Fonte: Valor Econômico. Data: 28/06/2013.
Autoria:
João Luiz Rosa.
Há dois anos, parecia
que o livro impresso começava a tomar o caminho da extinção. Em abril de 2011,
a Amazon anunciou que a venda de livros eletrônicos superara pela primeira vez
a de papel - 105 volumes digitais para cada 100 tradicionais - e a Borders, uma
das maiores cadeias de livrarias dos Estados Unidos, baixou as portas, em
setembro, apenas sete meses depois de entrar com um pedido de recuperação
judicial. Das 511 lojas que tinha um ano antes restavam 399. Agora, os sinais
são diferentes. As vendas dos aparelhos eletrônicos para leitura de livros, ou
e-readers, que pareciam os substitutos naturais do livro em papel, vão cair dos
5,8 milhões de unidades projetadas para este ano para 2,3 milhões em 2017,
prevê a consultoria Forrester. O interesse do público parece tão morno que
nesta semana a Barnes & Noble, outra gigante americana das livrarias,
anunciou que vai abandonar parte da produção do seu e-reader, o Nook, depois de
a receita com o negócio cair 34% no trimestre, duplicando as perdas na área.
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