Autor: Edison Veiga.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 21/02/2011.
A reinauguração da Biblioteca Mário de Andrade reacendeu uma velha polêmica paulistana: espaços públicos devem ou não ser protegidos por grades? Isso porque o projeto de restauro da histórica biblioteca previa nos fundos uma área externa ligando a biblioteca à Praça Dom José Gaspar, sem grades rodeando a construção. O prédio ficou tinindo, mas as grades continuam lá. "O projeto ficou incompleto", lamenta o arquiteto José Armênio de Brito Cruz, sócio do Piratininga e um dos autores da obra. "Havíamos previsto um diálogo do prédio com a cidade. Botar cerquinha em volta faz com que o prédio, apesar de público, não interaja com o entorno." A Secretaria Municipal da Cultura justifica que a decisão de manter as grades foi para proteger o paisagismo realizado ali - ao custo de R$ 500 mil.
Um comentário:
Sem a "cerquinha" é possível que haja depredação do patrimônio público. Infelizmente a cidade mudou muito; a São Paulo atual não é a mesma quando a biblioteca foi inaugurada...
Postar um comentário