Fonte: Monitor Mercantil. Data:
20/05/2013
URL: www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=133511&Categoria=INTERNACIONAL
Brasil e China farão uma troca
de informações sobre preservação digital de arquivos históricos. O assunto foi
discutido durante encontro hoje entre o diretor- geral do Arquivo Nacional,
Jaime Antunes, e do diretor-geral do Arquivo Municipal de Tianjin, na China,
Rong Hua. A reunião foi na sede do Arquivo Nacional.
- O mundo é digital. É
inexorável que cada vez mais registros se produzam digitalmente para você
garantir que a qualquer momento que você necessite daquela informação, ela
esteja disponível, senão estaríamos contribuindo para uma amnésia nacional.
Teríamos preservados documentos de séculos passados e estaríamos chorando a
preservação do patrimônio do século XXI - disse Antunes.
Segundo o diretor do Arquivo
Nacional, a China tem uma longa tradição em preservação de arquivos, enquanto o
Brasil está apenas começando.
- Por meio da preservação
digital, iremos aumentar a longevidade desses materiais para que a qualquer
momento essa informação possa ser vista por qualquer pessoa. Primeiro, queremos
fazer o intercâmbio de informações com o Brasil. Segundo, nós queremos
estabelecer um acervo de informações gerais sobre a nossa cidade. Como o Brasil
teve um consulado na cidade em 1909, buscamos informações sobre esse período -
destacou Rong Hua.
A estimativa do governo federal
é implantar até o início de 2014 o programa de administração sem papel, dando
prioridade à digitalização de arquivos, que estão sob risco de deterioração.
Ligado ao Ministério da Justiça,
o Arquivo Nacional foi criado durante o reinado do imperador Pedro II para a
preservação e divulgação do patrimônio documental do país. Atualmente, o órgão
tem cerca de 16 milhões de páginas digitalizadas.
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