Autora: Natacha Roberto.
Fonte: Jornal de Angola. Data: 24/12/2011.
O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Pescas, Pedro Canga, inaugurou quinta-feira, em Luanda, uma biblioteca virtual da instituição que vai servir de apoio aos pesquisadores, estudantes e utilizadores interessados em investigar as actividades desenvolvidas no sector e na Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento (FAO).
Pedro Canga considerou, ao discursar no acto de inauguração, a biblioteca virtual como um acervo de pesquisa importante que visa ajudar os trabalhadores do ministério, pesquisadores e outros utilizadores na busca de informações cruciais para a realização de investigações.
“Os utilizadores interessados em ter acesso às informações na biblioteca virtual terão disponíveis informações das actividades realizadas pelo ministério ao longo dos anos e 60 mil obras da FAO”, disse.
A aquisição do acervo bibliográfico digital foi financiado pelo Executivo em parceria com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
O representante da FAO em Angola, Mamadou Diallo, afirmou que a parceria se insere no âmbito da execução do projecto de cooperação técnica entre Angola e a organização. “É a actividade a ser executada no sector rural que vai garantir reforçar as capacidades dos quadros nacionais encarregados da gestão do Centro de Documentação do ministério”, acentuou.
Mamadou Diallo destacou a importância do domínio das tecnologias de informação e comunicação, o que permitirá o armazenamento de maior quantidade de informação de rápido acesso e um intercâmbio com outras bibliotecas do género. “A biblioteca vai facilitar a criação de uma rede nacional e acesso às informações da FAO e ao sistema internacional”, realçou.
Na sua opinião, os quadros do ministério vão adquirir novas ferramentas e conhecimentos de diferentes formatos digitais adequados às novas tendências.
O consultor Fidel Viegas, que orientou um curso de adaptação à biblioteca virtual, disse que o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Pescas decidiu transferir o acervo físico existente para a nova ferramenta digital, com vista a facilitar o trabalho dos profissionais e pesquisadores. “A formação visou explicar aos profissionais da agricultura como funciona a introdução de documentos no sistema digital”, esclareceu.
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