Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 04/11/2014.
Autoria: Sylvia
Colombo.
Quantos livros carregamos
na memória? Uma quantidade maior ou menor do que os humanos que viveram em
outros tempos da história? Estamos lendo mais, porém esquecendo tudo
rapidamente? Sobre esses temas o escritor argentino naturalizado canadense
Alberto Manguel, 66, fala nesta quarta (5), na última conferência do ano do
ciclo Fronteiras do Pensamento, que ocorre no auditório do complexo Ohtake
Cultural, em São Paulo. [Ingressos esgotados]. Apesar de considerar positivo
que e-books e leituras virtuais em geral ofereçam acesso a uma quantidade maior
de obras e autores, o autor faz ressalvas à expansão dos suportes virtuais:
"ler textos eletrônicos não é o mesmo, para o cérebro, do que ler um texto
impresso. Perdemos muito da nossa capacidade de interpretar o conteúdo de uma leitura
virtual, realizar conexões e refletir sobre o conteúdo porque ela não permite a
concentração necessária." Além disso, critica o modo pelo qual sites como
Amazon estão estrangulando editoras e livreiros pequenos. "São aqueles que
melhor conhecem os livros, e estão perdendo esta batalha, que é desleal."
(...)
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