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23 de dez. de 2016

MIT pretende transformar sua biblioteca em “biblioteca global”



Fonte: Universia. Data: 12/12/2016.
Ideia é permitir que comunidade acadêmica global possa acessar a biblioteca da universidade
Bibliotecas parecem ser um daqueles lugares que permanecem atemporais, não é mesmo? Como se, independente da tecnologia lá fora, elas continuassem as mesmas. Bem, não é assim que pensa o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em um relatório preliminar, elesfalam sobre transformar a sua em uma plataforma global de conhecimento e comentam qual é o “Futuro das Bibliotecas”.
Baseando-se na própria biblioteca, o instituto pensou em propostas para melhorar o acesso ao conteúdo. A ideia é transformar o local em uma plataforma global aberta, promovendo o conhecimento e o levando a gerações futuras. A força tarefa que vem conduzindo o estudo visou na seguinte questão: trata-se de uma biblioteca global para uma universidade global.
O diretor do MIT, Chris Bourg, vê nisso uma oportunidade de levar os conhecimentos da universidade além. “Imaginamos o tipo de biblioteca que precisamos para uma instituição que visa melhorar o mundo. É uma chance de crescer, liderar o caminho, aproveitando as experiências únicas que o MIT tem”, diz.
Para isso, foi criada, em outubro de 2015, uma força tarefa para discutir a questão e apresentar propostas. Foram estabelecidos quatro pilares: Comunidade e Relacionamentos, para tratar sobre a interação da biblioteca com a comunidade local e global; Descoberta e Uso, sobre o fornecimento de informações; Administração e Sustentabilidade, envolvendo o controle e proteção dos recursos e Pesquisa e Desenvolvimento, abordando as necessidades e práticas das bibliotecas.
O grupo, que ainda está desenvolvendo práticas e meios, propõe aproximar os usuários e ter uma abordagem mais flexível, que sirva a alunos, ex-alunos, a comunidade acadêmica global, funcionários e etc. Outra ideia é levar as pesquisas do MIT para além do campus, aumentando ainda mais o seu alcance. Um relatório final, com ideias mais concretas, ainda será lançado. Não há data, no entanto, para isso acontecer por enquanto.

1 de dez. de 2016

Harvard exige mil páginas de leitura por semana, diz aluna

Fonte: Exame. Data: 29/11/2016.
URL: http://exame.abril.com.br/carreira/harvard-exige-mil-paginas-de-leitura-por-semana-diz-aluna/
Segundo a paulista Tábata Amaral, que se graduou em Ciências Políticas e Astronomia pela, a instituição se diferencia de todas as outras em três pontos principais: o foco no pensar, e não no conteúdo; o contato com pessoas que são as melhores do mundo em suas áreas; e a formação de pessoas englobando seus mais diferentes interesses.
“Lá, o objeto de estudo importa muito pouco; como você aprende a pensar importa muito”, explica ela. No vídeo abaixo, gravado durante um encontro de Bolsistas da Fundação Estudar, a jovem explica como uma formação tão diversa (as pessoas sempre a questionam o porquê da escolha por Astrofísica) contribuiu para o seu desenvolvimento.
Na ocasião, ela também comentou sobre a sua rotina na – comparando com o período em que estudou Física na, considerada a melhor universidade do Brasil. “Em Harvard, a gente passa muito pouco tempo em aula e muito tempo na biblioteca”, explica. “Em ciências políticas, tem aula que tem mais de mil páginas de leitura por semana. Normal”, completa.

Por fim, Tábata argumenta que lá ela aprendeu a ser uma pessoa completa, que podia, sim, se interessar ao mesmo tempo por matemática, política e – por que não? – danças latino-americanas.

1 de nov. de 2016

Bibliotecas da UFPE com horário diferenciado durante greve de técnicos

Fonte: Diário de Pernambuco. Data: 31/10/2016.
Por conta da greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Pernambuco, a direção do Sistema Integrado de Bibliotecas adiantou que as bibliotecas estão fechadas para atendimento ao público ou funcionando em horário diferenciado. Durante esse período, os livros emprestados estão sendo renovados automaticamente e não haverá cobrança de multa para material bibliográfico em atraso pertencente à biblioteca que estiver fechada.
Na Biblioteca Central, os eventos já agendados estão mantidos. O salão de estudo coletivo fica aberto, das 8h às 17h, e a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) funciona, das 8h às 16h, para recebimento apenas de teses e dissertações dos alunos que se enquadrarem nas seguintes situações: progressão funcional, quando o autor necessita fazer a entrega do seu trabalho para obter título ou vantagem salarial; posse em concurso público, quando o autor necessita fazer a entrega do seu trabalho para assumir vaga em concurso público de provas e títulos; e apresentação em eventos ou viagem marcada, quando o autor precisa apresentar trabalho em eventos nacionais/internacionais ou encontra-se com viagem marcada para seu local de origem.

A UFPE também adiantou que, em todos os casos, é necessário apresentar documentação comprobatória. O site do SIB disponibiliza o quadro de atividades de cada unidade de biblioteca dos campi Recife, Caruaru e Vitória. As informações sobre o horário de funcionamento e os serviços prestados pelas bibliotecas podem ser alteradas, de acordo com a adesão de servidores ao movimento grevista.

26 de out. de 2016

Unisul promove a Semana do Livro e da Biblioteca

Unisul promove a Semana do Livro e da Biblioteca, de 24 a 29 de outubro 2016, das 8h às 22h, nos campi de Tubarão, Grande Florianópolis e Unisul Virtual. A entrada é gratuita e aberta ao público
O evento, que já faz parte do calendário da universidade, visa promover a leitura não só dos textos, mas também de tudo o que está presente no cotidiano, como imagens, músicas, roupas e objetos. A semana contará com exposição de desenhos, distribuição de livros, sorteios, café literário, lançamentos de livros e muito mais.
O objetivo é contribuir para a formação do cidadão por meio de ações que venham estimular a prática da leitura e frisar a importância da leitura das informações nas mais diferentes mídias.

Veja a programação completa: http://hoje.unisul.br/unisul-semana-do-livro/

11 de out. de 2016

Escolas de biblioteconomia e a biblioteca universitária


Evento: Desenvolvimento de coleções

A IV Reunião Nacional do CBDC ocorrerá no SNBU em Manaus, no dia 17 de outubro, segunda-feira pela manhã.
Segue programação:
8h30 – Abertura oficial (Presidente da CBBU)
8h40 – Construindo a Gestão CBDC 2016‐2018 9h – GT Livros Impressos: apresentação da pesquisa: “Mapeamento dos procedimentos de aquisição de materiais informacionais das Instituições de Ensino Superior no Brasil” (Marcello Mundim Rodrigues e Mari Montana – UFSM) 10h – Serviços e Soluções para Biblioteca: aquisição de livros estrangeiros impressos e eletrônicos (Jonathan Contes – EBSCO)
10h20 ‐ Aquisição para o Desenvolvimento de Coleções Eletrônicas (Lenise Di Domenico – UFRGS) 11h ‐ GT E‐books:  resultados da pesquisa: “Mapeamento do uso de e‐books pelas bibliotecas Universitárias Brasileiras”. (Carlos Nascimento – UFPA e Lenise Di Domenico – UFRGS)
11h30 – Relato de pesquisa: “Trajetória histórica do CBDC e aprendizagem gerada aos seus membros” (Katiussa Nunes Bueno – UFRGS)

Contamos com a presença de todos!

Abraços,

Lenise Di Domenico
Diretoria de Comunicação do CBDC
Bibliotecária do Núcleo de Aquisição - NAQ Biblioteca Central - UFRGS

(51) 3308-3411

26 de set. de 2016

Evento: Desenvolvimento de coleções

IV REUNIÃO NACIONAL DO COMITÊ BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO DE
COLEÇÕES – CBBU/FEBAB
Local: XIX SNBU
Tropical Manaus Ecoresort
Av. Coronel Teixeira, 1320 ‐ Ponta Negra
Manaus ‐ AM
Data: 17 de outubro de 2016, segunda‐feira
Horário: 8h30 às 12h00
8h30 – Abertura oficial (Presidente da CBBU)
8h40 – Construindo a Gestão CBDC 2016‐2018
9h – GT Livros Impressos: apresentação da pesquisa: “Mapeamento dos procedimentos de aquisição de materiais informacionais das Instituições de Ensino Superior no Brasil” (Marcello
Mundim Rodrigues e Mari Montana – UFSM)
10h – Serviços e Soluções para Biblioteca: aquisição de livros estrangeiros impressos e eletrônicos (Jonathan Contes – EBSCO)
10h20 ‐ Aquisição para o Desenvolvimento de Coleções Eletrônicas (Lenise Di Domenico – UFRGS)
11h ‐ GT E‐books: resultados da pesquisa: “Mapeamento do uso de e‐books pelas bibliotecas
Universitárias Brasileiras”. (Carlos Nascimento – UFPA e Lenise Di Domenico – UFRGS)

11h30 – Relato de pesquisa: “Trajetória histórica do CBDC e aprendizagem gerada aos seus membros” (Katiussa Nunes Bueno – UFRGS)

6 de set. de 2016

Biblioteca Viva da UEMS oferece circuito de pinturas em Dourados

Fonte: Jornal do Povo. Data: 2/09/2016.
Neste domingo (04), a “Biblioteca Viva” da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), continuará com atividades para crianças de 3 a 10 anos, que poderão se divertir no “Circuito de Pinturas”. As atividades serão realizadas às 14h30 e às 16h30, no Shopping Avenida Center, em Dourados.
O evento contará com brincadeiras, jogos, leitura e entretenimento para a garotada, por meio de alunas do curso de Pedagogia, da UEMS.
O projeto tem como intuito oferecer às crianças atividades que contemplem linguagem, movimento, leitura, brincadeiras, jogos e artes visuais, de forma que amplie o seu repertório cultural e literário, contribuindo para a formação do sujeito leitor, segundo a professora Giana Amaral Yamin.
Com turmas de até 25 crianças, o evento será realizado no piso superior - espaço das lojas, próximo ao corredor do Supermercado ABV. Os convites são gratuitos e serão retirados no local meia hora antes do início de cada grupo (15h e 16h).

A última data de atividade será no dia 11 de setembro, em que será apresentado o musical “O casamento da Bruxa Onilda”, às 16h, onde não serão necessários convites.

18 de ago. de 2016

Médico devolve à universidade livro que pegou emprestado há mais de 30 anos

Fonte: UOL. Data: 11/08/2016.
Quem nunca teve que pagar uma pequena multa para a faculdade por ter esquecido de devolver um livro emprestado à biblioteca? Até o final do curso praticamente todo mundo resolve essas pendências. Não foi o que aconteceu com esse médico norte-americano.
Michael Kelly pegou emprestado o livro "Então você quer ser um médico?" numa biblioteca do Estado de West Virginia nos anos 1970 e só lembrou de devolvê-lo agora! Parece que ele conseguiu seguir à risca os ensinamentos da obra, já que acabou virando um importante cirurgião plástico na Flórida, onde comanda sua própria empresa.
"[Quando descobri] fiquei tão constrangido por ter demorado tanto para devolver", afirmou ele para o canal ABC. Ele resolveu então entregar o livro com uma contribuição em dinheiro para a Kanawha County Library: 500 dólares. Segundo o médico, ele ainda se mantém um leitor voraz e acredita que o livro o ajudou muito a se tornar o bom profissional que é hoje.

Michael afirmou que a cópia provavelmente foi deslocada por ele a mais de dez locais diferentes -- do ensino médio, passando pela faculdade até chegar à residência médica. "Espero que a minha história inspire as crianças a seguirem seus sonhos e perceberem que ler é o caminho mais importante para o sucesso", afirmou.

10 de ago. de 2016

Em busca dos morcegos da Biblioteca Joanina na Universidade de Coimbra

Fonte: Visão Sete. Data: 5/08/2016.
A visita começa no mítico Paço das Escolas da Universidade de Coimbra. São 30 minutos de fado de Coimbra, para nos fazer mergulhar no espírito académico. Depois disso, estamos prontos para um banho de história, nestas visitas noturnas à UC, que se vão prolongar até final de agosto. Logo de início, ficamos a saber que alguns dos mais emblemáticos lugares da cidade foram casas das famílias reais da primeira dinastia portuguesa, antes de se tornarem lugares da Academia há 726 anos.
Entramos na Sala dos Capelos, antiga Sala do Trono, onde decorrem os doutoramentos honoris causa – e que sorte temos, já que nas visitas diurnas, está quase sempre interdita a visitantes. “De noite, isto é só nosso”, congratula-se Mercedes Gonçalves, coordenadora do turismo da Universidade de Coimbra. A visita noturna passa também pela capela de S. Miguel, de estilo manuelino, e pela prisão académica, onde os alunos passavam alguns dias quando não respeitavam as regras universitárias. Todos estes locais já são do tempo em que “para lá do Mondego, a terra era de mouros”, desvenda Cristina Perestrelo, guia desta visita, em que se permite que tudo seja fotografado livremente.
O que mais encanta muitos dos visitantes é a Biblioteca Joanina, com as suas duas colónias de morcegos que protegem os cerca de 40 mil livros dos insetos bibliógrafos. “Porque não os conseguimos ver?”, interroga-se um grupo de crianças, durante a visita. “Eles são pretos e a noite é escura”, explica a coordenadora.
A subida de 180 degraus à emblemática torre da Universidade, onde mora a “cabra”, o sino que anuncia o início e o fim do horário letivo, é a etapa final. Lá em cima, ficamos a 34 metros de altura e a vista deslumbra os visitantes com uma panorâmica da cidade de 360 graus. De tempos a tempos, ouvem-se as badaladas do maior dos quatro sinos. Fernando Gomes, 58 anos, trouxe a família para lhes mostrar a universidade onde estudou economia. “Há 20 anos que não entrava aqui. É sempre bom reviver”, diz, satisfeito.

Universidade de Coimbra by Night > Porta Férrea, Universidade de Coimbra > reservas@uc.pt > até 27 ago, sáb 21h30 > €15, €10 estudantes, <13 anos grátis

8 de ago. de 2016

UEMS recebe doação de biblioteca e cria Centro de Estudo de Fronteira na capital

Fonte: A Crítica (Campo Grande, MS). Data: 4/08/2016.
Todo o acervo e o prédio onde estão os livros serão repassados para a Universidade por meio de um acordo de cooperação que estabelece a criação do Centro de Estudo de Fronteira General Padilha
Amanhã (5), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) receberá do Comando Militar do Oeste (CMO) a doação da biblioteca criada pelo Coronel Reformado da Arma de Cavalaria, Rubens de Sá Padilha.
Todo o acervo e o prédio onde estão os livros serão repassados para a Universidade por meio de um acordo de cooperação que estabelece a criação do Centro de Estudo de Fronteira General Padilha, em homenagem ao pai do Cel Padilha, Sr Rubem Menezes Padilha. Neste Centro serão desenvolvidas ações do Centro de Educação Sustentável da America Latina (Cisal) e da Rede Universitária do Corredor Bioceânico, que será coordenada pela UEMS.
História
Segundo o CMO, a construção de uma biblioteca era um sonho do Coronel Padilha, desde os tempos em que era capitão, na década de 70, estimulado pelo acervo de livros, periódicos e documentos que possuía naquela época. Ao longo de sua carreira, sua coleção foi enriquecida em sua passagem por oito das doze Regiões Militares existentes, por sete Estados da Federação e pelo Distrito Federal.
Para possibilitar a materialização desse sonho, o Coronel abriu e alimentou uma poupança ao longo de 30 anos, da qual efetuou apenas dois saques, quando precisou de recursos para atender ao nascimento de um dos seus cinco filhos e para adquirir um carro semi-novo, após ter o seu veículo furtado em Niterói-RJ. Com recursos dessa poupança, a partir de 13 de dezembro de 2010, o Cel. Padilha adquiriu o terreno, construiu o prédio, adquiriu o mobiliário e o equipamento que transformariam o seu sonho em realidade.
Atualmente, a biblioteca reúne um acervo com aproximadamente 3.000 itens, entre livros, documentos pessoais e oficiais e objetos pessoais que traçam a carreira militar do Cel. Padilha. A biblioteca possui também, na área externa, uma gruta que abriga a imagem da Santa Nossa Senhora da Conceição, que pertenceu à mãe do Cel. Padilha, e foi recuperada por ele de um antiquário em Campo Grande. Padilha decidiu doá-la ao Exército Brasileiro, com a finalidade de manter o espaço como área de pesquisas que atendesse às comunidades civil e militar.

A cerimônia de doação da Biblioteca General Padilha ao Exército Brasileiro e celebração do acordo de cooperação com o UEMS, serão realizados na sexta-feira (5), às 10hs, na sede da biblioteca, localizada na Rua Hermenegildo Pereira, nº 206, Bairro Bandeirantes, em Campo Grande

20 de jul. de 2016

PUCRS implanta o RDA

A Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS finalizou o processo de implantação do código de catalogação Resource, Description and Access – RDA em seu catálogo bibliográfico e de autoridades.
Assim, a partir do retorno obtido junto ao RDA Steering Committee  - RSC, comunicamos aos Bibliotecários desta lista que todos os registros bibliográficos e de autoridades gerados a partir de 01 de junho pelo Setor de Tratamento da Informação da Biblioteca Central Ir. José Otão estão estritamente de acordo com as orientações do RDA.
A implantação do RDA em nosso catálogo deu-se através de um processo iniciado em novembro de 2015 e que ao longo dos meses avançou nos ajustes necessários conforme as áreas de descrição apontadas pela edição consolidada da ISBD (2011).

O acesso ao nosso catálogo pode ser feito a partir do site da Biblioteca http://biblioteca.pucrs.br

18 de mai. de 2016

Evento: Desenvolvimento de coleções

Em nome da Comissão gostaria de divulgar a data do próximo encontro do Comitê Brasileiro de Desenvolvimento de Coleções.

A IV Reunião Nacional ocorrerá no SNBU em Manaus, no dia 15 de outubro, data reservada para os eventos paralelos: http://www.snbu2016.com/#!eventos-paralelos/ch4e


Local:    XIX SNBU
             Tropical Manaus Ecoresort
             Av. Coronel Teixeira, 1320 - Ponta Negra
             Manaus - AM

Data:  15 de outubro de 2016, sábado
Horário: 9h às 18h

Em breve divulgaremos a pauta da reunião.

Atenciosamente,

Lenise Di Domenico
Diretoria de Comunicação do CBDC
Bibliotecária do Núcleo de Aquisição - NAQ Biblioteca Central - UFRGS

(51) 3308-3411

9 de abr. de 2016

UNICAMP: mundo da pesquisa na ponta dos dedos

Fonte: Jornal da UNICAMP. Data: 01/04/2016.
URL: www.unicamp.br/unicamp/ju/651/na-ponta-do-dedo-o-mundo-da-pesquisa
Sistema de Bibliotecas da Unicamp torna acessível um dos maiores acervos de dados eletrônicos da América Latina
A Unicamp disponibiliza à comunidade acadêmica uma das maiores e melhores coleções de fontes eletrônicas de pesquisa entre as universidades da América Latina. São bases de dados de produção técnica científica, periódicos eletrônicos, e-books, bases de patentes, teses, dissertações e protocolos de pesquisa, entre outros conteúdos. O investimento é significativo: para 2016 o orçamento previsto para aquisição e manutenção destas bases e demais fontes é de 17 milhões de reais. O impacto do acesso pelos usuários se dá na qualidade das pesquisas produzidas pela instituição. “As bases de dados contêm o que há de mais atualizado no mundo nas diversas áreas do conhecimento”, ressalta o coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Penteado Crósta.
Desenvolvidas pelas grandes editoras, entidades e associações acadêmico-científicas do mundo, e disponibilizadas no site do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), as bases de dados são como bibliotecas virtuais temáticas ou multidisciplinares. Nelas, um médico que esteja diante de um caso incomum, poderá buscar a conduta que já foi usada com sucesso e relatada em um artigo disponível na ClinicalKey, por exemplo, que é uma base de dados temática que congrega e-books, periódicos, descrições de medicamentos, imagens e procedimentos médicos da chamada “medicina baseada em evidências”. Um engenheiro poderá buscar normas técnicas na BSOL (British Standarts Online), ou, ainda, na área de inovação, uma consulta à Orbit ofertaria informações contidas em patentes e desenhos industriais.
Hoje a Unicamp assina 78 bases de dados e, por meio do Portal Capes, tem acesso a mais 137, totalizando 215 diferentes fontes de pesquisa.  As bases de dados ainda são o grande destaque. Apesar de muito usadas em determinadas áreas, como a medicina, por exemplo, o potencial de conhecimento que pode chegar aos pesquisadores da Unicamp ainda está longe de ser totalmente aproveitado. “As bases de dados não existiam há alguns anos, ou seja, são relativamente novas. De fato, as pessoas ainda não estão usando todo o potencial dessas bases e queremos que o façam. O acesso a elas representa um investimento considerável feito pela Universidade e, portanto, devemos estimular ao máximo o seu uso em benefício da formação de pessoas e da geração de conhecimento novo, obtendo assim um grande retorno institucional”, reflete Crósta.
acesso a todo o conteúdo eletrônico das 28 bibliotecas que constituem o SBU pode ser feito de qualquer computador com IP da Universidade ou fora dela, via Rede Particular Virtual (Virtual Private Network – VPN). Com a alta do dólar, as universidades paulistas se empenharam em uma grande negociação conjunta, articulada no âmbito do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), para conseguir melhores preços com as editoras.
Segundo Regiane Alcântara Bracchi, coordenadora do SBU, “a Universidade tem feito um grande esforço institucional para garantir que pesquisadores e alunos tenham acesso às melhores e maiores fontes de informação técnico-científicas existentes no mundo porque ela sabe que, garantindo acesso à informação de ponta, seus pesquisadores terão maiores condições de produzir pesquisas e conhecimentos de excelência”.
Nova biblioteca
O investimento em bases de dados e outros conteúdos eletrônicos é parte de uma estratégia que leva em conta uma grande mudança nas bibliotecas, ocorrida com o avanço da tecnologia. A biblioteca de hoje não é mais como a de antigamente com suas prateleiras e balcões, um local de silêncio absoluto e concentração. “Nosso acervo era aquele que estava ali no espaço físico da biblioteca. Hoje, com o fenômeno da ‘explosão informacional’ e com o avanço das tecnologias, as pessoas não precisam mais estar necessariamente presentes nas bibliotecas para terem acesso aos conteúdos”, salienta Regiane.
Esta mudança não diminui em nada o valor do espaço da biblioteca ou mesmo de seus profissionais, acrescenta a coordenadora. “O objeto do nosso trabalho é a informação, independentemente de seu suporte. Hoje em dia o que nós queremos é que o pesquisador, de sua mesa, do seu lugar de trabalho, possa acessar a informação necessária à sua pesquisa. Isso agiliza o trabalho de pesquisa e, consequentemente, o processo de produção de novos conhecimentos”, ressalta. 
O desafio da biblioteca é selecionar o que é importante, organizar as informações e cuidar para que ela seja utilizada da melhor maneira possível. “É parte do nosso trabalho também, identificar quais são os conteúdos e as fontes de pesquisa mais relevantes para a Universidade. Consideramos os cursos que temos, os programas de graduação e pós-graduação e as linhas de pesquisa. Um órgão colegiado com representantes de todas as áreas define os conteúdos mais relevantes”, observa.
Para fazer a informação chegar até o pesquisador, a divulgação começa com o calouro, o estudante que acabou de chegar à Unicamp. “Estamos há dois anos em uma parceria do Sistema de Bibliotecas com o Programa Campus Tranquilo – Universidade Viva, fazendo uma atividade muito intensa na recepção de novos alunos, que consiste em orientá-los na busca das informações dentro da Universidade. Trata-se de uma atividade qualificada dos profissionais da biblioteca e algo que o aluno vai levar para a vida toda, que é a metodologia de pesquisa em bases de dados”, pontua Alvaro Crósta.
Para o trabalho com o conteúdo digital, vislumbrando o uso cada vez mais intenso dessas fontes de informação, o SBU investe em programas de treinamento tanto dos profissionais da biblioteca, quanto na capacitação dos usuários. “Nosso objetivo é que os funcionários do Sistema estejam sempre atualizados e possam oferecer auxílio qualificado na busca de informações”, afirma Regiane.
A revitalização do espaço físico da Biblioteca Central César Lattes, como um ponto de referência e convívio dentro da Universidade também está contemplada no Programa Campus Tranquilo – Universidade Viva. “As novas bibliotecas são espaços de produção de conhecimento compartilhado, de convívio e de debate de ideias. Temos nos empenhado em uma grande revitalização da Biblioteca Central, que prevê a instalação de contêiners e tendas no entorno do prédio, locais para a realização de atividades artísticas e culturais”, informa a coordenadora. Ainda de acordo com ela, hoje o estudante de graduação continua sendo um grande frequentador das bibliotecas, já que ele passa grande parte do seu tempo dentro da Universidade e precisa de espaços adequados para estudar e realizar suas pesquisas.
Além das bases
Além das “bibliotecas virtuais”, que são as bases de dados temáticas ou multidisciplinares, também está disponível no site do SBU uma gama de e-books e periódicos eletrônicos, teses e dissertações e a produção científica e intelectual da Universidade depositada no chamado “Repositório Institucional”. Regiane salienta que a Unicamp deixou de adquirir versões impressas de todos os periódicos que são ofertados em versão digital. “A Unicamp migrou a coleção de periódicos do impresso para o eletrônico, que é multiusuário e bem mais eficiente”. O número de e-books de acesso perpétuo chega a 100 mil.

Para facilitar o acesso a todo esse universo de informações, o SBU tem em sua página um “metabuscador”, que percorre todo o conteúdo eletrônico disponível na Unicamp. Com essa ferramenta o usuário pode realizar suas pesquisas por meio de uma única interface. “Essa ferramenta facilita muito a busca e acesso às informações, já que o pesquisador não precisa acessar diferentes interfaces para fazer suas buscas”, complementa Regiane