Com
a aparente estabilização do mercado de varejo de ebooks, uma
antiga preocupação das principais editoras norte-americanas, as Big Five, pode
se tornar um caminho para reaquecer as vendas: flexibilizar os termos de
licenciamento de ebooks para bibliotecas. Ao menos é o que
defenderam executivos das distribuidoras OverDrive, 3M e Baker & Taylor ao Library Journal.
Em
2014, as vendas de ebooks cresceram 3,8% – o que não é ruim,
mas não se compara com índices de anos anteriores. Dessa forma, reforçar as vendas
institucionais deve se tornar prioridade.
De
acordo com o CEO da OverDrive, Steve Potash, “ainda há muito o que crescer (em
vendas) institucionais, e há oportunidades significativas para crescimento
com educação. Com o varejo estável, é preciso experimentar”.
Já
David Cully, da Baker & Taylor, lembrou que as editores sempre temeram
desenvolver modelos de empréstimo de ebooks porque queriam
garantir que esses modelos não afetassem as vendas do varejo. Assim,
consagrou-se o modelo “um livro, um usuário”. Contudo, com as principais
editoras competindo por fatias do mercado institucional, os termos para
bibliotecas tendem a ficar mais flexíveis. “Creio que a tendência é de que, com
o tempo, os modelos das editoras se estabilizem e se tornem similares. Mas
ainda estamos nos primeiros estágios”, projeta Cully.
Tom
Mercer, gerente de marketing da 3M ressalta que “as editoras estão avaliando
seus modelos agora que já faz um tempo que estão no mercado de bibliotecas.
Acho que a maioria delas acredita que bibliotecas são um bom negócio para
participar. Não diminuem as vendas para o consumidor”.
Texto original: Library
Journal
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