Fonte: O
Povo (Fortaleza, CE). Data: 8/12/2014.
URL: www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2014/12/08/noticiasjornalvidaearte,3359564/leitura-e-protesto.shtml
Público ainda pequeno e protestos marcaram o primeiro fim de semana da
Bienal Internacional do Livro do Ceará
A feira, que começou sábado, 6, e segue até o dia
14, no Centro de Eventos, homenageia o cearense Moreira Campos (1914 – 1994) e
amazonense Milton Hatoum.
O autor de Dizem que os cães veem coisas teve sua
história recontada em leituras dramáticas e na exposição instalada na entrada
do evento. Hatoum, que abriu a Bienal do Livro em conferência sobre Moreira
Campos, ainda no sábado, participou ontem de mesa sobre infância e memória.
Mesmo com promoções, o primeiro fim de semana da
feira levou pouca gente ao Centro de Eventos. “Senti falta de divulgação. Nos
hotéis, nos táxis, ninguém sabia dar informação sobre a Bienal”, disse Magnun
Sales, responsável pelo estande da Cortez Editoras. “Creio que vá melhorar por
conta do credito (de R$ 100) cedido aos professores da rede municipal”,
apontou. (...)
Cadê a biblioteca?
No sábado, cerca de 10 manifestantes interromperam
a solenidade de abertura da Bienal do Livro para criticar a Secretaria da
Cultura do Estado (Secult) pelo fechamento da Biblioteca Pública Governador
Menezes Pimentel. O equipamento, que aguarda reforma, foi bloqueado para
visitação e consulta em fevereiro deste ano.
O grupo reivindicava a reabertura do espaço. No
palco do evento, o titular da Secult, Paulo Mamede, acolheu as queixas dos
manifestantes.
“É
frustrante não ter a biblioteca aberta e eu assumo totalmente a
responsabilidade pelo fechamento. Ela foi o primeiro equipamento que visitei
quando assumi a secretaria, mas não tinha condições de funcionamento”, disse
Mamede.
De acordo com o titular da pasta, as instalações da
Menezes Pimentel, como banheiros e janelas, eram precárias.
O secretário convidou o grupo para uma reunião em
seu gabinete.
Em nota oficial enviada ao O POVO, a Secult informou que a reforma da biblioteca “não teve início porque ainda não houve liberação dos recursos pelo Governo do Estado”. Orçado em R$ 14 milhões, o restauro do prédio não tem previsão para início. As obras de integração da biblioteca ao Centro Dragão do Mar, no entanto, devem ser entregues em fevereiro de 2015. (...)
Em nota oficial enviada ao O POVO, a Secult informou que a reforma da biblioteca “não teve início porque ainda não houve liberação dos recursos pelo Governo do Estado”. Orçado em R$ 14 milhões, o restauro do prédio não tem previsão para início. As obras de integração da biblioteca ao Centro Dragão do Mar, no entanto, devem ser entregues em fevereiro de 2015. (...)
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