Fonte: Justiça em Foco. Data: 9/08/2016.
“Por mais que se desenvolvam meios eletrônicos
para se traduzir a fala e a escrita, o livro jamais será superado”, com essa
frase, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo
Lewandowski, abriu nesta segunda-feira (8) a exposição “125 anos da Biblioteca
do STF”. A data comemorativa que celebra o aniversário da Biblioteca Ministro
Victor Nunes Leal nesta data foi instituída pelo ministro Lewandowski por meio
da Resolução 571/2016.
No discurso de
abertura, o ministro registrou seu agradecimento aos servidores e colaboradores
responsáveis pela conservação do acervo, “patrimônio não apenas brasileiro, mas
da humanidade”, disse. O presidente ressaltou que, não somente o acervo da
Biblioteca e do Museu do STF, mas o próprio prédio do STF, obra do arquiteto
Oscar Niemeyer, pertencem ao povo brasileiro. Para o ministro, esses 125 anos
da Biblioteca celebram muito mais do que a memória do Supremo, mas “a memória
do Direito e a memória da cultura do mundo ocidental”.
O presidente citou,
dentre as obras que integram o catálogo de livros raros da Biblioteca, o livro
"Orationi", de Cícero, datada de 1556. “É uma biblioteca que tem mais
de 100 mil livros, não só jurídicos, mas de literatura, filosofia e
conhecimento geral. Portanto, é um acervo que pode ser consultado não somente
por especialistas, mas pelo público”, ressaltou.
Mostra
A exposição
organizada pela Secretaria de Documentação do STF acontece no Espaço Cultural
Ministro Menezes Direito de 8 de agosto a 9 de setembro, oportunidade em que o
visitante poderá conhecer mais sobre a história da Biblioteca, a composição das
coleções do seu acervo, algumas obras raras e os produtos e serviços que o
setor presta ao Tribunal e à sociedade desde a sua criação, em 1891.
Fará parte das
comemorações, também, o lançamento do Catálogo de Obras Raras do STF, que será
disponibilizado em meio eletrônico no ambiente da Biblioteca Digital.
Na linha do tempo
que integra a mostra, consta a reinauguração da Biblioteca, em abril de 2001,
quando recebeu a denominação “Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal”. A
homenagem ao ministro deu-se em razão da sua importância para a sistematização
das decisões predominantes no Tribunal por meio das súmulas, das quais foi o
grande idealizador.
Também entre os
destaques da linha do tempo está exposto o certificado de qualidade ISO
9001:2000 recebido pela Biblioteca pelos serviços de atendimento. De acordo com
a Secretaria de Documentação, a unidade do STF foi uma das primeiras
bibliotecas brasileiras a obter essa certificação.
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