Java, Rosangela Santana, afirmou que o valor da licitação, R$ 142 mil, está defasado. “Não temos reajuste desde 2014, quando, na verdade, deveria ter todo ano”, disse ela. 
De acordo com a vice-presidente, quase R$ 120 mil são destinados ao pagamento dos salários, vale-transporte e alimentação. “Com o que sobra temos que pagar plano de saúde, seguro de vida e fardamento para todos eles. O dinheiro não dá, mas o pior são os atrasos nos pagamentos”.

O CORREIO entrou em contato com a Fundação Pedro Calmon, porém, não obteve retorno sobre o assunto. Essa é a terceira paralisação da categoria em quatro meses. Seguranças da Biblioteca Infanto-juvenil Monteiro Lobato, no bairro de Nazaré, também estão parados. 

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