Fonte:
Folha de S. Paulo. Data: 31/01/2015.
Autora:
Por Luiza Franco.
Em meio a reclamações
de servidores, que fizeram uma paralisação na terça (27) em protesto pelo calor
na Biblioteca Nacional, alegando que o acervo corre risco, o presidente da
instituição diz que a temperatura não afeta os livros abrigados no prédio, no
Rio. Segundo os servidores, a temperatura na biblioteca chega aos 40ºC. Renato
Lessa, o presidente, diz apenas que são superiores a 30ºC.
Em 2013, ao assumir
o cargo, Lessa dizia que o calor era "horrível para os livros". Na
ocasião, fora informado de que a temperatura beirava os 50°C no verão. Meses
depois, houve uma reforma emergencial no ar refrigerado, mas servidores dizem
que a situação não melhorou muito.
Lessa se baseia em Jayme Spinelli Jr.,
coordenador de preservação da biblioteca, para descartar o risco ao acervo, o
maior da América Latina. Spinelli diz que a temperatura é mais baixa no acervo
de livros raros, mais sensíveis. Mas, para ele, embora o calor acima de 30ºC
seja "inadequado", não representa risco aos outros livros.
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