Durante quase 50 anos, Robert
Morin trabalhou na Universidade de New Hampshire, onde também se formou. Vivia
de forma simples e ninguém suspeitava que tivesse amealhado tamanha quantia.
Vivia de forma simples e, como convém a um bibliotecário,
gostava de livros. O que ninguém suspeitava era que Robert Morin, que se formou
na Universidade de New Hampshire em 1963 e trabalhou na mesma universidade
durante quase 50 anos, fosse dono de um fortuna. Em segredo amealhou cerca de 4
milhões de dólares (quase 3.600 milhões de euros), quantia que, ao morrer,
deixou como herança à ‘sua’ escola.
O antigo catalogador da Biblioteca Dimond, explica
agora a escola no seu site, era um amante da palavra escrita e terá lido 1938
livros até à data da morte, que aconteceu no ano passado, quando tinha 77 anos.
Perante tamanha prenda e surpresa, que a
universidade anunciou no início desta semana, é intenção dos seus responsáveis
fazer o melhor uso do dinheiro. Conforme Morin deixou expresso, cerca de 90 mil
euros serão entregues à biblioteca. Com o resto da herança - a maior fatia - a
escola pretende “fornecer bolsas de estudo para trabalhadores-estudantes e para
os funcionários que continuem a formação em estudos bibliotecários”.
O dinheiro servirá também para financiar a
renovação de uma das salas multimédia da biblioteca e para renovar o placar
vídeo no novo estádio da universidade.
“A dedicação demonstrada pelo Bob em relação à
universidade, através de sua filantropia, é algo tremendamente inspirador”,
escreveu Mark Huddleston, o reitor, num comunicado. “A sua generosa doação vai
permitir resolver uma série de prioridades.”
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