Fonte:
Planeta News. Data: 17/11/2014.
URL: www.planetanews.com.br/index.php?abre=noticias=exibir&id_editoria=1&id=2727#.VGs1cLl0zHY
A Biblioteca Pública Municipal “Dr. Fernando
Furquim”, de Olímpia, abriga atualmente cerca de 30 mil volumes de livros diversos,
novos e antigos, em situação e espaço bastante precários, nos fundos da Casa de
Cultura “Álvaro Marreta Cassiano Ayusso”. E apesar do grande movimento
observado ali e da falta de conforto e funcionalidade, o secretário municipal
de Cultura, Guto Zanette, diz não ter ideia de tira-la de lá. A Biblioteca faz
cerca de três mil empréstimos por mês.
“Temos vários projetos, mas não a ideia de tirar a
biblioteca da Casa de Cultura”, disse ele. “Pretendemos fazer apenas algumas
adaptações para o futuro”, complementa. Para ele, a biblioteca tem tido
“andamento normal”, apesar da situação física em que se encontra. Os cerca de
30 mil livros existentes são fruto de doações, programas do Estado ou mesmo
compras, com o rendimento das multas por empréstimo restituído fora do prazo.
Zanette pensa em “mudar o layout” da biblioteca,
mas não tira-la dali, pelo menos por enquanto. Pensa, ao invés disso, num
projeto itinerante, levando a biblioteca para os bairros. Mas reconhece que o
espaço está pequeno para abrigar 30 mil livros. Além disso, falta nela uma
bibliotecária, para catalogar, por exemplo, cerca de 200 volumes recebidos em
doação que ainda puderam ir para as prateleiras ou serem melhor acomodados.
Recentemente foi feito concurso para a vaga, mas as
duas inscritas não alcançaram o índice exigido. Hoje estão lá duas
funcionárias, uma delas há 17 anos, mas uma bibliotecária é exigida por lei.
Por isso a prefeitura terá que fazer novo concurso em breve. “Há livros mal
acomodados por falta de quem catalogue, são mais de 200 volumes”, observa
Zanette.
Quanto a tirar dali, Zanette alega que não há planejamento quanto para
onde leva-la, embora reafirme que o local “está ficando pequeno”. Somente em um
futuro não tão próximo o secretário admite tirar dali a biblioteca. Mas isso
após “ter um prédio estratégico, estruturado, novo”. Só assim, observa, haveria chance de a
biblioteca municipal ser tirada da Casa de Cultura.
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