Autor: Miguel Conde .
Em vez de vagar pelo deserto com a barba engruvinhada e um manto fedorento, os profetas da era digital usam a camisa para dentro da calça, manejam com destreza o Powerpoint e substituíram o batido “apocalipse” (tão ontem) pela “mudança de paradigma”. Como seus antecessores, no entanto, eles continuam nos advertindo que “o fim” está próximo. O surgimento de novas formas de publicação, distribuição e leitura de livros não é no entanto um problema apenas industrial. Partindo dessa constatação, um livro lançado recentemente nos Estados Unidos tenta trazer para essa discussão um grupo que até agora tem participado dela de maneira marginal: os escritores. The Late American Novel: Writers on the Future of Books (Soft Skull Press, 192 pp., US$ 14,95), organizado por C. Max Magee e Jeff Martin, reúne 26 textos sobre o assunto escritos por contistas e romancistas americanos, a maioria deles jovens autores que gravitam em torno das revistas literárias.
Um comentário:
Olá!
Apesar de não me considerar um pessoa otimista ao extremo, acredito que essa história do fim do livro não procede, nessa nossa chamada "era da informação" a busca por conhecimento, em todas as suas formas é imensa. O livro tem o seu espaço, no presente e com certeza terá tb no futuro.
Adriana.
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