*****Blog do Murilo Cunha que inclui notícias, resenhas e comentários relacionados à Biblioteconomia e Ciência da Informação. ***** "Librarian's Library". Murilo Cunha’s blog that includes news, reviews and commentaries related to library and information science. ***** "Biblioteca del bibliotecario" Blog de Murilo Cunha que incluye noticias, comentarios y observaciones relacionadas con la Biblioteconomía, Documentación y Ciencia de la Información.
31 de out. de 2015
Muroteca
Fonte: Portal Terra.
Data: 15/10/2015.
A escola
Municipal de Ensino Fundamental Vargem Grande II, localizada no extremo sul da
cidade de São Paulo, disponibiliza livros para alunos e a comunidade através da
"Muroteca". A ação consiste em vários exemplares pendurados em um
painel na parte de fora da escola. Boa parte do acervo é fruto de doações.
O
projeto nasceu em 2014, quando professores e alunos tiveram a ideia de colocar
uma bolsinha com um livro dentro dos ônibus que passam pelo bairro. O programa
era intitulado "Ônibus Literário", e as pessoas podiam ler, levar
para casa e depois devolver os exemplares. Porém, com o tempo, livros e sacolas
não voltavam para o lugar, o que inviabilizou a continuidade do projeto.
Segundo a
diretora da unidade de ensino, Maria Maura Moreira, os livros estão por toda
parte. “Na hora da saída, tem aluno que pega um livro para ler enquanto espera
o transporte escolar. Tem alguns que deixam até separado para terminar de ler
depois”, explicou.
Dentro do
projeto existe o "Canto de Encanto", que pretende incentivar e formar
leitores, tendo a mediação de leitura para famílias do bairro como base.
Durante a reunião de pais, é feita uma lista com os nomes de quem deve receber
a turma de alunos acompanhados de um professor.
No último
dia 2 de outubro, Elizabete Aparecida de Castro, mãe de Thiago, de 7 anos,
recebeu a turma do projeto em sua residência. Elizabeth conta que, desde
grávida, já lia para o filho, e o hábito continuou após o nascimento. “O Thiago
só dormia no berço se eu contasse uma historinha. Se não tivesse livro, eu
inventava”, contou.
Depois de
formada a roda, é tocado um sino que indica a hora de começar a leitura. Quem
comandou a ação dessa vez foi a pequena Suzanny, de 8 anos. Cada página lida
tinha, na sequência, as ilustrações mostradas.
Durante a
ação, cada participante lê um trecho do livro. Também são formadas duplas para
a leitura. Ao final, o sino novamente é tocado e a atividade é encerrada.
26 de out. de 2015
25 de out. de 2015
Mudança na legislação do Arquivista
A ABECIN – Associação Brasileira de Educação em
Ciência da Informação, posiciona-se contrária a PL 2606/2015 que, entre outras coisas,
propõe que profissionais com qualquer graduação possam, mediante cursos de
especialização, mestrado e doutorado, exercer a função de Arquivista. Cursos de
níveis diferentes da graduação não objetivam formar para o exercício
profissional.
Consideramos a iniciativa inoportuna e
descabida. Foi elaborada de maneira a desconsiderar os interesses dos
Arquivistas e dos Técnicos em Arquivologia e sem um mínimo de discussão que, de
fato, desse sustentação e respaldo para o projeto de lei.
Oswaldo Francisco de Almeida Júnior- Presidente
da ABECIN
Nota do
Blog:
Abaixo o
texto do projeto. Para maiores detalhes ver: www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1618279
PROJETO DE LEI Nº, DE 2015
(Do Sr. Dr. Jorge Silva)
Altera a Lei nº 6.546, de 4 de
julho de 1978, que dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista
e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências, para permitir o
exercício da atividade aos profissionais graduados em áreas afins com
especialização em arquivologia.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O inciso IV do art. 1º
da Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1º
.......................................................................
...................................................................
IV - aos que, embora não
habilitados nos termos dos itens anteriores:
a) contem, pelo menos, cinco
anos ininterruptos de atividade ou dez intercalados, na data de início da
vigência desta Lei, nos campos profissionais da Arquivologia ou da Técnica de
Arquivo;
b) possuam graduação em
cursos afins com pós-graduação em Arquivologia.
...........................................................................(NR)
Art. 2º Esta lei entra em vigor
na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O ordenamento jurídico em vigor
que disciplina a profissão de arquivista é a Lei nº 6.546, de 1978, que foi
concebida antes da Constituição de 1988, em uma época marcada por medidas
inspiradas nos princípios do corporativismo e do autoritarismo que prevaleciam
sobre os valores da liberdade e da autonomia dos indivíduos e das categorias
profissionais em relação ao Estado. Nessa linha de pensamento, a norma
restringiu o exercício da profissão apenas aos portadores de diplomas em cursos
de arquivologia devidamente registrados.
Porém as
qualificações necessárias ao exercício dessa profissão também podem ser
apreendidas por outros profissionais de áreas afins, que poderiam executar as
atividades próprias de arquivista sem qualquer dano ao usuário de seus
serviços.
Dessa forma,
nossa proposta vem no sentido de reformular e atualizar a Lei nº 6.546/78, em
consonância com o mandamento constitucional brasileiro atual, que é o de
assegurar a plena liberdade de exercício de atividade laborativa, pois qualquer
restrição profissional apenas se justifica se o interesse público a exigir.
Por meio da
inclusão da alínea b no inciso IV do art. 1º da Lei nº 6.546/78, o
Projeto introduz a possibilidade de um profissional não graduado em
arquivologia, mas com pós-graduação na área, exercer legalmente a profissão,
pois, modernamente, profissionais de outras áreas de conhecimento afins podem,
por meio de cursos de especialização, mestrado ou doutorado, se habilitar ao
exercício da profissão de Arquivista de forma eficaz.
Assim, por
entendermos que nossa iniciativa possibilitará a abertura deste mercado de
trabalho para profissionais também devidamente qualificados para o exercício da
profissão, esperamos poder contar com os caros Colegas para a sua aprovação.
Sala das
Sessões, em de de 2015.
Deputado DR.
JORGE SILVA
23 de out. de 2015
Palestra;Infoeducação
O nono encontro da série "O Estado da Arte", trará o Prof.
Edmir Perroti, um dos mais destacados especialistas nas relações
informação/cultura/educação.
No momento em que se discute para onde vão as "bibliotecas
escolares" e quais são os novos papéis dos bibliotecários, a palestra
alcança alta relevância para os interessados nesse campo. O tema, Infoeducação,
é o termo síntese de vários elementos que se integram, sendo uma abordagem
transdisciplinar original das relações entre Informação e Educação.
A palestra será
realizada no dia 27 de outubro, terça-feira, às 14 horas, no Auditório
Paulo Emílio, localizado no prédio central da ECA, Av. Prof. Lúcio Martins
Rodrigues, 443 - Cidade Universitária da USP.
Terá transmissão pelo
IPTV-USP: http://iptv.usp.br/portal/home
Para fazer a
sua inscrição: http://www3.eca.usp.br/cbd/estadodaarte-9
Aldeia de índios recebe biblioteca
Fonte: Portal G1. Data:
20/10/2015.
URL: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/10/aldeia-tupinikim-em-aracruz-es-recebe-biblioteca.html
Com o objetivo de fazer os livros circularem por
lugares que não têm biblioteca, o projeto Biblioteca Estante Livre Instituto
Sincades vai inaugurar, nesta quinta-feira (22), a segunda estante em aldeias
indígenas de Aracruz.
A aldeia beneficiada será a Comboios, de origem Tupiniquim,
localizada no distrito de Riacho, a 38 km da sede de Aracruz. O lançamento do
projeto será no dia 22 de outubro, mas as atividades e oficinas terão início no
dia 20.
De acordo com dados da Prefeitura de Aracruz,
existem atualmente nove tribos indígenas, sendo quatro Guaranis e cinco Tupiniquins.
Estante Livre
O projeto Biblioteca Estante Livre Instituto
Sincades visa disseminar a literatura e a cultura em pequenas comunidades de
até cinco mil habitantes no interior do Espírito Santo.
As estantes são instaladas nas comunidades e
permanecem abertas 24 horas por dia, sete dias por semana, e os leitores
escolhem o livro e levam para casa sem qualquer tipo de cadastro ou
intermediário, devolvendo-o assim que finalizar a leitura.
Ao todo, são disponibilizadas mais de 300 obras de
diferentes gêneros literários em cada estante. No total, o projeto já
viabilizou a implantação de dez estantes em comunidades do estado.
Serviço
Lançamento do projeto "Biblioteca Estante
Livre Instituto Sincades", na aldeia Tupinikim Comboios
Local: Aldeia Tupiniquim Comboios, localizada no
Distrito do Riacho, a 38 km de distância da Sede de Aracruz.
Novo número: Revista Perspectivas em Gestão e Conhecimento
A revista Perspectivas em Gestão &
Conhecimento (PG&C) acaba de publicar seu Volume 5, Número Especial de 2015
com o tema Bibliometria, Gestão & Conhecimento em http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/pgc.
Sumário:
Editorial
BIBLIOMETRIA, REDES, GESTÃO &
CONHECIMENTO (1-4). Renato Ribeiro Nogueira Ferraz.
Relatos
de Pesquisa
ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DOS PRINCIPIAS
MODELOS DE MATURIDADE EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS (5-26). Talita Ferreira de
Souza, Carlos Francisco Simões Gomes.
MEDIDAS DE DESEMPENHO E ONTOLOGIAS: UM
ESTUDO BIBLIOMÉTRICO PARA IDENTIFICAÇÃO DO USO DE ONTOLOGIAS PARA O SUPORTE DOS
PROCESSOS DE MEDIDAS DE DESEMPENHO (27-41). Vanderlei Freitas Junior, Alexandre Leopoldo Gonçalves.
INDICADORES BIBLIOMETRICOS DA PRODUÇÃO
ACADÊMICA MUNDIAL SOBRE O CONCEITO DO TRABALHADOR DO CONHECIMENTO (42-56). Fernando
Fukunaga, Valeria Macedo, Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos, Fabio Câmara
Araújo de Carvalho, Edgar Pitta de Almeida.
ABORDAGEM BIBLIOMÉTRICA SOBRE A GOVERNANÇA
CORPORATIVA NO SETOR DA SAÚDE
(57-68). Sonia Francisca Monken, Lara
Jansiski Motta, Christiane Garrido Schwach, Claudio Miraldo Oliveira.
A INTERAÇÃO DE CONHECIMENTOS NOS SISTEMAS
DE INOVAÇÃO: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DOS ESTUDOS PUBLICADOS E AS FORMAS DE
INTERAÇÃO (69-85). Ademar Schmitz, Ana Santos Delgado, Mariana Pessini
Mezzaroba, Gertrudes Aparecida Dandolini, João Artur de Souza.
QUINZE ANOS DE ESTUDO DA REVISTA DE
ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA SOB A ÓTICA DA BIBLIOMETRIA E DA REDE SOCIAL
(86-108). Henrique César Melo Ribeiro.
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE COMUNIDADES DE
COLABORAÇÃO CIENTÍFICA: ESTUDO DE CASO EM UM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
INTERDISCIPLINAR (109-126). Andrea Sabedra Bordin, Alexandre Leopoldo
Gonçalves, João Artur de Souza, Michele Andréia Borges, Danielly Oliveira
Inomata.
ANÁLISE SOCIOMÉTRICA DA ESTRUTURA DA REDE
DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA (127-146). Nivaldo
Calixto Ribeiro, Luiz Marcelo Antonialli, André Luiz Zambalde.
UMA NOVA DANÇA DAS CADEIRAS: COMO A
FORMALIDADE E INFORMALIDADE DA REDE MUDAM A POSIÇÃO DOS ATORES CENTRAIS EM
REDES INTRAORGANIZACIONAIS (147-162). Luís Miguel Zanin, Leandro Januário de
Souza, Luiz Antônio de Camargo Guerrazzi, Julio Araújo Carneiro da Cunha, Renato
Ribeiro Nogueira Ferraz, Vânia Maria Jorge Nassif.
Perspectivas em Gestão & Conhecimento
29 de outubro: Dia do Livro
29/10 - Dia Nacional do Livro | "Ler é
uma Viagem" ensina três formas para ter mais prazer pela leitura em todas
as idades
A Socióloga e Doutora em Ciência da
Informação, Amanda Leal de Oliveira, que atua como consultora no "Ler é
uma viagem" mostra algumas atitudes que podem colaborar na formação de
leitores
O “Ler é Uma Viagem” é um
programa criado em 2003, pela atriz Élida Marques, que incentiva práticas
leitoras através da mediação de leitura com música ao vivo, leitura pública,
saraus, recitais, shows e eventos literários diversos. Realizou mais de
600 apresentações e reuniu um público de mais de 35 mil pessoas que foram
sensibilizadas pelo prazer que a leitura literária pode proporcionar.
Para celebrar o Dia Nacional do Livro, 29 de
outubro, os especialistas do programa selecionaram três formas de cultivar o
prazer pela leitura, independe da faixa etária.
1. Encontre paixões:
começar o envolvimento com livros com os quais já se tenha uma identificação é
uma das principais formas de iniciar uma relação com o universo da leitura.
“Muitas vezes o leitor começa a se interessar por temas que já são familiares
para ele”, dá a dica Amanda Leal de Oliveira. “É importante respeitar esse
interesse e apresentar o que há sobre isso entre os livros sem, ao mesmo
tempo, deixar de oferecer temas relacionados, outros autores, gêneros
literários, diferentes tipos de ilustradores, etc.”.
2. Não tenha preconceito: a
profissional lembra que não existe certo e errado na paixão pelos livros. ” As
primeiras escolhas podem não ser aquelas que são consideradas as melhores pelos
especialistas, mas o importante é ler aquilo que desperta o interesse, poder
conversar sobre essas escolhas, apoiar e acompanhar esse início de sua
trajetória leitora”, comenta Amanda.
3. Não fique restrito à
literatura: o universo dos livros vai muito além da literatura e
passa por toda a cultura escrita, em seus diferentes usos e suportes. “Muitas
vezes a iniciação não acontece através dos livros, mas dos gibis, das revistas,
jornais, blogs, cartas, diários e de outros formatos escritos”, lembra. “É
importante que, além do livro, todos eles possam ser apresentados e façam parte
do processo de descoberta e formação do leitor”.
O site do “Ler é Uma Viagem” tem dicas para
aprofundar ainda mais as práticas leitoras. Acesse e conheça www.lereumaviagem.com.br
20 de out. de 2015
Evento: Biblioteca escolar
Com intuito de refletir sobre
a biblioteca escolar e sua contribuição para o ensino-aprendizagem, acontece em
outubro deste ano o Congresso Ibero-Americano de Bibliotecas Escolares (Cibes).
O evento será realizado em duas sedes: Brasil (de 21 a 23 de outubro, na
Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC, no campus da Unesp de Marília) e na
Espanha (26, 27 e 28 de outubro na Universidad Carlos III de Madrid). As inscrições
estão abertas e podem ser feitas até dia 21 de outubro, no site do Cibes.
A iniciativa é organizada em
conjunto pelas universidades Carlos III de Madrid (Espanha), a Unesp (Brasil) e
pela organização Ayuntamiento de Getafe (Espanha). São esperados
bibliotecários, estudantes, educadores e demais pesquisadores, comunidade e
profissionais interessados na temática da biblioteca escolar para refletir e
compartilhar experiências.
O Cibes Brasil vai contar com
palestras, apresentação de trabalhos e oficinas, além da vinda de pesquisadores
nacionais e internacionais. Espera-se que o compartilhamento de pesquisas e
experiências permita o aperfeiçoamento das práticas no âmbito da biblioteca
escolar e fomente a realização de novas pesquisas na área.
Leitura
também é tema contemplado
Promoção da competência
informacional, que diz respeito ao aperfeiçoamento das habilidades de busca e
uso de informações, a mediação da leitura e aprimoramento de instrumentos e
procedimentos para organização da informação para a biblioteca escolar são
assuntos que também serão alvo de discussões do Cibes. Além disso, as mudanças
provocadas pela sociedade da informação, que têm influenciado o papel e as
práticas dos agentes envolvidos no processo educacional, em particular de
professores e bibliotecários, também será enfocado ao longo da programação.
Serviço
A edição
brasileira do Cibes acontecerá entre 21 e 23 de outubro/2015 na Faculdade de
Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp, campus de Marília (av. Hygino Muzzi Filho,
nº 737. Bairro: Mirante). Telefone: (14) 3402-1300
Detalhes no
URL: http://fontes.marilia.unesp.br/eventos/index.php/cibes2015/
Leitura dá acesso a 70% mais palavras
Autoria: Vanessa Lima.
Fonte: Revista Crescer. Data: 8/10/2015
Se você já
sabia que ler para o seu filho desde muito cedo é importante, agora, tem mais
um motivo para continuar separando um tempo na rotina para essa atividade. Além
de todos os benefícios que a leitura traz para o desenvolvimento e para o vínculo,
pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, chegaram à
conclusão de que a leitura dá acesso a 70% mais palavras do que as conversas
que pais e mães costumam ter com a criança.
“O ponto
principal é que, claramente, há mais palavras únicas no texto de livros de
imagens do que em um discurso direcionado a uma criança. Acho que o principal
benefício dos livros é que eles introduzem novos assuntos e novas palavras que,
geralmente, ficam de fora do escopo da rotina de uma criança”, explica Jessica
Montag, uma das responsáveis pelo estudo.
Silvana
Augusto, educadora e pesquisadora em Educação Infantil, concorda. “Apesar de
ser a mesma língua, a leitura tem uma linguagem que não é igual a da fala. Ela
amplia as possibilidades e possibilita um avanço na capacidade de representação
da criança, quando ela quer se expressar”, explica.
Desde cedo
Há quem
pense que é bobagem ler para um bebê desde cedo, já que ele “não vai entender
nada mesmo”. Nada disso! Ler para uma criança nos primeiros meses de vida faz
diferença, sim. “Eles podem não entender o conteúdo da história, mas
compreendem o ritmo, a maneira como a mãe e o pai falam quando estão lendo um
texto”, diz Silvana. Duvida? Preste atenção no rosto de um bebê enquanto a mãe
conversa com ele. Depois, veja como a expressão dele muda quando ela lê um
livro. “Eles percebem a mudança, arregalam os olhos, sorriem, tentam...”,
descreve a especialista.
Mágica e
curiosidade
Além de
ampliar o vocabulário e de favorecer o desenvolvimento, ajudando os bebês a
perceberem diferenças no comportamento e na maneira de falar quando alguém lê,
o contato com a literatura também conta no desenvolvimento da escolaridade.
“Para uma criança, a estabilidade da escrita é quase uma mágica. Eles pensam:
‘Como é que quando a minha mãe pega esse livro, ela conta essa história de um
jeito e, aí, minha professora pega o mesmo livro e conta a mesma história, do
mesmo jeito? ’ Para as crianças, é um mistério - e isso desperta a curiosidade
e a vontade de entender como aquilo funciona, ou seja, o desejo de aprender a
ler e a escrever, mais tarde”, explica a educadora.
Quando a TV
substitui a leitura
Se os
livros oferecem o contato com palavras diferentes, que não são tão usadas no
cotidiano, a televisão, os smartphones e os tablets também podem cumprir esse
papel, certo? Sim e não. Ao assistir a um desenho animado, por exemplo, a
criança também pode aprender palavras novas. No entanto, nenhum desses
aparelhos substitui a leitura. “Podem até ser complementares, mas o modo de
expressão, com os livros, é diferente”, afirma Silvana.
Enquanto
com a televisão, as crianças são passivas, apenas espectadoras, com a leitura,
há uma interação. Os pequenos ficam em contato com o autor, que é contador
daquela história, mas isso é intermediado por alguém, que pode ser o pai, a
mãe, o professor... “É um momento de qualidade e contato”, resume a
especialista.
De leitor a
contador
Outro
impacto interessante que a leitura traz para as crianças é que o contato com
esse ritmo específico, com um universo maior de palavras e com as narrativas
permite que elas se tornem contadoras de histórias mais tarde. “A criança vai
de passiva, quando só ouve a leitura, à ativa, quando ela mesma é quem começa a
contar o que quiser”, afirma Silvana. Essa atitude, além de ser positiva para a
socialização, ainda estimula diversos pontos. “Para contar uma história, é
preciso acessar a memória, ativar a representação, encontrar palavras. Tudo
isso estimula também a autonomia, desde muito cedo”, diz a especialista.
Questão de
vínculo
Ler com os
filhos estimula a imaginação, oferece esse contato com palavras incomuns e
ainda favorece o vínculo com os pais. A atividade pode ser feita desde que a
criança é apenas um bebê, mesmo que ele ainda não compreenda o conteúdo, e não
tem idade para acabar. Ainda que seu filho já tenha desenvolvido a habilidade
de ler sozinho, muitas vezes, aquele momento de leitura com a mãe ou com o pai
pode ser um momento desfrutado em família, com aconchego e contato. As
histórias podem aproximar e inspirar diálogos sobre novos assuntos. Ler não tem
idade!
Evento: Congresso de Leitura
O site do 20º Cole -
Congresso de Leitura já está no ar, acesse para saber das novidades e não
perder as datas de inscrição.
Agenda:
01 de Novembro de 2015
– Abertura das inscrições para 20º COLE.
15 de Dezembro de 2015
– Encerramento das inscrições com desconto.
Saiba mais: http://cole-alb.com.br/
Caminha o projeto de Técnico em Biblioteca
Fonte: Câmara dos Deputados.
A
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que
regulamenta o exercício da profissão de técnico em biblioteconomia. Atualmente,
apenas aqueles que possuem curso superior na área têm sua atividade
regulamentada.
Pela
proposta, para exercer a atividade, será necessário diploma de nível médio de
técnico em biblioteconomia, expedido no Brasil, por escolas oficiais ou
reconhecidas; ou diploma de nível médio de técnico em biblioteconomia expedido
por escola estrangeira, revalidado no Brasil. O texto aprovado é o
substitutivo da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), ao Projeto de Lei 6038/13, do deputado Jose
Stédile (PSB-RS).
Supervisão
O
substitutivo determina que, para exercer a atividade, além de ter o diploma, o
profissional deverá possuir registro e estar em dia com suas obrigações junto
ao Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB) de sua jurisdição.
Além
disso, estabelece que o técnico deverá exercer suas atividades sob a supervisão
de bibliotecário com registro no CRB. “A natureza da atividade dos técnicos
vincula-os ao acompanhamento do graduado em Biblioteconomia”, afirma Kokay. A
parlamentar acolheu, no substitutivo, sugestões do Conselho Federal de Biblioteconomia.
Atribuições
Conforme
o texto aprovado, as atribuições do técnico em biblioteconomia incluem auxiliar
nas atividades e serviços concernentes ao funcionamento de bibliotecas e outros
serviços de documentação e informação; e auxiliar no planejamento e
desenvolvimento de projetos que ampliem as atividades de atuação sociocultural
das instituições em que atuam.
O
substitutivo determina ainda que compete ao Conselho Federal de Biblioteconomia
dispor sobre o Código de Ética, a anuidade e as atribuições do técnico em
biblioteconomia. Já aos Conselhos Regionais de Biblioteconomia caberá a
fiscalização do exercício da atividade.
Tramitação
A
proposta será analisada agora, em caráter conclusivo, pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania.
Veja o projeto
PL-6038/2013 no URL: www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=586069
Novo número: Revista Filosofia da Informação
Saiu o novo número da revista Logeion: Filosofia da Informação. (v. 2, nº 1).
Sumário:
Artigos
O trabalho, informação e conhecimento:
relendo Marx na era da informação. Rodrigo
Moreno Marques.
Informação e ideologia: diálogos
filosóficos no âmbito do proselitismo informacional. Jonathas Luiz Carvalho Silva.
Sobre os limites e
alcances da interpretação: reflexões a partir de Heidegger, Husserl e
Wittgenstein Luciana de Souza Gracioso,
Lourival Pereira Pinto.
A dimensão
informacional do fenômeno arquivístico. Eliezer
Pires da Silva.
Empresas, ditadura
civil militar brasileira e centros de memória e documentação corporativos: um
estudo exploratório. Alessandra de Sá Mello
da Costa, Marcelo Almeida de Carvalho Silva, Carlos Arthur Vieira Monteiro.
16 de out. de 2015
Dorina Nowill forma rede de leitura inclusiva
Fonte: Empresa Brasileira
de Comunicação. Data: 8/10/2015.
Dos 27
estados brasileiros, 26 já fazem parte da rede de leitura inclusiva da Fundação
Dorina Nowill Para Cegos. A instituição, que já tem quase 70 anos, trabalha em
prol da pessoa com deficiência visual, procurando manter uma sociedade mais
inclusiva.
De acordo
com a coordenadora de Acesso ao Livro, Ana Paula Silva, a Rede de Leitura
Inclusiva, praticamente nasceu junto com a Fundação Dorina Nowill, distribuindo
livros acessíveis para instituições, produzindo e distribuindo para todo o
país.
Ela conta
que em 2011, o atendimento evoluiu, após o diagnóstico por meio de pesquisa que
o melhor seria trabalhar em rede. E hoje, os parceiros se transformam em grupos
de trabalho em prol da leitura inclusiva.
Detalhes no
URL: http://redeleiturainclusiva.org.br/
Biblioteca digital do Google é considerada legal nos Estados Unidos
Fonte:
Reuters. Data: 16/10/2015.
Um tribunal de apelações dos Estados Unidos decidiu
nesta sexta-feira que os esforços do Google de escanear milhões de livros para
uma biblioteca online não violam a lei de direitos autorais, rejeitando
acusações de um grupo de autores de que o projeto os privaria ilegalmente de
receitas.
A 2ª Corte de Apelações em Nova York rejeitou as
acusações do sindicato dos escritores e vários escritores individuais, afirmando
que o projeto do Google fornece um serviço público sem violar leis de
propriedade intelectual.
Os autores processaram o Google, cuja companhia
controladora é agora denominada Alphabet, em 2005, um ano depois de o projeto
ser lançado.
15 de out. de 2015
Bibliotecários em Rondonópolis (MT)
Rondonópolis (MT): CRB-1 e Prefeitura chegam a um acordo
Na manhã de ontem (8), o CRB-1, representado pela conselheira Waldineia
Almeida, participou de uma audiência com a subsecretária de educação do
município de Rondonópolis, Francisneide Lopes.
A subsecretária relatou que o município já está adequando as bibliotecas
nas 62 escolas e não retirou a possibilidade de concurso para bibliotecário no
próximo ano. Tendo em vista que existe um acordo entre prefeitura e a
coordenação do curso de biblioteconomia da UFMT para que seja cumprido a lei
12.244.
Fonte: CRB-1
Jovens sírios constroem biblioteca subterrânea para salvar livros de ataques
Fonte: Yahoo Notícias.
URL:
https://br.noticias.yahoo.com/jovens-s%C3%ADrios-constroem-biblioteca-subterr%C3%A2nea-para-salvar-livros-de-ataques-202609327.html
Um grupo de jovens sírios construiu uma biblioteca
embaixo da terra com a ideia de conservar os livros do domínio do Estado
Islâmico, que tem destruído monumentos, bibliotecas e locais antigos em geral,
desde que o iniciou sua ofensiva no país.
A ideia nasceu em 2012, quando jovens tiveram que
abandonar seus estudos universitários por conta da guerra. Foi então que surgiu
decidiram iniciar o processo de recuperar os livros que estavam embaixo dos
escombros.
"Com outros jovens como eu, que tivemos que
deixar os estudos, além de outros já graduados, tive a ideia de recuperar os
livros que estavam por baixo dos escombros de casas demolidas. Preocupamo-nos
em identificar em qual casa encontramos cada exemplar, já que pensamos em
devolver os livros para seus donos no final dos conflitos. Também recuperamos
livros que não se queimaram nas bibliotecas e livrarias da cidade. É a maneira
que enxergamos de salvar nosso patrimônio cultural", disse Abu Malek, um
dos fundadores do espaço.
Pouco a pouco, o lugar concebido como uma 'adega'
de livros foi se tornando em uma biblioteca pública que já conta com mais de 11
mil exemplares, além de um local de leitura para quem quiser desfrutar de algum
texto. O espaço está localizado em um sótão na cidade de Daraya.
"Temos obras árabes e estrangeiras da
literatura, filosofia, teologia. Também criamos um espaço para leitura e estudo
com mesas e cadeiras no interior da biblioteca", completou Malek.
O projeto não só promoveu a reativação de uma
pequena parte da vida cultural da população síria afetada pela guerra, como
também motivou jovens a enxergarem além dos conflitos.
"Encontrei um propósito na minha vida com a
criação desta biblioteca. Não passo dias inteiros chateado e com medo de novos
atentados. Agora eu aconselho os que vem até aqui pedir por livros e discutimos
nossas leituras. Nosso próximo passo é completar a coleção de filmes
documentais que podem ser vistos aqui. No entanto ainda falta verba", confessou
o jovem
14 de out. de 2015
Documentos brasileiros na Memória do Mundo
O Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da
UNESCO (MoWBrasil), reunido na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, nos
dias 22 e 23 de setembro, selecionou dez candidaturas, dentre as trinta
habilitadas apresentadas ao Comitê Nacional em atendimento a convocação do
Edital do ano de 2015, para inscrição no Registro Nacional do Programa Memória
do Mundo da UNESCO.
A validação destas nominações se dará por Portaria do Senhor
Ministro da Cultura publicada em Diário Oficial. Os representantes das
instituições custodiadoras dos acervos nominados receberão seu certificado de
inscrição no Registro Nacional do Brasil do programa Memória do Mundo da
UNESCO, em cerimônia programada para ocorrer no dia 10 de dezembro de 2015, às
17h, na sede do Arquivo Nacional (Praça da República, nº 173 – Centro – Rio de
Janeiro – RJ), na qual estarão presentes os membros do Comitê, os
representantes das instituições contempladas, representantes da UNESCO e outros
convidados.
O Programa Memória do Mundo, criado em 1992, é uma iniciativa do
Ministério da Cultura em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e reconhece documentos, arquivos e
bibliotecas de grande valor internacional, regional e nacional. Seu objetivo é
preservar e difundir amplamente esse acervo, buscando impedir que o patrimônio
da humanidade seja esquecido. Além disso, o programa facilita a preservação
desses documentos e seu acesso, contribuindo, assim, para despertar a
consciência coletiva do patrimônio documental da Humanidade.
As candidaturas selecionadas foram:
I. Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital - Belo
Horizonte (1892-1903), apresentado conjuntamente pelo Arquivo Público da Cidade
de Belo Horizonte - APCBH/FMC, pelo Museu Histórico Abílio Barreto - MHAB/FMC e
pelo Arquivo Público Mineiro – APM.
II. Arquivo da Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo
(1611-1852), apresentado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo.
III. Arquivo Pessoal Rubens Gerchman (1942-2008), apresentado
pelo Instituto Rubens Gerchman.
IV. Cultura e Opulência do Brasil, De André João Antonil,
apresentado pela Fundação Biblioteca Nacional.
V. Decisões que Marcaram Época: A Caminhada do Poder Judiciário
no Reconhecimento de Direitos Sociais aos Homossexuais, apresentado pela
Justiça Federal de 1º Grau no Rio Grande do Sul – Seção Judiciária do RS
(SJRS).
VI. Iconografia do Rio de Janeiro na Coleção Geyer (séculos XVI
a XIX), apresentada conjuntamente pela Casa Geyer e Museu Imperial / IBRAM.
VII. Partituras - Obras de Heitor Villa-Lobos (1901-1959),
apresentadas pelo Museu Villa-Lobos / IBRAM.
VIII. Processos Judiciais Trabalhistas: Doenças Ocupacionais na
Mineração em Minas Gerais – Dissídio Individuais e Coletivos (1941-2005),
apresentados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – Minas Gerais.
IX. Registros Fotográficos Oficiais das Intervenções Urbanas na
Cidade do Rio de Janeiro (1900-1950), apresentados pelo Arquivo Geral da Cidade
do Rio de Janeiro.
X. República e Positivismo: A Produção Intelectual da Igreja
Positivista do Brasil, apresentado pela Igreja Positivista do Brasil (IPB).
Maiores detalhes no URL:
www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2405&sid=40
MT: biblioteca com atividades de acessibilidade e inclusão
Fonte: FolhaMax. Data: 13/10/2015.
URL: www.folhamax.com.br/cultura/biblioteca-realiza-capacitacoes-para-inclusao-e-acessibilidade/62767
A
Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça começa este mês uma série de
atividades de capacitação em acessibilidade e inclusão para seus funcionários,
bem como para convidados dos Sistemas Estaduais e de bibliotecas locais. A
programação integra o projeto “Acessibilidade em Bibliotecas Públicas”, da
Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) do Ministério da
Cultura (MinC), em parceria com o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). A
execução está a cargo da OSCIP Mais Diferenças.
Nesta
terça-feira (13.10) acontece a formação “Princípios das Políticas e Programas
de Livro e Leitura Acessíveis e Inclusivas”. Com oito horas de duração, o curso
aborda as leis e diretrizes nacionais e internacionais das políticas e
programas de livro e leitura voltados à acessibilidade e inclusão. Discute
ainda como estes se refletem nas atividades das bibliotecas públicas.
Para
o dia seguinte (14.10) está marcada a primeira aula da formação “Políticas
Públicas de Livro e Leitura para Todos: Gestão, Implementação e Boas Práticas”.
Esta capacitação abrangerá práticas inclusivas, tais como atendimento a pessoas
com diversos tipos de deficiência, parcerias com instituições, acervo acessível
etc. Até dezembro, serão ministradas mais duas aulas deste curso, que tem carga
horária total de 24 horas.
A
oficina “Mediação de Leitura em Contextos Inclusivos” está marcada para 05 de
novembro e, assim como os cursos, é reservada aos funcionários da Biblioteca e
convidados. Neste dia serão apresentadas propostas de mediação de leitura que
atendam os diversos tipos de público com e sem deficiência.
Um
dia depois (06.11) acontecerá a primeira das ações culturais inclusivas do
projeto para a Biblioteca. Tais atividades se voltam não somente aos
funcionários da biblioteca, mas também a todas as pessoas com e sem deficiência
interessadas em questões culturais, educacionais e de acessibilidade. São
atividades de mediação de leitura e sessões de cinema com recursos de
acessibilidade para o público de todas as idades. A segunda etapa das ações
acontece em dezembro.
A
segunda oficina, intitulada “Estratégias para o Desenvolvimento de Recursos
Acessíveis e Inclusivos para Atendimento ao Público com Diferentes Tipos de
Deficiência”, ocorrerá em 30 de novembro. Nesta formação, os alunos aprenderão
como produzir livros e outros materiais acessíveis.
Desde
julho, a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça realiza o curso
básico-instrumental de Língua Brasileira de Sinais (Libras) – que abriu a fase
de capacitação das equipes do projeto e que tem previsão de término em
outubro.
O projeto
O
Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas está em andamento desde o ano
passado em dez bibliotecas públicas nas cinco regiões do país. Por meio de um
conjunto estruturado de ações de diagnóstico, capacitação de equipes,
disponibilização de acervos em formatos acessíveis e de recursos tecnológicos,
o projeto visa subsidiar a construção de políticas públicas nacionais de
acessibilidade em bibliotecas.
No
final do projeto será elaborado um relatório com sugestões de diretrizes
nacionais para a área da acessibilidade e inclusão. Com isso, todas as
bibliotecas do Brasil poderão ter acesso aos conteúdos, informações,
instrumentos e metodologias desenvolvidos ao longo do projeto.
13 de out. de 2015
Evento: Infoeducação
Abertas as inscrições para o Seminário de Infoeducação
“Pedagogias da Informação em debate – a Ciência da Informação como objeto educacional”.
Inscreva-se! http://egfg.info/infoeducacao/apresentacao
Período: 12 a 20 de outubro - 40 vagas
Realização:
Colaboratório de Infoeducação – Colabori (ECA/USP)
Apoio:
Centro de Pesquisa e Formação SESC/São Paulo
Comissão de Cultura e Extensão Universitária ECA/USP – CCEx
Programa de Pós-graduação ECA/USP – PPGCI
--
Colaboratório de Infoeducação (Colabori)
Escola de Comunicações e Artes,Universidade de São Paulo, Campus Butantã.
Direção científica: Prof. Dr. Edmir Perrotti
Coordenação acadêmica: Profa. Dra. Ivete Pieruccini
Endereço: Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 (Prédio 8 – sala 9 )
Cidade Universitária – CEP 05508-020 – São Paulo – SP – Brasil
Contatos:
Fone:(11)3091-4102 (das 14 h às 17 h - segunda-sexta)
Web: http://www2.eca.usp.br/nucleos/colabori/
Escola de Comunicações e Artes,Universidade de São Paulo, Campus Butantã.
Direção científica: Prof. Dr. Edmir Perrotti
Coordenação acadêmica: Profa. Dra. Ivete Pieruccini
Endereço: Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 (Prédio 8 – sala 9 )
Cidade Universitária – CEP 05508-020 – São Paulo – SP – Brasil
Contatos:
Fone:(11)3091-4102 (das 14 h às 17 h - segunda-sexta)
Web: http://www2.eca.usp.br/nucleos/colabori/
11 de out. de 2015
Biblioteca Mário de Andrade abre programação noturna
Fonte: G1. Data: 10/10/2015.
URL: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/biblioteca-mario-de-andrade-abre-programacao-noturna-com-festa.html
Uma festa marcou a abertura da programação noturna
da Biblioteca Mário de Andrade nesta sexta-feira (9) no Centro de São Paulo.
Biblioteca ficou aberta das 22h às 4h.
A programação noturna festeja os 122 anos do poeta
Mário de Andrade e contou com música, sarau, cinema e leitura. O tema da mostra
de inauguração do horário é a do artista italiano Pasolini, que além de poesia,
fez cinema, artes plásticas e teatro.
O diretor da Biblioteca Luiz Armando Bagolin afirma
que ideia é transformar o ambiente. “Essa ideia é de uma biblioteca que não
para e é conjugada a um centro cultural. Ela não é só uma biblioteca, mas
também é um centro que explora muitas linguagens. As pessoas chamam de
atividade cultural. A gente chama tudo isso aqui de poesia. ”
O agente cultural Diego Florentino defende que a
programação noturna seja permanente. Eu acho que tem que ser uma parada que
seja contínua, permanente. Eu tenho muita felicidade por isso estar acontecendo
na cidade atualmente", disse.
Para o artista Pedro Ermel, que participou da
festa, a iniciativa é positiva. “Eu estava passando por aqui, e meus amigos me
chamaram. Achei incrível. ”
Recife: campanha para preservar a Biblioteca Pública do Estado
Fonte: Diário de Pernambuco. Data: 09/10/2015.
URL: www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/10/09/interna_vidaurbana,602869/campanha-e-lancada-para-preservar-biblioteca-publica-do-estado.shtml
A Biblioteca Pública do Estado, fundada em 1971, passou por recente
projeto de modernização. Localizado no bairro de Santo Amaro, no Centro do
Recife, o espaço é procurado diariamente por mil pessoas. Com um acervo
estimado em 270 mil livros e mais de 300 mil volumes de periódicos, possui
obras raras, verdadeiras preciosidades, entre elas as Sesmarias, Cartas Régias,
Ordens Régias, manuscritos, impressos oficiais das revoluções pernambucanas.
A manutenção do patrimônio cultural, no entanto, depende do cuidado dos
usuários. Para que os frequentadores se conscientizem da importância do zelo
pelo acervo e estrutura, a realizadora cultural Bersato em parceria com a
Biblioteca, com incentivo do Funcultura, lançou o projeto "Preserve o que
é Seu". Entre as atividades da campanha, o concurso de redação com os
estudantes das escolas da rede pública de ensino. Com o tema "Preservar a
Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco um ato de cidadania", os alunos
terão que criar um texto inédito, de uma a três páginas, e enviá-las para o
email preservebpe@gmail.com, até o dia 27 de outubro.
Os trabalhos enviados serão avaliados por um júri composto pelo mestre
em linguística e escritor André Cervinskis, o poeta alagoano Ângelo Monteiro e
o escritor Jacques Ribemboim. Os três vencedores serão divulgados no dia 30 de
outubro durante o evento de premiação que vai contar com uma palestra sobre o
valor da Biblioteca Pública. Eles irão receber um certificado, medalha e uma
cesta de livros. Os interessados podem conferir o regulamento da competição
pelo blog do evento (www.preservebpe.blogspot.com) ou ter mais informações pelo
telefone (81) 3127.1510, no horário comercial.
Durante todo o mês de outubro, também serão distribuídos folders,
cartazes, camisas e canecas ao público. O material vai abordar a necessidade da
proteção da BPE e expor o patrimônio como espaço de todos os cidadãos.
10 de out. de 2015
Artigo sobre letramento em informação
O letramento informacional e
a Base Curricular Comum Nacional
O letramento informacional e a Base Curricular Comum Nacional
Vivemos numa época em que a informação se torna protagonista na vida da sociedade — na mídia, na educação, nas relações de trabalho, na cultura, na política e na economia. Mais especificamente no campo da educação, a pergunta que fazemos a todo instante é: Como os estudantes lidam com o universo informacional? Eles estão preparados adequadamente para viver e trabalhar na sociedade da aprendizagem? Denomina-se sociedade da aprendizagem o espaço de fluxos informacionais, que conjuga a gigantesca produção de informacao, a utilizacao intensiva de tecnologias eletrônicas em rede e o intenso processo de aprendizagem permanente.
Vivemos numa época em que a informação se torna protagonista na vida da sociedade — na mídia, na educação, nas relações de trabalho, na cultura, na política e na economia. Mais especificamente no campo da educação, a pergunta que fazemos a todo instante é: Como os estudantes lidam com o universo informacional? Eles estão preparados adequadamente para viver e trabalhar na sociedade da aprendizagem? Denomina-se sociedade da aprendizagem o espaço de fluxos informacionais, que conjuga a gigantesca produção de informacao, a utilizacao intensiva de tecnologias eletrônicas em rede e o intenso processo de aprendizagem permanente.
Viver nesta sociedade requer que os indivíduos desenvolvam competências
informacionais. O conceito de letramento informacional (information literacy)
surgiu a partir da década de 1950, nos
Estados Unidos, justamente com a preocupação de
preparar pessoas para lidarem e fazer uso efetivo da informação, seja no espaço
escolar formal, seja para resolver problemas de trabalho ou tomar decisões.
Diversos países têm implementado programas de letramento informacional nas escolas
— por exemplo, Estados
Unidos, Canadá, Austrália, Portugal, Reino Unido, entre outros. Esses programas
envolvem biblioteca com boa infraestrutura, bem como professores e bibliotecários trabalhando em conjunto com metodologias adequadas a cada
etapa da educação básica. De acordo com os pressupostos da Associação Americana de Bibliotecas, o programa de letramento
informacional na escola deve abranger capacitação para o acesso e uso da informação, para o aprendizado independente e para o uso da informação com responsabilidade social.
O letramento informacional abarca conteúdos de aprendizagem relacionados com a pesquisa científica, quais sejam, a identificação do problema, a busca e a avaliação das informações e
dos vários pontos de vistas,
o uso ético e a organização da informação,
bem como a comunicação e compartilhamento
do conhecimento.
Presencia-se, no Brasil, o momento especial de construção da Base Nacional Comum Curricular (BNC) da educação básica, que tem o
objetivo de identificar os conhecimentos fundamentais que os estudantes brasileiros
devem ter acesso para viver plenamente na sociedade contempôranea. Esses conhecimentos devem constituir a base comum do currículo das escolas brasileiras, que deverá ser complementada por questões
regionais/locais.
A proposta inicial da BNC, disponível no site do Ministério
da Educação, não contempla a indicação dos
conteúdos de letramento
informacional. Além disso, não conta com apoio de pesquisadores atuantes nessa área de pesquisa. Portanto, cabe questionar se o novo currículo contém conteúdos para ensinar às
crianças e aos jovens que
fazer pesquisa não é “copiar” e “colar” informação da internet? Mais
ainda, ensina como podemos buscar informação de
qualidade em bibliotecas e na internet? Como desenvolver o gosto pela leitura e
pelos livros desde criança? Como compreender o
funcionamento da ciência?
A menção ao assunto
biblioteca é praticamente
inexistente nos conteúdos da BNC, como em
muitas escolas públicas brasileiras.
Bibliotecas escolares são instituições que organizam e disponibilizam informação; mais ainda, possuem profissionais — bacharéis em biblioteconomia — com a formação
necessária para ajudar os
estudantes a buscar informação e
transformá-la em conhecimento.
Vale destacar que diversos estudos nacionais e internacionais demonstram que
bibliotecas escolares bem estruturadas, com a atuação de bibliotecários,
propiciam melhor desempenho no aprendizado das crianças e jovens.
Assim, o ensino dos conteúdos
de letramento informacional deve estar integrado ao currículo, em consonância
com as demandas de cada série, ao longo da educação básica. A proposta de
inclusão desses conteúdos fundamenta-se na firme convicção de que o objetivos da BNC só
podem ser alcançados por meio do
reconhecimento da importância do letramento
informacional para aprender a buscar e usar a informação efetivamente para resolver problemas, tomar decisões e para viver melhor, além do
reconhecimento da contribuição da
biblioteca escolar e do bibliotecário
na aprendizagem.
Correio Braziliense,
10/10/2015
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