O
IMS Paulista chega em julho de 2017 com foco em artes visuais, música e
tecnologia digital
Fonte: El
Pais. Data: 21/12/2016.
O que já era bom fica melhor. Abre as portas em
julho de 2017 mais um centro cultural na avenida Paulista,
que abriga uma das maiores ofertas em cultura e entretenimento de São Paulo e – palco emblemático dos vários protestos ao longo
do ano –, se consolida como um dos espaços mais pulsantes da cidade. É o novo
endereço paulistano do Instituto Moreira Salles, entidade privada especializada
em literatura, música e artes visuais que detém um dos maiores acervos
fotográficos do país. Seguindo o talento da casa, a novidade inclui uma
biblioteca dedicada a publicações sobre fotografia e com acesso livre ao
público que é a primeira do país, com 230 m² e 30.000 itens.
Além
da biblioteca, o novo IMS
Paulista chega prometendo uma ampla oferta de atividades ligadas
sobretudo a foto, cinema, vídeos e tecnologias digitais. Serão sete andares,
dos quais três se voltam exclusivamente às exposições, com um auditório para
exibição de filmes, palestras e shows, salas de aula para cursos, um café e um
restaurante. “Será um museu 100% voltado ao público, que atraia as pessoas e
crie uma relação franca com a rua”, afirmou o diretor do IMS, Flávio Pinheiro,
na coletiva
Segundo
Lorenzo Mammì, que será o diretor do museu, a curadoria de conteúdo seguirá
quatro eixos principais: “Teremos a fotografia como principal objeto, o
investimento na realização de exposições próprias, a articulação para
diferentes usos do espaço e a integração com o entorno territorial onde a nova
sede estará instalada”, adiantou o músico, filósofo e crítico de arte que
organizou, entre outros, o livro de ensaios 8X fotografia.
Dos
hits da biblioteca, comprados do acervo pessoal do fotógrafo húngaro Thomas
Farkas (1924-2011), fazem parte os 135 números da revista Novidades
Fotoptica e os 100 da Revista de Fotografia, entre outros títulos. Também as
mais de 1.000 obras que pertenceram à fotógrafa polonesa Stefania Bril. Tanto
Farkas como Bril, que se radicaram no Brasil, são nomes centrais para a
fotografia nacional. [...]
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