31 de jul. de 2012

Tico Tico na internet

Autor- Ancelmo Gois.
Fonte- O Globo. Data- 31/07/2012.
A Biblioteca Nacional digitalizou 1.831 edições da revista e almanaque “Tico- Tico” que estarão disponíveis ainda esta semana. Ainda segundo o colunista, a Hemeroteca Digital da BN também está pondo na internet cinco milhões de páginas de jornais e revistas.

Evento - Gestão do conhecimento

O 11º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento  acontecerá em São Paulo, nos dias 22, 23 e 24 de agosto. Há 11 anos, a Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) promove o KM Brasil, com a finalidade de contribuir para transformar o conhecimento em valor, contribuindo para o crescimento das organizações e do país.
O KM Brasil, a cada ano, aborda questões atuais e as tendências mundiais em relação à Gestão do Conhecimento em um olhar mais holístico. O evento reunirá profissionais de empresas públicas, privadas, academia e terceiro setor, do Brasil e de outros países, reconhecidos nacional e internacionalmente, com o objetivo de discutir as dimensões: pessoas, práticas e ferramentas.

Professor influencia a leitura

Fonte- O Estado de S. Paulo. Data- 30-07-2012.
Se o País quiser melhorar o índice de leitura dos seus habitantes, é fundamental investir na capacitação do professor para esse fim. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Instituto Pró-Livro no ano passado, mostrou que os professores são os maiores influenciadores desse hábito. Entre as 5 mil pessoas ouvidas em todo o Brasil, 45% apontaram os mestres como tal.
Essa foi a terceira pesquisa da série (iniciada em 2001) e, pela primeira vez, os docentes aparecem no topo da lista. No levantamento anterior, feito em 2007, as mães eram a figura mais lembrada nesse quesito. Elas apareciam com 49% das indicações, ante 33% dos professores. Dessa vez, tiveram dois pontos porcentuais a menos que eles: 43%.
"Isso mostra a crescente importância da escola frente ao papel dos pais, que muitas vezes não conseguem dar esse exemplo", afirma Karine Pansa, presidente do Instituto Pró-Livro. "Logo, se tem esse status de influenciador, o professor precisa ser letrado, gostar de ler."
No Brasil, no entanto, muita gente ainda corre dos livros. O resultado da pesquisa mostrou que apenas 50% dos brasileiros são considerados leitores - segundo a metodologia, pessoas que leram pelo menos um livro nos três meses precedentes ao questionário da pesquisa. É um índice menor que os 55% registrados em 2007.
Nesses quatro anos, o número de livros lidos por ano também caiu de 4,7 para 4. A queda pode ser entendida pela preferência das atividades de lazer. Em 2011, 28% disseram gostar de ler jornais, revistas, livros e textos na internet no tempo livre. O porcentual era de 36% na pesquisa anterior, em 2007. Enquanto isso, o índice de quem gosta de assistir à TV subiu de 77% para 85%.
"Estamos muito longe de alcançarmos países historicamente leitores, como Espanha e Portugal, que registram 10,3 e 8,5 livros/ano por habitante, respectivamente", diz Karen. No Brasil, são os livros didáticos, lidos por obrigação, os campeões.
Biblioteca
Um antídoto para isso, explica Karen, é exatamente o estímulo à biblioteca, equipamento ainda em desuso por aqui. "Precisamos ter estratégias. O público vai se interessar por um acervo bem catalogado, que tenha os livros mais vendidos, uma estante de obras que sempre se renove", diz.
A pesquisa mostrou que 75% da população não frequenta uma biblioteca. Dentre os que frequentam, a maioria (71%) considera o espaço um lugar para estudar; para 61% é um lugar para pesquisa; em seguida, aparece como um ambiente voltado para estudantes para 28% dos entrevistados; e, em quarto, com 17%, a biblioteca é apontada como um local para emprestar livros de literatura.
"Isso nos leva a pensar que se devem estabelecer modelos mais atrativos, com internet e filmes, por exemplo. E eu não acho que isso vá tirar o foco do local. Pelo contrário, serve de isca. A pessoa entra sem pensar no livro e sai de lá apaixonada por literatura.

Curso Imagens fotograficas

CURSO Indexação de Imagens Fotográficas
Objetivo
Discutir aspectos teóricos e metodológicos da análise documentária, especialmente os que se pode observar nos documentos fotográficos, notadamente a aplicabilidade de métodos e técnicas de análise consagrados ao texto escrito e que podem – ou não – ser transpostos para os documentos imagéticos.
Discutir a Análise Documentária de Imagens à luz da Ciência da Informação e da Documentação, visando a examinar e experimentar uma metodologia de tratamento e uma consequente melhora na recuperação da informação contida em tais documentos.
Necessidade x Justificativa
A justificativa concentra-se, primordialmente, nas dificuldades observadas no tratamento de documentos fotográficos. Muitos acervos de imagens são tratados como se não houvesse diferenças entre fotografias e documentos escritos. Entretanto, estas diferenças são muitas, e a fotografia não só apresenta um suporte variado (o negativo é uma base flexível, de plástico; o papel fotográfico possui uma emulsão que possibilita a formação da imagem, etc.), mas transmite sua mensagem de maneira distinta: a linguagem fotográfica é muito diferente da linguagem escrita. Por seu conteúdo histórico e valor informacional, o documento fotográfico requer cuidados especiais e um olhar especializado. Descrever ou resumir uma imagem é diferente de fazer a mesma coisa com uma mensagem verbal. Da mesma forma, extrair palavras-chaves de um documento fotográfico demanda regras e métodos específicos. É preciso um curso com profissional especializado, estudioso do assunto e com experiência prática na área, para apresentar aos profissionais da informação uma metodologia comprovadamente eficaz no tratamento de acervos fotográficos.
Local
702/703 Norte, Bl G, entrada 49, sobrelojas 101/102 - ABDF - Brasília (DF)
Data e carga horária do Workshop
24, 26 e 28/09/2012 (dias 24 e 26, das 09h às 12h. Dia 28, das 08h às 12h)
10 horas aula
Demais informações e pré-inscrições, acesse: http://www.eclatcomunicacao.com.br/curso_indexacao.htm

28 de jul. de 2012

Diga-me o que consegues ler e saberei o que publicar

Autor: Carlo Carrenho. Data: 19/07/2012.
URL: http://publishnews.wordpress.com/2012/07/19/diga-me-o-que-consegues-ler-e-saberei-o-que-publicar/
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil possuía 14,1 milhões de analfabetos maiores de 15 anos em 2009, ou 9,7% desta população. Os dados foram publicados em 2010 na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e referem-se ao ano anterior. O número vem diminuindo timidamente. Era 11,5% em 2004, por exemplo. E, considerada a história social no Brasil, a taxa de analfabetismo nacional até surpreende de maneira positiva. Mas como o mercado editorial deve interpretar e analisar tais dados? Se 9,7% são analfabetos, isto quer dizer que o mercado potencial de compradores de livros é 90,3% da população acima de 15 anos? Infelizmente, ainda estamos longe disso, como mostra a pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), cuja edição de 2011 acaba de ser publicada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa.
A importante iniciativa completou 10 anos, e agora é possível uma visão panorâmica da década que vai entre 2001 e 2011. O grande diferencial do Inaf é que ele divide o analfabetismo em 4 níveis, sendo 3 referentes ao grupo chamado de alfabetizados pelo IBGE.
 Vamos a eles:
Analfabetismo: corresponde à condição dos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases.
Nível rudimentar: corresponde à capacidade de localizar uma informação explícita em textos curtos e familiares (como, por exemplo, um anúncio ou pequena carta).
Nível básico: as pessoas classificadas neste nível podem ser consideradas funcionalmente alfabetizadas, pois já leem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo que seja necessário realizar pequenas inferências. Mostram, no entanto, limitações quando as operações requeridas envolvem maior número de elementos, etapas ou relações.
Nível pleno: classificadas neste nível estão as pessoas cujas habilidades não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos em situações usuais: leem textos mais longos, analisando e relacionando suas partes, comparam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses.
Baseado nestes níveis, o Inaf demonstra que durante os últimos 10 anos houve uma redução do analfabetismo absoluto e da alfabetização rudimentar, assim como um incremento do nível básico de habilidades de leitura e escrita. No entanto, a proporção dos que atingem um nível pleno de habilidades manteve-se praticamente inalterada, em torno de 26%, como mostra a tabela abaixo:
(...) O Inaf está disponível para download e traz muitos outros dados não abordados aqui, especialmente análises específicas de segmentos populacionais por classe social, região e sexo. Vale a leitura.

Nota do blog: o texto completo do documento do INAF está no URL: http://www.ipm.org.br/download/informe_resultados_inaf2011_versao%20final_12072012b.pdf

Manuscritos da Biblioteca Bodleiana vão a NY

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 06/07/2012.
Autoria: Patricia Reaney.
Mais de 60 manuscritos medievais em hebraico, árabe e latim pertencentes à Biblioteca Bodleiana, de Oxford, serão expostos neste semestre no Museu Judaico de Nova York. A maioria das peças nunca esteve nos Estados Unidos. A exposição "Cruzando Fronteiras: Manuscritos das Bibliotecas Bodleianas" inclui a Bíblia de Kennicott, criada em 1476 na Espanha e supostamente um dos manuscritos medievais mais amplamente ilustrados que existem. Um dos dois primeiros evangelhos em latim das ilhas britânicas, datado do final do século 6 ou 7, e o Michael Mahzor, mais antigo livro judaico de orações com iluminuras para festividades, também estarão na exposição, que vai de 14 de setembro a 3 de fevereiro.

19 de jul. de 2012

Evento: Seminário sobre Informação na Internet

Já estão abertas as inscrições para o 4º Seminário sobre Informação na Internet, 3º GECIC e 10º Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento.
Os eventos organizados pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) serão realizados no período de 19-21 de novembro de 2012, no Parlamundi, em Brasília.
Maiores detalhes no URL: http://si2012.ibict.br/

Evento: Preservação e Acesso de Documentos Arquivísticos Digitais

O Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Campinas (Arquivo Central/SIARQ-UNICAMP), convida V. Sa. a participar e a contribuir com a divulgação do fórum: "Projeto InterPARES 3 - Preservação e Acesso de Documentos Arquivísticos Digitais Autênticos: os resultados do TEAM Brasil", que será realizado no dia 9 de agosto de 2012, das 9h às 17h, no Auditório do Centro de Convenções da UNICAMP (Av. Érico Veríssimo, 410, Cidade Universitária "Zeferino Vaz", Campinas-SP).
Maiores detalhes no URL:

É preciso construir pontes entre sala de aula e biblioteca

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 9/07/2012.
Autoria: Ocimara Balmant.
URL: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,e-preciso-construir-pontes-entre-sala-de-aula-e-biblioteca-,897685,0.htm
"É preciso acabar com as dicotomias e estimular a leitura sem preconceito, tanto na infância como na adolescência. Esse desafio deve instigar o trabalho do professor", afirma a argentina Cecilia Bonjur. Formada em Letras e especialista em literatura infantil e juvenil, Cecilia é crítica de livros para crianças e adolescentes, com atuação na formação de professores e mediadores de leitura. Ela esteve no Brasil para participar do seminário Conversas ao Pé da Página, onde conversou com o Estado.

Curso: "Gerenciamento e customização da plataforma de periódicos eletrônicos, eventos científicos e anais online"

O SEER contempla ações essenciais para a construção e gestão de uma publicação periódica eletrônica. Recomendado pela CAPES e pelo SCIELO, o processo editorial no SEER permite uma melhoria na avaliação da qualidade dos periódicos e uma maior rapidez no fluxo das informações.
O SEER é altamente aceito pela comunidade brasileira de editores científicos, permite que a disseminação, divulgação e preservação dos conteúdos das revistas brasileiras apresentem uma melhoria na adoção dos padrões editoriais internacionais para periódicos on-line 100% eletrônicos.
O SOAC é um software livre para gerenciamento de eventos, de cunho preferencialmente acadêmico, que oferece uma variedade de facilidades, com funcionamento em plataforma Web, com o propósito de apoiar a criação de portais de eventos. Agregando em uma única iniciativa todas as ocorrências e edições, de eventos apoiados por uma instituição, racionalizando esforços e oferecendo facilidades a instituição.
O curso é modular. Faça a sua agenda. Programe-se. Escolha os módulos que desejar. Inscrições abertas.
 Para maiores informações e inscrições, acesse:

Manifestação cobra a abertura da Biblioteca Pública do Amazonas

Autor: Adneison Severiano.
Fonte: Portal G1. Data: 19/07/2012.
Indignados com a situação da Biblioteca Pública do Amazonas, que permanece fechada há mais de cinco anos, um grupo de frequentadores do estabelecimento realizou manifestação pela reabertura do local. Na segunda-feira, cerca de 100 pessoas participaram do protesto em prol da biblioteca, no Centro de Manaus. Os manifestantes mobilizados no movimento intitulado "Abre biblioteca" seguiram em protesto contra a inoperância do estabelecimento literário. A bibliotecária e organizadora do movimento, Soraia Magalhães, explicou que o local realmente precisava de reparos, mas que essa reforma já se estendeu por muito tempo.

16 de jul. de 2012

Novo número: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação


Acaba de sair o n. 1 do v. 10 (2012) da Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Abaixo o sumário desse número.
Sumário
Editorial
·       Danielle Thiago Ferreira Ferreira, Gildenir Carolino Santos Santos.
Artigos
·       Aplicação do software Zotero para apoiar a prática de Inteligência Competitiva (p. 1-15). Jandira Ferreira de Jesus Rossi, Luis Carlos Passarini, Leandro Innocentini Lopes de Faria.
·       Organização e representação das informações acadêmicas: um recurso de gestão (p. 16-30). Nadi Helena Presser, Murilo Artur Araújo da Silveira, Márcia Ivo Braz.
·       O audiolivro e sua contribuição no processo de disseminação de informações e na inclusão social (p. 31-52). Suelen Conceição Farias.
·       A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento (p. 53-66). Luciana Pizzani, Rosemary Cristina da Silva, Suzelei Faria Bello, Maria Cristina Piumbato Innocentini Hayashi.
·       Proposta metodológica para a geração de indicadores científicos: análise dos Programas de Pós-graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da região nordeste (p. 67-90). Fabio Mascarenhas e Silva, Santana Alves de Guilherme, Márcio Ferreira Henrique Wanderley, Natanael Vitor Sobral.
·       Considerações acerca do processo de alimentação de repositórios através da importação de registros de bases de dados internacionais (p. 91-101). Renan Carvalho Ramos, Pedro Ivo Silveira Andretta, Eduardo Graziosi Silva.
Pesquisa
·       Ações de fomento à pesquisa científica na FaBCI/FESPSP: panorama do período de 2008 a 2010 (p. 102-126). Wellington Ferreira Rodrigues, Valéria Martin Valls, Carla Regina Mota Alonso Diéguez.
·       Análise funcional e administrativa da biblioteca do Centro de Estudos Teológicos das Assembléias de Deus na Paraíba (CETAD/PB): proposta de reestruturação (p.  (127-144). Jussara Ventura Santos, Patrícia Maria Silva.
Relatos de Experiências
·       Estímulo à conservação e preservação do material bibliográfico: relato de experiência (p. 145-154). Inaya Gomes de Andrade, Fabiana de Melo Amaral Gonçalves Pinto, Renata Mara de Almeida, Suelen de Mendonça Soares Cóquero.
·       Indexação compartilhada de artigos: ICAP e periódicos jurídicos – o caso da revista Nomos da UFC (p. 155-163). Marina Alves de Mendonça, Jonathas Carvalho Silva.
·       Avaliação comparativa do software Pergamum entre usuários de uma biblioteca publica e de uma biblioteca universitária (p. 164-179). Josué Sales Barbosa, Maria Fernanda Mayer Camargo, Ana Carolina Souza Dutra, Daniel de Brito Paixão, Aretha Laila Maira Aurélio Souza.
Notícias e Informação
As bibliotecas públicas municipais e a administração pública direta: o apoio legal para o suporte financeiro das bibliotecas: qual é e como conseguir? (p. 180-185). Claudiomiro Machado Ferreira.
*******
O texto completo dos artigos pode ser acessado no URL:

Capital mundial do livro em 2014


Fonte: International Publishers Association
URL: http://www.internationalpublishers.org/
No ano da Copa do Mundo no Brasil, Port Harcourt, cidade com mais de um milhão de habitantes na Nigéria, será a Capital Mundial do Livro. A informação foi divulgada nesta semana pela International Publishers Association (IPA), que todos os anos, junto com outras entidades e com a Unesco, escolhe uma cidade comprometida com a difusão dos livros e da leitura. Port Harcourt foi eleita no dia 5 de julho, destacando-se entre 11 cidades concorrentes. Ierevan, na Armênia, é a capital do livro em 2012. No ano que vem, será Bangkok, na Tailândia.

Editora batem recorde de venda de livros em 2011

 Fonte: Valor Econômico. Data: 11/07/2012.

URL: www.valor.com.br/empresas/2746270/editoras-batem-recorde-de-venda-de-livros-em-2011#ixzz20LZttTef

Autor: Felipe Machado .

As editoras brasileiras venderam 469,5 milhões de livros em 2011, um aumento de 7,2% em relação a 2010. O total foi considerado um recorde para o setor, segundo a pesquisa “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, divulgada hoje em São Paulo.
O levantamento anual é feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).
O faturamento do setor foi de R$ 4,837 bilhões no período, um crescimento de 7,36% sobre o ano anterior.
Segundo a pesquisa, as vendas de livros para o governo impulsionaram o faturamento do setor, com aumento nominal de 21,2%. Em relação às vendas ao mercado, que incluem as livrarias e demais canais de distribuição, o faturamento apresentou crescimento de 3,02%.
O número de títulos publicados aumentou 6,2% em 2011 em relação ao ano anterior, para 58,1 mil. O maior aumento foi no segmento de livros científicos, técnicos e profissionais, com expansão de 38%. O faturamento desse grupo aumentou 23% no período, chegando a R$ 910 milhões.
Os livros digitais corresponderam a 9% dos lançamentos, o equivalente a 5,2 mil títulos. O faturamento com e-books foi de cerca de R$ 870 mil. Este foi o primeiro ano em que os livros digitais foram incluídos na pesquisa.

Clássico "O pequeno príncipe" resiste entre os mais vendidos


Fonte: Zero Hora (Porto Alegre, RS). Data:- 02/07/2012.
Autor: Gustavo Brigatti.
Não são vampiros que brilham no sol, nem bruxinho órfão, tampouco adolescentes com poderes divinos ou lutando contra um estado totalitário num futuro distópico. Resistindo a todo tipo de modismo, o grande hit da literatura infantojuvenil é um gurizinho loiro, algo melancólico, que adora viajar e divide o asteróide onde mora com uma rosa temperamental. Seu nome real permanece um mistério, mas por aqui ele ganhou um apelido que o tornou célebre no mundo todo: O Pequeno Príncipe. Escrito e publicado em 1943, durante o exílio norte-americano do piloto francês Antoine De Saint-Exupéry, no Brasil é impresso desde 1952. Aqui está na 48ª edição, já vendeu mais de quatro milhões de cópias e está sempre entre os 10 primeiros de sua categoria. Em 2011, fechou na oitava posição no ranking geral. No mundo, já vendeu mais de 150 milhões de cópias

13 de jul. de 2012

Vida média de uma página da internet


Fonte: Library of Congress.
Autor: Nicholas Taylor.
Qual é a vida media de uma página web? As estimativas variam muito. Em 1997, um artigo publicado na Scientific American falava de 44 dias. Em 2001, um relatório da IEEE Computer sugeriu 75 dias; em 2003, um artigo do Washington Post falou em 100 dias. A determinação da vida media de uma página web é muito complicada e difícil de ser mensurada. Esta temática foi abordada por Nicholas Taylor, num dos blogs da Library of Congress.

12 de jul. de 2012

Bibliotecas brasileiras


Foi publicada na edição de Julho de 2012 da revista 3MAIS, da 3M do Brasil, uma matéria sobre bibliotecas brasileiras que são exemplos de inovação.
Texto do editorial:
"Em todo o mundo, é comum tomarmos conhecimento de inúmeros projetos na área de Biblioteconomia que se transformaram em verdadeiras referências, seja por sua inovação, como a recém-inaugurada biblioteca pública de Stuttgart, na Alemanha, ou ainda, por sua relevância histórica e cultural, como a famosa biblioteca da Abadia de Saint Gallen, na Suiça, e dezenas de outras bibliotecas grandiosas mundo a fora. Impressionados por estes maravilhosos exemplos, muitas vezes, deixamos de voltar nossa atenção para o nosso país, e buscar conhecer nele as referências de bibliotecas que estão inovando, se modernizando, criando novos espaços para mudar e transformar a vida das pessoas à sua volta. E foi com este pensamento que preparamos para esta edição uma lista de bibliotecas brasileiras que são exemplos de inovação, trazendo diferenciais em sua estrutura, no modo de interação com o público ou ainda, na renovação do espaço da biblioteca, transformando-os em verdadeiros centros de cultura e de conhecimento, voltado também para o lazer.
Maiores detalhes no URL: http://www.3m.com.br/bibliotecas

Universia oferece acesso a obras literárias


Fonte: Correio Braziliense (Brasília, DF). Data: 6/07/2012.
URL: http://www2.correioweb.com.br/euestudante//noticias.php?id=30789
Está disponível no site da rede de colaboração universitária Universia Brasil o download gratuito de várias obras literárias cobradas nos 20 maiores vestibulares do Brasil.
Além disso, para aqueles que provavelmente não terão tempo para ler todos os livros, mas precisam se inteirar sobre as obras, a rede também oferece o resumo das leituras, com importantes dicas que podem ser cobradas nas provas, como linguagem utilizada, informações do autor, resumos dos personagens, da trama, desfecho, entre outras.
Ricardo Fasti, diretor da Universia Brasil, afirma que o serviço foi pensado para auxiliar o aluno neste período importante de decisões. “Essa é uma chance para que os vestibulandos encontrem com rapidez e facilidade tudo que precisarão ler num lugar só, o que facilita muito”, diz Fasti.
Para baixar os livros ou os resumos, basta acessar o portal da rede Universia Brasil.
Confira abaixo a lista de livros disponíveis para download:
- Auto da barca do inferno, de Gil Vicente (USP, UNICAMP)
- A cidade e as serras, de Eça de Queirós (USP, UNICAMP)
- Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida (USP, UNICAMP)
- Iracema, de José de Alencar (USP, UNICAMP)
- Dom Casmurro, de Machado de Assis (USP, UNICAMP, UFPE, UFPR)
- O Cortiço, de Aluísio Azevedo (USP, UNICAMP)
- Inocência, de Visconde de Taunay (Alfredo d’Escragnolle Taunay) (UFPR)
- O Primo Basílio, de Eça de Queirós (UFPE, UFRGS)
- Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (UFRGS, UEG)
- Mestre, Meu Mestre Querido!; Ao Volante do Chevrolet pela Estrada de Sintra; Grandes São os Desertos, e Tudo é Deserto; Lisboa com suas Casas; Todas as Cartas de Amor São; Ode Triunfal; Lisbon Revisited (1923); Tabacaria; Aniversário; Poema em linha reta, poemas de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa. (UFRGS)
- Espumas Flutuantes, de Castro Alves (UEL)
- O Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha (UEL)
- A Capital Federal, de Artur Azevedo (UEL)
- A Confissão de Lúcio, de Mario de Sá-Carneiro (UEL)
- Contos Gauchescos, de João Simões Lopes Neto (UEL)
- Helena, de Machado de Assis (UFJF)
- Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo (UFJF)
- Civilização e Singularidades de uma rapariga loira, de Eça de Queirós (UFJF)
- Poesias Selecionadas, de Gregório de Matos

Nota:

URL da biblioteca digital: http://livros.universia.com.br/tag/livro/

Google digitaliza livros da Biblioteca Britânica


Fonte: TVI24.
URL: www.tvi24.iol.pt/tecnologia/google-biblioteca-britanica-leitores-titulos-online-tvi24/1261581-4069.html
A Biblioteca Britânica e a empresa Google anunciaram esta segunda-feira uma parceria para digitalizar 250 mil livros do acervo da imponente biblioteca.
Segundo a BBC, o projeto vai disponibilizar 40 milhões de páginas escritas entre 1700 e 1870 online.
A consulta viabiliza que investigadores e estudantes de todo o Mundo, que até aqui não tinham acesso à estrutura física da biblioteca que se situa no Reino Unido, possam agora consultar vários milhares de obras da Biblioteca Britânica.
Uma vez digitalizados, os textos podem ser copiados, compartilhados e lidos através do programa «Google Books».
O projeto é inteiramente financiado pelo Google.

5 de jul. de 2012

Trabalho apresentados na 16th International Conference on Electronic Publishing


Os trabalhos apresentados na 16th International Conference on Electronic Publishing (ElPub 2012), realizada em Guimarães (Portugal), nos dias 14-15 de junho de 2012, podem ser consultados no URL:
No repositório digital ELPUB [URL: http://elpub.scix.net/cgi-bin/news/Show?_id=1&sort=TIME&search=&hits=8] podem ser consultados todos os trabalhos desse evento.

E-books ajudam editoras a entender hábitos do leitor


Autora: Alexandra Alter.

Fonte original: Wall Street Journal. Fonte brasileira: Valor Econômico.

O leitor típico leva apenas sete horas para ler o último livro da trilogia "Jogos Vorazes" no leitor digital Kobo - cerca de 57 páginas por hora. Quase 18.000 leitores que usaram o Kindle, da Amazon.com, marcaram a seguinte frase do segundo tomo da série de Suzanne Collins: "Porque, às vezes, acontecem coisas com as pessoas com as quais elas não estão preparadas para lidar". Já no Nook, o leitor digital da Barnes & Noble, a maior rede americana de livrarias, a primeira coisa que a maioria dos leitores faz ao terminar o primeiro volume da trilogia é baixar o segundo.
Antigamente, nem editora nem autor tinham como saber o que acontece quando um leitor senta para ler um livro. Desiste depois de três páginas? Ou termina o livro em uma sentada? A maioria pula a introdução? Ou a lê com interesse, sublinhando trechos e fazendo anotações nas margens?
Isso mudou. O livro eletrônico - o "e-book" - abriu uma janela para a história por trás das cifras de vendas, revelando não só quanta gente compra um determinado livro, mas com que intensidade a obra foi lida.
Se der para saber que um livro é longo demais e que é preciso ser mais rigoroso no corte, eu, pessoalmente, adoraria ter essa informação', diz o escritor Scott Turow
Durante séculos, a leitura foi, basicamente, um ato solitário e privado, uma troca íntima entre o leitor e as palavras impressas no papel. Mas a popularização do livro digital provocou uma profunda mudança na modo como se lê, transformando a atividade em algo mensurável - e de caráter quase público.
Os principais nomes no setor de e-books - Amazon, Apple e Google - podem facilmente saber o quanto um leitor já avançou no livro, quanto tempo dedica à leitura e que palavras usou na pesquisa para encontrar a obra. Aplicativos de leitura para tablets como iPad, Kindle Fire e Nook registram quantas vezes o leitor abre o aplicativo e quanto tempo passa lendo. Varejistas, e certas editoras, começam agora a digerir esses dados, que renderão uma visão sem precedentes da relação do público com livros.
O meio editorial sempre perdeu para o resto da indústria de entretenimento na hora de determinar gostos e hábitos do consumidor. Na televisão, produtores testam incessantemente novos programas em grupos de discussão; estúdios de cinema submetem filmes a uma bateria de testes e alteram o produto final com base na reação do público. Já no mundo editorial, a satisfação do leitor até aqui era avaliada com dados de vendas e resenhas - o que dá uma medida "post mortem" do êxito, mas não ajuda a influenciar ou a prever o sucesso. Isso começa a mudar à medida que editoras e livreiros vasculham a montanha de dados a seu dispor e que mais firmas tecnológicas entram no negócio.
A Barnes & Noble, dona do leitor digital Nook e de 25% a 30% do mercado de livros eletrônicos nos Estados Unidos, começou há pouco a estudar os hábitos de leitura digital do público. Dados colhidos via Nook revelam, por exemplo, até onde o leitor chega em um determinado livro e qual a relação de leitores deste ou daquele gênero com o livro. Jim Hilt, diretor de e-books da empresa, diz que a Barnes & Noble já começa a dividir suas descobertas com editoras para ajudá-las a criar livros que prendam mais a atenção das pessoas.
Para a empresa, que busca uma fatia ainda maior do mercado eletrônico, há muito em jogo. No último ano fiscal, as vendas do Nook subiram 45% e a de livros digitais para o aparelho, 119%. No todo, a Barnes & Nobble faturou US$ 1,3 bilhão com Nooks e e-books, em comparação com US$ 880 milhões no ano anterior. A Microsoft há pouco pagou US$ 300 milhões por uma fatia de 17,6% do Nook.
Hilt, diz que a empresa ainda está "nos estágios iniciais de um profundo [processo] de análise" e está vasculhando "mais dados do que poderia usar". Mas toda essa informação - reunida por grupos de leitores, não individualmente - já rendeu dados úteis. Algumas simplesmente confirmam o que o varejo já sabia só de examinar listas de best-sellers. Um exemplo: quem usa o Nook para ler o primeiro livro de uma série infanto-juvenil popular como a "Divergente", da escritora Veronica Roth (que a Rocco lança no Brasil em novembro), tende a emendar a leitura de um tomo com a do seguinte, quase como se estivesse lendo um único romance.
Graças à análise de dados gerados pelo Nook, a Barnes & Noble já descobriu que se o livro é de não ficção a leitura tende a ser intermitente, que um romance costuma ser lido de uma só vez e que livros de não ficção tendem a ser abandonados antes. Fãs de ficção científica, romances populares e policiais costumam ler mais obras, e mais depressa, do que leitores de ficção literária.
São revelações que já estão influenciando o tipo de obra que a Barnes & Noble vende no Nook. Hilt diz que quando os dados mostraram que o leitor volta e meia não chega ao fim de longas obras de não ficção, a empresa buscou maneiras de envolver mais o leitor de não ficção e longos ensaios jornalísticos. Daí veio a ideia de lançar a coleção "Nook Snaps", com obras curtas sobre temas variados como religião e o movimento Ocupe Wall Street.
Saber exatamente em que ponto o leitor se cansa também poderia ajudar editoras a criar edições digitais com mais firulas - um vídeo, um link ou algum outro recurso multimídia, diz Hilt. Daria para saber, por exemplo, que o interesse em uma série de ficção está caindo se leitores que compraram e devoraram os dois primeiros volumes de repente perdem o pique para ler novos tomos da série, ou simplesmente desistam.
"A maior tendência que estamos tentando descobrir é em que ponto ocorre esse abandono com determinados tipos de livro e o que daria para fazer com as editoras para evitá-lo", explica Hilt. "Se pudermos ajudar escritores a criar livros ainda melhores do que hoje, todo mundo ganha".
Tem escritor que adora a ideia. O romancista Scott Turow diz que sempre achou frustrante a incapacidade do setor de estudar a base de clientes. "Quando reclamei a um dos meus editores que, depois de tanto tempo publicando, ele ainda não sabia quem comprava meus livros, ele respondeu: 'E aí? Ninguém no meio editorial sabe.'". Turow, que é presidente da associação dos escritores dos EUA, a Authors Guild, acrescenta: "Se der para saber que um livro é longo demais e que é preciso ser mais rigoroso no corte, eu, pessoalmente, adoraria ter essa informação".
Outros temem que esse apego a dados acabe impedindo o escritor de assumir o risco da criação - risco que produz a grande literatura. Um livro "pode ser excêntrico, do tamanho que tiver de ser e, nesse quesito, o leitor não devia meter o bedelho", diz Jonathan Galassi, diretor de operações da editora Farrar, Straus & Giroux. "Não vamos encurtar 'Guerra e Paz' só porque alguém não conseguiu chegar ao fim".
A Amazon, em particular, tem uma vantagem na arena: por ser, ao mesmo tempo, varejista e editora, tem condições únicas de usar dados que coleta sobre os hábitos de leitura de clientes. Não é segredo que a Amazon e outras lojas de livros digitais coletam e guardam informações sobre o consumidor - que livros comprou, que livros leu. Usuários do Kindle assinam um termo que autoriza a empresa a armazenar dados gerados pelo aparelho - incluindo a última página lida pelo usuário, além de seus marcadores, observações e anotações - em servidores da empresa.
A Amazon consegue saber que trechos de livros digitais são populares com o público leitor - e exibe parte dessa informação publicamente em seu site.
"Vemos isso como a inteligência coletiva de todas as pessoas que leem pelo Kindle", diz Kinley Pearsall, porta-voz da Amazon.
Certos defensores da privacidade acham que quem lê um livro eletrônico devia ter a garantia de que seus hábitos de leitura digitais não serão registrados. "Há um ideal na sociedade de que o que alguém lê não é da conta de ninguém", diz Cindy Cohn, diretora jurídica da Electronic Frontier Foundation, uma ONG que defende direitos e a privacidade do consumidor. "Hoje, não há nenhuma maneira de dizer à Amazon que eu quero comprar um livro [no site], mas não quero que xeretem o que estou lendo".
A Amazon não quis comentar a análise e o uso que faz de dados coletados via Kindle.
A migração para o livro digital deflagrou uma verdadeira corrida entre novas empresas de tecnologia interessadas em faturar com a montanha de dados reunida por leitores digitais e aplicativos de leitura. A Kobo, que fabrica leitores, tem um serviço que armazena 2,5 milhões de livros e conta com mais de oito milhões de usuários, verifica quantas horas os leitores dedicam a este ou àquele título e até onde avançam na leitura.
Certas editoras já estão começando a testar digitalmente livros antes de lançar a versão impressa. Mas poucas foram tão longe quanto a Coliloquy. A editora digital, que vende pelo Kindle, pelo Nook e em leitores com sistema Android, tem um formato - o "escolha sua própria aventura" - que permite ao leitor alterar personagens e tramas. Engenheiros da empresa consolidam os dados obtidos de seleções feitas por leitores e mandam o resultado para o autor, que pode ajustar a trama dos próximos livros para refletir a opinião do público.
"Queríamos criar um mecanismo de feedback que até então não existia entre escritor e leitor", diz Waynn Lue, engenheiro da computação que é um dos fundadores da Coliloquy.

Leia mais em:

4 de jul. de 2012

Biblioteca Comunitária será reinaugurada em Congonhas


Fonte: Jornal da Cidade. Data: 2/07/2012.
Na próxima sexta-feira, 6, acontecerá a reinauguração da Biblioteca Comunitária  “Ler é Preciso Mestre Aleijadinho”, a partir das 10h. A biblioteca fica à Rua São João Del Rei, nº 193, Bairro Cristo Rei, e contará com uma programação cultural aberta ao público.
Programação Cultural
10h - Apresentação teatral com o Grupo de Teatro “Cá entre Nós”.
14h – "Roda de Histórias" com as funcionárias da Biblioteca Pública Júnia e Adriane.
15h - Apresentação teatral com o Grupo de Teatro “Pés Descalços”.

Memorial do amor


Fonte: O Globo. Data: 02/07/2012.
Autor: Ricardo Viel.
No dia 18 de junho de 2011, em uma cerimônia que lembrou o primeiro ano da morte do Nobel português José Saramago, os restos do escritor foram depositados em frente à Casa dos Bicos, na Baixa de Lisboa. Nesse prédio de quatro andares e cinco séculos de história funciona a sede da Fundação José Saramago. Ali estão a biblioteca e o acervo pessoal do escritor. O local foi aberto ao público no último dia 13 e servirá como espaço para exposições, lançamento de livros, exibição de filmes e realização de palestras. Mais do que cuidar do legado do Nobel, a fundação presidida pela espanhola Pilar del Río tem por objetivo servir de centro cultural. Depois da morte do marido a jornalista pediu e obteve a nacionalidade portuguesa, e se mudou a Lisboa para comandar a fundação de perto.

3 de jul. de 2012

Informação pública e as bibliotecas


Autor: Luís Milanesi
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 1/07/2012.
O papel da biblioteca não deve ser só emprestar livros, ainda mais com a internet. Ela pode servir ao cidadão promovendo a Lei de Acesso à Informação
"É letra morta?", perguntou-se depois que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor.
A expressão vai das resistências dadas pelo mandonismo político que embaralha o público com o privado à exequibilidade da lei por falta de ferramentas adequadas.
Se houver o desejo de saber, como proceder para ter a resposta?
Prestar informação é difícil quando não existe a infraestrutura necessária para isso, como não é possível escoar a produção agrícola sem boas estradas.
Esse déficit de meios para informar não poderá ser resolvido em curto prazo, principalmente porque informação pode ser percebida como menos necessária que o feijão.
Os administradores quantificam os prejuízos pela falta de boas estradas. Raramente fazem isso quando se trata do valor da informação. Quanto vale uma biblioteca que propicia à população o conhecimento que lhe seja necessário? O projeto de Mário de Andrade para as bibliotecas paulistanas, em 1935, que ele sonhava como centros de informação e cultura, foi rara exceção no deserto de séculos e se perdeu.
Em 1982, no governo Montoro, foi criado o Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo. No ânimo da "abertura" política, ousou-se com um projeto que dava uma nova dimensão às bibliotecas públicas, valorizando-as como centros de informação e cultura.
De acervos quase sempre precários para atender à demanda escolar, buscou-se um novo perfil: ser espaço para informar, discutir e criar. É desse período um fato inusitado: o prefeito de uma pequena cidade paulista ergueu na praça da matriz um placar de madeira e lata com os números diários da contabilidade municipal.
Essa iniciativa tosca e comovente foi um indicador dos rumos que deveriam ser tomados por todos, inclusive pelas bibliotecas públicas. Era a ideia de "informação necessária" à pessoa e à coletividade como tarefa fundamental das bibliotecas.
Mas essa prática pouco prosperou. Persistiu a política do acervo literário como fim exclusivo, agora para um público cada vez menor. A pesquisa em enciclopédias de papel deu lugar ao copie e cole da internet. As bibliotecas municipais nesse modelo se tornaram obsoletas, repartições públicas de reduzido papel social e, progressivamente, sem função.
No entanto, prestar informações persiste como pedra angular da biblioteca pública. Como a unidade de entre informação e cultura mais frequente no Brasil, ela deverá ser atualizada, indo do século 19 ao século 21. E se não for por outros motivos, que seja para cumprir o que determina a lei: a "criação de serviços de informações ao cidadão".
Estudos para essa atualização das bibliotecas públicas já estão na pauta da Escola Politécnica associada à Escola de Comunicações e Artes da USP. Os obstáculos para concretizar esse objetivo são grandes, mas não intransponíveis, se houver vontade política para tanto.
As bibliotecas, com as ferramentas necessárias, poderão formar uma rede com milhares de pontos -portas para o conhecimento- importantes para que a lei seja letra viva, pois ela é um marco histórico que separa a indiferença da participação, o individualismo da cidadania.
Para que isso ocorra, será necessário acreditar na informação como alavanca para o desenvolvimento. Não só estradas para escoar a soja são necessárias, também as vias de informação que levam ao conhecimento. Aliás, quantas bibliotecas poderiam ser construídas com o valor de dez km de estrada asfaltada?

LUÍS MILANESI, doutor em ciências da comunicação, é professor de biblioteconomia na USP

Amazon deve chegar este ano ao país


Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 30/06/2012.
Autor: Por Esteban Israel.
A Amazon planeja abrir sua loja digital de livros no Brasil no quarto trimestre de 2012, buscando obter uma fatia no mercado on-line de rápido crescimento do país. A companhia quer conquistar um espaço na maior economia da região com seu tablet, o Kindle, e um catálogo de livros digitais em português, disseram representantes de editoras locais e uma fonte da indústria a par dos planos da empresa. A Amazon espera controlar 90% do mercado de e-books no Brasil, adicionou a fonte, parcialmente porque muitos brasileiros já baixam conteúdo de seu site utilizando dispositivos de leitura comprados no exterior. Brasileiros respondem por 1% do tráfego mundial aos sites da Amazon. Isso se compara a 2,3% no Reino Unido e 1,3% na Alemanha, onde a empresa já opera. Para adquirir fatia de mercado rapidamente no Brasil, a Amazon provavelmente venderá o Kindle a um preço subsidiado de R$ 500 (US$ 239) – três vezes mais caro que nos Estados Unidos, mas abaixo de produtos rivais no mercado brasileiro. A Amazon já assinou contrato com cerca de 30 editoras brasileiras e corre para estabelecer um portfólio de cera de 10 mil e-books até o Natal. (Reuters)

Biblioteca de São João del-Rei pede socorro


Fonte: Portal Uai. Data: 1/07/2012.
Autor: Walter Sebastião
O acervo sofre com fungos e bactérias
Quem está vivendo drama e pede socorro para salvar uma importante coleção de jornais mineiros é a Biblioteca Municipal Baptista Caetano de Almeida, de São João del-Rei. Inaugurada em 1827, é a primeira instituição pública no gênero em Minas Gerais. O acervo está se degradando devido à contaminação por fungos e bactérias, com as folha soltando pedaços. São cerca de quatro mil exemplares de cerca de 40 publicações, editadas entre 1829 e 1938, com títulos como Astro de Minas, O Imparcial, A Bigorna, O Collegial, A Caveira, Sentinella e A Gralha. Devido aos problemas, o acesso à coleção já foi interditado, assim como o processo de digitalização.
“Nossa prioridade é a restauração física das publicações”, afirma Rose Oliveira, bibliotecária da instituição, explicando que a biblioteca inicia luta para conseguir recursos para o projeto. “É material que, com riqueza de informações, constitui panorama histórico da passagem do século 19 para o 20”, explica. “Estamos vivendo situação gravíssima, com ameaça de perda completa dos originais, fontes primárias de informação para muitos pesquisadores”, completa. A bibliotecária avisa que não é muito diferente a situação de outros documentos que estão no local, como as Atas da Câmara Municipal de São João del-Rei, para os quais são necessários trabalhos semelhantes aos que pedem os jornais.
A biblioteca, conta o professor Sérgio Farnese, foi criada no âmbito de movimento por uma sociedade politécnica, com objetivo de ser meio de instrução da população. O nome Baptista Caetano d'Almeida é homenagem ao fundador e principal incentivador, que, em 24 de julho de 1824, encaminhou petição à Corte solicitando autorização para criar uma livraria pública. O primeiro acervo foi coleção dele. Em 1824, foram feitas as primeiras tentativas de inaugurar a biblioteca, mas o estado recusou-se a prover qualquer tipo de recurso para sua manutenção ou ampliação. Só em 1827 a biblioteca começou a funcionar, tendo como sede uma das salas da Santa Casa da Misericórdia. Baptista Caetano manteve a biblioteca até 1836, vindo a falecer em 1838, ficando o local aos cuidados da municipalidade.
História
“As autoridades e o patrimônio histórico precisam dar atenção à coleção de jornais da biblioteca. Não é só história de São João del-Rei, mas do Brasil. E até do mundo, quando se observa que são publicações editadas pela principal colônia do império português”, defende Sérgio Farnese. O impressionante número de jornais editados em São João del-Rei, para ele, revela o quanto a cidade, que os inconfidentes queriam transformar em capital, tinha vida social, econômica e intelectual ativa. O viajante inglês Robert Walsh, que passou por lá na época, não só registrou que a cidade tinha a primeira impressora de jornais do Brasil, como considerou que São João tinha maior dinamismo intelectual que São Paulo. No Colégio Santo Antônio estudaram João Guimarães Rosa, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos.
Sérgio Farnese já fez pesquisa na coleção de jornais e também afirma que o material é muito rico de informações. Neles, exemplifica, há artigos do jovem Tancredo Neves até anúncio do compositor João da Mata (que tinha entre seus admiradores Carlos Gomes), vendendo partituras para comprar passagem para o Rio, onde esperava editar suas composições. “O meu medo é que tudo isso se perca”, alerta o professor, sem esconder incômodo “com a situação da biblioteca, que não recebe a atenção que merece”.

1 de jul. de 2012

Novo número: "Perspectivas em Gestão e Conhecimento"


Novo número: “Perspectivas em Gestão e Conhecimento”
Acaba de ser publicado o v. 2, n. 1, 2012, da revista “Perspectivas em Gestão & Conhecimento”. O seu sumário incluiu os artigos abaixo.
Editorial
  • PG&C: novo ano de comunicação de saberes e práticas sobre gestão e conhecimento (p. 1-2). Luciana Ferreira da Costa, Jorge de Oliveira Gomes.
Artigos de Revisão
  • Gerenciamento de informações em cadeias de prestação de serviços (p. 3-20). Fábio Favaretto.
  • Gestão do conhecimento em processos de transformação organizacional: o desenvolvimento da intimidade como fator facilitador (p. 21-35). Ricardo Alves Rabelo, Helio Aisenberg Ferenhof, Gregório Varvakis Rados, Paulo Mauricio Selig.
  • Planejamento criativo em instituições de longa permanência para idosos: estudo de caso em Foz do Iguaçu – PR (p. 36-51). Maria Luisa Trindade Bestetti, Tássia Monique Chiarelli.
  • Las nuevas tecnologías y reencuadramiento de paradigmas educativos (p. 52-69). Alessandro Marco Rosini, Adilaurinda Ribeiro de Oliveira.
  • El cuadro de mando integral como herramienta de gestión estratégica del conocimiento (p. 70-102). Patricia Rodrigues Quesado, Beatriz Aibar Guzmán, Lúcia Maria Portela Lima Rodrigues.
  • A representação do arquivista em obras de ficção: perspectivas do profissional sob o olhar do cinema e da televisão (p. 103-119). Alessandro Ferreira Costa, Eliane Bezerra Lima.
Relatos de Pesquisa
  • Reorganização burocrática, institucionalização e governança corporativa: um estudo em uma empresa de economia mista (p. 120-136). Odilardo Viana Avelar Jr.
  • Compartilhamento de conhecimento: um estudo de caso em uma instituição financeira (p. 137-154). José Geraldo Pereira Barbosa, Lucila Siqueira Incerti Monteiro, Jorge Augusto de Sá Brito e Freitas.
  • Gestão integrada para a qualidade: um estudo de caso no arquivo público do estado do Espírito Santo (p. 155-169). Luciane Scoto da Silva, Daniel Flores.
  • Metodologia científica: análise e reflexão sobre a eficácia dos resumos de artigos acadêmicos (p. 170-181). Claudia Abramczuk, Marcel Dilly, Ricardo Engelbert, Alexandre Reis Graeml.
  • Inteligência estratégica antecipativa: oportunidades para uma nova empresa de tecnologia da informação (p. 182-193). Priscila Coelho Silva, Edson Rodrigues Bicca.
  • A gestão e a engenharia do conhecimento aliadas na modelagem do conhecimento: análise sistêmica cesm e contextual commonkads de um repositório na web (p. 194-217). Cássio Frederico Moreira Druziani, Vinicius Medina Kern, Araci Hack Catapan.
Relatos de Experiência
  • A emergência da gestão do conhecimento para ancorar a excelência organizacional (p. 218-227). Rosane de Fátima Antunes Obregon, Gisele Vasconcelos Dziekaniak, Tarcisio Vanzin.

Perspectivas em Gestão & Conhecimento

Evento: Direito e Informação


Promoçao: Universidade do Porto. Faculdade de Direito.
Local: Porto (Portugal)
Data: 11 e 12 de outubro de 2012
Encontro científico que congrega especialistas portugueses e brasileiros das áreas do Direito e da Ciência da Informação, e que procura estreitar as relações académicas científicas e profissionais entre as duas áreas, discutindo problemáticas de interesse mútuo e que possam ser vistas numa perspetiva interdisciplinar.
Maiores informacoes:
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Gabinete de Eventos, Comunicação e Imagem
Tel.: 226077123/05
E-mail: geci@letras.up.pt

Novo número: "Biblionline"


“Biblionline” acaba de publicar seu último número. Abaixo o sumário do v. 8, n. 1, 2012, com os artigos:
Editorial
Publicando com alunos de graduação e construindo o futuro com novos pesquisadores-aprendizes. Patrícia Maria Silva, Wagner Junqueira Araújo.
Artigos de revisão
Interfaces entre controle bibliográfico e recuperação da informação. Débora Adriano Sampaio, Alla Moanna Cordeiro de Souza, Ticiane Pereira Silva.
Relatos de pesquisa
Reflexões sobre o papel do bibliotecário de referência na transferência da comunicação científica. Cláudia Regina dos Anjos, Ana Paula da Cruz Calixto, Robson Dias Martins.
A mediação da informação na rede de bibliotecas do ministério público federal: um mapeamento sobre o uso dos serviços de referência online disponíveis no sistema Pergamum. Cleide Furtado Nascimento Dantas, Ana Carolina Oeiras Quaresma, Érik André de Nazaré Pires, Mikally Alves de Andrade Amanajás.
Formação empreendedora nos currículos dos cursos de biblioteconomia na região sul do Brasil. João Paulo Borges da Silveira.
Indexação automática de conteúdos na web: análise de sites de museus. Cínthia Holanda, Márcia Ivo Braz.
Usar ou não usar - qual a relevância das meta tags na recuperação da informação pelos mecanismos de busca? Gilvan Araújo de Oliveira, Wagner Junqueira Araújo.
Relatos de experiência
Ferramentas tecnológicas na representação descritiva de documentos: abordagem como conteúdo e como instrumentos. Hamilton Rodrigues Tabosa, Denyse Maria Borges Paes.
O papel do bibliotecário na implementação de repositórios institucionais. Eliane Apolinário Vieira, Talita Caroline Botelho Aleones da Silva.
Resumos de monografias
O marketing de produtos e serviços e a satisfação do usuário: um estudo de caso da Biblioteca Setorial de Ciências Agrárias da UFSCAR. Keila Souza Cruz.
Estresse e síndrome de burnout na atividade de bibliotecários: um estudo com os profissionais da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Lucas Veras de Andrade, Joimara Lima Santos.

O Biblionline está acessível no URL: http://www.biblionline.ufpb.br/