Quando uma biblioteca chega a
esse estado de descuido, omissão e depredação dificilmente é recuperada e até
que se elabore um novo projeto e seja colocado em prática, são anos e anos que
a população fica órfã de um espaço essencial para o desenvolvimento humano. Em
Curitiba duas bibliotecas públicas estão nessa situação de abandono - a
Biblioteca Casa
Kozák no bairro Uberaba e a Casa
da Leitura Franco Giglio no bairro Campina do Siqueira - fechadas aos
leitores desde 2011, sem previsão de reforma ou reabertura. São quase 4 anos
que os bairros e sua comunidade de leitores estão sem biblioteca.
No Recife são duas as bibliotecas
públicas que estão em um estado de completo abandono, a Biblioteca Popular de
Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes e a Biblioteca Popular de Afogados.
A Biblioteca Popular de Casa
Amarela como é possível conferir na
reportagem do G1 os livros estão amontoados e em péssimo estado de
conservação, espalhados por todas as salas da biblioteca que apresenta
infiltrações, tem um buraco no teto, lâmpadas queimadas, o basculante e várias
das janelas estão quebrados e segundo a reportagem há anos a biblioteca não tem
sequer um bibliotecário. A sala de informática virou um depósito horrivelmente
bagunçado e nenhum computador está operando ou disponível para a utilização dos
leitores e usuários da biblioteca. No banheiro dos funcionários não há água, e
quem precisa utilizá-los precisa recorrer a baldes com água para dar a
descarga, uma situação humilhante, sem as menores condições de trabalho. O
banheiro dos usuários está bloqueado por um guarda-volumes e o teto desabou
completamente.
É importante notar que são todos problemas que deveriam ter sido resolvidos quando surgiram, pois ainda não eram difíceis de resolver. É a soma geral de todos eles que o condena. A omissão dos órgãos que deveriam ser os mais interessados em manter as bibliotecas é evidente. A biblioteca precisaria urgentemente de um mutirão solidário organizado pela comunidade só para começar a se reestruturar e não ser pedida completamente.
É importante notar que são todos problemas que deveriam ter sido resolvidos quando surgiram, pois ainda não eram difíceis de resolver. É a soma geral de todos eles que o condena. A omissão dos órgãos que deveriam ser os mais interessados em manter as bibliotecas é evidente. A biblioteca precisaria urgentemente de um mutirão solidário organizado pela comunidade só para começar a se reestruturar e não ser pedida completamente.
Já na entrada da Biblioteca Popular de Afogados o
esgoto corre à céu aberto, no interior do local os ventiladores não funcionam,
as lâmpadas estão queimadas, nenhum dos 9 computadores da sala de informática
funcionam por causa de um curto-circuito que ocorreu há mais de um ano. A
biblioteca sofre com infestação de cupins, o banheiro está sem água e tem
infiltrações pelo teto. A biblioteca de Afogados não tem bibliotecário e com o
acúmulo de livros que impossibilita a localização deles, tanto estudantes,
quanto leitores e funcionários se sentem desestimulados em entrar na
biblioteca.
Maiores detalhes no vídeo na página do Portal G1.
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