Autora: Maria Fernanda Rodrigues.
Fonte: Publish News. Data: 14/04/2011.
Questões como o fechamento de unidades e a catalogação de aplicativos foram destacados em debates da Feira do Livro de Londres
Os bibliotecários britânicos andam meio apreensivos com o fechamento de bibliotecas e com o corte de verba feito pelo governo para tentar minimizar o impacto da crise econômica. Na Feira do Livro de Londres, Tim Coates, um dos mais ativos defensores das bibliotecas, criticou as editoras por não tomarem partido. De acordo com ele, 500 unidades correm o risco de fechar este ano, e se ninguém lutar esse número pode chegar a 1.000 em 2012. Em outro painel, Kate Price, bibliotecária da Universidade de Surrey, voltou à questão criticando o pouco dinheiro que terão para continuar o trabalho e, sobretudo, para se adaptarem às mudanças impostas pela era digital. Outras dificuldades segundo a bibliotecária são: como catalogar todos os aplicativos, como acessar o conteúdo digital e também a falta de conteúdo disponível para bibliotecas, já que muitas vezes o que pode ser comprado pelo público ainda não tem licença para bibliotecas. Uma das ideias para combater a crise que se abre é que os alunos paguem uma taxa para usar os materiais durante o ano letivo. Mas eles ainda não sabem como vão sobreviver a 2011.
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