Com o objetivo de celebrar os 120 anos da revista Don
Quixote e o Dia do Bibliotecário, comemorado no último dia 12, a Biblioteca
Acadêmico Luiz Viana Filho sediará, até o dia 10 de abril, a exposição D.
Quixote, Revistas Raras do Senado, em que serão expostos exemplares
raros de revistas da Coleção Vicente Machado.
Entre os destaques da mostra estão revistas
homônimas D. Quixote, produzidas por dois editores de múltiplos talentos
que se destacaram na imprensa brasileira: Angelo Agostini, de origem italiana,
editor e caricaturista, responsável por publicações como a Revista
Illustrada, Diabo Coxo e Cabrião e Manoel Bastos Tigre,
jornalista, publicitário e bibliotecário que escreveu e editou diversas obras.
Segundo a coordenadora da Biblioteca, Helena Celeste
Vieira, a ideia era fazer uma exposição comemorativa após a aquisição de
publicações da Coleção Vicente Machado, em 2013. Na oportunidade, ela
parabenizou os bibliotecários e enalteceu a importância da profissão.
— Trazer as obras para o acesso do publico (na
Biblioteca Digital do Senado) faz com que elas cheguem às mãos de seus
legítimos leitores, sem que eles precisem se deslocar à biblioteca,
contribuindo, assim, para a construção de uma Casa transparente — afirmou.
De acordo com Helena, a digitalização das obras
“preserva os feitos artísticos de gerações passadas, garante que os originais
sejam preservados para gerações futuras e franqueia o uso para a geração
atual”.
A diretora-geral da Casa, Ilana Trombka, parabenizou
a todos os envolvidos na iniciativa e ressaltou a possibilidade de obras com
mais de cem anos estarem disponíveis e acessíveis à população em geral.
— Temos não uma casa de livros, mas uma casa de
gente. Espero que tenhamos não apenas servidores visitando a exposição, mas
também alunos e visitantes como um todo — disse.
Na ocasião, o 1º secretário da Mesa Diretora,
senador Vicentinho Alves, reforçou o papel da biblioteca na formação
intelectual dos estudantes e falou sobre a satisfação em homenagear a todos os
bibliotecários.
— Tenho familiares que pesquisaram e estudaram com
os livros daqui [Biblioteca do Senado] e hoje são juízes e promotores,
pesquisando e estudando os livros daqui — disse.
(...)
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