Fonte: Hoje em
Dia. Data:
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www.hojeemdia.com.br/horizontes/veja-comparativo-da-capital-mineira-frente-as-melhores-cidades-do-mundo-para-se-viver-1.333286
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Em uma ponta, Tóquio,
dona da área urbana mais populosa do mundo, onde a expectativa de vida é de 83
anos e as pessoas passam, em média, 11 deles na escola. Na outra, a Cidade das
Rosas, como é conhecida Portland (EUA), uma das dez mais verdes, com carros
movidos a bateria elétrica. Entre elas, algo em comum: ambas fazem parte do
seleto grupo dos 25 melhores locais do planeta para se viver.
Nenhum município
brasileiro foi enumerado no ranking, que será divulgado na dupla edição de
julho e agosto da revista inglesa Monocle.
Como
ficaria Belo Horizonte frente às cidades mais desenvolvidas do mundo? Com
transporte público deficiente, número exorbitante de veículos e falhas
estruturais crônicas, a capital mineira poderia se envergonhar diante das
“gigantes”, como mostra levantamento do Hoje em Dia, respeitando os dados
utilizados pela publicação estrangeira.
A
prefeitura, no entanto, acredita caminhar no rumo certo para alcançar o desenvolvimento
pleno e o tão esperado reconhecimento internacional.
A
publicação europeia considerou fatores básicos (índice de criminalidade,
educação, qualidade da saúde e da assistência médica) e aspectos específicos,
como quantidade de bibliotecas, rotas internacionais, ciclovias e preço médio
de um bom almoço.
BIBLIOTECAS
No
quesito cultura, BH está muito aquém de importantes nações europeias. Enquanto
Hamburgo (21º) e Genebra (22º) têm, por exemplo, 258 e 69 bibliotecas,
respectivamente, nossa capital oferece um único espaço público, mantido pelo
Estado: a Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade.
Soa ainda
mais absurdo para quem já experimentou a vida em países de primeiro mundo. “Eu
amaria ter a possibilidade de estudar na biblioteca em vez de ficar em casa,
ter acesso a outras fontes de informação, conhecer pessoas. Aqui, as pessoas
não se sentem convidadas a frequentar bibliotecas, talvez por não ter uma
estrutura tão legal”, lamenta a comunicadora belo-horizontina Simone Cota Silva,
de 35 anos, que viveu quatro anos e meio em Paris, 15ª do ranking. A Cidade Luz
tem 58 espaços públicos, considerando-se apenas as bibliotecas municipais.
IMPORTÂNCIA
Presidente
da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano associa às bibliotecas o papel de
suplementar a formação dos cidadãos. “É incrível a transformação que o livro
faz na vida das pessoas. A biblioteca tem papel fundamental em uma sociedade,
tem recursos que existem para tornar a leitura mais estimulante e incentivar a
socialização”.
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