Fonte: Exame.
Data: 03/09/2012.
Autor: Cauã Taborda.
Números
mostram que quanto mais tablets são vendidos no mercado norte-americano, menos
espaço é destinado aos e-books e e-readers. Conforme os tablets ganham a
preferência dos consumidores no lugar dos tradicionais Kindle, Nook ou mesmo
Positivo Alfa, os livros digitais passam a competir com aplicativos, e-mails,
navegação na web e redes sociais. Nos e-readers, que têm como função exclusiva
a leitura, a disputa pela atenção do usuário ocorre com o mundo físico a seu
redor. Nos tablets, a situação é muito diferente. Afinal, quem nunca perdeu a
concentração por conta de um alerta do Twitter ou Gmail que atire o primeiro
mouse. [...] No Brasil, a situação dos livros digitais é ainda mais complexa.
Segundo dados da Fundação Pró-Livro, e-books fazem parte da rotina de 9,5
milhões de brasileiros.[...] “Não há sentido para que os livros digitais não
emplaquem no Brasil”, diz Susanna Florissi, diretora e coordenadora da área
digital da Câmara Brasileira do Livro (CBL).Para ela, os tablets não são vistos
como inimigos, mas como facilitadores nesse processo.
2 comentários:
Acho que o livro eletrônico deve crescer nos próximos anos. O custo dos equipamentos de leitura ainda são caros, agravado pelo fato de que existem poucos títulos de e-book na lingua portuguesa.
O que me preocupa é que permanecemos concentrando nossas atenções aos suportes, que já foi pedra, papiro, manuscrito, virou códice, e agora quer ser eletrônico, e que depois, serão outros.
Mas o conteúdo e a maneira como lidamos com isso é que o cerne da questão.
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