Fonte: FAPESP. Data:
18/01/2016.
URL: http://agencia.fapesp.br/quatro_brasileiros_estao_entre_os_3126_mais_influentes_cientistas_do_mundo/22553/
Quatro
brasileiros estão entre os 3.126 “mais brilhantes” cientistas em todo o mundo,
de acordo com o relatório The World's Most Influential Scientific Minds 2015,
publicado pela Thomson Reuters.
Os
“mais brilhantes”, e mais influentes, entre os cerca de 9 milhões de
pesquisadores contabilizados pela Thomson Reuters correspondem aos cientistas
cujos artigos foram os mais citados ao longo de um período de 11 anos, entre
2003 e 2013.
Paulo Artaxo, do Departamento de Física da
Universidade de São Paulo, na área de Geociências; Álvaro Avezum, do Instituto
de Cardiologia Dante Pazzanese (Medicina Clínica); Ado Jorio, da Universidade
Federal de Minas Gerais (Física); e Adriano Nunes-Nesi, da Universidade Federal
de Viçosa (Ciências das Plantas e dos Animais), integram esse pelotão de elite.
De
acordo com a metodologia adotada pela Thomson Reuters, estes 3.126 cientistas
são responsáveis por 1% dos artigos mais citados em 21 áreas de pesquisa.
Artaxo, por exemplo, está entre os 148 mais citados em Geociências; Jorio, por
sua vez, está entre os 119 da Física.
Dentre
esse grupo de elite, o estudo identificou os mais populares – responsáveis por
0,1% dos papers mais citados. Com 19 nomes, a lista é encabeçada, pelo
segundo ano consecutivo, por Stacey B. Gabriel, do Broad Institute of MIT e
Harvard, com 25 artigos muito populares e que incluem suas contribuições ao
projeto Atlas do Genoma do Câncer. A área de genômica, com 198 cientistas no
pelotão de elite, tem sete representantes nessa seleta lista, sendo seis do
Broad Institute of MIT e Harvard.
Quase
a metade dos 3.126 pesquisadores está vinculada a instituições sediadas nos
Estados Unidos. Os demais se distribuem entre instituições do Reino Unido,
Alemanha, China, Austrália, Canadá, Holanda, Japão, França, Suíça, Arábia
Saudita e Espanha.
Entre
as 21 áreas de pesquisa classificadas, as maiores – por mais prolíficas – são
as das Ciências da Vida: Medicina Clínica, Biologia e Bioquímica e Biologia
Molecular e Genética. Ciências da Computação, Matemática e Economia e Negócios
reúnem um número menor de pesquisadores que produzem, proporcionalmente, menos
artigos.
O
relatório se baseia em dados e análises realizadas pelos especialistas em
bibliometria da Negócios de Intellectual Property and Science, uma
unidade de negócio da Thomson Reuters. Foram avaliados mais de 120 mil papers,
indexados entre 2003 e 2013, em cada área de estudo.
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