28 de mar. de 2013

Biblioteca Nacional: exonerado o diretor


Fonte: Agência Brasil. Data: 27/03/2013.

Autoria: Paulo Virgínio.

URL: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-27/diretora-executiva-da-biblioteca-nacional-assumira-presidencia-interina-da-fundacao

O Ministério da Cultura (MinC) ainda não confirmou oficialmente a nomeação do cientista político e professor Renato Lessa, da Universidade Federal Fluminense (UFF), para o cargo de presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), em substituição a Galeno Amorim, cuja exoneração foi anunciada ontem (26) pela ministra Martha Suplicy. Até a posse do novo presidente, quem assume a presidência da fundação é a diretora executiva, Maristela Rangel Pinto.

A saída de Galeno Amorim foi decidida durante despacho que o então presidente da FBN manteve ontem com a ministra Suplicy, em Brasília. Durante a reunião, Amorim fez um relato dos problemas enfrentados em sua gestão e da série de projetos por ele chamada de “Biblioteca + 200”. Esses projetos envolvem a modernização e reestruturação dos dois prédios da FBN - a sede histórica da Cinelândia, no centro do Rio, e o novo edifício, localizado na zona portuária da cidade.

Nos dois prédios, estão armazenados os cerca de 9 milhões de livros, jornais, gravuras, mapas e outras peças que fazem da Biblioteca Nacional a maior da América Latina e a sétima do mundo. No cargo há pouco mais de dois anos, nomeado pela então ministra da Cultura Ana de Hollanda, Galeno Amorim enfrentou em sua gestão diversos problemas estruturais que afetaram o funcionamento e o acervo da biblioteca, como vazamento de água e pane nos aparelhos de ar condicionado.

Em janeiro deste ano, a FBN firmou um contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no valor de R$ 6,87 milhões, para a elaboração de um programa de modernização da infraestrutura e da gestão da instituição.

Evento: Gestão de documentos


Evento: Fórum Brasileiro de Bibliotecas Públicas


O Fórum Brasileiro de Bibliotecas Públicas é um encontro promovido pelo SNBP com o intuito de identificar, valorizar e compartilhar pesquisas acadêmicas que estão em andamento no país, assim experiências práticas de sucesso na área de Bibliotecas Públicas. Configura-se como um evento paralelo ao Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação (CBBD) e esta na sua terceira edição.

Em 2013, acontecerá entre os dias 7 e 11 de julho, em Florianópolis (SC) e terá a parceria da Escola de Biblioteconomia (EB) e do Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia (PPGB) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina (SEBP/SC).

O dia 7 de julho, domingo, será reservado para abertura seguida de palestras e o encerramento acontecerá no dia 10 de julho. Diferentemente dos anos anteriores, a apresentação de trabalhos acontecerá concomitantemente ao XXV CBBD, ou seja, dentro da temática IV: Bibliotecas Públicas: teoria, prática e sustentabilidade.

Lançamento: Bibliotecas Públicas de São Paulo


Publicação reúne artigos com relatos de experiências do Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas de São Paulo.

Texto completo (2.53 MB, PDF) está disponível no URL:

www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/Publicacao+CSMB+2012__1357234842.pdf

26 de mar. de 2013

Documentos sobre conservação e preservação


O Getty Conservation Institute provê uma enorme variedade de publicações sobre conservação e preservação. Essas publicações podem ser vistas no URL:

Duma aprova transferência da Biblioteca de Esterhazy


Fonte: Voz da Rússia. Data: 15/03/2013.


A Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo) ratificou o acordo entre os governos da Rússia e da Áustria sobre a transferência da coleção de livros dos príncipes Esterhazy do Império Austro-Húngaro.

O acordo foi assinado em Moscou em 21 de setembro de 2012.

A biblioteca da família Esterhazy inclui milhares de publicações dos séculos XVI - XVII sobre a teologia, astronomia, história, filosofia, medicina, ciência, arte, direito e linguística em inglês, aramaico, latim, alemão, francês, espanhol, italiano, húngaro, grego, hebraico e outros idiomas. A coleção foi transportada da Áustria à União Soviética em 1945.

20 de mar. de 2013

Em Oxford dançar na biblioteca gera demissão da bibliotecária


Fonte: Daily Mail. Data: 19/03/2013.

URL: www.dailymail.co.uk/news/article-2295772/Oxford-University-librarian-SACKED-students-Harlem-Shake-library.html

Uma funcionária da Universidade de Oxford foi demitida depois que pelo menos 30 estudantes dançaram Harlem Shake dentro da biblioteca de uma das faculdades da instituição centenária. Um vídeo feito pelos próprios alunos e divulgado nas redes sociais levou Calypso Nash a perder seu emprego. Segundo o jornal Daily Mail, a universidade alegou que ela não fez nada para impedir a coreografia dos alunos.

No vídeo postado no Youtube um grupo de alunos estuda em silêncio na sala da biblioteca do St. Hilda's College quando aparece um jovem vestido como jogador de futebol americano dançando a coreografia. Em seguida, a imagem corta e aparecem todos os estudantes dançando Harlem Shake. Fantasiados, eles fazem a coreografia nos corredores da biblioteca e em cima de mesas e cadeiras.

A brincadeira, de pouco mais de 30 segundos e que recebeu milhares de visualizações, provocou indignação nos diretores da universidade. Todos os alunos identificados pela instituição receberam uma multa e a bibliotecária foi demitida. Os estudantes fizeram uma reunião e decidiram apresentar um abaixo-assinado pedindo à universidade que reconsidere a decisão de demiti-la. Eles alegam que ela não sabia da brincadeira e não tinha como impedir a dança, que se tornou febre nas redes sociais.
Eles dizem ainda que a brincadeira foi feita num domingo, tarde da noite, o que não teria causado prejuízos à comunidade acadêmica.
O vídeo (0:31) pode ser visto no Youtube:
 
 
 

19 de mar. de 2013

Biblioteca da UNESP Marília atende pessoas com deficiência


Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo. Data: 15/03/2013.

URL: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=226904&c=6

A Biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp, Campus de Marília inaugurou na última quinta-feira, 14, um projeto que possibilitará o atendimento e o acesso às informações para pessoas com deficiência. A iniciativa é da Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Unesp.

O acesso às informações do acervo será possível por meio de equipamentos como "scanners de voz", softwares leitores de tela, entre outros, além de uma equipe com treinamento voltado ao atendimento prioritário, que auxiliará os visitantes.

O serviço é destinado às pessoas com deficiência, tanto para membros da comunidade interna, quanto para pessoas de fora da Unesp. Os usuários deverão se cadastrar no sistema da biblioteca e comprovar sua deficiência para poder utilizar os equipamentos de manejo e leitura dos documentos.

Pronta há quase um ano biblioteca do Acre não funciona


Autor: Genival Moura.

Fonte: G1. Data: 15/03/2013.

URL: g1.globo.com/ac/acre/noticia/2013/03/pronta-ha-quase-um-ano-biblioteca-do-ac-nao-funciona-por-falta-de-livros.html

O prédio de três andares cercado de vidro fumê, com 1,5 mil metros de área construída, se destaca pela sua arquitetura em meio às demais edificações no centro de Cruzeiro do Sul (AC). No prédio, já deveria estar funcionando a Biblioteca Pública Estadual, mas por enquanto, as salas continuam vazias. O governo informou que a inauguração da obra, que custou R$ 4,9 milhões, está dependendo da compra de móveis, equipamentos e acervo bibliográfico, que sequer foram licitados.

A empresa responsável pela construção do prédio cumpriu o cronograma. As instalações físicas estão prontas há mais de sete meses. A chefe do departamento do livro e da leitura, da Fundação de Cultura Elias Mansour, informou que parte do mobiliário será comprada com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o que exige um processo licitatório em nível internacional. “Nós, por enquanto, ainda não podemos dar uma previsão devido a esse processo, que pode demorar até três meses”, afirmou.

O projeto prevê um acervo com 21 mil livros, um telecentro com internet gratuita, videoteca, histórias em quadrinhos, espaço infantil, conteúdos com informações táteis para portadores de necessidades visuais e mídias audiovisuais. O prédio já conta com elevadores e rampas para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física.

Enquanto o projeto não entra em funcionamento, Romário Sandin, líder de movimentos estudantis em Cruzeiro do Sul, explica que a empolgação já está se transformando em frustração para os estudantes. “Nós ficamos motivados justamente por causa da necessidade que temos. Algumas escolas não dispõem de bibliotecas e muito menos acesso à internet. Nós ficamos agora, aguardando pela boa vontade dos governantes, enquanto enfrentamos dificuldades para fazer uma pesquisa”.

Bibliobarco no Chile


Uma vez por mês, Teolinda Higueras, diretora da biblioteca em Quemchi, Chile, visita as aldeias mais remotas do arquipélago Chiloé em uma bibliolancha ou bibliobarco. O vídeo no Youtube (duração: 3:45) descreve a atividade dessa biblioteca diferente. Entre os livros favoritos da comunidade estão os romances, manuais, jardinagem e manuais sobre medicina tradicional e natural. Este é um serviço que faz o povo se sentir menos distante dos centros urbanos. Parabéns aos colegas chilenos!

 
Detalhes do vídeo: URL: www.youtube.com/watch?v=bHkLYGLt9N0

17 de mar. de 2013

Vídeos sobre segurança em laboratórios



A University of California-San Diego provê uma coleção de vídeos sobre segurança em laboratórios. Projetado para uso em ambientes acadêmicos, esses vídeos curtos e informativos, fornecem uma riqueza de informações. O sítio também inclui informações úteis sobre segurança geral de laboratório e treinamento de segurança química.

Curitiba inova com biblioteca no ponto de ônibus


Fonte: Bem Paraná. Data: 26/02/2013.

URL: www.bemparana.com.br/noticia/248448/curitiba-tera-biblioteca-nas-estacoes-tubo

No aniversário de Curitiba, os usuários do transporte coletivo ganharão um presente: uma biblioteca dentro das estações-tubo. A Tuboteca é uma parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba – FCC, a Urbanização de Curitiba – Urbs e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – Ippuc, que instalará prateleiras nas estações. Os primeiros livros serão disponibilizados pela FCC, mas a proposta é que a população colabore, doando e “emprestando” livros para o projeto.

O lançamento está previsto para 29 de março, data que marca os 320 anos da cidade. Algumas estações terão agentes de leitura para dar orientações sobre autores e títulos. A ideia é que sejam instaladas prateleiras nas estações-tubo e que os usuários do transporte coletivo possam emprestar os livros de graça e até levar para casa.

De acordo com o presidente da Fundação Cultural, Marcos Cordiolli, o objetivo é fazer com que o curitibano leia mais. “Queremos pessoas lendo mais e em todos os lugares. Com a Tuboteca, não serão necessárias fichas ou qualquer tipo de cadastro para que a pessoa possa pegar um livro. Enquanto espera o ônibus, o passageiro escolhe um livro e segue lendo no ônibus. Ele pode até levar o livro para casa e ficar com ele três, quatro, cinco dias. E a devolução será feita em qualquer uma das Tubotecas do nosso sistema que, no futuro, poderá extrapolar as estações-tubos. Fundamentalmente, o que nós estamos estimulando é que a população curitibana tenha livros à disposição para sua livre circulação”, explica Cordiolli.

Os usuários também vão poder doar livros, que passarão por uma triagem antes de serem disponibilizados à população. “Nós também teremos agentes de leitura espalhados por alguns desses tubos e terminais, durante alguns horários, funcionando como orientadores, indicando livros. As pessoas também serão convidadas a visitar os Faróis do Saber, assim como as bibliotecas da cidade e nossas Casas da Leitura”, completa o presidente da FCC.

O presidente do Ippuc, Sérgio Pires, explica que o projeto deve ser testado, inicialmente, em algumas estações-tubo. “A Urbs está estudando em quais locais iremos implantar o projeto para avaliarmos o impacto e, eventualmente, fazer melhorias que se mostrem necessárias”, diz.

Convidência com animais domésticos


Fonte: Rede Noticia. Data: 27/02/2013.

URL: www.redenoticia.com.br/noticia/2013/biblioteca-virtual-apresenta-especial-de-convivencia-com-animais-domesticos/42762

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em cidades como São Paulo, o abandono a cães atinge a casa dos milhões. Sendo assim, a Biblioteca Virtual, que torna disponível uma base de dados para consulta com informações completas sobre programas e projetos associados ao Governo do Estado, decidiu apresentar um especial de como cuidar e conviver bem com os animais domésticos, com informações sobre castração, veterinários e doação.

Neste especial é elencada uma série de questões para se fazer antes de adotar um animal de estimação. É necessário lembrar que trazer um animal para dentro de casa não deve ser feito por impulso. Antes de adquirir um cachorro, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos para mantê-lo, e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

Outra reflexão vai de encontro ao espaço físico, que será compartilhado entre os animais e a família. É preciso imaginar que a convivência não gere restrições aos dois lados. A saúde física do animal exige abrigo, alimento, vacinas e exercícios, por mais básico que seja, isso não pode ser esquecido.

Do Portal do Governo do Estado

Quem não curte a companhia de um bicho de estimação? É impossível resistir! Porém, o animal não é um brinquedo que pode ser descartado quando se perde o interesse por ele, ou quando se acha que se tornou um “estorvo”. Como todo ser vivo, ele possui necessidades e ritmos próprios que precisam ser bem conhecidos antes que sua posse seja concretizada.

Ele cresce, envelhece, tem fome, faz sujeira, pode fazer barulho, precisa ser ensinado, pode ficar doente e precisa de atenção. Precisamos ter consciência de tudo isso pois, a partir do momento que resolvemos ter sua posse, seremos responsáveis pelo seu bem-estar até o final de sua vida.

Biblioteca Schneerson não sairá da Russia


Fonte: Voz da Rússia. Data: 27/02/2013.


Autora: Liubov Kurianova.

Deste modo, a "guerra dos livros" continua, tendo criado uma série de problemas candentes. O movimento judaico ortodoxo Agudas Chassidei Chabad declinou a proposta formulada por Moscou visando abrir acesso aos livros que constituem o núcleo da Biblioteca Schneerson e que são acessíveis aos leitores que frequentam a Biblioteca Nacional. Todavia, voltam a surgir apelos de devolver a coletânea aos judeus do movimento chassíde em Nova York.

Importa recordar que há pouco tempo o Tribunal do distrito norte-americano Columbia obrigou o governo russo a pagar multa no valor de 50 mil dólares por cada dia de permanência da coleção Schneerson fora dos EUA. O Presidente Putin propôs, por seu turno, entregar os livros ao Museu Judaico e ao Centro de Tolerância. O chefe de Estado russo lamentou o fato de a discussão ter passado para o plano de confrontação, realçando que a coletânea não pertence a só uma comunidade judaica.

"Ela pertence também à comunidade judaica russa e, antes de mais nada, ao Estado russo em geral. Se atendermos ao pedido sobre a entrega voluntária dos livros, vamos abrir, de fato, a Caixa de Pandora. A satisfação da demanda dessas provocará uma reação em cadeia."

A Biblioteca Schneerson abrange um vasto espectro de obras de literatura religiosa num total de 12 mil livros e 50 manuscritos, selecionados a partir de 1772 por rabis, residentes outrora na localidade Lubavichi do distrito de Mogilev do Império Russo (atualmente, a região de Smolensk). No auge da Primeira Guerra Mundial, nomeadamente em 1915, o sexto rabi local, Yosef Schneerson, entregou uma parte da coletânea para o armazenamento em Moscou que, em 1918, terá sido abrangida pela campanha de nacionalização. Outra parte – cerca de 25 mil páginas manuscritas – foi levada por Schneerson para Riga, na Letônia, e depois para a Polônia. Foi lá que ela, em 1939, parou nas mãos dos nazistas e, mais tarde, passou para a Alemanha. Após o colapso da Alemanha Nazista, os arquivos foram levados para Moscou. O rabi morreu em 1950 sem ter deixado quaisquer indicações concretas sobre o seu futuro destino.

A questão tornou a ganhar vulto depois de o juiz federal de Washington, Royce Lambert, deliberou, em agosto de 2010, devolver os livros da coletânea Schneerson. Passados, dois anos, ele decidiu impor a multa mencionada acima.

O posicionamento oficial assumido por Moscou foi tornado público, em entrevista televisiva, pelo ministro russo da Cultura, Vladimir Medinsky.

"Não se sabe por que a Rússia deve devolver a coletânea. Os adeptos do judaísmo chassídico se encontram espalhados pelo mundo inteiro, incluindo a Rússia. Seguindo tal lógica de raciocínio, não será necessário devolver esfinges e desmantelar as estelas do centro de Paris? Tal descompostura afetará o sistema de valores culturais, por isso as exigências da parte norte-americana são absurdas."

Bem ou mal, o MRE da Rússia denunciou as pretensões, tendo qualificado as deliberações do tribunal como "infundadas em termos jurídicos". Os diplomatas russos sugeriram ainda ao Ministério da Cultura da Rússia e à Biblioteca Nacional multar a Biblioteca do Congresso dos EUA por sete livros da coletânea Schneerson entregados a Washington em 1994 para o uso temporário.

Enquanto isso, o Museu Metropolitano de Arte em Nova York cancelou o envio para Moscou de um lote de 35 obras do decorador-couturier francês, Paul Poiret, que devia ser exposto no Kremlin. Reagindo à "moratória cultural", os museus russos também não se apressam a promover exposições dos EUA. As conversações estão marcando passo ao contrário da campanha de especulações muito bem sucedida. O rabi lendário Schneerson ficaria atônito se tivesse sabido do tamanho escândalo no século XXI à volta da sua coletânea.

8 de mar. de 2013

UNICAMP disponibiliza obras raras


Fonte: UNICAMP. Data: 22/02/2013.

URL: www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/02/22/obras-raras-e-publicas

A Biblioteca Digital da Unicamp acaba de disponibilizar para consulta pública 43 títulos da Coleção de Obras Raras da Biblioteca Central Cesar Lattes (BC-CL). Dentre os volumes digitalizados, o mais antigo foi publicado em 1559. Outro destaque é uma obra que trata da história natural do Brasil, publicada em 1648 e que traz diversas ilustrações de plantas, animais e cenas de trabalho no campo. “Estamos muito satisfeitos em colocar esse material à disposição de um público mais amplo. Por serem raros, esses livros eram acessíveis a um número muito restrito de pessoas. Agora, qualquer interessado, a despeito do lugar do mundo onde ele esteja, poderá consultá-los gratuitamente”, comemora o coordenador da BC-CL, Luiz Atilio Vicentini.

De acordo com ele, a digitalização dos 43 volumes é resultado de uma parceria entre os sistemas de bibliotecas da Unicamp, USP e Unesp, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O trabalho foi realizado no Laboratório de Digitalização do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP. “A digitalização desses 43 livros é o primeiro passo para a estruturação de um laboratório de digitalização na Unicamp, dentro do projeto de implantação da Biblioteca de Obras Raras [Bora]. Graças ao apoio da Fapesp, nós já adquirimos dois scanners, no valor de 83 mil euros, que devem entrar em operação em março e dar continuidade à digitalização das cerca de 4 mil obras raras do nosso acervo”, estima Vicentini.

Segundo ele, o trabalho feito pelos profissionais do Laboratório de Digitalização da USP foi de altíssima qualidade. Tanto é assim que é possível ao observador analisar detalhes das ilustrações presentes no livro, como as ranhuras das folhas de um cajueiro ou as “estampas” da pele de uma jararaca. “Quero agradecer à colaboração dos colegas da USP, que fizeram um serviço irretocável”, atesta Vicentini.

Entre as obras raras que já estão disponíveis para consulta na Biblioteca Digital da Unicamp, a “Coleção Brasiliana”, composta por volumes escritos por viajantes dos séculos XVI ao XIX, chama a atenção pela riqueza de detalhes das ilustrações. Segundo o coordenador da BC-CL, essas obras certamente gerarão grande interesse por parte de pesquisadores das áreas das artes, história, economia, política e sociologia, entre outras. “Com essa iniciativa, a Unicamp supre a comunidade científica nacional e internacional de mais um instrumento capaz de criar e disseminar o conhecimento”, define.

Novo número: A to Z


Acaba de sair o v. 1, n. 2, 2012, da revista “A to Z”. O sumário desse número incluiu os artigos abaixo:

Editorial


Entrevista


Artigos


 
Nota: Os artigos estão disponíveis no URL: www.atoz.ufpr.br/index.php/atoz/issue/current

Biblioteca Vaticana entrará na era digital


Fonte: EMC. Data: 7/03/2013.


A EMC Corporation (NYSE: EMC) anuncia hoje que oferecerá 2,8 petabytes de armazenagem para ajudar a Biblioteca Apostólica Vaticana a digitalizar o catálogo completo de manuscritos históricos e incunábulos (livro ou panfleto impresso antes de 1501). Uma das bibliotecas mais antigas do mundo, a Biblioteca Apostólica Vaticana possui muitos dos documentos mais raros e valiosos existentes, como a bíblia latina de 42 linhas de Gutenberg, o primeiro livro impresso com tipos móveis que data entre 1451 e 1455. A EMC está apoiando a meta da Biblioteca Vaticana de preservar, num formato digital com certificado ISO, textos delicados, vulneráveis à deterioração e desintegração resultante de manuseio repetido, garantindo que o conhecimento acumulado por gerações esteja livremente disponível para estudos futuros.

• O projeto digitalizará totalmente a biblioteca, o que resultará em 40 milhões de páginas preservadas em reproduções digitais.

• A primeira fase do projeto de nove anos resultará em 2,8 petabytes de armazenagem, usando um conjunto de soluções líderes do setor da EMC como Atmos®, Data Domain®, EMC Isilon®, NetWorker® e VNX®.

Livro emprestado é devolvido 51 anos depois


Fonte: Portal R7. Data: 7/03/2013.

URL: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/ex-estudante-devolve-livro-a-biblioteca-depois-de-51-anos-multa-chega-a-r-5-300-20130307.html

Quando estudante, o escocês David Black, pegou um livro emprestado na Biblioteca de Edimburgo, capital do país, em 1962. Mais de 50 anos depois, o livro voltou às estantes da biblioteca.

A multa pelo atraso na devolução do livro chegou a R$ 5.423,88 (£ 2.762,55), mas Black foi informado de que a prefeitura da cidade estava dando anistia a quem estivesse com altas cobranças nas bibliotecas.

— Quando li sobre a anistia das multas, decidi devolver o livro, de uma vez por todas, só para ver a cara do bibliotecário. É boa a sensação de devolvê-lo depois de todos esses anos.

O estudioso de arte e escritor, que alugou o título sobre artista espanhol Goya, conta que se lembrou várias vezes de devolver o material da biblioteca no decorrer dos anos, mas sempre se esquecia.

— Até assisti a uma peça, há dois anos, na qual o bibliotecário procura quem devolveu um título atrasado há 113 anos.

Mas apesar de tantos anos para ser devolvido à biblioteca escocesa, David Black não foi o recordista do atraso. Em 2011, um livro foi devolvido à Biblioteca de Edimburgo 123 anos após ser retirado.

7 de mar. de 2013

Incêndio na biblioteca da UNICAMP


Fonte: Portal de Paulínia. Data: 45/03/2013.

URL: www.portaldepaulinia.com.br/regiao/noticias/19768-biblioteca-do-iel-na-unicamp-e-atingida-por-incendio.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=

Um incêndio na Unicamp na manhã do domingo (03), destruiu parte do acervo de uma das mais importantes bibliotecas da universidade, no Instituto de Estudo da Linguagem (IEL). O acervo principal não foi atingido. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, um curto circuito na fiação elétrica pode ter provocado o incêndio.

Em nota a Unicamp informou que um procedimento técnico administrativo foi instaurado para apurar as causas e avaliar as conseqüências do incêndio, que atingiu um prédio anexo à biblioteca do IEL. A perícia técnica da Polícia Civil também esta apurando as causas do incêndio. Um acesso alternativo ao acervo da Biblioteca será liberado aos usuários assim que a perícia concluir o trabalho.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio atingiu o prédio anexo, térreo, e destruiu praticamente metade (470 m2) do edifício, além de móveis e equipamentos. De acordo com o diretor, o incêndio foi detectado pela vigilância do campus às 5h50 no setor de atendimento e os bombeiros chegaram em seguida, controlando o incêndio. O fogo destruiu as salas de trabalho do térreo, onde estão o setor de processamento técnico e a sala da diretora. Embora o acervo principal não tenha sido atingindo pelo fogo, alguns livros que passavam por processamento nos setores técnicos foram destruídos. A direção ainda não tem um levantamento dos que foram queimados.

A Biblioteca do IEL tem um acervo com cerca de 105.650 livros, 1.510 rótulos de periódicos e 3.225 teses e dissertações. Ali estão também algumas coleções especiais, com a Müller-Carioba, com 530 livros editados em sua maioria nos séculos 18 e 19 e alguns dos séculos 17; há também Primeiras Edições, com 1.620 volumes, a coleção Brito Broca com 2.718 volumes; Cornélio Pena com 1934 volumes, Aída Costa com 1631 volumes e Obras Raras com 187 volumes.

Sem teto vive seis semanas na biblioteca


Fonte: IOL. Data: 28/02/2013.

URL: www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/cambridge-biblioteca-acredite-se-quiser-reino-unido-acredite-tvi24/1424511-4088.html

Durante seis semanas, um sem-abrigo «viveu» numa biblioteca da Universidade de Cambridge, Reino Unido. Os alunos estranharam o comportamento do homem na biblioteca da St. John's College, mas só se queixaram aos funcionários semanas depois.

Segundo o que os estudantes contaram ao jornal «The Cambridge Student», o homem era visto várias vezes a folhear os livros de História, mas «queria apenas parecer ocupado». Os estudantes estranharam quando viram que o homem adormecia, muitas vezes e que nunca mudava de roupa. O homem também comia na biblioteca, que permite acesso aos alunos, 24 horas por dia.

Um porta-voz da St. John's College disse ao «DailyMail» que «foi feita queixa da presença de um homem na biblioteca aos porteiros, que lhe pediram para sair quando ele foi incapaz de se identificar como estudante da universidade. Desde então, não foi mais visto em St. John».

Biblioteca Brasiliana


Fonte: Carta Capital. Data: 4/03/2013.

Na imensa caixa de vidro tenuamente iluminada por lâmpadas de LED reina uma suave penumbra. O sistema de ar condicionado e um filtro purificador mantêm afastados dois inimigos: poeira e umidade. O convidativo silêncio cria o clima propício à contemplação. Nas prateleiras acomodadas em três andares superprotegidos encontra-se um tesouro da cultura brasileira, a coleção de 60 mil volumes e perto de 32 mil títulos garimpados ao longo de 82 anos pelo empresário José Mindlin, doada por ele e sua mulher, Guita, à Universidade de São Paulo em 2006.

O homem que nutria um ciúme amoroso por seus livros morreu sem ver finalizado o templo erguido no campus para acomodar seu fabuloso acervo, cujas portas serão abertas ao público dia 23 de março. O complexo que abriga a Brasiliana USP, livraria, café, auditório e o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) consumiu 130 milhões de reais (obtidos por meio de parcerias da USP com a FAPESP e o BNDES) e seis anos de construção.

“Foi um grande investimento para abrigar a coleção com dignidade. O prédio seguiu os moldes da mais alta qualidade de construção, automação e mobiliário e ajuda a mostrar um caminho de excelência para o País”, diz o diretor da Brasiliana USP, Pedro Puntoni. Ao longo da trajetória, não foram poucas as críticas acerca do alto custo do projeto. “Bilhões são gastos em obras na cidade, por que não podemos ter uma biblioteca que faça jus à coleção que abriga?”

O belo edifício de linhas elegantes foi pensado como um abrigo para os livros, um centro de pesquisa e de atividades culturais e também uma plataforma tecnológica, com um laboratório de digitalização e acesso livre das imagens dessas obras raras por meio da internet, explica o historiador, envolvido com o projeto desde o início. Quando José Mindlin e Guita optaram por doar a coleção, que no íntimo ele sempre soube não poder ser propriedade de poucos, dada a sua dimensão e importância, o professor István Jancsó, diretor do Instituto de Estudos Brasileiros, ficou à frente do projeto e convocou Puntoni para ajudar na tarefa de digitalização. Com a morte de Mindlin, aos 95 anos, em fevereiro de 2010, e de Jancsó, aos 71 anos, um mês depois, Puntoni assumiu a direção. “Foi o ponto mais difícil da jornada. Não esperávamos que eles não vissem a obra concluída. Foi duro viver o luto e continuar.

Entre os modelos a inspirar a Brasiliana USP estão a belíssima Beinecke Rare Books and Manuscript Library, da Universidade de Yale, em Connecticut, e também a biblioteca da Brown University, em Rhode Island, ambas nos Estados Unidos. “São bibliotecas especiais, cujo foco é, sobretudo, preservar o acervo, formado por livros únicos, maravilhosos, e garantir o acesso a esses conteúdos raros”, diz Puntoni. Do ponto de vista arquitetônico, a Brasiliana que saiu das pranchetas de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, neto do empresário, remete bastante a Beinecke. “A arquitetura foi pensada para que se tivesse uma visão de tudo. Lá os livros ficam numa caixa de vidro fechada, a nossa é uma caixa aberta.”

Para os que, como o argentino Jorge Luis Borges, acreditam que o paraíso seja uma biblioteca, esta é uma filial do Éden. Também aqui o impulso de tocar é irresistível, embora impraticável. A raridade das obras e sua fragilidade fazem com que a Brasiliana USP necessite impor regras especiais. Nenhum exemplar da coleção poderá ser emprestado. “As pessoas vão poder manusear alguns livros aqui, mas de acordo com normas que os curadores determinarão, como o uso de luvas.” Uma das primeiras tarefas do conselho da biblioteca será formular os procedimentos. “Tentamos conciliar essa dimensão mais restritiva, natural e comum no mundo todo, com a ideia de universalização do acesso. Isso nos é permitido com a tecnologia da digitalização e da informação.” Nesse quesito, o laboratório foi o primeiro na América Latina a contar com o robô Kirtas, capaz de ler 2,4 mil páginas por hora. O escâner, que no início do projeto custava 220 mil dólares, hoje custa 80 mil.

Os livros de domínio público encontram-se disponíveis na internet (www.brasiliana.usp.br), entre eles obras completas de Joaquim Manoel de Macedo, Joaquim Nabuco, Machado de Assis, José de Alencar, Castro Alves, Casimiro de Abreu e outros. Puntoni avalia que um terço dos 32 mil títulos que compõem a coleção estará na web. No caso dos livros em que o direito de propriedade intelectual esteja em vigência, a biblioteca oferecerá uma imagem digital. Um exemplo citado como icônico é o datiloscrito da primeira versão de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. “É um documento extraordinário da cultura brasileira e universal. É único, todo anotado e rabiscado pelo autor. Temos de oferecer esse exemplar para leitura, mas o curador decidirá quantos leitores poderão manusear este livro por ano.”

Os livros de Guimarães Rosa e de outros autores que morreram há menos de 70 anos não são passíveis de digitalização. “A Lei de Direito Autoral proíbe a reprodução de qualquer obra nessas condições, mesmo que seja apenas para preservação. Nenhum dispositivo limita o direito do autor em benefício da preservação e isso é trágico”, avalia Puntoni. Como contraponto, menciona a legislação estabelecida na Inglaterra em 1956. “Se a British Library quiser microfilmar ou digitalizar as partituras originais dos Beatles para acesso aos pesquisadores, pode fazer isso. Não poderá publicar na internet, o que também não é nosso objetivo. Nossa ideia seria oferecer acesso digital a um documento raro e evitar o manuseio.”

O precioso acervo que José Mindlin começou a construir aos 13 anos tem valor inestimável, sob todos os aspectos. Houve um momento, nos anos 1980, em que se noticiou a oferta de 25 milhões de dólares por parte de uma universidade americana. “Ele sempre recusou. Foi uma existência de garimpagem, de esperar o momento certo.” A generosidade do colecionador tornou-se conhecida. “Gerações de editores devem ser agradecidas, pois ele permitiu reproduzir imagens e emprestou títulos para exposições sem jamais cobrar. Queria que os livros fossem de todos e foi identificado por seus pares como o homem que tinha uma arca, que preservaria os objetos para o futuro”, conta o diretor. O gosto alucinado pelos raros exemplares manifestava-se revestido de cautela somente em alguns casos. Um dos xodós era a primeira edição de Viagem ao Brasil, de Hans Staden (1557), disponível online, os livros da imprensa régia e dos primeiros poetas brasileiros, como Cláudio Manoel da Costa. Esse título e outros como Marilia de Dirceo (1792), de Tomás Antônio Gonzaga, estarão em exposição até 28 de junho. “Esses, Mindlin exibia nas mãos dele.”

12 de março: Dia do Bibliotecário


Estão sendo programadas inúmeras atividades para celebrar o Dia do Bibliotecário. Abaixo são mencionadas algumas delas.

Aracaju (SE)

Caminhada marca o dia do bibliotecário

Sendo comemorado no dia 12 de março, o dia o bibliotecário não vai passar despercebido em Aracaju. No próximo domingo (10), a partir das 8h, será realizada uma ‘Caminhada Literária’, na Orla de Atalaia para celebrar a data. O evento tem como objetivo divulgar a profissão do Bibliotecário e sua importância na mediação da leitura e formação de novos leitores.

A Caminhada contará com alunos e professores do Curso de Biblioteconomia e Documentação, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), além dos profissionais que atuam nas bibliotecas de todo o Estado. Os participantes irão percorrer toda a extensão da Orla de Atalaia distribuindo livros e divulgando a profissão.

Dentre as obras que serão distribuídas está o cordel escrito pelo sergipano, Zezé de Boquim, que retrata a profissão do Bibliotecário e sua importância para a sociedade.

Passos (MG)

Em comemoração ao Dia do Bibliotecário (12 de março), o Instituto Federal do Sulde Minas, por meio da Pró-Reitoria de Ensino, realiza seu II Encontro de Bibliotecários. O evento acontece dia 14 de março, no Centro de Excelência do Café (situado à altura do Km 10 da rodovia MG 453 - que liga Machado a Paraguaçu), a partir das 8h.


O Encontro é voltado para Bibliotecários dos institutos federais do estado e instituições de ensino das cidades sulmineiras, visando promover a integração e a capacitação profissional dos profissionais. O objetivo é conscientizar os bibliotecários sobre a importância da criação e implantação de uma politica de desenvolvimento e atualização de acervo, além de melhorar a qualidade de prestação serviços biblioteconômicos aos usuários.

Está prevista a participação de aproximadamente 80 bibliotecários. Na programação, que se estende durante todo o dia, estão incluídas palestras de diversos temas.

Porto Alegre (RS)

Está sendo organizado um tuitaço para colocar #DiadoBibliotecário nos Trending Topics do Twitter no dia 12 de março, às 10h da manhã.

Há uma página de evento no Facebook para quem quiser confirmar participação e ajudar na divulgação.
 
 

Deputado apresenta projeto para biblioteca estadual digital


Fonte: MidiaMax. Data: 6/03/2013

URL: www.midiamax.com/noticias/840542-deputado+apresenta+pec+para+criar+biblioteca+estadual+digital.html

Na sessão desta terça-feira (05), atendendo reivindicação da deputada estudante Isabela Nantes, o deputado estadual Junior Mochi (PMDB) apresentou um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) propondo a criação da Biblioteca Estadual Digital de Mato Grosso do Sul.

Com a proposta, fica acrescido o artigo 47-A à Constituição Estadual, criando a biblioteca que terá a função de dispor à população o acervo do Arquivo Público Estadual, a literatura e toda forma de expressão cultural do estado, reunir o patrimônio histórico e cultural, receber exposições e ser fonte de pesquisa para estudantes com a disponibilização das obras recomendadas pelo Conselho Estadual de Educação. Em seu parágrafo único, a PEC determina que a Biblioteca Estadual Digital deva ficar disponível para acesso nas escolas suprindo assim a eventual ausência da biblioteca física.

Esta proposta surgiu a partir da percepção da deputada estudante, Isabela Nantes, que procurou o gabinete do deputado Junior Mochi para externar sua preocupação com o hábito de leitura entre os jovens. Com apenas 16 anos a jovem que agora está cursando o curso de direito contou que até o ano passado estudava numa escola pública no bairro Aero Rancho e lá o acervo da biblioteca era pequeno, o que dificultava aos alunos o acesso às literaturas recomendadas. Com isso ela teve a ideia de criar um mecanismo para que a literatura alcançasse todos os estudantes. “Sei que não é uma solução única, mas um mecanismo”, falou.

Para o deputado estadual Junior Mochi foi motivo de satisfação atender a solicitação do Parlamento Jovem, que aprovou por unanimidade a proposta da estudante. O parlamentar aproveitou ainda para destacar a importância do Parlamento Jovem na vida dos adolescentes. “Tenho a grata satisfação de ter sido escolhido para intermediar a proposta. Achei fantástica a iniciativa da Isabela e a forma que ela vem se destacando no Parlamento Jovem. Esta é sem dúvida uma grande oportunidade e aqueles que conseguem entender a dinâmica do trabalho legislativo acabam se destacando”, falou.

Livros com acesso livre

Abaixo estão alguns links que possibilitam o acesso livre a livros:
1. http://www.gutenberg.org/wiki/PT_Principal
2. http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html
3. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do
4. http://www.wdl.org/pt/


Bom proveito!

6 de mar. de 2013

Alunos não querem Ciência da Informação, querem Biblioteconomia


Fonte: G1, Rondônia. Data: 27/02/2013.

URL: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2013/02/alunos-de-curso-da-universidade-de-ro-reivindicam-troca-de-nomenclatura.html

Os estudantes do curso de ciências da informação da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Porto Velho, reivindicam a troca da nomenclatura do curso para biblioteconomia. Alguns universitários alegam que poderão perder as vagas garantidas em concursos públicos se a nomenclatura não for modificada. A Diretoria de Apoio às Políticas Acadêmicas da Unir afirma que já foi solicitado o pedido da troca, mas esperam a aprovação do Ministério da Educação (MEC).

Mais de 15 estudantes da Unir conseguiram passar em concursos públicos na área de biblioteconomia. Uma delas é a universitária Miriam Veiga que não sabe se conseguirá assumir o cargo. “Estamos prestes a entregar os nossos trabalhos de conclusão de curso e não temos a certeza se a Unir nos dará o diploma como bacharéis em biblioteconomia”, conta Veiga.

Além da troca da nomenclatura, os estudantes reclamam das condições oferecidas pela universidade. As aulas estão sendo ministradas em um prédio emprestado do curso de geografia onde também funciona o curso de arqueologia. “Já que estava tendo tantos problemas na universidade, não tem explicação para abertura de novas vagas”, ressalta a caloura Yasmin Lima.

Outra dificuldade enfrentada pelos universitários é a falta de professores que, segundo os alunos, apenas dois, que ministram as aulas, são formados na área. “A gente não tem um laboratório para complementar a nossa formação; a biblioteca fecha às 19h, sendo que este é o horário que começa nossas aulas, então fica impossível fazer aulas práticas na biblioteca”, reclama a estudante do curso Zane Santos.

A estudante do terceiro período Maria Auxiliadora se queixa das notas de sete disciplinas do curso que não constam no sistema da universidade. O departamento de curso não explica a situação, segundo a estudante e mais de 200 alunos estão sendo prejudicados.

A coordenadora de ingresso de docente da Unir, Marisa Albuquerque, explica que cada departamento dos cursos da universidade tem necessidades para ser atendidas. No caso do curso de ciência da informação, o departamento não mandou o requerimento da contratação de novos professores a tempo. “Foi designado quatro contratações para o departamento de ciência da informação dizendo qual é a necessidade deles, o que não foi feito”, explica Marisa.

Em relação a troca da nomenclatura, a diretora de apoio a políticas acadêmicas da Unir, Verônica Cordovil, informou que a alteração foi aceita pelo Conselho Superior Acadêmico em março de 2012 e que só falta a aprovação do MEC para fazer a mudança.

Em nota, o chefe do Departamento de Ciências da Informação, Marcelo Batista de Oliveira, disse que há um processo de contratação de quatro professores em andamento desde setembro de 2012 e que sobre a falta das notas, procedimentos de regularização estão sendo tomados para sanar os possíveis casos de falta de notas ou disciplinas no sistema.

Templo do livro, modelo em xeque


Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 22/03/2013.


Autora: Maria Fernanda Rodrigues.

Bibliotecários do Reino Unido ficaram em polvorosa com uma recente declaração do escritor inglês Terry Deary. Autor de obras infantis e juvenis, publicadas inclusive no Brasil, ele disse: "As bibliotecas tiveram seu momento. Elas são uma ideia vitoriana e estamos na era digital. Ou mudam e se adaptam ou deverão ser fechadas. Muito da chiadeira atual é sentimentalismo". A realidade de seu país em crise, onde as bibliotecas sofrem com corte de verba e encerramento de atividades e brigam com editoras pela questão do empréstimo de e-books, é bem diferente da brasileira.

Aqui, a briga é para zerar o déficit de bibliotecas. De acordo com o Censo Nacional de Bibliotecas Municipais, de 2010, 20% das cidades não contam sequer com uma sala de leitura. O dado é ainda mais preocupante nas escolas públicas. O Censo Escolar mostrou que 72,5% ficam devendo esse espaço para seus alunos - existe uma lei que determina que até 2020 essa questão seja resolvida. Outro desafio é a conquista de novos leitores. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, 75% dos brasileiros jamais pisaram numa biblioteca. O mesmo levantamento mostrou que 20% dos entrevistados frequentariam uma, se houvesse livros novos. Mas nada convenceria 33% a fazer isso.

"A biblioteca não é um organismo à parte na constituição de uma sociedade: a biblioteca é reflexo dela e responde a ela. Por isso é que temos tão poucas bibliotecas no Brasil", comenta Maria Antonieta Cunha, especialista no assunto e desde 2012 à frente da Diretoria do Livro, Leitura e Literatura, órgão subordinado à Fundação Biblioteca Nacional. Mas o Brasil é, claro, um país grande e desigual, e também no que diz respeito ao acesso a livros vive, simultaneamente, passado, presente e futuro. Enquanto uns correm para resolver essas questões básicas e urgentes, outros veem o momento em que será possível emprestar um livro digital de uma biblioteca e lê-lo no e-reader, tablet ou celular.

Isso ainda está distante das bibliotecas de obras gerais - algumas oferecerem livros em domínio público para download, mas isso é simples. É, porém, realidade para estudantes da FMU (SP), Universidade de Passo Fundo (RS) e Cândido Mendes (RJ), entre outras, que usam o serviço da Minha Biblioteca, uma plataforma criada por editoras concorrentes, mas que se uniram para desbravar esse mundo novo.

Participam do consórcio quatro das cinco maiores do segmento CTP (Científico, Técnico e Profissional): Saraiva, Atlas, Grupo A e Grupo Gen. São 4 mil títulos e 2 modelos de negócios. No primeiro, a instituição de ensino paga à Minha Biblioteca um valor mensal por aluno para que eles possam ler, quando quiserem e ao mesmo tempo, todos os títulos do acervo. No segundo, disponível a partir de abril, a universidade escolhe quais títulos e quantos exemplares deseja adquirir. Se optar por cinco exemplares de determinado e-book, por exemplo, apenas cinco alunos poderão emprestá-lo simultaneamente, tal qual acontece com o livro físico.

Quando foi criada, há 18 meses, a Minha Biblioteca já tinha concorrente: a Biblioteca Virtual Universitária, do grupo Pearson que agora conta com a parceria da Artmed, Manole, Contexto, IBPEX, Papirus, Casa do Psicólogo, Ática e Scipione. Lá, são 1.400 títulos. A Companhia das Letras, que pertence ao grupo Pearson, também está no projeto. Mas não oferece seus títulos, e sim obras em domínio público.

O impasse é que, fechando com a Minha Biblioteca ou com a Biblioteca Virtual Universitária, seus estudantes só terão acesso aos livros das editoras participantes, restringindo o uso de uma bibliografia completa e diversificada. Ideal seria que as instituições tivessem as próprias plataformas e unificassem os catálogos das editoras. Mas elas se ocupam hoje de preparar seus e-books para difundir a produção de pesquisadores e alunos. Quem quiser lê-los, basta fazer o download e já ganha o arquivo. Ou seja, uma operação um pouco diversa do empréstimo de um livro. O modelo é incipiente, mas os números da editora Unesp são animadores. Desde março de 2010, quando criou o selo digital Cultura Acadêmica, já publicou 137 títulos exclusivamente em formato digital e registrou mais de 299 mil downloads. Enquanto isso, nos Estados Unidos, Robert Darnton, diretor da Biblioteca de Harvard, e sua equipe acertam os últimos detalhes da inauguração, em abril, da gigante Biblioteca Pública Digital Americana.

De volta ao Brasil, há ainda universidades e escolas que dão tablets aos alunos - caso da Estácio de Sá. A parceria para conteúdo é da Pasta do Professor, projeto criado pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos para coibir as cópias, e que tem a adesão de várias editoras.

A questão da remuneração é apontada por editores como um dos principais entraves para que o empréstimo de e-book para o público em geral tenha seu início no Brasil. Este é um problema que ainda não foi resolvido nos Estados Unidos e Reino Unido. Quando muito usado, o livro físico é substituído por um novo, comprado da editora. A duração de um e-book é indefinida. Por isso, os preços do produto são mais altos. Um lançamento em e-book pode custar às bibliotecas de US$ 65 a US$ 85, pelo menos quatro vezes mais do que as livrarias vendem ao consumidor.

O imbróglio é acompanhado por casas brasileiras de fora do segmento CTP, e editoras - como a Companhia das Letras, Intrínseca, Leya e as que integram a Distribuidora de Livros Digitais (DLD), entre as quais Record e Objetiva - ainda não se mobilizam pela causa. "Não temos planos imediatos para oferecer serviços de empréstimo, mas sabemos que é uma questão de tempo", diz Roberto Feith, presidente da Objetiva e do conselho da DLD. Ele conta, porém, que a distribuidora já levantou modelos operacionais e financeiros de negócio desenvolvido pelas principais editoras globais. "Existem modelos bastante diferentes entre si, mas ainda não há um consenso ou modelo predominante. Vamos observar essa evolução para, eventualmente, escolher a melhor solução para nosso mercado", diz. Ao seu lado nessa investigação está a Pasta do Professor.

Editoras assistem e esperam, e livrarias se agilizam. "Não podemos falar muito agora, mas certamente está no radar da Cultura oferecer serviços desse porte com a Koko. Estamos estudando", adianta Rodrigo Castro, diretor comercial da Livraria Cultura. É um projeto "para o ano", e deve incluir o aluguel da obra toda ou de capítulos. Com essa iniciativa, a Cultura dá um passo para o futuro ao mesmo tempo em que retorna às suas origens - foi emprestando livros que Eva Herz começou o negócio da família. A Saraiva, que tem o know-how do aluguel de filmes pela internet, também estuda o caso.

Enquanto isso não se realiza, a Nuvem de Livros, criada pela Gol Mobile em 2011, segue como a única biblioteca virtual para leitores que querem acompanhar as novidades literárias. O problema é que ela se restringe a clientes da Vivo ou de alguns outros parceiros da empresa. Para ter acesso a cerca de 7 mil conteúdos - livros representam 80% do acervo -, o assinante paga em média R$ 4,99 por mês. Hoje, são 400 mil usuários, mas Roberto Bahiense, diretor de Relações Institucionais, acredita que até o fim do semestre a biblioteca terá 1 milhão de associados. Até lá, a rede de ensino de duas cidades brasileiras terá aderido ao projeto e dará senhas a seus alunos.

Quem também se beneficia de bibliotecas virtuais são as pessoas com deficiência, já que apenas 9% das bibliotecas do País têm livros acessíveis a elas. "Nossas quase mil teleaulas já estão em libras e o próximo passo é adotar o formato Daisy para livros", conta o diretor da Nuvem de Livros. Adotado pelo MEC, o Daisy é um modelo internacional em que o livro vem em CD com duas funcionalidades principais: a visualização em diferentes tamanhos e a narração do texto. "A popularização do e-book beneficia pessoas cegas e com baixa visão", comenta Susi Maluf, gerente-geral da Fundação Dorina Nowill.

Outro futuro

Nem só de tecnologia é feita a biblioteca do futuro. Uma grande discussão sobre seu papel e a função do bibliotecário e dos mediadores de leitura ganha espaço no Brasil, que emprestou da Colômbia o modelo de biblioteca parque, espaço comunitário de convivência em torno do livro. A pioneira no País é a de Manguinhos, aberta em 2010. Depois vieram a de Niterói e a da Rocinha, que estava agitada na sexta-feira véspera de carnaval: crianças corriam cantando pelos cinco andares do prédio, faziam fila para usar a internet, se esparramavam nos sofás para ver um filme. Enquanto isso, José Cleyton, de 15 anos, tímido, chegava para devolver os cinco livros que tinha emprestado e para escolher mais alguns. Ele é leitor novo - descobriu o mundo da literatura há seis meses, quando a biblioteca foi inaugurada e foi conferir a novidade com o irmão.

Apesar da insistência da mãe para que lesse mais e dos conselhos de um professor, que dizia que a leitura tornava as pessoas mais inteligentes, Cleyton, assim como muitos garotos de sua idade, achava chato ler. "Quando vi esse monte de livro pela primeira vez, fiquei muito impressionado. É tudo muito bonito. Se não fosse isso, ia ficar em casa e nunca ia saber que ler era tão bom", diz o garoto que vai descobrindo, a seu tempo, os títulos nas coloridas prateleiras. "Primeiro olho a capa para ver se o livro tem personalidade. Aí começo a ler o texto e o livro me personaliza", conta, encantado. Suas preferências? "Gosto de ler comédia e ação".

A falta de familiaridade de Cleyton com termos literários causaria estranheza a bibliotecários tradicionalistas, mas dá pistas de quem é - ou de quem poderia ser - a nova geração de frequentadores de biblioteca. Reflete também a filosofia do espaço que ele frequenta. "Nossas bibliotecas têm o livro como ponto de referência de conhecimento. Nelas, os usuários têm a possibilidade de ler um roteiro, participar de uma oficina de narrativas cênicas e de assistir ao filme. O desenvolvimento cultural fica mais fácil assim", explica Vera Saboya, superintendente da Leitura e do Conhecimento da Secretaria de Cultura do Estado do Rio. O modelo continua dando cria. Será inaugurada ainda este ano um outro exemplar no Morro do Alemão. E já está quase pronta a reforma da Biblioteca Pública do Estado, que reabre logo mais com essa nova filosofia. A ideia é ter ainda bibliotecas parque nas principais regiões fluminenses.

Construída onde antes era o presídio do Carandiru, a moderna Biblioteca de São Paulo completou esta semana três anos e já pensa em ampliar seus espaços para ter, por exemplo, mais salas de cursos. Lá, os visitantes podem usar os e-readers da instituição, mas a oferta de e-books é restrita à obras de domínio público. "Os e-readers não têm tanta procura como imaginávamos", conta Adriana Cybele Ferrari, coordenadora da Unidade de Bibliotecas e Leitura da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. "Muitos associam o futuro das bibliotecas com o livro eletrônico, mas o futuro é elas acontecerem de verdade como espaços de pessoas, de difusão, de reunião, de conhecimento", avalia.

Biblioteca Municipal de Ituiutaba cria gibiteca


Fonte: Portal G1;Triângulo Mineiro. Data: 21/02/2013.

URL: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2013/02/biblioteca-municipal-cria-gibiteca-e-conta-com-doacoes-em-ituiutaba-mg.html

A Biblioteca Municipal Senador Camilo Chaves, em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, criou uma gibiteca, espaço reservado aos apreciadores das histórias em quadrinhos. O objetivo deste projeto é manter viva a história dos gibis e fazer com que as pessoas se interessem pela leitura. A diretoria da biblioteca afirmou que a população pode doar revistas para o espaço.

Segundo a diretora da Biblioteca, Genesi Paiva, a importância da gibiteca é divulgar o espaço e incentivar o interesse pela leitura. “Nós temos um grande número de livros de literatura com os mais variados títulos. E nós queremos aumentá-lo e conseguir um acervo maior também de gibis, para atender desde o ensino fundamental até a terceira idade”, completou.

Genesi afirmou que a população pode doar revistas em quadrinhos ao projeto. “Estamos convidando a população e aos colecionadores que possam dispor desse patrimônio para biblioteca”, diz. Para doar, basta ir à Biblioteca Municipal Senador Camilo Chaves, Rua 22, com Avenidas 17 e 19, nº 912. Os telefones para mais informações são (34) 3271-8208 ou (34) 3271-8209.

1 de mar. de 2013

Casa vira biblioteca em Arapiraca (AL)


Fonte: Portal G1, Alagoas. Data: 11/02/2013.

Há cinco anos, uma família do município de Arapiraca transformou a casa em uma biblioteca infantil. A garagem foi redecorada e virou um espaço dedicado à realização de atividades lúdicas, onde os visitantes podem ler e brincar em conjunto. No interior da casa, a decoração é voltada para atividades de leitura e jogos didáticos.

A funcionária pública Maria das Neves da Silva, com a ajuda de familiares, organizou a biblioteca e tem se dedicado a atividades que estimulam o hábito da leitura em pessoas de todas as idades. Além da biblioteca, que recebeu nome de Tequinha, existe ainda uma sala de leitura e outra de pesquisa. A cozinha da casa virou uma brinquedoteca e a decoração das paredes é feita com material reciclado.

A Tequinha fica localizada no bairro Alto do Cruzeiro, em Arapiraca, e há cinco anos tem atraído e encanado visitantes de todas as idades. O acervo hoje conta com cerca de 2 mil exemplares, entre livros, gibis e periódicos.

No começo eram apenas alguns livros que ficavam no quarto da menina Clara Maria Oliveira Gonçalves, de 14 anos. Com o aumento da quantidade de exemplares, foi montado um espaço na sala de jantar que aos poucos foi se tornando pequeno para o acervo.

“Foi através do interesse da minha filha que começamos a organizar os livros e o acervo foi crescendo e virou uma biblioteca. Sempre que os parentes e amigos visitam nossa casa eles trazem livros para a biblioteca. Tudo começou de forma despretensiosa e fico feliz com o que temos hoje”, explicou a funcionária pública.

Atividades estimulam à leitura

A casa é visitada por estudantes e familiares que buscavam conhecer o espaço ou encontrar material para ajudar em pesquisas e trabalhos. Antes de usufruir do acervo, os visitantes assistem a uma apresentação a respeito da criação da Tequinha e da importância da leitura. Há também contadores de história e oficinas de pintura e material reciclado.

“Um dos objetivos da criação do espaço foi permitir que muitas pessoas tenham acesso à leitura. Muitas pessoas, inclusive amigas da minha filha, nos falam que depois que conheceram a Tequinha aumentaram o gosto por livros”, falou Maria das Neves.

No aniversário da biblioteca são realizadas várias atividades culturais. Uma tenda na rua, com apresentações de recital de poesia e leituras de trechos de livros de escritores arapiraquenses, é montada para receber o público.

Nos eventos, também é feito um bazar de material reciclado feito por Maria das Neves e sua família. Segundo ela, o objetivo é arrecadar dinheiro para fazer melhorias no local. “Também comercializamos material que é feito em oficinas ministradas durante as visitas de escolas. Além da leitura, os visitantes podem aprender um pouco sobre a responsabilidade ambiental”, completou.

Biblioteca do Instituto Estadual do Meio Ambiente é reaberta


Fonte: Agência Brasil. Data: 19/02/2013.

URL: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-19/no-rio-de-janeiro-biblioteca-do-inea-e-reaberta-ao-publico

A Biblioteca Central do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) reabriu hoje (19) em São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro. Em 2002, o local foi atingido por um incêndio que danificou cerca de 7 mil publicações e parte das instalações do espaço. Além de consultar as obras, o público poderá acessar o catálogo pela internet e os novos conteúdos informatizados.

“Após o incêndio de 2002, houve uma higienização do material da Biblioteca da Feema [Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente, uma das instituições que deu origem ao INEA], interrompendo o acesso do público ao seu acervo. Em função do ocorrido, durante os 11 anos, apenas os estudos e relatórios de impacto ambiental ficaram disponíveis à sociedade, como determina a lei. E, hoje, a biblioteca está toda informatizada. Acrescida a isso, estamos com o serviço aos usuários e vamos poder acompanhar os projetos e dar suporte bibliográfico. É importante para nossa instituição ter os livros de volta”, explicou a chefe e organizadora da biblioteca, Josete Medeiros.

Entre os 20 mil títulos oferecidos estão periódicos, folhetos, estudos e relatórios de Impacto Ambiental (EIA-Rima) e de Auditoria Ambiental (RAA) de empreendimentos licenciados pelo estado, além de obras sobre controle da poluição ambiental, tratamento de água e esgoto, resíduos sólidos, recursos hídricos, desenvolvimento sustentável, conservação ambiental, biodiversidade e gestão ambiental.

No período em que a biblioteca ficou fechada, o material deteriorado foi higienizado e recuperado. A reformulação do espaço teve apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na cerimônia de reabertura, a presidenta do Inea, Marilene Ramos, reforçou a importância dos periódicos do INEA. “É importante termos um local onde se possa buscar informação que tanto produzimos. Temos um novo apoio porque alivia os processos e leitura diária das atribuições jurídicas e processuais", disse.

A Biblioteca Central do INEA funciona na Rua Fonseca Teles, 121, 9º andar, em São Cristóvão. O horário de funcionamento é das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30, de segunda-feira a sexta-feira.

IBICT e Stanford University: parceria na preservação digital



Para a criação da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – Cariniana, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) aderiu à Aliança Internacional LOCKSS (http://www.lockss.org), no mês de janeiro de 2013.

Segundo Miguel Ángel Mardero Arellano, coordenador da Cariniana, a ideia é de que o IBICT estabeleça ainda no início dos trabalhos da nova rede, no primeiro semestre de 2013, uma sub-rede de preservação dos mais de 1.000 periódicos eletrônicos que utilizam a plataforma OJS/SEER no país.

Miguel explicou que a questão da preservação digital sempre foi fundamental na manutenção dos serviços de informação do IBICT. “Com a cooperação técnica da Stanford University estão sendo estabelecidas as diretrizes de funcionamento da rede e a concretização da implantação das sub-redes de periódicos, teses, dissertações e livros eletrônicos previstas no projeto

para 2013”, esclareceu.

O diretor do IBICT, Emir Suaiden, destacou que com o advento da revolução tecnológica, a questão da preservação se tornou um dos indicadores fundamentais do desenvolvimento da ciência e tecnologia. “Isso porque antes a revolução tecnológica, no século anterior, nós perdemos a capacidade de memória do nosso patrimônio científico e tecnológico. A informação era bibliográfica e a gente não tinha recursos para mantê-la. Hoje, a memória da produção científica e tecnológica brasileira está muito mais presente na Library of Congress, em Washington, do que na Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro. Daí a grande importância de o IBICT investir na preservação digital de nossos acervos”, salientou.

De acordo com o diretor, “a Biblioteca Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), é um exemplo de uma ação bem sucedida da preservação da produção científica nacional e a rede Cariniana é uma grande alavanca nesta área. Hoje, muitos países têm acesso ao que foi preservado pelas bibliotecas digitais. É um novo momento. Propício para fazer circular e difundir a informação em todos os níveis. Essa preservação leva ao crescimento do país c um todo”, explicou Suaiden.

O objetivo principal desta rede, conforme Miguel é disponibilizar serviços de preservação digital de recursos exclusivamente eletrônicos. Nos próximos anos, o IBICT disponibilizará na Rede Cariniana serviços de preservação digital para a comunidade que lida com informação científica e tecnológica, passando também, a preservar digitalmente acervos patrimoniais de bibliotecas, arquivos e centros de memória institucionais no Brasil. Fazem parte dessa aliança, além da Stanford University, a Harvard University, o M.I.T., a Library of Congress, entre outras instituições. No Brasil participam da iniciativa a USP, Unicamp, UFPB e UFSM. O projeto conta ainda com o apoio da FUNCATE e do MCTI.