Fonte: Infonet. Data: 16/12/2011.
Bibliotecas costumam homenagear escritores, professores, secretários de cultura. Entretanto, não foi isso que aconteceu na tarde desta sexta-feira, 16, no auditório da Epiphânio Dória. Junto com a biblioteca Aglaé Fontes de Alencar, a Epiphâneo premiou outras bibliotecas e um grupo especial da cultura do livro: os leitores.
Depois de uma apresentação do Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), as dez bibliotecas e quinze leitores sergipanos escolhidos pela freqüência nas instituições foram agraciados com certificados e kits de livros. Dez dos leitores selecionados fazem parte do público infanto-juvenil da Aglaé Fontes e tiveram suas fotos colocadas em um mural.
A auxiliar de escritório Bruna Santana, por sua vez, foi uma das cinco leitoras mais assíduas da Epiphânio Dórea. Dentre suas principais leituras estão os livros de ficção – seus autores preferidos são Paul Sussman, Arthur Conan Doyle e Dan Brown. Frequentadora da biblioteca desde 2009, Bruna ressalta as qualidades do empréstimo público de livros. “A facilidade de a gente poder pegar um livro e ter todo um tempo que pode ser renovado para ler estimula. É interessante que eles tentem chamar as pessoas. Aqui acontece muito evento”, afirma.
Incentivo à leitura
Segundo a diretora da biblioteca Aglaé Fontes de Alencar, Claudia Stocker, os leitores são premiados anualmente desde 2007. A homenagem feita às bibliotecas acontece desde 2009 – e prestigia, também anualmente, as instituições que se destacaram no incentivo à leitura.
“Todos nós sabemos que a leitura nos proporciona conhecimento de mundo. O que queremos é ter cada vez mais cidadãos leitores”, comenta a diretora da Epiphânio Dórea, Sonia Carvalho. “O papel das bibliotecas é dar espaço de forma prazerosa e despertar o gosto pela leitura”, acrescenta. A diretora citou cursos, exposições e rodas de leituras como exemplos de atividades que incentivam a população a ler mais.
Uma das bibliotecas premiadas foi a Julita Dorotheu Guimarães, do município de Japaratuba. Segundo a secretária adjunta da Secretaria de Educação do município, Giselda Barreto, uma das propostas da instituição é expandir seu acervo para as escolas. “É como se fosse algo no sentido de fazer uma biblioteca initenerante. Apoiamos as escolas com acervo”, diz Menezes.
“Como é uma cidade pequena, não temos muitas fontes de pesquisa”, acrescenta a coordenadora pedagogia do ensino fundamental da Secretaria, Giselda Barreto. “Tem a Internet, mas tentamos trazer os alunos para a biblioteca”, conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário