Autoria: Maria Fernanda Rodrigues.
A partir de fevereiro, quem quiser ler Macunaíma
terá mais uma opção além das duas edições da Nova Fronteira já no mercado. Pois
Mário de Andrade está em domínio público desde o dia 1.º, e é por isso que quem
for à livraria mês que vem encontrará outro Macunaíma, editado pelo selo
Penguin-Companhia das Letras. O texto tem prefácio é de Simone Rossinetti
Rufinoni. Foram incluídos texto de Sérgio Buarque de Hollanda e uma carta para
Carlos Drummond de Andrade, “Carlico”, com notas do poeta. “Vemos com muita
tranquilidade a entrada dessa obra em domínio público porque a consequência
mais óbvia é que o autor passa a ser mais lido. O domínio público não gera
nenhum problema para a editora; pelo contrário”, diz Maria Cristina Jeronimo,
editora da Nova Fronteira. Só o que a casa não conseguiu aprontar, enquanto era
a única autorizada a publicá-lo (e isso, desde 2007), foi a adaptação de Macunaíma
em HQ, de Izabel Aleixo e Kris Zullo. E a Peirópolis, que contava os dias para
lançar Macunaíma em Quadrinhos, manda o volume feito a quatro mãos por
Angelo Abu e Dan X para as livrarias nos próximos dias. Mas Mário é muito mais
que seu clássico, e o que devemos ver agora é a criação de novas coletâneas de
contos e poemas. A primeira a sair, já em fevereiro será Briga das Pastoras e
Outras Histórias: Mário de Andrade e a Busca do Popular (Edições SM). A
organização é de Ivan Marques e o livro traz 13 contos menos óbvios do autor
cujo acervo é riquíssimo e está no IEB. Há material inédito ali, assegura Telê
Ancona, sua principal pesquisadora.
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