Fonte: Computerworld. Data: 5/12/2013.
URL: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/12/05/oito-tendencias-para-2014-que-sua-empresa-deve-ficar-atenta/
As previsões são do Cisco Technology Radar, que reúne um
grupo com mais de 70 especialistas. As previsões são do Cisco Technology Radar,
que reúne um grupo com mais de 70 especialistas. Conheça as oito tendências
pontadas por eles já para 2014:
1-Colaboração
interativa através da Web
A tecnologia
WebRTC (Real Time Communication) permitirá a colaboração em tempo real através
da Web já que qualquer internauta poderá usufruir das funcionalidades de uma
videoconferência, chamadas de voz, mensagens instantâneas e partilha de
conteúdos sem instalar plug-ins.
2-
Serviços baseados no contexto
Esta realidade
já está mudando a forma de interagir com os dispositivos, que armazenam
informação acerca dos seus usuários e da sua vida quotidiana, de modo a que
possam oferecer-nos a informação precisa no momento oportuno. Aplicações como o
Google Now ou o Voice Search são exemplos desta tendência e a Cisco proporciona
serviços baseados em localização através do Connected Mobile Experiences
(CMX), que permite a museus, aeroportos ou centros comerciais localizar os
clientes através da rede WiFi e assim disponibilizar serviços ou promoções.
3-
Internet of Everything (IoE) e comunicações M2M
A Internet of
Everything (IoE) – ou seja, as conexões entre pessoas, processos, dados e
objetos – combina diferentes tendências tecnológicas, incluindo vídeo,
mobilidade, Cloud, Big Data e comunicações Machine-to-Machine (M2M). A IoE irá
fazer parte do mundo físico (estradas, supermercados, dispositivos biomédicos e
até animais e pessoas) através de sensores que irão gerar terabytes de
informação na nova economia das aplicações.
Em 2022, as
conexões M2M representarão 45% do total, enquanto conexões Person-to-Machine
(P2M) e Person-to-Person (P2P) representarão os 55% restantes. O IoE requer
novas tecnologias de segurança – como o RPKI (Resource Public key
Infraestructure) ou o DNSSEC (Domain Name System Security Extensions) – e novas
soluções de gestão de dispositivos móveis (MDM, Mobile Device Management) mais
escaláveis e mais centradas na nuvem.
4- Vídeo
em ultra-alta definição
A tecnologia de
vídeo em ultra-alta definição (4k-2160p e 8k-4320p) será imprescindível nos
smartphones, óculos de realidade aumentada, tablets e outros dispositivos
equipados com câmara. Com uma resolução até 16 vezes superior à atual TV em
alta definição (1080p), o seu impacto na rede requer a adoção de novas
tecnologias como o streaming P2P, redes federadas de distribuição de conteúdos,
HEVC (H.265) ou streaming HTTP adaptável.
5-
Análise em tempo real
A capacidade de
análise em tempo real baseia-se em diferentes tecnologias que permitem
processar os dados em segundos ou minutos, podendo ser aplicada a campos como o
Business Intelligence, que vai das primeiras ferramentas de análise financeira
a diferentes segmentos como a publicidade ou os transportes, aproveitando o
valor dos dados em movimento.
6- Novas
arquiteturas de Internet
A rede não é
suficientemente robusta para suportar o crescimento exponencial de dispositivos
conectados. Já existem propostas para substituir as infraestruturas baseadas no
protocolo IP com um novo paradigma como o Named Data Networking (NDN), que
permitirá comunicar a informação através de nomes e não de hosts. Outra
tendência consiste nas tecnologias definidas por software (SD-X, Software
Defined Any) que devem ir além da virtualização da rede (SDN e NFV) para
aumentar a sua escalabilidade tanto mediante recursos físicos como virtuais.
7-
Sistemas de rede autônomos
As redes podem
autogerir-se em termos de configuração, proteção, otimização e reparação
mediante tecnologias como o Networking Autonomous ou o SON (Self-Organizing
Networks).
8-
Múltiplos fornecedores de clouds
Os ambientes
cloud públicos, privados e híbridos baseados em configurações estáticas darão
lugar aos ambientes cloud dinâmicos e com múltiplos fornecedores. As novas
tecnologias intercloud permitirão aos fornecedores descobrir serviços cloud
através de múltiplos ambientes, adotar acordos de nível de serviço (SLA) comuns
ou criar ações para oferecer o serviço mais econômico.
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