Autoria: Marina Marques.
Fonte: Diário de Notícias
(Lisboa). Data: 29/11/2016.
Foram precisos 20 anos e quase quatro milhões de euros
para que a freguesia de Marvila ganhasse uma biblioteca que, para além de livros,
quer ser um espaço de encontro da comunidade, onde se pode circular sem cartão
"As bibliotecas podem ser fast food, e é ótimo,
muito simples, é só dizer olhe, o livro está ali; ou pode ter um serviço
gourmet, e essa é a mais-valia que as bibliotecas podem dar". A imagem é
de Susana Silvestre e não é por estarmos na cafetaria da nova Biblioteca de
Marvila que a usa. O espaço só é inaugurado no domingo, mas e "ainda antes
de o senhor presidente [da câmara] cá entrar convidámos a população a conhecer
o edifício". E já foram mais de mil as que por lá passaram.
De todas as vivências que o edifício já teve, a
responsável pelas bibliotecas municipais destaca um: "Para mim, o dia mais
marcante e emocionante, foi o dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro". Não estava
prevista qualquer atividade para esse dia, mas, "uma semana antes, numa
reunião com uma associação local, soubemos que nesse dia iria haver uma
caminhada aqui pela freguesia. Perguntámos se não queriam acabar a caminhada na
biblioteca. Tivemos aqui mais de cem pessoas", relembra.
No domingo, pelas 15.00, quando a placa já estiver
colocada à entrada, substituindo o papel que na quarta-feira anunciava que a
Biblioteca de Marvila foi inaugurada pelo presidente Fernando Medina no dia 27
de novembro de 2016, devem ser muitas mais as pessoas a participar na festa de
inauguração da "primeira biblioteca a ser construída de raiz pela câmara
municipal", como assinalou Catarina Vez Pinto ao DN.
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