*****Blog do Murilo Cunha que inclui notícias, resenhas e comentários relacionados à Biblioteconomia e Ciência da Informação. ***** "Librarian's Library". Murilo Cunha’s blog that includes news, reviews and commentaries related to library and information science. ***** "Biblioteca del bibliotecario" Blog de Murilo Cunha que incluye noticias, comentarios y observaciones relacionadas con la Biblioteconomía, Documentación y Ciencia de la Información.
31 de dez. de 2012
Feliz Ano Novo
O editor do blog "Biblioteca do Bibliotecário" deseja a todos os seus leitores um Feliz 2013!
Murilo Cunha
26 de dez. de 2012
Biblioteca digital no espaço
Fonte: Voz da
Rússia. Data: 20/12/2012.
URL:
http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
Uma grande mediateca está sendo criada no segmento
russo da Estação Espacial Internacional (EEI). Ela servirá de apoio psicológico
para os astronautas.
Com o desenvolvimento da tecnologia,
surgiu a possibilidade de manter a bordo do segmento russo da EEI cerca de dois
terabytes de dados e criar uma grande biblioteca de textos, áudio e vídeo, que
pode ser aumentada diariamente, disseram no serviço de apoio psicológico de
astronautas do Instituto de Problemas Biomédicos da Academia de Ciências Russa.
Na estação já foi coletada uma
grande biblioteca de filmes e uma coleção de diferentes gêneros de música. Os
astronautas recebem também blocos de notícias diárias
Fonte: Voz da Russia. Data: 20/12/2012.
URL: portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/biblioteca_orbital_ser_criada_na_EEI
Fonte da imagem: brasilescola.com
URL:
http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
URL:
http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
URL:
http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
25 de dez. de 2012
Incêndio atinge terceiro andar da Biblioteca Pública de Belo Horizonte
Fonte: O Estado de Minas. Data: 23/12/2012.
URL: www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/12/23/interna_gerais,339051/incendio-atinge-terceiro-andar-da-biblioteca-publica-de-belo-horizonte.shtml
Um incêndio atingiu o terceiro andar da Biblioteca
Pública Estadual Luiz de Bessa, que integra o Circuito Cultural Praça da
Liberdade. As chamas destruíram o pavimento onde funciona a parte
administrativa do prédio. Nenhum acervo foi atingido. As atividades no local
vão funcionar normalmente na próxima quarta-feira. As causas do fogo serão
investigadas.
O susto começou por volta das 1h30 deste domingo.
Vigias que fazem a segurança do local, faziam a ronda quando avistaram as
chamas do terceiro andar. De imediato, acionaram o Corpo de Bombeiros. “Os
militares chegaram rápido e conseguiram debelar as chamas em cerca de meia
hora”, afirma Áurea Godinho, superintendente de biblioteca pública da
secretaria de Estado de Cultura.
No terceiro pavimento, funciona a administração do
prédio. Lá, nenhum visitante tem acesso, mas houve perdas significativas.
“Foram queimados computadores, mobiliário, arquivos janelas. Mas tudo está
coberto pelo seguro e a Secretaria de Cultura está dando o total apoio”, diz
Godinho.
Já
mais calma, a superintendente conta o susto que levou quando recebeu uma
ligação durante a madrugada informando sobre o ocorrido. “ É claro que
assustamos sim, não é agradável, mas quando chegamos aqui vimos que era menos
que imaginávamos. A situação estava controlada e o acervo não foi afetado. Isso
nos trouxe um alívio”, revela.
A
perícia esteve no local para avaliar como o incêndio aconteceu. Após a
divulgação do resultado, o local vai passar por uma restauração. A estrutura do
imóvel não foi abalada.
De
acordo com a Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais (Segov), a área
atingida corresponde a menos de 5% do prédio. O terceiro andar do prédio foi
interditado preventivamente, todos os serviços prestados pela Biblioteca
Pública Luiz de Bessa estão mantidos.
Projetada
por Oscar Niemeyer e criada pelo então Governador Juscelino Kubitschek em 1954,
tem cerca de 230 mil títulos disponíveis para consulta, entre livros, revistas
e jornais correntes e históricos. O local recebe diariamente cerca de 1,5 mil
pessoas.
24 de dez. de 2012
Bicicloteca na Praça da Sé (São Paulo, SP)
Ex-morador de rua dirige "Bicicloteca" no centro de São Paulo emprestando livros, na maioria dos casos, para moradores de rua. No último ano já foram emprestados 107 mil livros.
21 de dez. de 2012
Novo número: LIINC em Revista
Acaba de ser publicado o v. 8, n. 2,
2012, da “LIINC em Revista”, com o tema central focado nos “Novos paradigmas da comunicação científica: ampliando o
debate”.
Os artigos podem ser consultados no URL: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc
- Apresentação.
Lena Vania Ribeiro Pinheiro, Hélio Kuramoto.
- Compartilhamento de dados e e-Science: explorando um
novo conceito para a comunicação científica. Jackson da Silva Medeiros,
Sônia Elisa Caregnato.
- O acesso livre na França em 2012: Entre imobilismo e
inovação. Helene Bosc, Hans Dillaerts.
- Proteção do Conhecimento e Movimento Open Access:
Discussões no Âmbito da Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Alyssa Cecilia Baracat, Camila Carneiro Dias Rigolin.
- A Primavera Acadêmica e o custo do conhecimento. Moreno
Albuquerque de Barros.
- Originalidade e ineditismo como requisitos de submissão
aos periódicos científicos em Ciência da Informação. Sarah Miglioli.
- Periódicos da Ciência da Informação em acesso aberto: uma
análise dos títulos listados no DOAJ e indexados na Scopus. Patricia da
Silva Neubert, Rosângela Schwarz Rodrigues, Luiza Helena Goulart.
- O uso de recursos educativos abertos (rea): benefícios
para alunos e professores; O repositório de acesso aberto de Portugal.
Maria Teresa Ferreira Costa.
- Acesso aberto à informação científica em agricultura: a
experiência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Fernando César Lima Leite.
- Protocolo
OAI-PMH e Sistemas Federados de Informação. Dalton Lopes Martins, S. P.
Ferreira Mara Sueli.
- A
comunicação científica nos blogs de pesquisadores brasileiros:
interpretações segundo categorias obtidas da análise de links. Rodrigo Silva Caxias de Sousa, Sônia
Elisa Caregnato.
- O conceito de informação
etnicorracial na Ciência da Informação. Henry Pôncio Cruz de Oliveira,
Mirian de Albuquerque Aquino.
- Mangás, animes, juventude e
socialização: um conceito
de informação etnicorracial na Ciência da Informação: estudo sobre o Efeito de Terceira
Pessoa. Tiago Canário.
19 de dez. de 2012
VOA3R
O Virtual Open & Agriculture, Food and Environment Repository é um
projeto europeu lançado em
junho de 2010 e fundado pela Comissão Europeia no âmbito das ICT
Policy
Support Program. Ele reune 14 organizações de 10 países europeus e
três
colaboradores externos. o VOA3R foi desenvolvido e está disponível em
versão beta. O portal está com um novo visual e estratégias de busca
diferenciadas, reúne pesquisadores, estudantes e profissionais das
áreas
afins, com mais de 500 mil documentos de acesso aberto de 14
repositórios.
Acesso no URL:
18 de dez. de 2012
DOAB: catálogo de livros de acesso aberto
A OAPEN
Foundation, uma iniciativa internacional dedicada à publicação de acesso aberto
com sede na Biblioteca Nacional da Holanda, desenvolveu o Diretório de Livros
de Acesso Aberto (DOAB), contava no final de dezembro de 2012 com 1257 títulos
em formato PDF http://www.doabooks.org/
Biblioteca Álvaro Lins guarda acervo pessoal do escritor
Autor:
Diogo Guedes.
Fonte: Jornal do Commercio (Recife, PE). Data:
15/12/2012.
URL:
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/literatura/noticia/2012/12/15/biblioteca-alvaro-lins-guarda-acervo-pessoal-do-escritor-66917.php
Álvaro
Lins (1912-1970) só viveu 12 anos na sua terra natal, mas deixou para ela um
legado de imenso valor. O filho ilustre da Princesa do Agreste morou pelo resto
da sua vida no Recife, no Rio de Janeiro e em Lisboa, em Portugal, mas nunca
esqueceu as origens no interior de Pernambuco. Tanto que, depois da sua morte,
em 1970, a sua família decidiu doar uma grande parte dos seus imensos acervos
de livros para o município.
O
problema é que os milhares de livros – uns dizem mais de 4 mil títulos, outros
8 mil – ficaram por muito tempo jogados, sem receber qualquer cuidado ou
análise. O primeiro espaço a receber a doação foi a Casa da Cultura José Condé,
no Parque 18 de Maio. Depois, os livros foram levados para Estação Ferroviária
da cidade. Ali, o descaso com as obras se agravou: o espaço não tinha condições
de receber os livros e muitos foram danificados e até se perderam no depósito.
Hoje,
as obras ganharam uma sala própria na Biblioteca Municipal Álvaro Lins, no
bairro do Centro. Apesar da fachada do local parecer bastante com a de uma casa
comum, estão lá cerca de 4,8 mil títulos da biblioteca original do “imperador
da crítica brasileira”, como o chamou Carlos Drummond de Andrade. A sala é
apertada para a quantidade de livros, mas pelo menos agora as obras são
armazenadas em uma sala com a refrigeração necessária.
Segundo
Antonio Ferreira, gestor da Biblioteca Álvaro Lins, os livros ainda passaram
por um processo de higienização durante este ano, fruto de um treinamento feito
com técnicos da Biblioteca Nacional. “Estamos tentando procurar parte do resto
do acervo de Álvaro Lins para adquiri-los”, conta o gestor.
ACERVO
A
biblioteca pessoal de Álvaro reúne obras de importância histórica para a
literatura, além de diversas obras de interesse público. Estão lá as primeiras
edições de livros de autores como Drummond, José Lins do Rego e João Guimarães
Rosa, várias delas com dedicatórias exclusivas feitas ao caruaruense. A
Biblioteca ainda fez um esforço para reunir uma pequena parte dos títulos
publicados por Álvaro Lins.
Apesar
do tratamento e higienização, os livros não ganharam uma organização própria:
estão divididos apenas entre os exemplares de coleção, os em idioma
estrangeiro, os de crítica literária e os de literatura. Há, no entanto,
títulos que são representativos da vida de Álvaro Lins e também da forma como
ele (e o seus amigos) não misturava a amizade com a crítica literária.
Um
exemplo é a coleção com três volumes (e quatro tomos) A literatura no
Brasil, escrita pelo desafeto de Álvaro Lins, o professor e acadêmico
Afrânio Coutinho. Desde 1943, Afrânio passou a atacar a crítica de rodapé em
defesa de parâmetros científicos para a literatura, citando diversas vezes
Álvaro Lins como seu pior exemplo. Lins pouco respondeu, mas acusou Afrânio de
estar magoado com a recepção crítica de um de seus livros. No acervo, é
possível encontrar a coleção, lançada em 1956, com dedicatórias pomposas em
cada um dos tomos para o crítico literário caruaruense.
Outro
volume curioso é um enviado por Clarice Lispector. Álvaro já havia escrito
sobre a autora na sua estreia, Perto do coração selvagem, chamando o
livro de “experiência incompleta”. Clarice aparentemente não ficou magoada com
o comentário pesado: mandou para ele uma cópia de A legião estrangeira,
com a simples mensagem: “A Álvaro Lins, homenagem de Clarice Lispector”.
Respeito a um crítico que não confundia amizades com o trabalho e era sempre
elegante, mesmo para comentários negativos.
17 de dez. de 2012
Cem maiores bibliotecas americanas
Sob a forma gráfica são mostradas as
cem maiores bibliotecas americanas. Vale a pena dar uma olhada no URL:
Revista Leitura: Teoria e Prática
A revista “Leitura: teoria &
prática” agora, com o v. 30, n. 58, está disponível na internet, permitindo o
acesso ao texto completo dos artigos.
O URL é: http://ltp.emnuvens.com.br/ltp
Farinha pouca
Fonte: Publish News. Data: 13/12/2012.
URL:
http://www.publishnews.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=71504
A recomposição dos custos editoriais não é para baixar o preço de capa
O mercado de livros digitais ainda não faz cosquinha no faturamento do
setor editorial, mas os tártaros que viviam nos ameaçando — Amazon,
Apple, Kobo, Google — finalmente chegaram, e em massa. Isso disparou algumas
ansiedades nos componentes da cadeia do livro no Brasil, temerosos com a
ruptura do seu já precário equilíbrio econômico.
A Associação Nacional de Livrarias incomodou-se a ponto de expedir uma “Carta aberta”,
em que ora tenta legislar, ora oferece “sugestões”. Em parte, é uma adaptação
da velha demanda pela Lei do Preço Único — que nunca foi atendida nos livros
materiais, e que tem menos chance ainda de ser cumprida no caso dos digitais. A
primeira sugestão é um intervalo de 120 dias entre a publicação em papel e a
digital. Para quem se arvora no argumento de que “menos de um terço dos
municípios brasileiros possui ao menos uma livraria”, é um tanto contraditório
pregar que em todos os municípios brasileiros tenha-se que esperar
quatro meses para ler um lançamento.
Pelo discurso tecnoludista, a carta gerou reações zombeteiras de alguns
leitores, que defendiam a gloriosa marcha da concorrência a favor dos leitores,
gerando mais livros, mais acesso — e preços menores. Em tréplica
mais realista, Milena Duchiade, da venerada livraria Da Vinci,
lembrou que ficar esperando a banda passar não é uma opção, e que “nenhuma
cadeia é mais forte que seu elo mais fraco. […] Para as livrarias
independentes, não sobram muitas alternativas. Quem souber o que fazer,
aceitamos sugestões.”
Porém a tão esperada redução dos preços para a leitura pode não vir. Ou
vir, e não ficar por muito tempo. Carlo Carrenho, que tem, além de tudo, um
bacharelado em economia, demonstrouque, pelo menos na planilha, há uma
chance de reacomodação de cada componente do custo, permitindo preços menores
com as mesmas margens. Uma espécie de “tudo tem que mudar para ficar o mesmo”.
Mas quem observa o turbilhão do mercado sabe que, na prática, a teoria é outra.
O preço de e-books é uma questão muito mais cultural do que financeira, e
o que as editoras farão — com mais ajuda de cálculo orçamentário do que de
marketing — é influenciar um amadurecimento do mercado de e-books em que os
preços e as margens se manterão no nível mais alto possível. Na recente TOC
Frankfurt, em um painel com editores e autores sobre precificação de e-books,
falou-se descaradamente que o preço certo é o máximo que o cliente se dispuser
a pagar, e que chegar lá será uma questão de tentativa e erro, de esticar o
preço até que o elástico arrebente. Pode-se até observar o fenômeno da variação de preços ao longo do dia, quando as
grandes vendedoras espiam-se mutuamente e os algoritmos acham o preço “justo”.
A médio prazo, o quanto pagaremos pela leitura — e mesmo o que teremos
para ler — vai depender do equilíbrio entre as editoras (as que se
aglomeraram, pelo menos) e os megavendedores que, ao criar o mercado, tentam
também criar as regras. A longo prazo, passada a divertida e tensa fase de
transição, e superada a insistência de fazer do digital um simulacro do
impresso, vamos saber o que enfim será a leitura digital. Que venham logo os
tártaros, e que arrasem nossos muros mentais.
15 de dez. de 2012
Evento: Seminário em Ciência da Informação
V Seminário em Ciência
da Informação
Local: Universidade Estadual de
Londrina V SECIN
Data: 22-24 de maio de
2013.
O Seminário em Ciência da
Informação é realizado pelo Departamento de Ciência da Informação e pelo
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual de
Londrina (UEL), bianualmente. Esta é a quinta edição do evento e a cada edição
o evento cresce tanto em número de participantes quanto em número de trabalhos
submetidos e apresentados. O seminário é direcionado a pesquisadores,
profissionais e estudantes e visa promover a discussão de temáticas de
interesse da área.
A produção da informação em formato
digital e sua disponibilização em ambientes múltiplos provocam mudanças
profundas na Ciência da Informação e causam impactos nas competências de
pesquisadores e profissionais da área. Os dispositivos utilizados para o acesso
à informação estão se desenvolvendo rapidamente. O mundo dos dispositivos
móveis, mídias transversais, realidade aumentada e novas técnicas para o acesso
e compartilhamento da informação é um desafio para a área e o estudo e a
discussão desses elementos são imprescindíveis para que o campo se sustente em
um espaço tão afetado pelo desenvolvimento das tecnologias da informação.
Decorrente desses argumentos, “De
Ambientes Estáticos para a Comunicação Móvel” será o tema do V Seminário
em Ciência da Informação, por representar as mudanças pelas quais o
campo da Ciência da Informação vem atravessando e a transposição das
ferramentas de organização e de compartilhamento da informação, de mídias
impressas e estáticas para as que interagem e estão disponíveis em espaços sem
fronteiras. O V SECIN vai ser realizado durante os dias 22, 23 e 24 de
maio de 2013.
Google terá wi-fi grátis em 150 bares
Fonte: Info Exame. Data: 13/12/2012.
Autora:
Monica Campi.
URL: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/google-tera-wi-fi-gratis-em-150-bares-brasileiros-13122012-38.shl
Ao ativar o Wi-Fi no dispositivo, o
aparelho irá identificar a rede do Google e, no primeiro acesso, o navegador
web irá exibir alguns produtos da empresa com sugestão para baixa-los. A partir
daí o uso dentro do estabelecimento passa a ser ilimitado.
Segundo o Google, a conexão
utilizada será entre 10 Mbps ou 30 Mbps, dependendo do tipo de rede utilizada
pelo bar (Wi-Fi ou fibra óptica, respectivamente), e será compartilhada entre
todos os clientes do estabelecimento. Não haverá nenhum tipo de limitação ou
restrição para a navegação.
Os 150 bares participantes estão
listados no site oficial
do projeto e podem ser encontrados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Campinas.
“Sabemos que os brasileiros estão
utilizando cada vez mais seus telefones e tablets. Só para ter ideia, o número
de pessoas com smartphone no Brasil é maior do que na Alemanha, França e
Austrália, sendo que a maioria utilizam seus dispositivos todo dia, para ler
notícias, assistir a vídeos e se conectar aos amigos” comenta Maia Mau, gerente
de marketing do Google Brasil. “Através deste projeto, temos certeza que os
brasileiros conseguirão curtir melhor seus amigos quando estiverem no bar, além
de criar e registrar lembranças de momentos descontraídos”.
A iniciativa, exclusiva para o
Brasil, foi criada pelo Google em parceria com a Enox On-Life Media e terá
duração de 90 dias, contando a partir do dia 15/12/2012.
Nota do blog:
Que tal o Google expandir esse
serviço também para 150 bibliotecas públicas?
Murilo Cunha
Biblioteca Municipal de Ponta Grossa tem novas instalações
Fonte: Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR). Data: 13/12/2012.
URL:
www.jmnews.com.br/noticias/ponta%20grossa/1,28179,13,12,biblioteca-municipal-de-ponta-grossa-tem-novas-instalacoes.shtml
De
acordo com a secretária Elizabeth Schmidt, esta é a primeira vez que a cidade
terá um prédio próprio para sua biblioteca
Foi
inaugurada ontem a Biblioteca Pública Municipal Professor Bruno Enei, na área
das antigas Indústrias Wagner, em Olarias. De acordo com a Prefeitura de Ponta
Grossa, as novas instalações tornam a nova Biblioteca uma das mais modernas do
Paraná.
Conforme
a secretária municipal de Cultura e Turismo, Elizabeth Schmidt, a inauguração
da biblioteca é mais do que aguardada e comemorada neste final de ano. “É uma
espera de 72 anos. Durante todo esse tempo a Biblioteca Pública não teve um
prédio próprio. Finalmente estamos inaugurando a biblioteca em um local
adequado para essa finalidade”, diz.
Segundo
Elizabeth, a população poderá frequentar o novo prédio já nos próximos dias,
uma vez que todo o acervo bibliográfico já foi transferido da Estação Saudade
(prédio histórico onde estava provisoriamente instalada) para o chamado
Complexo Cultural.
Biblioteca de São Paulo tem catálogo online
Por
meio da internet, o leitor pode consultar o catálogo de livros e DVDs da
Biblioteca de São Paulo (BSP). Basta acessar o site da Biblioteca e procurar o
link Catálogo. No campo Pesquise Nosso Catálogo, é só colocar as palavras-chave
e buscar seu item de interesse. A ferramenta informa se o livro ou DVD está
disponível para empréstimo. Para fazer a consulta não é necessário ser sócio da
Biblioteca.
Localizada
na zona norte da capital, a Biblioteca de São Paulo ocupa uma área de 4.257
metros quadrados para atender crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com
deficiência. Totalmente equipada com alta tecnologia, a biblioteca oferece aos
seus usuários microcomputadores, rede wireless e terminal de autoatendimento.
SERVIÇO
Biblioteca de São Paulo (BSP)
Av.
Cruzeiro do Sul, 2.630 Santana, São Paulo, SP
De
terça a sexta das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados das 9h às 19h
(11)
2089-0800
13 de dez. de 2012
Blog Biblioteca do Bibliotecário
O nosso blog atingiu a marca de
500 mensagens publicadas em 2012. Para comemorar este feito está sendo
realizada uma enquete visando identificar a importância desta publicação para
os seus leitores. Dê a sua opinião. Vote!
Obrigado pela atenção.
Murilo Cunha
Anais do Congresso de Leitura
A ALB convida para a
leitura dos textos apresentados no último Congresso de Leitura do Brasil, o 18º
Cole!
Os textos aprovados
para foram publicados pela ALB de duas maneiras: na revista Linha Mestra e na revista Leitura: Teoria & Prática.
Os textos da Linha
Mestra estão disponíveis em http://linhamestra21.wordpress.com/.
Disponibilizamos
agora os textos publicados no Suplemento Especial da revista Leitura: Teoria & Prática.
Acesse
o link abaixo e boa leitura!
http://alb.com.br/publicacoes/anais-cole
Centenário de Jorge Amado
Fonte: Biblioteca Nacional. Data:
12/12/2012.
Biblioteca Nacional celebra centenário de Jorge Amado
A Biblioteca Nacional inaugurará amanhã,
quarta-feira, no Rio de Janeiro, uma exposição para comemorar o centenário de Jorge Amado, informou hoje
a instituição.
A mostra consiste em 30 peças do
acervo da biblioteca, como livros, manuscritos e fotografias, que permitirão
conhecer melhor um dos grandes autores da literatura brasileira.
Jorge Amado, autor de obras como
'Dona Flor e Seus Dois Maridos' e 'Gabriela, Cravo e Canela', nasceu em 10 de
agosto de 1912 em Itabuna (BA) e faleceu em Salvador em 6 de agosto de 2001.
A exposição ficará aberta ao
público até o fim de fevereiro.
Jorge Amado é o escritor
brasileiro com mais obras adaptadas para a televisão e um dos autores mais
lidos no exterior.
De acordo com a Biblioteca
Nacional, seus livros foram traduzidos para 49 idiomas e oferecidos em Braille
e em áudio para cegos.
12 de dez. de 2012
Sistema de Bibliotecas Públicas de Brasília
Mesa Redonda:
Cooperação Técnica Brasil–Colômbia
A
Subsecretaria de Políticas do Livro e da Leitura convida para Mesa Redonda sobre
Cooperação técnica Brasil–Colômbia para implantação de um modelo de gestão do
Sistema de Bibliotecas Públicas do DF. O evento acontecerá no dia 13 de
dezembro, a partir das 9 horas, no auditório da BNB, localizado no 2º andar. A
entrada é gratuita. Para mais informações: (61) 3325-6257
11 de dez. de 2012
Software livre no Brasil
A publicação “Software Público Brasileiro: Perspectiva Sistêmica” foi lançada
pelo Ministério do Planejamento (MP) na tarde da última quarta-feira (5),
durante a abertura do V Congresso Internacional de Software Livre e Governo
Eletrônico (Consegi 2012). Um dos objetivos do livro é apontar os resultados
desta política pública praticada há cinco anos pelo governo federal.
O secretário de logística e tecnologia da informação, Delfino Natal de Souza, explica que a publicação foi criada e editada pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) e faz um relato da criação do modelo Software Público Brasileiro (SPB). “O livreto explica o porquê do SPB poder ser visto como um ecossistema digital e também nos ajuda a entender o fenômeno desta política feita em prol da modernização da gestão pública”, disse.
Outro objetivo da publicação é apresentar uma ferramenta metodológica para abordar as questões de natureza sistêmica da política. O resultado demonstra como o SPB pode ser replicado em contextos similares.
No livro, podemos destacar também o processo de aplicação do método sistêmico no ambiente SPB. São descritos os principais resultados da aplicação desse método ao modelo SPB, especificamente o modelo de maturidade, o ambiente 5CQualiBR e as potencialidades da utilização de soluções públicas para a sociedade.
Qualquer cidadão pode baixar o documento em formato eletrônico através da sessão “Artigos” do Portal do Software Público Brasileiro [www.softwarepublico.gov.br] ou pelo endereço direto: [http://www.softwarepublico.gov.br/spb/download/file/Perspectiva_Sistemica].
O secretário de logística e tecnologia da informação, Delfino Natal de Souza, explica que a publicação foi criada e editada pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) e faz um relato da criação do modelo Software Público Brasileiro (SPB). “O livreto explica o porquê do SPB poder ser visto como um ecossistema digital e também nos ajuda a entender o fenômeno desta política feita em prol da modernização da gestão pública”, disse.
Outro objetivo da publicação é apresentar uma ferramenta metodológica para abordar as questões de natureza sistêmica da política. O resultado demonstra como o SPB pode ser replicado em contextos similares.
No livro, podemos destacar também o processo de aplicação do método sistêmico no ambiente SPB. São descritos os principais resultados da aplicação desse método ao modelo SPB, especificamente o modelo de maturidade, o ambiente 5CQualiBR e as potencialidades da utilização de soluções públicas para a sociedade.
Qualquer cidadão pode baixar o documento em formato eletrônico através da sessão “Artigos” do Portal do Software Público Brasileiro [www.softwarepublico.gov.br] ou pelo endereço direto: [http://www.softwarepublico.gov.br/spb/download/file/Perspectiva_Sistemica].
Novo número: Informação e Informação
A revista Informação & Informação acaba de publicar seu
último número (v. 17, n. 2, 2012), disponível em http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao.
Sumário
- Editorial. Thais Batista Zaninelli
Artigos
- Inovação Social em Políticas Públicas: a juventude em foco. (1-36). Adriane Maria Arantes de Carvalho, Ana Maria Pereira Cardoso, Leticia Caroline Barche Tatemoto, Djenane Alves Costa Pio.
- Inovação, tecnologias de informação e comunicação e processos disruptivos. (37-54) Maria Jose Vicentini Jorente, Natalia Nakano.
- Informação, interação e mobilidade. (55-76). Camila Maciel Campolina Alves Mantovani, Maria Aparecida Moura.
- Metodologia para o monitoramento da difusão de inovação em canais de comunicação científica. (77-102). Patricia Zeni Marchiori, Andre Luiz Appel, Eduardo Michellotti Bettoni, Denise Fukumi Tsunoda.
- Innovation management through knowledge and organizational socialization; Gestión de la innovación a través del conocimiento y la socialización de organización (103-132). Cassia Regina Bassan de Moraes, Andréia Abreu, Luana Maia Woida.
- Gestão da inovação: considerações em torno do processo de desenvolvimento de serviços. (133-155). Thais Batista Zaninelli.
- Aplicação da metodologia de Engenharia Kansei para melhorar a incorporação de requisitos de experiência em desenvolvimento de novos produtos. (156-171). Rui Carreira, Lia Patrício, Renato Natal.
- O campo profissional da Gestão da Informação. (172-187). Ana Maria Barcellos Malin.
Biblioteca Digital da Alemanha
Fonte: DW. Data: 8/12/2012.
Autora: Silke Wünsch.
URL: www.dw.de/biblioteca-digital-disponibiliza-patrim%C3%B4nio-cultural-da-alemanha/a-16428422
Todos deverão ter livre acesso à
memória cultural da Alemanha através de um grande portal na internet. Esse é o
objetivo da DDB, a Biblioteca Digital Alemã, ainda em versão beta. Uma meta
viável, garantem seus criadores.
O portal ainda está em fase de
testes e não tem um design muito atraente, mas isso deverá mudar em breve. O
site Deutsche Digitale Bibliothek (Biblioteca Digital Alemã – DDB), promete
reunir uma coleção de saber sem precedentes: uma rede de cultura e ciência, um
arquivo ímpar da memória cultural da Alemanha.
E até mesmo da Europa, pois a DDB
faz parte do portal cultural europeu Europeana, que existe há mais de quatro
anos. E essa está em estágio bem mais avançado: as informações sobre museus e
exposições são acompanhadas de imagens; os temas são tão diversos, que o
usuário até esquece o mundo enquanto pesquisa.
Expedições aos mundos real e virtual
Há três anos, em 2 de dezembro de
2009, o governo alemão decidiu contribuir para a Europeana com a criação da
DDB. A ideia é reunir informações sobre cultura numa plataforma multimídia, em
colaboração com bibliotecas, museus, arquivos e cinematecas.
"Queremos possibilitar a todos
vivenciar cultura e ciência", diz o professor Hermann Parzinger,
presidente da fundação Preussischer Kulturbesitz e também da DDB. "Pois a
memória cultural da Alemanha pertence a todos. Por isso queremos tornar isso, e
todos os tesouros escondidos, acessíveis a todo mundo", completa o
professor.
No portal haverá tanto visitas
virtuais a museus como imagens tridimensionais de esculturas e monumentos.
"Nunca será como uma visita real ao museu, mas queremos criar
possibilidades para preparar ou complementar a ida ao museu", comenta
Parzinger.
Além disso, todos terão acesso a
objetos que, por razões de conservação, não são acessíveis ao público. Ou seja,
será possível observar virtualmente manuscritos ou livros que poderiam se
desfazer sob condições climáticas normais. E, usando as funções de aumento,
colocá-los sob a lupa.
Resposta ao Google?
Há muito um portal do gênero se
fazia necessário. O grupo norte-americano Google deu o exemplo: há anos o
Google Books coloca livros digitalizados na rede. O Google Cultural Institute é
uma plataforma de informação histórica, apreciada também por pesquisadores e
historiadores.
No entanto, embora as páginas do
"Institute" sejam isentas de publicidade, a Google tem a grande
desvantagem de ser um grupo comercial, um protagonista da luta entre os
gigantes da internet. A forma como o Google lida com os dados dos usuários tem
sido repetidamente alvo de críticas.
Já os coordenadores da DDB estão bem
longe desse perigo. "As informações disponíveis são processadas com grande
esmero editorial e levam o selo de qualidade das instituições culturais e
científicas alemãs", explica Elke Harjes-Ecker, da Secretaria de Educação
do Estado da Turíngia. "Os resultados das buscas não são influenciados por
interesses comerciais."
Até agora, "apenas" 1.800
instituições culturais e científicas do país fazem parte da DDB, o que já
resulta em mais de 5,6 milhões de registros. No entanto, para se ter uma visão
abrangente da herança cultural da Alemanha, seria necessário chegar a, no
mínimo, 30 mil institutos.
Direito autoral
Os coordenadores do projeto prometem
que o direito autoral é respeitado em todos os seus registros. A DDB pretende
disponibilizar sua coleção digital em diversas mídias. Os jornalistas poderão
utilizá-la como ferramenta de pesquisa; autores de livros didáticos e programas
de aprendizado virtual (e-learning) também se beneficiarão.
Até mesmo fabricantes de jogos de
computador poderão reutilizar os conteúdos da DDB. Tudo, mediante o devido
pagamento, é claro. E mesmo assim haverá limites para a reutilização, pois nem
todos os registros estarão liberados para esse fim.
Muitas das ideias apresentadas nos
quase sete minutos do vídeo institucional da DDB ainda soam como visões de um
futuro distante. Inegável é, afirma Parzinger, que, na era eletrônica, cultura
e ciência precisam ser " digitalmente vivenciáveis". Assim, ao fim de
sua apresentação sobre a DDB, o professor admite: "Ainda não alcançamos
nossa meta. Este é um processo que vai levar vários anos".
Nota do blog:
A versão beta do Portal dessa
biblioteca está disponível no URL:
10 de dez. de 2012
Revista da FEBAB
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO-RBBD. A revista do profissional. Não apenas aqueles que teorizam e
pesquisam, mas também os relatos sobre o fazer diário nas unidades de
informação, as inovações, experiências são muito importantes e contribuem para a
socialização das melhores práticas. A proposta da RBBD é se constituir em um
espaço dedicado aos profissionais do setor. Arquivistas,bibliotecários,
museólogos e demais profissionais das áreas correlatas que atuam com a
informação, enviem seus artigos para RBBD@febab.org.br - Já possui recursos de
áudio dos resumos e de citações dos artigos em diversos formatos.
Confira!
Detalhes no URL:
Estatuto da ABRAINFO
Amigos
e colegas! O estatuto da ABRAINFO será registrado em cartório ainda esta semana.
Estamos planejando iniciar o ano com ela em funcionamento. Encontra-se à
disposição de vocês um cadastro de pré-inscrição, que nos ajudará na organização
do processo de inscrição de quem desejar formalizar sua condição de associado da
ABRAINFO. Leiam o estatuto e façam a pré-inscrição em
http://abrainfo.com.br/node/3
http://abrainfo.com.br/node/3
Biblioteca Mário de Andrade inagura anexo
A Biblioteca Mário de Andrade
(BMA), da Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo, inaugura em 18 de
dezembro seu prédio anexo, que abrigará a Hemeroteca (coleção de jornais e
revistas)
A instalação da Hemeroteca,
esperada desde os anos 1960, marca o término do programa de restauro e
modernização da BMA, iniciado em 2006, e inaugura uma nova fase do acervo
retrospectivo de periódicos gerais, que, aqui reunido, começa a ser organizado
de forma a oferecer adequadas condições de consulta por pesquisadores e público
em geral.
Este espaço - uma conquista da
gestão da Secretaria Municipal de Cultura que se encerra (2005-2012) - permite
resgatar as antigas aspirações de Rubens Borba de Moraes, diretor da Biblioteca
de 1935 a 1943 e idealizador da seção especial de periódicos e é condição
básica para o cumprimento das duas principais missões da Biblioteca:
preservação e acesso.
No que diz respeito à preservação,
os passos iniciais já foram dados: a coleção foi reunida, desinfestada,
acondicionada em caixas adequadas e está sendo cuidadosamente higienizada.
Novas estantes foram adquiridas e as coleções estão sendo organizadas. De outra
parte, foi desenvolvida uma base de dados específica para periódicos e o projeto
de catalogação retrospectiva está em andamento. Além disso, projetos especiais
de digitalização estão sendo desenvolvidos para ampliar o acesso ao conteúdo do
documento e preservar os originais.
Com a inauguração do edifício da
Hemeroteca, o foco dos trabalhos da equipe da Biblioteca passará a ser a
organização das coleções – tanto a organização física das mesmas, quanto sua
catalogação – todos os títulos precisam constar da base de dados online, assim
como os fascículos existentes. Trata-se de um trabalho meticuloso a ser
desenvolvido em uma grande coleção, mas os procedimentos já estão definidos e a
equipe capacitada. Aos recursos orçamentários devem ser somados recursos
externos, a serem captados por projetos especiais, que viabilizem a catalogação
retrospectiva integral dessas coleções.
Com o acervo geral retrospectivo
reunido neste novo espaço, o atendimento ao público será realizado, em um
primeiro momento, por meio de agendamento, dentro do período de 10h às 18h, de
segunda a sexta. Outras coleções de periódicos permanecerão no edifício
principal da Biblioteca: os títulos correntes continuarão a ser consultados na
Sala de Atualidades, os de Artes, na Sala Sergio Milliet e os raros na Sala
Paulo Prado.
Com todo o seu acervo reunido de
forma a atender os requisitos de guarda adequada e de atendimento, a BMA, com
sua Hemeroteca, recupera sua silenciosa, mas altamente relevante vocação de
espaço voltado à pesquisa e reflexão sobre a vida cultural de São Paulo.
A ocasião será comemorada com a
abertura de uma exposição relacionada ao acervo de periódicos Ridendo
castigat mores (Rindo castigam-se os costumes), com o lançamento da Revista
da Biblioteca Mário de Andrade n.68 , coeditada pela Imprensa Oficial.
Serviço:
Inauguração do edifício da
HEMEROTECA da BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
Data: 18 de dezembro de 2012, das
11h às 13h
Endereço: Rua Dr. Bráulio Gomes,
125/139 – Centro - 01047-020, São Paulo – SP
Bibliotecas do mundo
Fonte: Revista Crescer. Autoria: Cristiane Rogerio.
URL: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI325906-17926,00-BIBLIOTECA+DO+MUNDO.html
Como são os livros infantis na Rússia? No Japão? Nos países árabes? O projeto de uma biblioteca infantojuvenil multilíngue vai movimentar os olhares – não só de crianças – a partir do ano que vem, e eu estou bem curiosa com este futuro
Fiz poucas viagens para fora do Brasil, mas que já é um hábito-prazer parar em cantos e livrarias só para espiar como são os livros feitos em outros países. Fui parar até em uma cidadezinha na Califórnia, chamada Solvang, que abriga um museu sobre o Hans Christian Andersen, e achei um prédio incrível em New Castle, na Inglaterra, dedicado à literatura infantil com museu, atividades e uma livraria linda. O mais bacana é ver que muitas edições chegam cada vez mais e mais rápido ao Brasil, muito bem traduzidos. E olha que se tradução já é coisa difícil de fazer, avalie o cuidado com textos para crianças! Mas há quem ache que ainda é pouco.
Uma menina de 28 anos (menina, sim, basta falar com ela para ver que lado bom de menina que ela conserva), chamada Duda Porto de Souza, neta de Sergio Porto (irônico e clássico cronista que assinava como Stanislaw Ponte Preta) e que escreve sobre artes plásticas, teve um sonho. E resolveu correr atrás dele. Pensando sobre o papel da biblioteca na sociedade de hoje, ela imaginou abrir uma biblioteca infantil que tivesse livros do mundo inteiro. A ideia foi voando, voando e chegou ao Centro Universitário Belas Artes, que apadrinhou e ninhou a ideia: está prevista para inaugurar em abril do ano que vem, dia 18 - dia em que se comemora o livro infantil no Brasil - a primeira Biblioteca Infantojuvenil Multilíngue do país. E ela não quer apenas colocar nas prateleiras e fazer fichas com livros do mundo todo, não. “Minha ideia é acima de tudo movimentar o mercado, dar oportunidade às pessoas que trabalham com o assunto, fazer encontros, contações de histórias e workshops”. Sim, o desejo é que vire uma referência, aquele lugar que você corre para beber mais informação sobre o mundo. E não é este o papel de uma biblioteca? Abrir o mundo, abrir possibilidades, sonhos, aventuras, situações? E ela tem uma outra luta na manga: deseja que assim a Ge e possa acelerar a nossa formação também na arte visual dos livros. Ou seja, aumentar repertório de tipos de técnicas, projetos gráficos, técnicas de ilustrações, traços, etc. Maravilha, não?
E Duda tem todos os motivos para querer abrir o mundo às pessoas. Embora fluente em quatro línguas, diagnosticada com transtorno obsessivo compulsivo, ela conta que a vida toda teve dificuldades em seguir o tipo de aprendizado padrão. E livros infantis sempre foram importantes aliados. Esta paixão fez com que ela começasse uma megacoleção em casa, e é a partir dela que hoje Duda tem um acervo de 20 mil títulos, doados por pessoas conhecidas, pessoas que ficaram sabendo do projeto, editoras, artistas. Fazendo a curadoria e seleção – com a colaboração da equipe do Belas Artes – ela pretende abrir com 10 mil títulos disponíveis ao público. O barato, claro, é montar um acervo do mundo todo, mas ter bem feito uma lista de livros em português, brasileiros.
Ela está recebendo doações de livros em qualquer idioma (até consegue restaurar algo se for o caso), dá um jeito de retirar, basta entrar em contato no bibliotecainfantil@belasartes.br.
Bem, não dá para parar de imaginar o que pode rolar a partir deste projeto. Porque isso tudo não é apenas bom para a criança de hoje. É bom para qualquer um, em qualquer idade. Prontos?
URL: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI325906-17926,00-BIBLIOTECA+DO+MUNDO.html
Como são os livros infantis na Rússia? No Japão? Nos países árabes? O projeto de uma biblioteca infantojuvenil multilíngue vai movimentar os olhares – não só de crianças – a partir do ano que vem, e eu estou bem curiosa com este futuro
Fiz poucas viagens para fora do Brasil, mas que já é um hábito-prazer parar em cantos e livrarias só para espiar como são os livros feitos em outros países. Fui parar até em uma cidadezinha na Califórnia, chamada Solvang, que abriga um museu sobre o Hans Christian Andersen, e achei um prédio incrível em New Castle, na Inglaterra, dedicado à literatura infantil com museu, atividades e uma livraria linda. O mais bacana é ver que muitas edições chegam cada vez mais e mais rápido ao Brasil, muito bem traduzidos. E olha que se tradução já é coisa difícil de fazer, avalie o cuidado com textos para crianças! Mas há quem ache que ainda é pouco.
Uma menina de 28 anos (menina, sim, basta falar com ela para ver que lado bom de menina que ela conserva), chamada Duda Porto de Souza, neta de Sergio Porto (irônico e clássico cronista que assinava como Stanislaw Ponte Preta) e que escreve sobre artes plásticas, teve um sonho. E resolveu correr atrás dele. Pensando sobre o papel da biblioteca na sociedade de hoje, ela imaginou abrir uma biblioteca infantil que tivesse livros do mundo inteiro. A ideia foi voando, voando e chegou ao Centro Universitário Belas Artes, que apadrinhou e ninhou a ideia: está prevista para inaugurar em abril do ano que vem, dia 18 - dia em que se comemora o livro infantil no Brasil - a primeira Biblioteca Infantojuvenil Multilíngue do país. E ela não quer apenas colocar nas prateleiras e fazer fichas com livros do mundo todo, não. “Minha ideia é acima de tudo movimentar o mercado, dar oportunidade às pessoas que trabalham com o assunto, fazer encontros, contações de histórias e workshops”. Sim, o desejo é que vire uma referência, aquele lugar que você corre para beber mais informação sobre o mundo. E não é este o papel de uma biblioteca? Abrir o mundo, abrir possibilidades, sonhos, aventuras, situações? E ela tem uma outra luta na manga: deseja que assim a Ge e possa acelerar a nossa formação também na arte visual dos livros. Ou seja, aumentar repertório de tipos de técnicas, projetos gráficos, técnicas de ilustrações, traços, etc. Maravilha, não?
E Duda tem todos os motivos para querer abrir o mundo às pessoas. Embora fluente em quatro línguas, diagnosticada com transtorno obsessivo compulsivo, ela conta que a vida toda teve dificuldades em seguir o tipo de aprendizado padrão. E livros infantis sempre foram importantes aliados. Esta paixão fez com que ela começasse uma megacoleção em casa, e é a partir dela que hoje Duda tem um acervo de 20 mil títulos, doados por pessoas conhecidas, pessoas que ficaram sabendo do projeto, editoras, artistas. Fazendo a curadoria e seleção – com a colaboração da equipe do Belas Artes – ela pretende abrir com 10 mil títulos disponíveis ao público. O barato, claro, é montar um acervo do mundo todo, mas ter bem feito uma lista de livros em português, brasileiros.
Ela está recebendo doações de livros em qualquer idioma (até consegue restaurar algo se for o caso), dá um jeito de retirar, basta entrar em contato no bibliotecainfantil@belasartes.br.
Bem, não dá para parar de imaginar o que pode rolar a partir deste projeto. Porque isso tudo não é apenas bom para a criança de hoje. É bom para qualquer um, em qualquer idade. Prontos?
Obra rara e a comunicação cientifica
Leitura indispensável: “Historia e
historiadores de Brasil Colonial: uso de livros raros digitalizados na
comunicação científica e a produção do conhecimento, 1995-2009”, por Valeria
Gauz.
Resumo
Análise da Comunicação
Científica e da produção do conhecimento de historiadores de Brasil Colonial a
partir do uso de livros raros digitalizados na internet de 1995 a 2009, período
correspondente aos primeiros quinze anos dos projetos de digitalização de
acervo raro em instituições de pesquisa. O objetivo da presente pesquisa é
verificar em que medida os livros raros na internet são parte do processo de
comunicação dos historiadores neste momento no Brasil e o impacto por esses
causado na pesquisa.
Aborda a questão do
acesso livre à informação científica por meio de uma síntese histórica que
remonta ao século XVII e analisa as “duas culturas” associadas às Ciências
Naturais e as Humanas. Historiadores de Brasil Colonial são retratados em seu
perfil; uso de coleção impressa e digitalizada; uso de tecnologia de informação
e possíveis barreiras; tendências para a área; se fontes eletrônicas são
citadas em suas pesquisas; fluxo da informação durante a pesquisa e
conhecimento do Movimento de Acesso Livre à Informação Científica. Alguns
resultados demonstraram que esse historiador faz uso de tecnologias e, em
geral, não se sente pressionado por essas; encontra mais barreiras no uso de
livros raros impressos do que no uso de livros raros digitalizados na internet,
mas este último não substitui o impresso. O acesso ao livro raro digitalizado
causou impacto na pesquisa e pode haver ameaça da soberania da monografia
impressa como principal instrumento de disseminação da informação desses
historiadores. A maioria é a favor do Movimento de Acesso Livre à Informação Científica.
O texto completo está no URL:
7 de dez. de 2012
Rio: biblioteca comunitária projetada por Niemeyer
Autor:
Felipe Martins. Fonte: UOL. Data: 6/12/2012.
URL: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/06/ele-continuara-sendo-nosso-padrinho-diz-fundador-de-biblioteca-comunitaria-fundada-por-niemeyer-no-rio.htm
No
subúrbio do Rio de Janeiro, no bairro da Vila da Penha, zona norte da cidade,
existe uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A Biblioteca Comunitária Tobias
Barreto de Menezes, fundada pelo pedreiro Evando dos Santos, 52, abriga
aproximadamente 17 mil livros que podem ser retirados gratuitamente por quem a
visitar. “Ele foi e continuará sendo nosso padrinho. Tenho o orgulho de dizer
que cuido da única biblioteca comunitária no mundo que foi projetada pelo maior
arquiteto que o mundo já teve”, disse Evaldo nesta quinta-feira (6).
Niemeyer
teve uma infecção respiratória e morreu na noite de quarta (5), aos 104 anos,
no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio. Ele estava internado
desde o dia 2 de novembro, vítima de complicações renais e desidratação.
Biblioteca infantil tem exposição de presépios
Fonte: Sorocaba Fácil. Data: 6/12/2012.
URL: www.sorocabafacil.com.br/noticias/biblioteca-infantil-tem-exposicao-e-oficina-de-presepios-4684
Tem início nesta
quinta-feira (6) a exposição "Presépios para Crianças" da Biblioteca
Infantil "Renato Sêneca de Sá Fleury", no Centro. Até o dia 6 de
janeiro, Dia de Reis, poderão ser vistos sete presépios em tamanho natural e
outros nove mini presépios que tratam do nascimento de Cristo. A Estrela Guia,
os Reis Magos e os animais que testemunharam a vinda de Jesus ao mundo são
parte da história contada ao longo desses mais de 2 mil anos.
Junto com a exposição, a
Biblioteca também oferece uma oficina de confecção de peças que integram um
presépio, proporcionando à garotada a oportunidade da montagem do próprio
exemplar natalino. O curso é destinado a crianças entre 7 e 10 anos, é gratuito
e acontecerá das 9h às 10h30 e das 14h às 15h30.
A Biblioteca Infantil
fica na Rua da Penha, 673. Informações pelo telefone 3231.5723.
Conhecimento livre
Fonte:
Revista FAPESP, n. 201, Novembro
2012.
Autor:
Fabrício Marques.
Iniciativa do Reino Unido vai mostrar
até que ponto é viável oferecer toda a produção científica na internet
Pesquisadores de várias áreas do
conhecimento, bibliotecários e especialistas em ciência da informação
reuniram-se no final de outubro em eventos realizados em mais de uma centena de
países para discutir os rumos do acesso aberto, expressão que engloba um
conjunto de estratégias para difundir a produção científica de forma livre e
gratuita por meio da internet. As discussões da 6ª Semana do Acesso Aberto,
iniciativa de uma aliança internacional de bibliotecas universitárias,
abordaram temas como a influência das plataformas digitais no modo de fazer
ciência, mas também foram marcadas por um avanço alcançado recentemente. Em
julho, um anúncio feito pelo governo do Reino Unido estabeleceu que, a partir
de 2014, todos os artigos científicos que resultarem de pesquisa financiada com
recursos públicos deverão estar disponíveis gratuitamente em meios eletrônicos.
Significa dizer que ninguém terá de pagar para ter acesso a papers de
pesquisadores britânicos financiados por agências governamentais.
A iniciativa do Reino Unido é um marco pela magnitude da
produção científica do país: quase 8% de todos os artigos publicados no mundo
por ano, segundo a base de dados Thomson Reuters. A experiência poderá alterar
padrões internacionais para o acesso aberto, que hoje é dividido em duas
vertentes principais. Uma delas é a chamada “via dourada” (golden road),
em que as próprias revistas oferecem o acesso gratuito a
seu conteúdo. São típicas dessa estratégia as revistas da Public Library of
Science (PLoS) ou a coleção de periódicos da biblioteca SciELO Brasil, um
programa financiado pela FAPESP. A segunda vertente é conhecida como “via
verde” (green road). Nessa modalidade, o pesquisador arquiva no banco
de dados de sua instituição uma cópia de seus artigos científicos publicados
numa revista comercial. Quem quiser ler o artigo sem pagar pode recorrer a
esses repositórios. Surgiram outras variantes. Algumas publicações permitem que
os autores depositem cópias de seus artigos em repositórios, mas exigem que a
divulgação só seja feita de seis meses a um ano após a publicação, para
preservar seus ganhos nesse período inicial. Outras abrem mão do embargo e
divulgam artigos na internet até mesmo antes da publicação da revista em papel
– mas cobram uma taxa adicional do autor para fazer a divulgação livre e
antecipada. O modelo foi batizado de acesso aberto híbrido, pois as publicações
divulgam tanto artigos em acesso aberto, num esquema típico da via dourada,
como papers no modelo convencional, exigindo dos leitores o pagamento
de taxas ou assinaturas.
Atualmente, mais de 20% dos resultados de pesquisa no mundo
são publicados em regime de acesso aberto – no Reino Unido esse quinhão chega a
35%. O padrão da via verde é mais comum: com exceção da área médica, há mais
artigos disponíveis em repositórios do que em revistas de acesso aberto (ver
quadro na página 38). A iniciativa do Reino Unido pode, contudo, mudar
essa tendência. O Comitê Finch, que propôs estratégias para a comunicação
científica britânica, sugeriu prioridade na adoção da via dourada, pagando mais
para que as revistas divulguem os artigos em acesso aberto. Com isso, os
repositórios institucionais da via verde, que são bastante usados pelos
pesquisadores britânicos, poderiam enfraquecer seu papel de divulgadores da
ciência publicada em revistas comerciais.
Para Rogério Meneghini, coordenador científico da
biblioteca SciELO Brasil, os próximos passos desse embate forçosamente
abordarão o patamar de lucros das grandes editoras. “As editoras fazem um
trabalho benfeito que exige investimentos tanto em tecnologia como na avaliação
por pares e precisa ser rentável. Mas os lucros dessas empresas, na casa dos
30% a 40%, são desproporcionais”, afirma. “Tem agora de haver uma negociação
para definir quem vai pagar a conta e garantir que os custos, necessários para
manter a qualidade das publicações, sejam assimiláveis pelas universidades e os
autores”, explica. Um round do embate entre editoras e cientistas
aconteceu em fevereiro. A editora Elsevier, que publica mais de 2 mil
periódicos, foi criticada por apoiar um projeto no Senado norte-americano que
buscava reverter a política criada em 2008 pelos Institutos Nacionais de Saúde
(NIH) pela qual toda pesquisa apoiada pela instituição passou a ser oferecida
em acesso aberto. Cientistas de prestígio, entre os quais três matemáticos
ganhadores da Medalha Fields, convocaram um boicote às revistas da editora, que
acabou recuando do apoio ao projeto. “Ouvimos preocupações de autores, editores
e revisores segundo as quais o projeto de lei era inconsistente com o nosso
tradicional apoio à expansão do acesso à literatura científica de forma
gratuita ou de baixo custo”, informou a editora. A Elsevier ainda anunciou a
redução do preço do download dos artigos de matemática de cerca de R$
45 para R$ 19 cada.
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, acredita que negociações com as
editoras podem, de fato, reduzir os custos para ter acesso às revistas. “Temos
feito isso no portal de Periódicos da Capes e vem funcionando”, diz,
referindo-se à base de dados que reúne o acervo, com textos completos, de mais
de 33 mil periódicos internacionais de todas as áreas do conhecimento. Para
acessá-la, é preciso ser pesquisador ou professor de uma instituição cadastrada
na Capes. “Há 10 anos, o acesso a 1.800 revistas consumia quase 10% do nosso
orçamento. Hoje são 33 mil revistas, que utilizam 4,2% do orçamento”, afirma.
“É uma iniciativa tão consolidada que pesquisadores brasileiros fazendo estágio
nos Estados Unidos ou na Europa preferem usar o portal da Capes aos portais das
instituições que os recebem, porque lá o acesso aos periódicos não é tão
completo”, afirma. Guimarães, porém, é cético em relação aos desdobramentos da
iniciativa do Reino Unido. “Os britânicos precisam fazer experiências com esse
modelo antes de implantá-lo. Uma imposição do acesso aberto poderia fazer com
que os britânicos deixassem de publicar em revistas de alto impacto como a Nature,
e eles certamente não querem isso”, afirma. Segundo Guimarães, a expansão do
acesso aberto vai impor custos adicionais. “Não adianta apenas estabelecer o
acesso livre sem pensar em outros componentes. Se não puderem cobrar pelo
acesso a revistas, as bases de dados passarão a cobrar, por exemplo, para fazer
a busca dos artigos em suas ferramentas. E essas ferramentas são essenciais
para qualquer pesquisador acompanhar o que está acontecendo em sua área”, diz o
presidente da Capes.
Não é de hoje que cientistas defendem a ideia de que o
conhecimento precisa ser difundido de forma livre para que a sociedade possa
apropriar-se dele. Mas o acesso aberto começou de fato a frutificar a partir
dos anos 1990 com o advento da internet e sua capacidade de distribuir
informação com custo baixo. A rede mundial de computadores propiciou a eclosão
de iniciativas como o repositório arXiv, criado em 1991, por meio do qual
pesquisadores divulgam dados de seus estudos, submetendo-os à análise de
colegas antes que sejam publicados. Hoje o arXiv reúne quase 800 mil textos nos
campos da matemática, física, ciências da computação, biologia quantitativa e
estatística que podem ser acessados via internet. Dados gerados pelo acelerador
de partículas do Cern, por exemplo, foram lançados primeiro no arXiv, que se
consagrou como uma ferramenta de compartilhamento de informações entre os
especialistas em física de altas energias. Nos anos 2000 novas iniciativas
tentaram organizar o caminho do acesso aberto. A Public Library of Science
(PLoS), uma organização sem fins lucrativos voltada para estimular a criação de
revistas científicas com acesso aberto, lançou em 2003 a PLoS Biology,
a primeira das sete publicações mantidas pela instituição. O conjunto de
revistas é visto como um exemplo bem-sucedido de publicações com acesso aberto,
pelo valor modesto que cobra dos autores e por alcançar um fator de impacto
superior ao da maioria das revistas de acesso aberto. O fator de impacto da PLoS
One, por exemplo, é de 4 – significa dizer que seus artigos são citados,
em média, quatro vezes cada um em outras publicações. Quando um artigo
científico é aceito nos periódicos da PLoS, o autor precisa desembolsar US$
1.350. Depois disso, os textos ficam com acesso livre para cientistas e não
cientistas. Já quando o paper é publicado numa revista tradicional de
uma grande editora, o custo médio para o autor é de US$ 2 mil por artigo. Mas
os leitores também pagam para ter acesso, por meio de assinaturas das
publicações ou da aquisição de um cópia do artigo desejado. Nos últimos anos,
grandes universidades também se empenharam em disponibilizar seu conhecimento
na rede. O Massachusetts Institute of Technology lançou o MIT OpenCourseWare,
iniciativa para colocar on-line todo o material educacional de seus
cursos. A plataforma hoje tem 1 milhão de visitantes por mês. A Universidade
Harvard estabeleceu em 2008 uma política para divulgar os trabalhos de seus
pesquisadores na internet, criando um repositório de acesso livre.
Há um conjunto de dados que atestam a expansão do acesso
aberto. O número de revistas nesse regime teve uma forte expansão na década
passada. Dados do Diretório de Revistas de Acesso Aberto (Doaj, na sigla em
inglês) mostram que a quantidade de publicações cadastradas saltou de 741 em
2000 para 8.282 em 2012. A adesão ao acesso aberto entre os diversos campos do
conhecimento não é uniforme (ver quadro nesta página). Um estudo
publicado em 2010 na revista PLoS One, que analisou uma amostra de
artigos científicos, revelou que os pesquisadores da área de química são os que
menos recorrem ao acesso aberto (13% do total de artigos), enquanto os das
ciências da Terra são os que mais publicam (33%). O número de repositórios de
instituições no mundo saltou de 250 em 2003 para 2.300 no ano passado. “Os
avanços, contudo, ainda não tiveram fôlego para colocar em xeque o modelo de
comunicação científica tradicional. Persiste uma forte demanda dos
pesquisadores, principalmente os de nível mais elevado, para publicar em
revistas de alto impacto vinculadas a grandes editoras”, diz Rogério Meneghini,
da SciELO.
O Brasil é o segundo do ranking de países que mais
dispõem de revistas de acesso aberto, com 782 publicações contabilizadas pelo
Doaj. Só perde para os Estados Unidos, com 1.260. “A trajetória do Brasil é
única no mundo”, diz Pablo Ortellado, professor da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da USP e membro do Grupo de Políticas Públicas para o Acesso à
Informação da universidade. “Graças à criação da biblioteca SciELO Brasil, a
estratégia do Brasil é apontada como uma espécie de ‘via diamante’, pois
sustenta um conjunto de revistas em acesso aberto com investimentos públicos e,
na maioria das vezes, não cobra nada dos autores para publicar. Temos uma
política de acesso aberto muito bem-sucedida”, diz o pesquisador.
Lançada em 1997 como um programa especial da FAPESP, a
Scientific Electronic Library Online (SciELO) alcançou, no final de 2011, 239
publicações de todos os campos do conhecimento que geraram uma média mensal de
36 milhões de artigos baixados da internet de forma livre e gratuita – 1,2
milhão por dia. Os periódicos só são admitidos na coleção depois de passarem
por crivos que atestam sua qualidade, como a existência de um corpo editorial
qualificado, a relevância em seu campo do conhecimento, a assiduidade da
publicação e o cumprimento de uma série de normas técnicas que regem a comunicação
científica internacional. Graças a esse aumento de qualidade, mais periódicos
brasileiros puderam ser incorporados nos últimos cinco anos a bases de dados
internacionais, como a Web of Science (WoS), da Thomson Reuters, e a Scopus, da
Elsevier. Em julho passado, a FAPESP e a divisão de propriedade intelectual e
ciência da Thomson Reuters anunciaram um acordo para integrar a coleção SciELO
à Web of Knowledge, a mais abrangente base internacional de informações
científicas. A hospedagem das revistas da SciELO na base busca ampliar a
visibilidade e o acesso à produção científica do Brasil e de outros países da
América Latina e Caribe, além da África do Sul, Espanha e Portugal.
Pablo Ortellado aponta, porém, um paradoxo na situação
brasileira. “O impacto da política de acesso aberto é pequeno em áreas de
pesquisa muito internacionalizadas, como física ou biologia molecular, porque
seus autores buscam publicar em revistas internacionais de alto prestígio, e
não nos periódicos brasileiros”, diz o pesquisador. Para ele, novas estratégias
no campo da via verde, a dos repositórios institucionais, são necessárias no
país. “A USP começou a organizar um repositório com todas as teses e artigos de
seus pesquisadores, mas não há muitos exemplos desse tipo no Brasil”, afirma.
Um projeto de lei do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) propõe que as
instituições públicas de educação superior e as unidades de pesquisa criem
repositórios para abrigar a produção científica apoiada com recursos públicos.
Monografias, teses, dissertações e artigos ficariam disponíveis na internet
para acesso livre. O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(Ibict) promoveu a criação de 50 repositórios instituicionais no país, além de
contribuir com o desenvolvimento de mais de 700 revistas científicas
eletrônicas, por meio do uso do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas
(SEER). Para integrar essas iniciativas, o Ibict vem desenvolvendo o portal
OASISBR, que integrará o conteúdo de repositórios digitais, da Biblioteca
Brasileira de Teses e Dissertações, do SciELO e de revistas científicas
eletrônicas brasileiras. A ideia é integrar também repositórios estrangeiros.
“Os repositórios institucionais ajudam a acelerar a pesquisa em termos
globais”, diz Helio Kuramoto, tecnologista sênior do Ibict. “Os artigos
depositados em repositórios têm mais chance de serem citados e com mais rapidez
do que quando disponibilizados apenas pelas revistas científicas. Portanto,
ganham maior visibilidade. E há casos de teses que tiveram milhares de downloads,
o que seria inalcançável sem os repositórios“, afirma.
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