Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 27/08/2014.
Autoria:
Guilherme Sobota.
Os livros são
grandes, têm capa dura e se confundem, no aspecto, com os livros de arte – mas
o conteúdo, além das receitas, passa por reflexões sobre a gastronomia. O
mercado editorial aproveita: só a Editora Senac São Paulo, uma das que mais se
dedicam ao gênero, possui 256 títulos gastronômicos ativos e vendeu 13,5 mil
exemplares entre janeiro e julho de 2014 – um crescimento de 96% em relação ao
mesmo período de 2013. Esse movimento faz os eventos literários, como a Bienal
do Livro ceder espaços grandes e com programação extensa, como o Cozinhando com
Palavras – e vale a pena: quase mil livros de gastronomia da editora foram
vendidos até ontem, 34% do total. O crescimento que se mantém há pelo menos
três anos é resultado, segundo a publisher da Editora Senac, Jeane Passos, da
atenção dada à própria alimentação, quando as pessoas voltam a produzir e
cozinhar para elas mesmas. Às vezes, forçosamente: preços de restaurantes muito
altos, dificuldade na mobilidade, lei seca, violência.
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