Autora: Marcelle Souza.
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 25/01/2011.
Sem muita portuguesa por perto, boa parte dos primeiros colonos paulistanos casou com índias. Resultado: os filhos aprendiam uma língua que não era português nem tupi, embora puxasse bem mais para a última. No século 17, a "língua geral paulista" era, então, muito mais comum do que o português na cidade. Algumas das suas expressões ainda vivem como cutucar e nhenhenhém. Tratava-se de uma língua oral. Nos documentos oficiais, utilizava-se uma versão arcaica (e quase nunca bem redigida) do português.
Nenhum comentário:
Postar um comentário