20 de set. de 2012

Tablets e e-book: uma relação complicada


Fonte: Exame. Data: 03/09/2012.

Autor: Cauã Taborda.

Números mostram que quanto mais tablets são vendidos no mercado norte-americano, menos espaço é destinado aos e-books e e-readers. Conforme os tablets ganham a preferência dos consumidores no lugar dos tradicionais Kindle, Nook ou mesmo Positivo Alfa, os livros digitais passam a competir com aplicativos, e-mails, navegação na web e redes sociais. Nos e-readers, que têm como função exclusiva a leitura, a disputa pela atenção do usuário ocorre com o mundo físico a seu redor. Nos tablets, a situação é muito diferente. Afinal, quem nunca perdeu a concentração por conta de um alerta do Twitter ou Gmail que atire o primeiro mouse. [...] No Brasil, a situação dos livros digitais é ainda mais complexa. Segundo dados da Fundação Pró-Livro, e-books fazem parte da rotina de 9,5 milhões de brasileiros.[...] “Não há sentido para que os livros digitais não emplaquem no Brasil”, diz Susanna Florissi, diretora e coordenadora da área digital da Câmara Brasileira do Livro (CBL).Para ela, os tablets não são vistos como inimigos, mas como facilitadores nesse processo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho que o livro eletrônico deve crescer nos próximos anos. O custo dos equipamentos de leitura ainda são caros, agravado pelo fato de que existem poucos títulos de e-book na lingua portuguesa.

Anônimo disse...

O que me preocupa é que permanecemos concentrando nossas atenções aos suportes, que já foi pedra, papiro, manuscrito, virou códice, e agora quer ser eletrônico, e que depois, serão outros.
Mas o conteúdo e a maneira como lidamos com isso é que o cerne da questão.