31 de dez. de 2012

Feliz Ano Novo


O editor do blog "Biblioteca do Bibliotecário" deseja a todos os seus leitores um Feliz 2013!

Murilo Cunha

26 de dez. de 2012

Biblioteca digital no espaço


Fonte: Voz da Rússia. Data: 20/12/2012.
URL: http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
Uma grande mediateca está sendo criada no segmento russo da Estação Espacial Internacional (EEI). Ela servirá de apoio psicológico para os astronautas.
Com o desenvolvimento da tecnologia, surgiu a possibilidade de manter a bordo do segmento russo da EEI cerca de dois terabytes de dados e criar uma grande biblioteca de textos, áudio e vídeo, que pode ser aumentada diariamente, disseram no serviço de apoio psicológico de astronautas do Instituto de Problemas Biomédicos da Academia de Ciências Russa.
Na estação já foi coletada uma grande biblioteca de filmes e uma coleção de diferentes gêneros de música. Os astronautas recebem também blocos de notícias diárias

Fonte: Voz da Russia. Data: 20/12/2012.
URL: portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/biblioteca_orbital_ser_criada_na_EEI
Fonte da imagem: brasilescola.com



URL: http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
URL: http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/
URL: http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_20/Biblioteca-orbital-ser-criada-na-EEI/

25 de dez. de 2012

Incêndio atinge terceiro andar da Biblioteca Pública de Belo Horizonte


Fonte: O Estado de Minas. Data: 23/12/2012.

URL: www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/12/23/interna_gerais,339051/incendio-atinge-terceiro-andar-da-biblioteca-publica-de-belo-horizonte.shtml

Um incêndio atingiu o terceiro andar da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. As chamas destruíram o pavimento onde funciona a parte administrativa do prédio. Nenhum acervo foi atingido. As atividades no local vão funcionar normalmente na próxima quarta-feira. As causas do fogo serão investigadas.

O susto começou por volta das 1h30 deste domingo. Vigias que fazem a segurança do local, faziam a ronda quando avistaram as chamas do terceiro andar. De imediato, acionaram o Corpo de Bombeiros. “Os militares chegaram rápido e conseguiram debelar as chamas em cerca de meia hora”, afirma Áurea Godinho, superintendente de biblioteca pública da secretaria de Estado de Cultura.

No terceiro pavimento, funciona a administração do prédio. Lá, nenhum visitante tem acesso, mas houve perdas significativas. “Foram queimados computadores, mobiliário, arquivos janelas. Mas tudo está coberto pelo seguro e a Secretaria de Cultura está dando o total apoio”, diz Godinho.

Já mais calma, a superintendente conta o susto que levou quando recebeu uma ligação durante a madrugada informando sobre o ocorrido. “ É claro que assustamos sim, não é agradável, mas quando chegamos aqui vimos que era menos que imaginávamos. A situação estava controlada e o acervo não foi afetado. Isso nos trouxe um alívio”, revela.

A perícia esteve no local para avaliar como o incêndio aconteceu. Após a divulgação do resultado, o local vai passar por uma restauração. A estrutura do imóvel não foi abalada.

De acordo com a Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais (Segov), a área atingida corresponde a menos de 5% do prédio. O terceiro andar do prédio foi interditado preventivamente, todos os serviços prestados pela Biblioteca Pública Luiz de Bessa estão mantidos.

Projetada por Oscar Niemeyer e criada pelo então Governador Juscelino Kubitschek em 1954, tem cerca de 230 mil títulos disponíveis para consulta, entre livros, revistas e jornais correntes e históricos. O local recebe diariamente cerca de 1,5 mil pessoas.

24 de dez. de 2012

Bicicloteca na Praça da Sé (São Paulo, SP)



Ex-morador de rua dirige "Bicicloteca" no centro de São Paulo emprestando livros, na maioria dos casos, para moradores de rua. No último ano já foram emprestados 107 mil livros.

21 de dez. de 2012

Novo número: LIINC em Revista


Acaba de ser publicado o v. 8, n. 2, 2012, da “LIINC em Revista”, com o tema central focado nos “Novos paradigmas da comunicação científica: ampliando o debate”.

Os artigos podem ser consultados no URL: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc

 Sumário:

  • Apresentação. Lena Vania Ribeiro Pinheiro, Hélio Kuramoto.
Artigos

  • Compartilhamento de dados e e-Science: explorando um novo conceito para a comunicação científica. Jackson da Silva Medeiros, Sônia Elisa Caregnato.
  • O acesso livre na França em 2012: Entre imobilismo e inovação. Helene Bosc, Hans Dillaerts.
  • Proteção do Conhecimento e Movimento Open Access: Discussões no Âmbito da Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Alyssa Cecilia Baracat, Camila Carneiro Dias Rigolin.
  • A Primavera Acadêmica e o custo do conhecimento. Moreno Albuquerque de Barros.
  • Originalidade e ineditismo como requisitos de submissão aos periódicos científicos em Ciência da Informação. Sarah Miglioli.
  • Periódicos da Ciência da Informação em acesso aberto: uma análise dos títulos listados no DOAJ e indexados na Scopus. Patricia da Silva Neubert, Rosângela Schwarz Rodrigues, Luiza Helena Goulart.
  • O uso de recursos educativos abertos (rea): benefícios para alunos e professores; O repositório de acesso aberto de Portugal. Maria Teresa Ferreira Costa.
  • Acesso aberto à informação científica em agricultura: a experiência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Fernando César Lima Leite.
  • A comunicação científica nos blogs de pesquisadores brasileiros: interpretações segundo categorias obtidas da análise de links. Rodrigo Silva Caxias de Sousa, Sônia Elisa Caregnato.
  • O conceito de informação etnicorracial na Ciência da Informação. Henry Pôncio Cruz de Oliveira, Mirian de Albuquerque Aquino.
  • Mangás, animes, juventude e socialização: um conceito de informação etnicorracial na Ciência da Informação: estudo sobre o Efeito de Terceira Pessoa. Tiago Canário.

19 de dez. de 2012

VOA3R

O Virtual Open & Agriculture, Food and Environment Repository é um projeto europeu lançado em

junho de 2010 e fundado pela Comissão Europeia no âmbito das ICT Policy

Support Program. Ele reune 14 organizações de 10 países europeus e três

colaboradores externos. o VOA3R foi desenvolvido e está disponível em

versão beta. O portal está com um novo visual e estratégias de busca

diferenciadas, reúne pesquisadores, estudantes e profissionais das áreas

afins, com mais de 500 mil documentos de acesso aberto de 14 repositórios.

Acesso no URL:

18 de dez. de 2012

DOAB: catálogo de livros de acesso aberto


A OAPEN Foundation, uma iniciativa internacional dedicada à publicação de acesso aberto com sede na Biblioteca Nacional da Holanda, desenvolveu o Diretório de Livros de Acesso Aberto (DOAB), contava no final de dezembro de 2012 com 1257 títulos em formato PDF http://www.doabooks.org/

Biblioteca Álvaro Lins guarda acervo pessoal do escritor


Autor: Diogo Guedes.
Fonte: Jornal do Commercio (Recife, PE). Data: 15/12/2012.
URL: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/literatura/noticia/2012/12/15/biblioteca-alvaro-lins-guarda-acervo-pessoal-do-escritor-66917.php
Álvaro Lins (1912-1970) só viveu 12 anos na sua terra natal, mas deixou para ela um legado de imenso valor. O filho ilustre da Princesa do Agreste morou pelo resto da sua vida no Recife, no Rio de Janeiro e em Lisboa, em Portugal, mas nunca esqueceu as origens no interior de Pernambuco. Tanto que, depois da sua morte, em 1970, a sua família decidiu doar uma grande parte dos seus imensos acervos de livros para o município.
O problema é que os milhares de livros – uns dizem mais de 4 mil títulos, outros 8 mil – ficaram por muito tempo jogados, sem receber qualquer cuidado ou análise. O primeiro espaço a receber a doação foi a Casa da Cultura José Condé, no Parque 18 de Maio. Depois, os livros foram levados para Estação Ferroviária da cidade. Ali, o descaso com as obras se agravou: o espaço não tinha condições de receber os livros e muitos foram danificados e até se perderam no depósito.
Hoje, as obras ganharam uma sala própria na Biblioteca Municipal Álvaro Lins, no bairro do Centro. Apesar da fachada do local parecer bastante com a de uma casa comum, estão lá cerca de 4,8 mil títulos da biblioteca original do “imperador da crítica brasileira”, como o chamou Carlos Drummond de Andrade. A sala é apertada para a quantidade de livros, mas pelo menos agora as obras são armazenadas em uma sala com a refrigeração necessária.
Segundo Antonio Ferreira, gestor da Biblioteca Álvaro Lins, os livros ainda passaram por um processo de higienização durante este ano, fruto de um treinamento feito com técnicos da Biblioteca Nacional. “Estamos tentando procurar parte do resto do acervo de Álvaro Lins para adquiri-los”, conta o gestor.
ACERVO
A biblioteca pessoal de Álvaro reúne obras de importância histórica para a literatura, além de diversas obras de interesse público. Estão lá as primeiras edições de livros de autores como Drummond, José Lins do Rego e João Guimarães Rosa, várias delas com dedicatórias exclusivas feitas ao caruaruense. A Biblioteca ainda fez um esforço para reunir uma pequena parte dos títulos publicados por Álvaro Lins.
Apesar do tratamento e higienização, os livros não ganharam uma organização própria: estão divididos apenas entre os exemplares de coleção, os em idioma estrangeiro, os de crítica literária e os de literatura. Há, no entanto, títulos que são representativos da vida de Álvaro Lins e também da forma como ele (e o seus amigos) não misturava a amizade com a crítica literária.
Um exemplo é a coleção com três volumes (e quatro tomos) A literatura no Brasil, escrita pelo desafeto de Álvaro Lins, o professor e acadêmico Afrânio Coutinho. Desde 1943, Afrânio passou a atacar a crítica de rodapé em defesa de parâmetros científicos para a literatura, citando diversas vezes Álvaro Lins como seu pior exemplo. Lins pouco respondeu, mas acusou Afrânio de estar magoado com a recepção crítica de um de seus livros. No acervo, é possível encontrar a coleção, lançada em 1956, com dedicatórias pomposas em cada um dos tomos para o crítico literário caruaruense.
Outro volume curioso é um enviado por Clarice Lispector. Álvaro já havia escrito sobre a autora na sua estreia, Perto do coração selvagem, chamando o livro de “experiência incompleta”. Clarice aparentemente não ficou magoada com o comentário pesado: mandou para ele uma cópia de A legião estrangeira, com a simples mensagem: “A Álvaro Lins, homenagem de Clarice Lispector”. Respeito a um crítico que não confundia amizades com o trabalho e era sempre elegante, mesmo para comentários negativos.

17 de dez. de 2012

Hemeroteca será inaugurada na Mário de Andrade

Hemeroteca da Biblioteca Municipal Mário de Andrade (São Paulo, SP)

Cem maiores bibliotecas americanas


Sob a forma gráfica são mostradas as cem maiores bibliotecas americanas. Vale a pena dar uma olhada no URL:

Revista Leitura: Teoria e Prática


A revista “Leitura: teoria & prática” agora, com o v. 30, n. 58, está disponível na internet, permitindo o acesso ao texto completo dos artigos.

Farinha pouca


Fonte: Publish News. Data: 13/12/2012.

URL: http://www.publishnews.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=71504

A recomposição dos custos editoriais não é para baixar o preço de capa

O mercado de livros digitais ainda não faz cosquinha no faturamento do setor editorial, mas os tártaros que viviam nos ameaçando — Amazon, Apple, Kobo, Google — finalmente chegaram, e em massa. Isso disparou algumas ansiedades nos componentes da cadeia do livro no Brasil, temerosos com a ruptura do seu já precário equilíbrio econômico.

A Associação Nacional de Livrarias incomodou-se a ponto de expedir uma “Carta aberta”, em que ora tenta legislar, ora oferece “sugestões”. Em parte, é uma adaptação da velha demanda pela Lei do Preço Único — que nunca foi atendida nos livros materiais, e que tem menos chance ainda de ser cumprida no caso dos digitais. A primeira sugestão é um intervalo de 120 dias entre a publicação em papel e a digital. Para quem se arvora no argumento de que “menos de um terço dos municípios brasileiros possui ao menos uma livraria”, é um tanto contraditório pregar que em todos os municípios brasileiros tenha-se que esperar quatro meses para ler um lançamento.

Pelo discurso tecnoludista, a carta gerou reações zombeteiras de alguns leitores, que defendiam a gloriosa marcha da concorrência a favor dos leitores, gerando mais livros, mais acesso — e preços menores. Em tréplica mais realista, Milena Duchiade, da venerada livraria Da Vinci, lembrou que ficar esperando a banda passar não é uma opção, e que “nenhuma cadeia é mais forte que seu elo mais fraco. […] Para as livrarias independentes, não sobram muitas alternativas. Quem souber o que fazer, aceitamos sugestões.”

Porém a tão esperada redução dos preços para a leitura pode não vir. Ou vir, e não ficar por muito tempo. Carlo Carrenho, que tem, além de tudo, um bacharelado em economia, demonstrouque, pelo menos na planilha, há uma chance de reacomodação de cada componente do custo, permitindo preços menores com as mesmas margens. Uma espécie de “tudo tem que mudar para ficar o mesmo”. Mas quem observa o turbilhão do mercado sabe que, na prática, a teoria é outra.

O preço de e-books é uma questão muito mais cultural do que financeira, e o que as editoras farão — com mais ajuda de cálculo orçamentário do que de marketing — é influenciar um amadurecimento do mercado de e-books em que os preços e as margens se manterão no nível mais alto possível. Na recente TOC Frankfurt, em um painel com editores e autores sobre precificação de e-books, falou-se descaradamente que o preço certo é o máximo que o cliente se dispuser a pagar, e que chegar lá será uma questão de tentativa e erro, de esticar o preço até que o elástico arrebente. Pode-se até observar o fenômeno da variação de preços ao longo do dia, quando as grandes vendedoras espiam-se mutuamente e os algoritmos acham o preço “justo”.

A médio prazo, o quanto pagaremos pela leitura — e mesmo o que teremos para ler — vai depender do equilíbrio entre as editoras (as que se aglomeraram, pelo menos) e os megavendedores que, ao criar o mercado, tentam também criar as regras. A longo prazo, passada a divertida e tensa fase de transição, e superada a insistência de fazer do digital um simulacro do impresso, vamos saber o que enfim será a leitura digital. Que venham logo os tártaros, e que arrasem nossos muros mentais.

15 de dez. de 2012

Evento: Seminário em Ciência da Informação


V Seminário em Ciência da Informação

Local: Universidade Estadual de Londrina V SECIN

Data: 22-24 de maio de 2013.

O Seminário em Ciência da Informação é realizado pelo Departamento de Ciência da Informação e pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), bianualmente. Esta é a quinta edição do evento e a cada edição o evento cresce tanto em número de participantes quanto em número de trabalhos submetidos e apresentados. O seminário é direcionado a pesquisadores, profissionais e estudantes e visa promover a discussão de temáticas de interesse da área.

A produção da informação em formato digital e sua disponibilização em ambientes múltiplos provocam mudanças profundas na Ciência da Informação e causam impactos nas competências de pesquisadores e profissionais da área. Os dispositivos utilizados para o acesso à informação estão se desenvolvendo rapidamente. O mundo dos dispositivos móveis, mídias transversais, realidade aumentada e novas técnicas para o acesso e compartilhamento da informação é um desafio para a área e o estudo e a discussão desses elementos são imprescindíveis para que o campo se sustente em um espaço tão afetado pelo desenvolvimento das tecnologias da informação.

Decorrente desses argumentos, “De Ambientes Estáticos para a Comunicação Móvel” será o tema do V Seminário em Ciência da Informação, por representar as mudanças pelas quais o campo da Ciência da Informação vem atravessando e a transposição das ferramentas de organização e de compartilhamento da informação, de mídias impressas e estáticas para as que interagem e estão disponíveis em espaços sem fronteiras. O V SECIN vai ser realizado durante os dias 22, 23 e 24 de maio de 2013.

Google terá wi-fi grátis em 150 bares


Fonte: Info Exame. Data: 13/12/2012.

Autora: Monica Campi.

URL: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/google-tera-wi-fi-gratis-em-150-bares-brasileiros-13122012-38.shl

Ao ativar o Wi-Fi no dispositivo, o aparelho irá identificar a rede do Google e, no primeiro acesso, o navegador web irá exibir alguns produtos da empresa com sugestão para baixa-los. A partir daí o uso dentro do estabelecimento passa a ser ilimitado.

Segundo o Google, a conexão utilizada será entre 10 Mbps ou 30 Mbps, dependendo do tipo de rede utilizada pelo bar (Wi-Fi ou fibra óptica, respectivamente), e será compartilhada entre todos os clientes do estabelecimento. Não haverá nenhum tipo de limitação ou restrição para a navegação.

Os 150 bares participantes estão listados no site oficial do projeto e podem ser encontrados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Campinas.

“Sabemos que os brasileiros estão utilizando cada vez mais seus telefones e tablets. Só para ter ideia, o número de pessoas com smartphone no Brasil é maior do que na Alemanha, França e Austrália, sendo que a maioria utilizam seus dispositivos todo dia, para ler notícias, assistir a vídeos e se conectar aos amigos” comenta Maia Mau, gerente de marketing do Google Brasil. “Através deste projeto, temos certeza que os brasileiros conseguirão curtir melhor seus amigos quando estiverem no bar, além de criar e registrar lembranças de momentos descontraídos”.

A iniciativa, exclusiva para o Brasil, foi criada pelo Google em parceria com a Enox On-Life Media e terá duração de 90 dias, contando a partir do dia 15/12/2012.


Nota do blog:

Que tal o Google expandir esse serviço também para 150 bibliotecas públicas?

Murilo Cunha

Biblioteca Municipal de Ponta Grossa tem novas instalações


Fonte: Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR). Data: 13/12/2012.

URL: www.jmnews.com.br/noticias/ponta%20grossa/1,28179,13,12,biblioteca-municipal-de-ponta-grossa-tem-novas-instalacoes.shtml

De acordo com a secretária Elizabeth Schmidt, esta é a primeira vez que a cidade terá um prédio próprio para sua biblioteca

Foi inaugurada ontem a Biblioteca Pública Municipal Professor Bruno Enei, na área das antigas Indústrias Wagner, em Olarias. De acordo com a Prefeitura de Ponta Grossa, as novas instalações tornam a nova Biblioteca uma das mais modernas do Paraná.

Conforme a secretária municipal de Cultura e Turismo, Elizabeth Schmidt, a inauguração da biblioteca é mais do que aguardada e comemorada neste final de ano. “É uma espera de 72 anos. Durante todo esse tempo a Biblioteca Pública não teve um prédio próprio. Finalmente estamos inaugurando a biblioteca em um local adequado para essa finalidade”, diz.

Segundo Elizabeth, a população poderá frequentar o novo prédio já nos próximos dias, uma vez que todo o acervo bibliográfico já foi transferido da Estação Saudade (prédio histórico onde estava provisoriamente instalada) para o chamado Complexo Cultural.

 

Biblioteca de São Paulo tem catálogo online


Por meio da internet, o leitor pode consultar o catálogo de livros e DVDs da Biblioteca de São Paulo (BSP). Basta acessar o site da Biblioteca e procurar o link Catálogo. No campo Pesquise Nosso Catálogo, é só colocar as palavras-chave e buscar seu item de interesse. A ferramenta informa se o livro ou DVD está disponível para empréstimo. Para fazer a consulta não é necessário ser sócio da Biblioteca.

Localizada na zona norte da capital, a Biblioteca de São Paulo ocupa uma área de 4.257 metros quadrados para atender crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. Totalmente equipada com alta tecnologia, a biblioteca oferece aos seus usuários microcomputadores, rede wireless e terminal de autoatendimento.

SERVIÇO

Biblioteca de São Paulo (BSP)

Av. Cruzeiro do Sul, 2.630 Santana, São Paulo, SP

De terça a sexta das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados das 9h às 19h

(11) 2089-0800

13 de dez. de 2012

Blog Biblioteca do Bibliotecário


O nosso blog atingiu a marca de 500 mensagens publicadas em 2012. Para comemorar este feito está sendo realizada uma enquete visando identificar a importância desta publicação para os seus leitores. Dê a sua opinião. Vote!

Obrigado pela atenção.

Murilo Cunha

Anais do Congresso de Leitura


A ALB convida para a leitura dos textos apresentados no último Congresso de Leitura do Brasil, o 18º Cole!


Os textos aprovados para foram publicados pela ALB de duas maneiras: na revista Linha Mestra e na revista Leitura: Teoria & Prática.


Os textos da Linha Mestra estão disponíveis em http://linhamestra21.wordpress.com/.


Disponibilizamos agora os textos publicados no Suplemento Especial da revista Leitura: Teoria & Prática.


Acesse o link abaixo e boa leitura!
http://alb.com.br/publicacoes/anais-cole

Centenário de Jorge Amado


Fonte: Biblioteca Nacional. Data: 12/12/2012.
Biblioteca Nacional celebra centenário de Jorge Amado
 A Biblioteca Nacional inaugurará amanhã, quarta-feira, no Rio de Janeiro, uma exposição para comemorar o centenário de Jorge Amado, informou hoje a instituição.
A mostra consiste em 30 peças do acervo da biblioteca, como livros, manuscritos e fotografias, que permitirão conhecer melhor um dos grandes autores da literatura brasileira.
Jorge Amado, autor de obras como 'Dona Flor e Seus Dois Maridos' e 'Gabriela, Cravo e Canela', nasceu em 10 de agosto de 1912 em Itabuna (BA) e faleceu em Salvador em 6 de agosto de 2001.
A exposição ficará aberta ao público até o fim de fevereiro.
Jorge Amado é o escritor brasileiro com mais obras adaptadas para a televisão e um dos autores mais lidos no exterior.
De acordo com a Biblioteca Nacional, seus livros foram traduzidos para 49 idiomas e oferecidos em Braille e em áudio para cegos.

12 de dez. de 2012

Sistema de Bibliotecas Públicas de Brasília

Mesa Redonda: Cooperação Técnica Brasil–Colômbia



A Subsecretaria de Políticas do Livro e da Leitura convida para Mesa Redonda sobre Cooperação técnica Brasil–Colômbia para implantação de um modelo de gestão do Sistema de Bibliotecas Públicas do DF. O evento acontecerá no dia 13 de dezembro, a partir das 9 horas, no auditório da BNB, localizado no 2º andar. A entrada é gratuita. Para mais informações: (61) 3325-6257



11 de dez. de 2012

Software livre no Brasil

A publicação “Software Público Brasileiro: Perspectiva Sistêmica” foi lançada pelo Ministério do Planejamento (MP) na tarde da última quarta-feira (5), durante a abertura do V Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi 2012). Um dos objetivos do livro é apontar os resultados desta política pública praticada há cinco anos pelo governo federal.

O secretário de logística e tecnologia da informação, Delfino Natal de Souza, explica que a publicação foi criada e editada pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) e faz um relato da criação do modelo Software Público Brasileiro (SPB). “O livreto explica o porquê do SPB poder ser visto como um ecossistema digital e também nos ajuda a entender o fenômeno desta política feita em prol da modernização da gestão pública”, disse.

Outro objetivo da publicação é apresentar uma ferramenta metodológica para abordar as questões de natureza sistêmica da política. O resultado demonstra como o SPB pode ser replicado em contextos similares.

No livro, podemos destacar também o processo de aplicação do método sistêmico no ambiente SPB. São descritos os principais resultados da aplicação desse método ao modelo SPB, especificamente o modelo de maturidade, o ambiente 5CQualiBR e as potencialidades da utilização de soluções públicas para a sociedade.

Qualquer cidadão pode baixar o documento em formato eletrônico através da sessão “Artigos” do Portal do Software Público Brasileiro [www.softwarepublico.gov.br] ou pelo endereço direto: [http://www.softwarepublico.gov.br/spb/download/file/Perspectiva_Sistemica].

Novo número: Informação e Informação


A revista Informação & Informação acaba de publicar seu último número (v. 17, n. 2, 2012), disponível em http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao.

Sumário

  • Editorial. Thais Batista Zaninelli

Artigos

  • Inovação Social em Políticas Públicas: a juventude em foco. (1-36). Adriane Maria Arantes de Carvalho, Ana Maria Pereira Cardoso, Leticia Caroline Barche Tatemoto, Djenane Alves Costa Pio.
  • Inovação, tecnologias de informação e comunicação e processos disruptivos. (37-54) Maria Jose Vicentini Jorente, Natalia Nakano.
  • Informação, interação e mobilidade. (55-76). Camila Maciel Campolina Alves Mantovani, Maria Aparecida Moura.
  • Metodologia para o monitoramento da difusão de inovação em canais de comunicação científica. (77-102). Patricia Zeni Marchiori, Andre Luiz Appel, Eduardo Michellotti Bettoni, Denise Fukumi Tsunoda.
  • Innovation management through knowledge and organizational socialization; Gestión de la innovación a través del conocimiento y la socialización de organización (103-132). Cassia Regina Bassan de Moraes, Andréia Abreu, Luana Maia Woida.
  • Gestão da inovação: considerações em torno do processo de desenvolvimento de serviços. (133-155). Thais Batista Zaninelli.
  • Aplicação da metodologia de Engenharia Kansei para melhorar a incorporação de requisitos de experiência em desenvolvimento de novos produtos. (156-171). Rui Carreira, Lia Patrício, Renato Natal.
  • O campo profissional da Gestão da Informação. (172-187). Ana Maria Barcellos Malin.


Biblioteca Digital da Alemanha


Fonte: DW. Data: 8/12/2012.

Autora: Silke Wünsch.

URL: www.dw.de/biblioteca-digital-disponibiliza-patrim%C3%B4nio-cultural-da-alemanha/a-16428422

Todos deverão ter livre acesso à memória cultural da Alemanha através de um grande portal na internet. Esse é o objetivo da DDB, a Biblioteca Digital Alemã, ainda em versão beta. Uma meta viável, garantem seus criadores.

O portal ainda está em fase de testes e não tem um design muito atraente, mas isso deverá mudar em breve. O site Deutsche Digitale Bibliothek (Biblioteca Digital Alemã – DDB), promete reunir uma coleção de saber sem precedentes: uma rede de cultura e ciência, um arquivo ímpar da memória cultural da Alemanha.

E até mesmo da Europa, pois a DDB faz parte do portal cultural europeu Europeana, que existe há mais de quatro anos. E essa está em estágio bem mais avançado: as informações sobre museus e exposições são acompanhadas de imagens; os temas são tão diversos, que o usuário até esquece o mundo enquanto pesquisa.

Expedições aos mundos real e virtual

Há três anos, em 2 de dezembro de 2009, o governo alemão decidiu contribuir para a Europeana com a criação da DDB. A ideia é reunir informações sobre cultura numa plataforma multimídia, em colaboração com bibliotecas, museus, arquivos e cinematecas.

"Queremos possibilitar a todos vivenciar cultura e ciência", diz o professor Hermann Parzinger, presidente da fundação Preussischer Kulturbesitz e também da DDB. "Pois a memória cultural da Alemanha pertence a todos. Por isso queremos tornar isso, e todos os tesouros escondidos, acessíveis a todo mundo", completa o professor.

No portal haverá tanto visitas virtuais a museus como imagens tridimensionais de esculturas e monumentos. "Nunca será como uma visita real ao museu, mas queremos criar possibilidades para preparar ou complementar a ida ao museu", comenta Parzinger.

Além disso, todos terão acesso a objetos que, por razões de conservação, não são acessíveis ao público. Ou seja, será possível observar virtualmente manuscritos ou livros que poderiam se desfazer sob condições climáticas normais. E, usando as funções de aumento, colocá-los sob a lupa.

Resposta ao Google?

Há muito um portal do gênero se fazia necessário. O grupo norte-americano Google deu o exemplo: há anos o Google Books coloca livros digitalizados na rede. O Google Cultural Institute é uma plataforma de informação histórica, apreciada também por pesquisadores e historiadores.

No entanto, embora as páginas do "Institute" sejam isentas de publicidade, a Google tem a grande desvantagem de ser um grupo comercial, um protagonista da luta entre os gigantes da internet. A forma como o Google lida com os dados dos usuários tem sido repetidamente alvo de críticas.

Já os coordenadores da DDB estão bem longe desse perigo. "As informações disponíveis são processadas com grande esmero editorial e levam o selo de qualidade das instituições culturais e científicas alemãs", explica Elke Harjes-Ecker, da Secretaria de Educação do Estado da Turíngia. "Os resultados das buscas não são influenciados por interesses comerciais."

Até agora, "apenas" 1.800 instituições culturais e científicas do país fazem parte da DDB, o que já resulta em mais de 5,6 milhões de registros. No entanto, para se ter uma visão abrangente da herança cultural da Alemanha, seria necessário chegar a, no mínimo, 30 mil institutos.

Direito autoral

Os coordenadores do projeto prometem que o direito autoral é respeitado em todos os seus registros. A DDB pretende disponibilizar sua coleção digital em diversas mídias. Os jornalistas poderão utilizá-la como ferramenta de pesquisa; autores de livros didáticos e programas de aprendizado virtual (e-learning) também se beneficiarão.

Até mesmo fabricantes de jogos de computador poderão reutilizar os conteúdos da DDB. Tudo, mediante o devido pagamento, é claro. E mesmo assim haverá limites para a reutilização, pois nem todos os registros estarão liberados para esse fim.

Muitas das ideias apresentadas nos quase sete minutos do vídeo institucional da DDB ainda soam como visões de um futuro distante. Inegável é, afirma Parzinger, que, na era eletrônica, cultura e ciência precisam ser " digitalmente vivenciáveis". Assim, ao fim de sua apresentação sobre a DDB, o professor admite: "Ainda não alcançamos nossa meta. Este é um processo que vai levar vários anos".


Nota do blog:

A versão beta do Portal dessa biblioteca está disponível no URL:

10 de dez. de 2012

Revista da FEBAB

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO-RBBD. A revista do profissional. Não apenas aqueles que teorizam e pesquisam, mas também os relatos sobre o fazer diário nas unidades de informação, as inovações, experiências são muito importantes e contribuem para a socialização das melhores práticas. A proposta da RBBD é se constituir em um espaço dedicado aos profissionais do setor. Arquivistas,bibliotecários, museólogos e demais profissionais das áreas correlatas que atuam com a informação, enviem seus artigos para RBBD@febab.org.br - Já possui recursos de áudio dos resumos e de citações dos artigos em diversos formatos. Confira!
Detalhes no URL:

Estatuto da ABRAINFO

Amigos e colegas! O estatuto da ABRAINFO será registrado em cartório ainda esta semana. Estamos planejando iniciar o ano com ela em funcionamento. Encontra-se à disposição de vocês um cadastro de pré-inscrição, que nos ajudará na organização do processo de inscrição de quem desejar formalizar sua condição de associado da ABRAINFO. Leiam o estatuto e façam a pré-inscrição em
http://abrainfo.com.br/node/3

URL: abrainfo.com.br

Nota enviada pelo Professor A. Briquet de Lemos.

Biblioteca Mário de Andrade inagura anexo


A Biblioteca Mário de Andrade (BMA), da Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo, inaugura em 18 de dezembro seu prédio anexo, que abrigará a Hemeroteca (coleção de jornais e revistas)

A instalação da Hemeroteca, esperada desde os anos 1960, marca o término do programa de restauro e modernização da BMA, iniciado em 2006, e inaugura uma nova fase do acervo retrospectivo de periódicos gerais, que, aqui reunido, começa a ser organizado de forma a oferecer adequadas condições de consulta por pesquisadores e público em geral.

Este espaço - uma conquista da gestão da Secretaria Municipal de Cultura que se encerra (2005-2012) - permite resgatar as antigas aspirações de Rubens Borba de Moraes, diretor da Biblioteca de 1935 a 1943 e idealizador da seção especial de periódicos e é condição básica para o cumprimento das duas principais missões da Biblioteca: preservação e acesso.

No que diz respeito à preservação, os passos iniciais já foram dados: a coleção foi reunida, desinfestada, acondicionada em caixas adequadas e está sendo cuidadosamente higienizada. Novas estantes foram adquiridas e as coleções estão sendo organizadas. De outra parte, foi desenvolvida uma base de dados específica para periódicos e o projeto de catalogação retrospectiva está em andamento. Além disso, projetos especiais de digitalização estão sendo desenvolvidos para ampliar o acesso ao conteúdo do documento e preservar os originais.

Com a inauguração do edifício da Hemeroteca, o foco dos trabalhos da equipe da Biblioteca passará a ser a organização das coleções – tanto a organização física das mesmas, quanto sua catalogação – todos os títulos precisam constar da base de dados online, assim como os fascículos existentes. Trata-se de um trabalho meticuloso a ser desenvolvido em uma grande coleção, mas os procedimentos já estão definidos e a equipe capacitada. Aos recursos orçamentários devem ser somados recursos externos, a serem captados por projetos especiais, que viabilizem a catalogação retrospectiva integral dessas coleções.

Com o acervo geral retrospectivo reunido neste novo espaço, o atendimento ao público será realizado, em um primeiro momento, por meio de agendamento, dentro do período de 10h às 18h, de segunda a sexta. Outras coleções de periódicos permanecerão no edifício principal da Biblioteca: os títulos correntes continuarão a ser consultados na Sala de Atualidades, os de Artes, na Sala Sergio Milliet e os raros na Sala Paulo Prado.

Com todo o seu acervo reunido de forma a atender os requisitos de guarda adequada e de atendimento, a BMA, com sua Hemeroteca, recupera sua silenciosa, mas altamente relevante vocação de espaço voltado à pesquisa e reflexão sobre a vida cultural de São Paulo.

A ocasião será comemorada com a abertura de uma exposição relacionada ao acervo de periódicos Ridendo castigat mores (Rindo castigam-se os costumes), com o lançamento da Revista da Biblioteca Mário de Andrade n.68 , coeditada pela Imprensa Oficial.

Serviço:

Inauguração do edifício da HEMEROTECA da BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE

Data: 18 de dezembro de 2012, das 11h às 13h

Endereço: Rua Dr. Bráulio Gomes, 125/139 – Centro - 01047-020, São Paulo – SP


 

Bibliotecas do mundo

Fonte: Revista Crescer. Autoria: Cristiane Rogerio.
URL: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI325906-17926,00-BIBLIOTECA+DO+MUNDO.html
Como são os livros infantis na Rússia? No Japão? Nos países árabes? O projeto de uma biblioteca infantojuvenil multilíngue vai movimentar os olhares – não só de crianças – a partir do ano que vem, e eu estou bem curiosa com este futuro
Fiz poucas viagens para fora do Brasil, mas que já é um hábito-prazer parar em cantos e livrarias só para espiar como são os livros feitos em outros países. Fui parar até em uma cidadezinha na Califórnia, chamada Solvang, que abriga um museu sobre o Hans Christian Andersen, e achei um prédio incrível em New Castle, na Inglaterra, dedicado à literatura infantil com museu, atividades e uma livraria linda. O mais bacana é ver que muitas edições chegam cada vez mais e mais rápido ao Brasil, muito bem traduzidos. E olha que se tradução já é coisa difícil de fazer, avalie o cuidado com textos para crianças! Mas há quem ache que ainda é pouco.
Uma menina de 28 anos (menina, sim, basta falar com ela para ver que lado bom de menina que ela conserva), chamada Duda Porto de Souza, neta de Sergio Porto (irônico e clássico cronista que assinava como Stanislaw Ponte Preta) e que escreve sobre artes plásticas, teve um sonho. E resolveu correr atrás dele. Pensando sobre o papel da biblioteca na sociedade de hoje, ela imaginou abrir uma biblioteca infantil que tivesse livros do mundo inteiro. A ideia foi voando, voando e chegou ao Centro Universitário Belas Artes, que apadrinhou e ninhou a ideia: está prevista para inaugurar em abril do ano que vem, dia 18 - dia em que se comemora o livro infantil no Brasil - a primeira Biblioteca Infantojuvenil Multilíngue do país. E ela não quer apenas colocar nas prateleiras e fazer fichas com livros do mundo todo, não. “Minha ideia é acima de tudo movimentar o mercado, dar oportunidade às pessoas que trabalham com o assunto, fazer encontros, contações de histórias e workshops”. Sim, o desejo é que vire uma referência, aquele lugar que você corre para beber mais informação sobre o mundo. E não é este o papel de uma biblioteca? Abrir o mundo, abrir possibilidades, sonhos, aventuras, situações? E ela tem uma outra luta na manga: deseja que assim a Ge e possa acelerar a nossa formação também na arte visual dos livros. Ou seja, aumentar repertório de tipos de técnicas, projetos gráficos, técnicas de ilustrações, traços, etc. Maravilha, não?
E Duda tem todos os motivos para querer abrir o mundo às pessoas. Embora fluente em quatro línguas, diagnosticada com transtorno obsessivo compulsivo, ela conta que a vida toda teve dificuldades em seguir o tipo de aprendizado padrão. E livros infantis sempre foram importantes aliados. Esta paixão fez com que ela começasse uma megacoleção em casa, e é a partir dela que hoje Duda tem um acervo de 20 mil títulos, doados por pessoas conhecidas, pessoas que ficaram sabendo do projeto, editoras, artistas. Fazendo a curadoria e seleção – com a colaboração da equipe do Belas Artes – ela pretende abrir com 10 mil títulos disponíveis ao público. O barato, claro, é montar um acervo do mundo todo, mas ter bem feito uma lista de livros em português, brasileiros.
Ela está recebendo doações de livros em qualquer idioma (até consegue restaurar algo se for o caso), dá um jeito de retirar, basta entrar em contato no bibliotecainfantil@belasartes.br.
Bem, não dá para parar de imaginar o que pode rolar a partir deste projeto. Porque isso tudo não é apenas bom para a criança de hoje. É bom para qualquer um, em qualquer idade. Prontos?

Obra rara e a comunicação cientifica


Leitura indispensável: “Historia e historiadores de Brasil Colonial: uso de livros raros digitalizados na comunicação científica e a produção do conhecimento, 1995-2009”, por Valeria Gauz.

Resumo

Análise da Comunicação Científica e da produção do conhecimento de historiadores de Brasil Colonial a partir do uso de livros raros digitalizados na internet de 1995 a 2009, período correspondente aos primeiros quinze anos dos projetos de digitalização de acervo raro em instituições de pesquisa. O objetivo da presente pesquisa é verificar em que medida os livros raros na internet são parte do processo de comunicação dos historiadores neste momento no Brasil e o impacto por esses causado na pesquisa.

Aborda a questão do acesso livre à informação científica por meio de uma síntese histórica que remonta ao século XVII e analisa as “duas culturas” associadas às Ciências Naturais e as Humanas. Historiadores de Brasil Colonial são retratados em seu perfil; uso de coleção impressa e digitalizada; uso de tecnologia de informação e possíveis barreiras; tendências para a área; se fontes eletrônicas são citadas em suas pesquisas; fluxo da informação durante a pesquisa e conhecimento do Movimento de Acesso Livre à Informação Científica. Alguns resultados demonstraram que esse historiador faz uso de tecnologias e, em geral, não se sente pressionado por essas; encontra mais barreiras no uso de livros raros impressos do que no uso de livros raros digitalizados na internet, mas este último não substitui o impresso. O acesso ao livro raro digitalizado causou impacto na pesquisa e pode haver ameaça da soberania da monografia impressa como principal instrumento de disseminação da informação desses historiadores. A maioria é a favor do Movimento de Acesso Livre à Informação Científica.

O texto completo está no URL:

7 de dez. de 2012

Rio: biblioteca comunitária projetada por Niemeyer


Autor: Felipe Martins. Fonte: UOL. Data: 6/12/2012.

URL: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/06/ele-continuara-sendo-nosso-padrinho-diz-fundador-de-biblioteca-comunitaria-fundada-por-niemeyer-no-rio.htm

No subúrbio do Rio de Janeiro, no bairro da Vila da Penha, zona norte da cidade, existe uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, fundada pelo pedreiro Evando dos Santos, 52, abriga aproximadamente 17 mil livros que podem ser retirados gratuitamente por quem a visitar. “Ele foi e continuará sendo nosso padrinho. Tenho o orgulho de dizer que cuido da única biblioteca comunitária no mundo que foi projetada pelo maior arquiteto que o mundo já teve”, disse Evaldo nesta quinta-feira (6).

Niemeyer teve uma infecção respiratória e morreu na noite de quarta (5), aos 104 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio. Ele estava internado desde o dia 2 de novembro, vítima de complicações renais e desidratação.

Conselho Federal de Biblioteconomia envia votos natalinos


Biblioteca infantil tem exposição de presépios


Fonte: Sorocaba Fácil. Data: 6/12/2012.

URL: www.sorocabafacil.com.br/noticias/biblioteca-infantil-tem-exposicao-e-oficina-de-presepios-4684

Tem início nesta quinta-feira (6) a exposição "Presépios para Crianças" da Biblioteca Infantil "Renato Sêneca de Sá Fleury", no Centro. Até o dia 6 de janeiro, Dia de Reis, poderão ser vistos sete presépios em tamanho natural e outros nove mini presépios que tratam do nascimento de Cristo. A Estrela Guia, os Reis Magos e os animais que testemunharam a vinda de Jesus ao mundo são parte da história contada ao longo desses mais de 2 mil anos.

Junto com a exposição, a Biblioteca também oferece uma oficina de confecção de peças que integram um presépio, proporcionando à garotada a oportunidade da montagem do próprio exemplar natalino. O curso é destinado a crianças entre 7 e 10 anos, é gratuito e acontecerá das 9h às 10h30 e das 14h às 15h30.

A Biblioteca Infantil fica na Rua da Penha, 673. Informações pelo telefone 3231.5723.

Conhecimento livre


Fonte: Revista FAPESP, n. 201, Novembro 2012.

Autor: Fabrício Marques.


Iniciativa do Reino Unido vai mostrar até que ponto é viável oferecer toda a produção científica na internet

Pesquisadores de várias áreas do conhecimento, bibliotecários e especialistas em ciência da informação reuniram-se no final de outubro em eventos realizados em mais de uma centena de países para discutir os rumos do acesso aberto, expressão que engloba um conjunto de estratégias para difundir a produção científica de forma livre e gratuita por meio da internet. As discussões da 6ª Semana do Acesso Aberto, iniciativa de uma aliança internacional de bibliotecas universitárias, abordaram temas como a influência das plataformas digitais no modo de fazer ciência, mas também foram marcadas por um avanço alcançado recentemente. Em julho, um anúncio feito pelo governo do Reino Unido estabeleceu que, a partir de 2014, todos os artigos científicos que resultarem de pesquisa financiada com recursos públicos deverão estar disponíveis gratuitamente em meios eletrônicos. Significa dizer que ninguém terá de pagar para ter acesso a papers de pesquisadores britânicos financiados por agências governamentais.

A iniciativa do Reino Unido é um marco pela magnitude da produção científica do país: quase 8% de todos os artigos publicados no mundo por ano, segundo a base de dados Thomson Reuters. A experiência poderá alterar padrões internacionais para o acesso aberto, que hoje é dividido em duas vertentes principais. Uma delas é a chamada “via dourada” (golden road),

em que as próprias revistas oferecem o acesso gratuito a seu conteúdo. São típicas dessa estratégia as revistas da Public Library of Science (PLoS) ou a coleção de periódicos da biblioteca SciELO Brasil, um programa financiado pela FAPESP. A segunda vertente é conhecida como “via verde” (green road). Nessa modalidade, o pesquisador arquiva no banco de dados de sua instituição uma cópia de seus artigos científicos publicados numa revista comercial. Quem quiser ler o artigo sem pagar pode recorrer a esses repositórios. Surgiram outras variantes. Algumas publicações permitem que os autores depositem cópias de seus artigos em repositórios, mas exigem que a divulgação só seja feita de seis meses a um ano após a publicação, para preservar seus ganhos nesse período inicial. Outras abrem mão do embargo e divulgam artigos na internet até mesmo antes da publicação da revista em papel – mas cobram uma taxa adicional do autor para fazer a divulgação livre e antecipada. O modelo foi batizado de acesso aberto híbrido, pois as publicações divulgam tanto artigos em acesso aberto, num esquema típico da via dourada, como papers no modelo convencional, exigindo dos leitores o pagamento de taxas ou assinaturas.

Atualmente, mais de 20% dos resultados de pesquisa no mundo são publicados em regime de acesso aberto – no Reino Unido esse quinhão chega a 35%. O padrão da via verde é mais comum: com exceção da área médica, há mais artigos disponíveis em repositórios do que em revistas de acesso aberto (ver quadro na página 38). A iniciativa do Reino Unido pode, contudo, mudar essa tendência. O Comitê Finch, que propôs estratégias para a comunicação científica britânica, sugeriu prioridade na adoção da via dourada, pagando mais para que as revistas divulguem os artigos em acesso aberto. Com isso, os repositórios institucionais da via verde, que são bastante usados pelos pesquisadores britânicos, poderiam enfraquecer seu papel de divulgadores da ciência publicada em revistas comerciais.

Embora os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK) tenham afirmado que não vão abandonar os repositórios, a expectativa é de que as editoras apostem fortemente num modelo híbrido para os artigos britânicos. “As revistas certamente vão ampliar a duração do embargo para divulgação de artigos em repositórios e, assim, forçar os autores a pagarem mais para publicar em acesso aberto”, disse Stevan Harnad, pesquisador húngaro radicado no Canadá, que é editor de revistas científicas e ativista do movimento do acesso aberto. Se esse caminho de fato vingar, exigirá mais investimentos de autores e de suas instituições para publicar seus artigos, produzindo um efeito contrário ao proposto pelo acesso aberto, que busca simplificar e baratear a difusão da produção científica com a ajuda dos meios digitais. Segundo o relatório do Comitê Finch, a estratégia da via dourada vai demandar investimentos adicionais entre £ 40 milhões e £ 50 milhões por ano, dos quais £ 38 milhões seriam destinados ao pagamento de taxas de publicação em acesso aberto. “Fazer uma transição para a via dourada vai gerar mais gastos que deveriam ser evitados”, afirmou Peter Suber, diretor do Programa de Acesso Aberto da Universidade Harvard e pesquisador da Sparc, aliança de bibliotecas que coordenou a 6ª Semana do Acesso Aberto.

Para Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca SciELO Brasil, os próximos passos desse embate forçosamente abordarão o patamar de lucros das grandes editoras. “As editoras fazem um trabalho benfeito que exige investimentos tanto em tecnologia como na avaliação por pares e precisa ser rentável. Mas os lucros dessas empresas, na casa dos 30% a 40%, são desproporcionais”, afirma. “Tem agora de haver uma negociação para definir quem vai pagar a conta e garantir que os custos, necessários para manter a qualidade das publicações, sejam assimiláveis pelas universidades e os autores”, explica. Um round do embate entre editoras e cientistas aconteceu em fevereiro. A editora Elsevier, que publica mais de 2 mil periódicos, foi criticada por apoiar um projeto no Senado norte-americano que buscava reverter a política criada em 2008 pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) pela qual toda pesquisa apoiada pela instituição passou a ser oferecida em acesso aberto. Cientistas de prestígio, entre os quais três matemáticos ganhadores da Medalha Fields, convocaram um boicote às revistas da editora, que acabou recuando do apoio ao projeto. “Ouvimos preocupações de autores, editores e revisores segundo as quais o projeto de lei era inconsistente com o nosso tradicional apoio à expansão do acesso à literatura científica de forma gratuita ou de baixo custo”, informou a editora. A Elsevier ainda anunciou a redução do preço do download dos artigos de matemática de cerca de R$ 45 para R$ 19 cada.

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, acredita que negociações com as editoras podem, de fato, reduzir os custos para ter acesso às revistas. “Temos feito isso no portal de Periódicos da Capes e vem funcionando”, diz, referindo-se à base de dados que reúne o acervo, com textos completos, de mais de 33 mil periódicos internacionais de todas as áreas do conhecimento. Para acessá-la, é preciso ser pesquisador ou professor de uma instituição cadastrada na Capes. “Há 10 anos, o acesso a 1.800 revistas consumia quase 10% do nosso orçamento. Hoje são 33 mil revistas, que utilizam 4,2% do orçamento”, afirma. “É uma iniciativa tão consolidada que pesquisadores brasileiros fazendo estágio nos Estados Unidos ou na Europa preferem usar o portal da Capes aos portais das instituições que os recebem, porque lá o acesso aos periódicos não é tão completo”, afirma. Guimarães, porém, é cético em relação aos desdobramentos da iniciativa do Reino Unido. “Os britânicos precisam fazer experiências com esse modelo antes de implantá-lo. Uma imposição do acesso aberto poderia fazer com que os britânicos deixassem de publicar em revistas de alto impacto como a Nature, e eles certamente não querem isso”, afirma. Segundo Guimarães, a expansão do acesso aberto vai impor custos adicionais. “Não adianta apenas estabelecer o acesso livre sem pensar em outros componentes. Se não puderem cobrar pelo acesso a revistas, as bases de dados passarão a cobrar, por exemplo, para fazer a busca dos artigos em suas ferramentas. E essas ferramentas são essenciais para qualquer pesquisador acompanhar o que está acontecendo em sua área”, diz o presidente da Capes.

Não é de hoje que cientistas defendem a ideia de que o conhecimento precisa ser difundido de forma livre para que a sociedade possa apropriar-se dele. Mas o acesso aberto começou de fato a frutificar a partir dos anos 1990 com o advento da internet e sua capacidade de distribuir informação com custo baixo. A rede mundial de computadores propiciou a eclosão de iniciativas como o repositório arXiv, criado em 1991, por meio do qual pesquisadores divulgam dados de seus estudos, submetendo-os à análise de colegas antes que sejam publicados. Hoje o arXiv reúne quase 800 mil textos nos campos da matemática, física, ciências da computação, biologia quantitativa e estatística que podem ser acessados via internet. Dados gerados pelo acelerador de partículas do Cern, por exemplo, foram lançados primeiro no arXiv, que se consagrou como uma ferramenta de compartilhamento de informações entre os especialistas em física de altas energias. Nos anos 2000 novas iniciativas tentaram organizar o caminho do acesso aberto. A Public Library of Science (PLoS), uma organização sem fins lucrativos voltada para estimular a criação de revistas científicas com acesso aberto, lançou em 2003 a PLoS Biology, a primeira das sete publicações mantidas pela instituição. O conjunto de revistas é visto como um exemplo bem-sucedido de publicações com acesso aberto, pelo valor modesto que cobra dos autores e por alcançar um fator de impacto superior ao da maioria das revistas de acesso aberto. O fator de impacto da PLoS One, por exemplo, é de 4 – significa dizer que seus artigos são citados, em média, quatro vezes cada um em outras publicações. Quando um artigo científico é aceito nos periódicos da PLoS, o autor precisa desembolsar US$ 1.350. Depois disso, os textos ficam com acesso livre para cientistas e não cientistas. Já quando o paper é publicado numa revista tradicional de uma grande editora, o custo médio para o autor é de US$ 2 mil por artigo. Mas os leitores também pagam para ter acesso, por meio de assinaturas das publicações ou da aquisição de um cópia do artigo desejado. Nos últimos anos, grandes universidades também se empenharam em disponibilizar seu conhecimento na rede. O Massachusetts Institute of Technology lançou o MIT OpenCourseWare, iniciativa para colocar on-line todo o material educacional de seus cursos. A plataforma hoje tem 1 milhão de visitantes por mês. A Universidade Harvard estabeleceu em 2008 uma política para divulgar os trabalhos de seus pesquisadores na internet, criando um repositório de acesso livre.

Há um conjunto de dados que atestam a expansão do acesso aberto. O número de revistas nesse regime teve uma forte expansão na década passada. Dados do Diretório de Revistas de Acesso Aberto (Doaj, na sigla em inglês) mostram que a quantidade de publicações cadastradas saltou de 741 em 2000 para 8.282 em 2012. A adesão ao acesso aberto entre os diversos campos do conhecimento não é uniforme (ver quadro nesta página). Um estudo publicado em 2010 na revista PLoS One, que analisou uma amostra de artigos científicos, revelou que os pesquisadores da área de química são os que menos recorrem ao acesso aberto (13% do total de artigos), enquanto os das ciências da Terra são os que mais publicam (33%). O número de repositórios de instituições no mundo saltou de 250 em 2003 para 2.300 no ano passado. “Os avanços, contudo, ainda não tiveram fôlego para colocar em xeque o modelo de comunicação científica tradicional. Persiste uma forte demanda dos pesquisadores, principalmente os de nível mais elevado, para publicar em revistas de alto impacto vinculadas a grandes editoras”, diz Rogério Meneghini, da SciELO.

O Brasil é o segundo do ranking de países que mais dispõem de revistas de acesso aberto, com 782 publicações contabilizadas pelo Doaj. Só perde para os Estados Unidos, com 1.260. “A trajetória do Brasil é única no mundo”, diz Pablo Ortellado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e membro do Grupo de Políticas Públicas para o Acesso à Informação da universidade. “Graças à criação da biblioteca SciELO Brasil, a estratégia do Brasil é apontada como uma espécie de ‘via diamante’, pois sustenta um conjunto de revistas em acesso aberto com investimentos públicos e, na maioria das vezes, não cobra nada dos autores para publicar. Temos uma política de acesso aberto muito bem-sucedida”, diz o pesquisador.

Lançada em 1997 como um programa especial da FAPESP, a Scientific Electronic Library Online (SciELO) alcançou, no final de 2011, 239 publicações de todos os campos do conhecimento que geraram uma média mensal de 36 milhões de artigos baixados da internet de forma livre e gratuita – 1,2 milhão por dia. Os periódicos só são admitidos na coleção depois de passarem por crivos que atestam sua qualidade, como a existência de um corpo editorial qualificado, a relevância em seu campo do conhecimento, a assiduidade da publicação e o cumprimento de uma série de normas técnicas que regem a comunicação científica internacional. Graças a esse aumento de qualidade, mais periódicos brasileiros puderam ser incorporados nos últimos cinco anos a bases de dados internacionais, como a Web of Science (WoS), da Thomson Reuters, e a Scopus, da Elsevier. Em julho passado, a FAPESP e a divisão de propriedade intelectual e ciência da Thomson Reuters anunciaram um acordo para integrar a coleção SciELO à Web of Knowledge, a mais abrangente base internacional de informações científicas. A hospedagem das revistas da SciELO na base busca ampliar a visibilidade e o acesso à produção científica do Brasil e de outros países da América Latina e Caribe, além da África do Sul, Espanha e Portugal.

Pablo Ortellado aponta, porém, um paradoxo na situação brasileira. “O impacto da política de acesso aberto é pequeno em áreas de pesquisa muito internacionalizadas, como física ou biologia molecular, porque seus autores buscam publicar em revistas internacionais de alto prestígio, e não nos periódicos brasileiros”, diz o pesquisador. Para ele, novas estratégias no campo da via verde, a dos repositórios institucionais, são necessárias no país. “A USP começou a organizar um repositório com todas as teses e artigos de seus pesquisadores, mas não há muitos exemplos desse tipo no Brasil”, afirma. Um projeto de lei do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) propõe que as instituições públicas de educação superior e as unidades de pesquisa criem repositórios para abrigar a produção científica apoiada com recursos públicos. Monografias, teses, dissertações e artigos ficariam disponíveis na internet para acesso livre. O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) promoveu a criação de 50 repositórios instituicionais no país, além de contribuir com o desenvolvimento de mais de 700 revistas científicas eletrônicas, por meio do uso do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER). Para integrar essas iniciativas, o Ibict vem desenvolvendo o portal OASISBR, que integrará o conteúdo de repositórios digitais, da Biblioteca Brasileira de Teses e Dissertações, do SciELO e de revistas científicas eletrônicas brasileiras. A ideia é integrar também repositórios estrangeiros. “Os repositórios institucionais ajudam a acelerar a pesquisa em termos globais”, diz Helio Kuramoto, tecnologista sênior do Ibict. “Os artigos depositados em repositórios têm mais chance de serem citados e com mais rapidez do que quando disponibilizados apenas pelas revistas científicas. Portanto, ganham maior visibilidade. E há casos de teses que tiveram milhares de downloads, o que seria inalcançável sem os repositórios“, afirma.