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31 de mai. de 2013

Brincadeiras com texto melhora a alfabetização

Fonte: UOL Educação. Data: 27/05/2013.
Autoria: Cristiane Capuchinho.
Incluir exercícios com letras e números na educação de crianças a partir dos três anos melhora o desenvolvimento na alfabetização, afirmam especialistas. A prática, conhecida como letramento, não é novidade em escolas particulares. No entanto, na rede pública, a educação infantil ainda se resume ao cuidado e a brincadeiras sem intenção didática.
A proposta não é a de transformar creches em escolas, mas a de colocar as crianças em contato com textos, letras e conceitos como preparação para a alfabetização, explica a psicóloga Tarciana de Almeida, especialista em psicologia cognitiva.
`Assim as crianças podem chegar ao final do 3º ano [do ensino fundamental] como leitoras, escritoras e falantes de sua língua cada vez mais competente, afirma a pedagoga Patrícia Moura Pinho, professora da Universidade Federal do Pampa.
`É a escola pública que não faz isso com a alegação de que se está `escolarizando a educação infantil. Isso só aumenta a desigualdade, estamos reduzindo as chances dos alunos de escola pública, pontua Angela Dannemann, diretora executiva da Fundação Victor Civita.
Para as especialistas, as críticas ao letramento infantil não são pertinentes. Desde sempre a criança está inserida no mundo da escrita. Tudo depende de como a questão for trabalhada, podemos, por exemplo, trabalhar textos de forma muito rica, sem que a criança seja necessariamente alfabetizada, considera Tarciana.
Ampliando horizontes
De maneira lúdica, os professores podem tornar familiar as letras, diferentes formas de apresentação de texto ou conceitos. `A comparação entre tamanhos de sapatos ou alturas pode ajudá-las a entender o sistema métrico e até mesmo a compreender dezenas e centenas`, exemplifica Angela.
A leitura de diferentes tipos de textos, como livros, cartas e jornais, apresenta a diversidade de registros possíveis para a escrita. Esta é uma forma de trabalhar linguagem em uso real e não descontextualizada e sem sentido, como a escola costuma fazer acrescenta Tarciana.
Os pais têm importante papel na introdução das crianças ao mundo das letras, lendo histórias e apresentando os diferentes mundos da escrita. No entanto, é também aí que mora o problema. As crianças que moram em casas em que os pais têm o hábito de leitura já saem na vantagem e a escola pública não ajuda a mudar esse quadro, critica Angela.
Educação infantil no país
Em 2012, a educação infantil reunia 7,3 milhões de crianças matriculadas no Brasil, segundo o Censo da Educação Básica. Dessas, 4,7 milhões estavam na pré-escola e os outros 2,5 milhões em creches.
Para inserir o letramento nesse período escolar, no entanto, é necessária a capacitação dos professores, que não têm conhecimento didático, afirma Angela. Segundo o Censo Escolar de 2012, 35% dos professores da educação infantil têm apenas o ensino médio.
Idade certa
O Senado aprovou o PNAIC (Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade Certa), que prevê uma série de ações envolvendo União, Estados e municípios para garantir a alfabetização dos alunos da rede pública de ensino até os oito anos de idade até 2022.

O Pnaic prevê o apoio do governo federal para financiar a formação continuada dos professores; as bolsas oferecidas aos profissionais e outras atividades voltadas ao cumprimento dos objetivos do pacto. A estimativa é que sejam investidos cerca de R$ 3 bilhões até 2014.

2 de mar. de 2012

Estudo piloto com iPad mostra ganha modesto na alfabetização

Fonte: EBookNewser. Data: 17/02/2012.
Autoria: Nate Hoffelder.
Os alunos do programa têm mostrado uma ligeira melhoria quando testados em novembro. O Distrito adotou o iPad como parte do seu Programa Advantage 2014, um projeto em andamento para melhorar a matemática e a leitura entre os alunos da Terceira série. Metade dos 16 alunos da classe de jardim de infância em Auburn receberam iPads e a outra metade foi mantida como grupo de controle. Os alunos foram testados em setembro e novembro, com testes idênticos aplicados a ambos os grupos. As crianças do projeto-piloto foram na media um pouco melhores nos testes. Acho que devemos esperar um pouco por mais dados antes de aceitar a boa noticia. Pelo menos sabemos que as melhorias constatadas hoje podem ser devidas aos alunos ficarem mais tempo com os aplicativos de alfabetização que o grupo de controle que usaram o currículo regular ou mesmo pode ser devido à variação do efeito de observador. Isto é, os estudantes podem ser apresentar melhor simplesmente porque eles estão sendo testados e não porque o iPad possa ter tido o efeito perceptível.

10 de set. de 2011

Escolas públicas vão receber conjunto com livros e jogos


Fonte: Portal do Ministério da Educação. Data: 8/09/2011.
Em 2012, cerca de 130 mil professores que trabalham na alfabetização de crianças de seis anos de idade, em 90 mil escolas públicas, receberão livros de literatura e jogos infantis para enriquecer as aulas. O material servirá de reforço na aprendizagem da leitura e da escrita de 3,9 milhões de estudantes do primeiro ano do ensino fundamental

UNESCO: mundo tem quase 800 milhões de analfabetos


Fonte: O Estado de São Paulo. Data: 8/09/2011.
A Unesco informou na ultima terça-feira, 6, que 793 milhões de pessoas em todo o mundo não sabem ler nem escrever, de acordo com um estudo publicado por ocasião da celebração do Dia Internacional da Alfabetização.

22 de jan. de 2011

Estudo comprova que criança que lê mais escreve melhor

Fonte: Folha Online. Data: 11/01/2011.
Está comprovado que as crianças que lêem e escrevem mais são melhores na leitura e na escrita. E escrevendo posts de blogs, atualizações de status, mensagens de texto, mensagens instantâneas, e todas as coisas semelhantes, motivam crianças a ler e escrever.
No mês passado, o "The Nacional Literancy Trust", Fundo Nacional de Alfabetização do Reino Unido, divulgou o resultado de uma pesquisa com 3 mil crianças. Eles observaram a correlação entre o engajamento das crianças com as mídias sociais e seu conhecimento da leitura e da escrita.
No resultado eles perceberam que as mídias sociais têm ajudado as crianças a se tornarem mais literatas. Além disso, a Eurostat, organização estatística da Comissão Européia, recentemente publicou uma matéria mostrando a correlação entre educação e atividade online, que indicou que a atividade online aumentou com o nível de atividade formal (os fatores socioeconômicos estão, é claro, influenciando potencialmente).